Pedro Filipe Soares: “Governo não tinha mandato para fazer cativações deste nível”

09-08-2017
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Em entrevista ao Público e à Renascença, o líder da bancada parlamentar do Bloco de Esquerda diz que não é aceitável que Centeno seja o Ronaldo do Ecofin "à custa das cativações".

Para Pedro Filipe Soares, a utilização de cativações em 2016 foi excessiva e o Governo não tinha mandato político para ter recorrido tanto a esse mecanismo. "O que dissemos ao Governo é que nós ficámos desconfortáveis com o Governo ter feito uma execução orçamental para a qual não tinha mandato político para fazer. Não tinha mandato político para fazer cativações deste nível", afirmou ao diário e à rádio.

Embora defenda que as cativações "devem existir", argumenta que elas devem "ser limitadas". E diz que a responsabilidade é daquilo a que chama "paranóia do défice". "Se tivermos tido confiança, não precisávamos de ter feito cativações como as que foram feitas, não precisávamos sequer de ter feito o perdão fiscal. Tudo isso existiu porque se estava a instalar o pânico de não ser alcançada a meta de défice."

Em entrevista ao Público e à Renascença, o líder da bancada parlamentar do Bloco de Esquerda diz que não é aceitável que Centeno seja o Ronaldo do Ecofin "à custa das cativações".

Para Pedro Filipe Soares, a utilização de cativações em 2016 foi excessiva e o Governo não tinha mandato político para ter recorrido tanto a esse mecanismo. "O que dissemos ao Governo é que nós ficámos desconfortáveis com o Governo ter feito uma execução orçamental para a qual não tinha mandato político para fazer. Não tinha mandato político para fazer cativações deste nível", afirmou ao diário e à rádio.

Embora defenda que as cativações "devem existir", argumenta que elas devem "ser limitadas". E diz que a responsabilidade é daquilo a que chama "paranóia do défice". "Se tivermos tido confiança, não precisávamos de ter feito cativações como as que foram feitas, não precisávamos sequer de ter feito o perdão fiscal. Tudo isso existiu porque se estava a instalar o pânico de não ser alcançada a meta de défice."

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