averdadeacruz@blogspot.com: processo bem conduzido, heim....

26-03-2019
marcar artigo


publicado em 2006-05-25 A coordenadora da equipa policial que investigou o processo Casa Pia disse, em tribunal que foi pressionada pelo director da PJ de Lisboa para demover «de qualquer maneira» o Ministério Público a deter o apresentador Carlos Cruz. Na sessão desta quarta-feira, que hoje voltou a ser aberta à comunicação social, Rosa Mota assegurou que o então director da PJ de Lisboa, Artur Pereira, quando já estava passado o mandado de detenção de Carlos Cruz, lhe solicitou «que demovesse de qualquer maneira o Ministério Público de deter» o apresentador.De acordo com Rosa Mota, o responsável pela Directoria de Lisboa argumentou que, no seu entender, não existiam indícios suficientes para proceder à detenção de Carlos Cruz a 31 de Janeiro de 2003. conclusão: motorista 1 - director 0Sobre a sentença faço minhas as palavras do bicho carpinteiro.... Sexta-feira, 3 de Setembro de 2010Casa Pia, Carlos Cruz e o processo Sá Fernandes, um dos advogados de Carlos Cruz, referiu há pouco que o acórdão lido não incluiu a fundamentação devida e apresentou protesto. Disse um comentador da RTPN que os advogados tinham acordado previamente com os juizes que os magistrados procederiam apenas à leitura de uma síntese devido à extensão do documento original. Ouvidos os excertos da leitura dados pelas televisões, houve que ter em conta o facto de se tratar de um registo com a responsabilidade de anunciar a prisão de um conjunto alargado de seres humanos, de proporcionar o conforto possível para as vítimas e de determinar o rumo da vida de outros tantos (familiares e amigos), mas também de restituir alguma credibilidade ao sistema judicial. Ora, mesmo com o acordo prévio de ser lida apenas uma súmula, o texto apresentado estava, desde logo, formalmente mal redigido e, conforme declarou Sá Fernandes, também não dei conta de qualquer fundamentação para os factos dados como provados. Por outro lado, pareceu-me de um enorme desrespeito para com as pessoas envolvidas, não estarem disponíveis cópias para consulta. Entretanto, a RTP referiu que o registo já se encontrava no site desta televisão. Fui até lá e não o descortinei. A ideia com que fico é a de que estamos perante uma série de incompetentes.Não sei se Carlos Cruz fala verdade. Todavia, subscrevo sem reservas as declarações de Carlos Cruz quanto à falta de análise crítica por parte dos mass media em geral (não só sobre este caso, mas também sobre muitos outros), com óbvias implicações na formação da opinião pública. E uma coisa é certa: perante a gravidade das acusações, as repercussões do processo e a projecção mediática, urgia apresentar um documento honesto, claro e inequívoco. O divulgado foi uma hipótese de relato mal elaborado a partir de episódios avulsos. Para mim, ao estado a que isto chegou, não chega que um grupo de juízes venha ler um escrito com conclusões acerca dos actos praticados sem incluir a respectiva fundamentação: onde está a referência a perícias, factos, datas, lugares, nomes das pessoas, circunstâncias, escrutínio e contraditório?Menos mal que temos uns policias á maneira, os CSIIISS comparativamente aos nossos são uns bananas...têm duvidas? vejam esta perola...publicado em 2006-06-21 em www.mundopt.comA sessão de hoje do julgamento do processo Casa Pia, a 197ª, foi preenchida com a audição de um inspector da Polícia Judiciária (PJ), Vítor Pita, que se esqueceu de praticamente toda a investigação. «Não me lembro» ou «não recordo nada» foram as palavras que o inspector, um dos responsáveis pela investigação desde que começou o caso Casa Pia, mais utilizou em audiência, o que levou mesmo o advogado Paulo Sá e Cunha, do arguido Manuel Abrantes, a perguntar-lhe se se estava a sentir bem. Vítor Pita lembrou-se que ouviu em inquérito algumas das testemunhas/vítimas e que os responsáveis pela condução do mesmo, Rosa Mota e Dias André, não assistiam, mas esqueceu-se de todos os pormenores em relação a reconhecimentos que fez com as alegadas vítimas. É o caso de idas a uma casa na Avenida das Forças Armadas, a Elvas ou à Feira Popular, à Casa Pia, a Loures, ao Instituto de Medicina Legal, a Vila Viçosa ou à Lourinhã. Neste caso admitiu que foi fazer uma busca domiciliária, embora não se recordasse a quem. A memória de Vítor Pita atraiçoou-o mesmo quanto à data em que entrou para a PJ, tendo que se socorrer da carteira profissional para responder que foi em 2001. A sessão prossegue quinta-feira, às 09:30, com a audição de mais dois inspectores da PJ.esta é a parte não visivél do iceberg, a visivél foi aquilo que se sabe....


