Defesa de Carrilho tenta desvalorizar fotografias que Bárbara Guimarães apresentou com alegadas marcas de agressão

03-04-2017
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Defesa de Carrilho tenta desvalorizar fotografias que Bárbara Guimarães apresentou com alegadas marcas de agressão Última audiência do processo que opõe Bárbara Guimarães a Manuel Maria Carrilho marcada pela defesa aguerrida do ex-ministro e pela tentativa de desacreditar muitas das afirmações já proferidas pela apresentadora em tribunal. Famosos 18 de setembro de 2016, 11:48 Facebook Twitter Google+ A última audiência do processo de violência doméstica, que opõe Bárbara Guimarães e Manuel Maria Carrilho, ficou marcada por alguma tensão. Durante a manhã do passado dia 16, Paulo Sá e Cunha tentou perceber, entre outras coisas, por que é que a apresentadora nunca foi ao hospital depois dos alegados episódios de violência. "Essas agressões de dia 14 [de outubro de 2013, véspera da viagem de Carrilho para Paris] eram a sua sorte grande! Tinha ali a prova cabal. Porque é que não foi ao Instituto de Medicina Legal ou ao hospital?", questionou o advogado de defesa. "Tinha vergonha e fazia tudo o que pudesse para evitar que isto se tornasse público. E achava mais importante sobreviver ao que me acontecia. Achei que o mais importante era garantir que ele não voltasse a casa", admitiu Bárbara Guimarães. Contudo, há fotografias das alegadas marcas físicas que a apresentadora teria que esconder após cada agressão, anexadas ao processo e que os seus advogados esperam que sejam vistas como provas. A questão é que nenhuma delas mostra a cara da pessoa fotografada. "Foi a minha irmã que se lembrou de me tirar as fotografias. Mas não estava sequer à espera de ter que as usar. Na altura não sabia que tinham que ter rosto. Hoje já sei", explicou a apresentadora. Bárbara Guimarães explicou ainda em tribunal como contou ao filho mais velho, Dinis Maria, que se ia separar do pai. "Quando o meu ex-marido foi para Paris e troquei a fechadura de nossa casa, disse ao Dinis que o pai ia ficar mais uns dias por lá. Depois dessa data, ele não voltou a pedir para falar com o pai ao telefone e eu acabei por lhe explicar que nos íamos separar", começou por dizer. "Ele não demonstrou surpresa. Estava à espera de mais perguntas ou alguma revolta, mas senti-o tranquilo". Tanto assim foi que a apresentadora garante que foi o filho que a ajudou a explicar a situação à irmã, Carlota. "Foi ele que me ajudou. Disse à irmã: 'Carlota, temos uma coisa para te dizer. O pai e a mãe vão-se separar'. Ela era miúda, não reagiu, só perguntou se podia ir brincar".

Defesa de Carrilho tenta desvalorizar fotografias que Bárbara Guimarães apresentou com alegadas marcas de agressão Última audiência do processo que opõe Bárbara Guimarães a Manuel Maria Carrilho marcada pela defesa aguerrida do ex-ministro e pela tentativa de desacreditar muitas das afirmações já proferidas pela apresentadora em tribunal. Famosos 18 de setembro de 2016, 11:48 Facebook Twitter Google+ A última audiência do processo de violência doméstica, que opõe Bárbara Guimarães e Manuel Maria Carrilho, ficou marcada por alguma tensão. Durante a manhã do passado dia 16, Paulo Sá e Cunha tentou perceber, entre outras coisas, por que é que a apresentadora nunca foi ao hospital depois dos alegados episódios de violência. "Essas agressões de dia 14 [de outubro de 2013, véspera da viagem de Carrilho para Paris] eram a sua sorte grande! Tinha ali a prova cabal. Porque é que não foi ao Instituto de Medicina Legal ou ao hospital?", questionou o advogado de defesa. "Tinha vergonha e fazia tudo o que pudesse para evitar que isto se tornasse público. E achava mais importante sobreviver ao que me acontecia. Achei que o mais importante era garantir que ele não voltasse a casa", admitiu Bárbara Guimarães. Contudo, há fotografias das alegadas marcas físicas que a apresentadora teria que esconder após cada agressão, anexadas ao processo e que os seus advogados esperam que sejam vistas como provas. A questão é que nenhuma delas mostra a cara da pessoa fotografada. "Foi a minha irmã que se lembrou de me tirar as fotografias. Mas não estava sequer à espera de ter que as usar. Na altura não sabia que tinham que ter rosto. Hoje já sei", explicou a apresentadora. Bárbara Guimarães explicou ainda em tribunal como contou ao filho mais velho, Dinis Maria, que se ia separar do pai. "Quando o meu ex-marido foi para Paris e troquei a fechadura de nossa casa, disse ao Dinis que o pai ia ficar mais uns dias por lá. Depois dessa data, ele não voltou a pedir para falar com o pai ao telefone e eu acabei por lhe explicar que nos íamos separar", começou por dizer. "Ele não demonstrou surpresa. Estava à espera de mais perguntas ou alguma revolta, mas senti-o tranquilo". Tanto assim foi que a apresentadora garante que foi o filho que a ajudou a explicar a situação à irmã, Carlota. "Foi ele que me ajudou. Disse à irmã: 'Carlota, temos uma coisa para te dizer. O pai e a mãe vão-se separar'. Ela era miúda, não reagiu, só perguntou se podia ir brincar".

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