Deputados do PS questionam Governo sobre autoestrada Coimbra-Viseu e Metro Mondego

21-01-2016
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Deputados do PS questionam Governo sobre autoestrada Coimbra-Viseu e Metro Mondego

Lusa 20 Jan, 2016, 18:16 | Economia
Deputados socialistas questionaram hoje o Governo sobre a ligação rodoviária Coimbra-Viseu em perfil de autoestrada e sobre o Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) -- Metro Mondego, obras "absolutamente" prioritárias no distrito de Coimbra.

Em duas iniciativas parlamentares dirigidas ao ministro do Planeamento e das Infraestruturas, a que a agência Lusa teve acesso e que é subscrita em primeiro lugar por Pedro Coimbra, líder da Federação de Coimbra do PS, pretende-se saber o ponto de situação da execução de uma autoestrada que ligue Coimbra a Viseu e conhecer o estudo elaborado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil relativo ao Metro Mondego.

"O SMM tem de ser feito e importa conhecer o estudo encomendado pelo Governo de Passos Coelho ao LNEC para percebermos as suas conclusões, que até à data não são conhecidas pelos diversos agentes", salientou Pedro Coimbra em declarações à Lusa.

Segundo o socialista, a obra tem de ser feita, "não só por uma questão de necessidade de mobilidade das populações de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã, mas, sobretudo, por uma questão de dignidade".

O projeto da Metro Mondego, sociedade de capitais exclusivamente públicos que tem o Estado como acionista maioritário, criada há 20 anos, previa a implantação de uma rede de metro ligeiro na ferrovia centenária da Linha da Lousã e na cidade de Coimbra.

No âmbito do projeto, a Linha da Lousã, que funcionava desde 1906, entre Serpins (Lousã) e Coimbra B, foi encerrada em janeiro de 2010 para dar início às obras que foram interrompidas no ano seguinte e nunca retomadas.

Quanto à ligação rodoviária entre Coimbra e Viseu, através do Itinerário Principal 3 (IP 3), em perfil de autoestrada, Pedro Coimbra considera que esta terá sido a "mais importante autoestrada que ficou por fazer", pelo que importa saber se existem projetos e se o anterior Governo candidatou aquele investimento ao Plano Juncker.

"Esta rodovia tem uma componente económica muito forte, dado que é um eixo exportador que liga o litoral centro ao interior e às redes europeias de autoestradas através de Espanha", sublinhou o dirigente socialista, que destaca ainda a elevada sinistralidade do IP3, que tem uma extensão de 70 quilómetros.

O deputado realça que a autoestrada Coimbra-Viseu é reivindicada pelos mais diversos agentes como uma "prioridade", pelo que importa saber, "face ao Plano Estratégico Transportes e Infraestruturas (PETI 3+), elaborado pelo XIX Governo, e ao Plano Juncker, da responsabilidade de Bruxelas, como é que o atual Governo pretende operacionalizar a construção desta nova via rodoviária e em que moldes".

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Tópicos:Coelho, Corvo Lousã, Itinerário, Mobilidade Mondego SMM Mondego, Mondego, XIX,


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Deputados socialistas questionaram hoje o Governo sobre a ligação rodoviária Coimbra-Viseu em perfil de autoestrada e sobre o Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) -- Metro Mondego, obras "absolutamente" prioritárias no distrito de Coimbra.

Em duas iniciativas parlamentares dirigidas ao ministro do Planeamento e das Infraestruturas, a que a agência Lusa teve acesso e que é subscrita em primeiro lugar por Pedro Coimbra, líder da Federação de Coimbra do PS, pretende-se saber o ponto de situação da execução de uma autoestrada que ligue Coimbra a Viseu e conhecer o estudo elaborado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil relativo ao Metro Mondego.

"O SMM tem de ser feito e importa conhecer o estudo encomendado pelo Governo de Passos Coelho ao LNEC para percebermos as suas conclusões, que até à data não são conhecidas pelos diversos agentes", salientou Pedro Coimbra em declarações à Lusa.

Segundo o socialista, a obra tem de ser feita, "não só por uma questão de necessidade de mobilidade das populações de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã, mas, sobretudo, por uma questão de dignidade".

O projeto da Metro Mondego, sociedade de capitais exclusivamente públicos que tem o Estado como acionista maioritário, criada há 20 anos, previa a implantação de uma rede de metro ligeiro na ferrovia centenária da Linha da Lousã e na cidade de Coimbra.

No âmbito do projeto, a Linha da Lousã, que funcionava desde 1906, entre Serpins (Lousã) e Coimbra B, foi encerrada em janeiro de 2010 para dar início às obras que foram interrompidas no ano seguinte e nunca retomadas.

Quanto à ligação rodoviária entre Coimbra e Viseu, através do Itinerário Principal 3 (IP 3), em perfil de autoestrada, Pedro Coimbra considera que esta terá sido a "mais importante autoestrada que ficou por fazer", pelo que importa saber se existem projetos e se o anterior Governo candidatou aquele investimento ao Plano Juncker.

"Esta rodovia tem uma componente económica muito forte, dado que é um eixo exportador que liga o litoral centro ao interior e às redes europeias de autoestradas através de Espanha", sublinhou o dirigente socialista, que destaca ainda a elevada sinistralidade do IP3, que tem uma extensão de 70 quilómetros.

O deputado realça que a autoestrada Coimbra-Viseu é reivindicada pelos mais diversos agentes como uma "prioridade", pelo que importa saber, "face ao Plano Estratégico Transportes e Infraestruturas (PETI 3+), elaborado pelo XIX Governo, e ao Plano Juncker, da responsabilidade de Bruxelas, como é que o atual Governo pretende operacionalizar a construção desta nova via rodoviária e em que moldes".

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