publicado em 2006-05-25 A coordenadora da equipa policial que investigou o processo Casa Pia disse, em tribunal que foi pressionada pelo director da PJ de Lisboa para demover «de qualquer maneira» o Ministério Público a deter o apresentador Carlos Cruz. Na sessão desta quarta-feira, que hoje voltou a ser aberta à comunicação social, Rosa Mota assegurou que o então director da PJ de Lisboa, Artur Pereira, quando já estava passado o mandado de detenção de Carlos Cruz, lhe solicitou «que demovesse de qualquer maneira o Ministério Público de deter» o apresentador.De acordo com Rosa Mota, o responsável pela Directoria de Lisboa argumentou que, no seu entender, não existiam indícios suficientes para proceder à detenção de Carlos Cruz a 31 de Janeiro de 2003. conclusão: motorista 1 - director 0Sobre a sentença faço minhas as palavras do bicho carpinteiro.... Sexta-feira, 3 de Setembro de 2010Casa Pia, Carlos Cruz e o processo Sá Fernandes, um dos advogados de Carlos Cruz, referiu há pouco que o acórdão lido não incluiu a fundamentação devida e apresentou protesto. Disse um comentador da RTPN que os advogados tinham acordado previamente com os juizes que os magistrados procederiam apenas à leitura de uma síntese devido à extensão do documento original. Ouvidos os excertos da leitura dados pelas televisões, houve que ter em conta o facto de se tratar de um registo com a responsabilidade de anunciar a prisão de um conjunto alargado de seres humanos, de proporcionar o conforto possível para as vítimas e de determinar o rumo da vida de outros tantos (familiares e amigos), mas também de restituir alguma credibilidade ao sistema judicial. Ora, mesmo com o acordo prévio de ser lida apenas uma súmula, o texto apresentado estava, desde logo, formalmente mal redigido e, conforme declarou Sá Fernandes, também não dei conta de qualquer fundamentação para os factos dados como provados. Por outro lado, pareceu-me de um enorme desrespeito para com as pessoas envolvidas, não estarem disponíveis cópias para consulta. Entretanto, a RTP referiu que o registo já se encontrava no site desta televisão. Fui até lá e não o descortinei. A ideia com que fico é a de que estamos perante uma série de incompetentes.Não sei se Carlos Cruz fala verdade. Todavia, subscrevo sem reservas as declarações de Carlos Cruz quanto à falta de análise crítica por parte dos mass media em geral (não só sobre este caso, mas também sobre muitos outros), com óbvias implicações na formação da opinião pública. E uma coisa é certa: perante a gravidade das acusações, as repercussões do processo e a projecção mediática, urgia apresentar um documento honesto, claro e inequívoco. O divulgado foi uma hipótese de relato mal elaborado a partir de episódios avulsos. Para mim, ao estado a que isto chegou, não chega que um grupo de juízes venha ler um escrito com conclusões acerca dos actos praticados sem incluir a respectiva fundamentação: onde está a referência a perícias, factos, datas, lugares, nomes das pessoas, circunstâncias, escrutínio e contraditório?Menos mal que temos uns policias á maneira, os CSIIISS comparativamente aos nossos são uns bananas...têm duvidas? vejam esta perola...publicado em 2006-06-21 em www.mundopt.comA sessão de hoje do julgamento do processo Casa Pia, a 197ª, foi preenchida com a audição de um inspector da Polícia Judiciária (PJ), Vítor Pita, que se esqueceu de praticamente toda a investigação. «Não me lembro» ou «não recordo nada» foram as palavras que o inspector, um dos responsáveis pela investigação desde que começou o caso Casa Pia, mais utilizou em audiência, o que levou mesmo o advogado Paulo Sá e Cunha, do arguido Manuel Abrantes, a perguntar-lhe se se estava a sentir bem. Vítor Pita lembrou-se que ouviu em inquérito algumas das testemunhas/vítimas e que os responsáveis pela condução do mesmo, Rosa Mota e Dias André, não assistiam, mas esqueceu-se de todos os pormenores em relação a reconhecimentos que fez com as alegadas vítimas. É o caso de idas a uma casa na Avenida das Forças Armadas, a Elvas ou à Feira Popular, à Casa Pia, a Loures, ao Instituto de Medicina Legal, a Vila Viçosa ou à Lourinhã. Neste caso admitiu que foi fazer uma busca domiciliária, embora não se recordasse a quem. A memória de Vítor Pita atraiçoou-o mesmo quanto à data em que entrou para a PJ, tendo que se socorrer da carteira profissional para responder que foi em 2001. A sessão prossegue quinta-feira, às 09:30, com a audição de mais dois inspectores da PJ.esta é a parte não visivél do iceberg, a visivél foi aquilo que se sabe....

marcar artigo