Votação antecipada. Caos no Porto

22-05-2019
marcar artigo

Quem escolheu o Porto como local para votar antecipadamente este domingo para as eleições europeias, teve de aguentar muito tempo à espera ou desistiu mesmo de votar.

A meio da tarde a situação no átrio da Câmara Municipal do Porto tornou-se caótica. "Sim, as filas são grandes e vive-se uma grande confusão", refere ao Expresso um eleitor que chegou à fila a meio da tarde.

"Em 10 minutos a fila andou três centímetros. Dizem que o tempo de espera é de uma hora e meia. Não posso esperar tanto tempo, desisto de votar. Com muita pena minha, engrosso a abstenção", acrescenta o eleitor.. "São mais de cem pessoas para cada uma das quatro mesas".

A possibilidade de votar antecipadamente é um fator que deveria combater a abstenção. Mas, o objetivo não estará a ser atingido na plenitude.

Isabel Oneto reconhece falhas

A própria secretária de Estado da Administração Interna, Isabel Oneto, admitiu a necessidade de pequenos ajustamentos no novo sistema de voto a que, por sinal, ela própria recorreu.

Isabel Oneto foi uma das 19.562 pessoas que pediram, entre 12 e 16 de maio, para votar antecipadamente nas eleições europeias. Cada um escolheu o local de voto. Havia mesas em cada capital de distrito.

Os eleitores que se inscreveram "para votar antecipadamente querem mesmo exercer o seu direito e não o podiam fazer no próximo domingo. Isto já é um passo para diminuir a abstenção”, afirmou aos jornalistas Isabel Oneto.

De manhã, já eleitores no Porto se queixaram de estar 30 ou 40 minutos à espera. Mas, a situação agravou-se da parte da tarde. As urnas fecham às 19 horas.

Isabel Oneto admitiu idênticas situações de atraso em Lisboa e Coimbra. Nas últimas eleições, o voto antecipado seduziu um universo de 3000 eleitores. Deste vez são perto de 20 mil.

"Fomos adaptando as mesas à medida que os eleitores se foram inscrevendo, para tentar dar uma boa resposta. Vamos avaliar o que está a correr menos bem e tentar corrigir", frisou a secretária de Estado.

Um dos ajustamentos é o aumento a dimensão das ranhuras das urnas de voto, que estavam preparadas para boletim de voto depositados dentro de um envelope e não dentro de dois, como se torna necessário neste sistema.

Alguns segmentos da população já podiam votar antecipadamente, mas uma das novidades introduzidas neste ato eleitoral é o alargamento dessa possibilidade a todos os portugueses recenseados em território nacional, os quais não precisam de justificar o motivo.

De acordo com a informação disponível no site da Comissão Nacional de Eleições (CNE), o sufrágio antecipado em mobilidade pode ser feito neste domingo, dia 19, em “qualquer capital de distrito no continente ou de cada uma das ilhas das Regiões Autónomas”.

Lisboa é o distrito com mais pedidos de voto antecipado em mobilidade (8.851), seguido pelo Porto (3.014) e Coimbra (1.114).

Uma pessoa que se tenha inscrito para votar antecipadamente, mas que não consiga votar este domingo, ainda pode exercer o direito de voto no próprio dia das eleições europeias, 26, “na assembleia ou secção de voto onde se encontra recenseada”.

Quem escolheu o Porto como local para votar antecipadamente este domingo para as eleições europeias, teve de aguentar muito tempo à espera ou desistiu mesmo de votar.

A meio da tarde a situação no átrio da Câmara Municipal do Porto tornou-se caótica. "Sim, as filas são grandes e vive-se uma grande confusão", refere ao Expresso um eleitor que chegou à fila a meio da tarde.

"Em 10 minutos a fila andou três centímetros. Dizem que o tempo de espera é de uma hora e meia. Não posso esperar tanto tempo, desisto de votar. Com muita pena minha, engrosso a abstenção", acrescenta o eleitor.. "São mais de cem pessoas para cada uma das quatro mesas".

A possibilidade de votar antecipadamente é um fator que deveria combater a abstenção. Mas, o objetivo não estará a ser atingido na plenitude.

Isabel Oneto reconhece falhas

A própria secretária de Estado da Administração Interna, Isabel Oneto, admitiu a necessidade de pequenos ajustamentos no novo sistema de voto a que, por sinal, ela própria recorreu.

Isabel Oneto foi uma das 19.562 pessoas que pediram, entre 12 e 16 de maio, para votar antecipadamente nas eleições europeias. Cada um escolheu o local de voto. Havia mesas em cada capital de distrito.

Os eleitores que se inscreveram "para votar antecipadamente querem mesmo exercer o seu direito e não o podiam fazer no próximo domingo. Isto já é um passo para diminuir a abstenção”, afirmou aos jornalistas Isabel Oneto.

De manhã, já eleitores no Porto se queixaram de estar 30 ou 40 minutos à espera. Mas, a situação agravou-se da parte da tarde. As urnas fecham às 19 horas.

Isabel Oneto admitiu idênticas situações de atraso em Lisboa e Coimbra. Nas últimas eleições, o voto antecipado seduziu um universo de 3000 eleitores. Deste vez são perto de 20 mil.

"Fomos adaptando as mesas à medida que os eleitores se foram inscrevendo, para tentar dar uma boa resposta. Vamos avaliar o que está a correr menos bem e tentar corrigir", frisou a secretária de Estado.

Um dos ajustamentos é o aumento a dimensão das ranhuras das urnas de voto, que estavam preparadas para boletim de voto depositados dentro de um envelope e não dentro de dois, como se torna necessário neste sistema.

Alguns segmentos da população já podiam votar antecipadamente, mas uma das novidades introduzidas neste ato eleitoral é o alargamento dessa possibilidade a todos os portugueses recenseados em território nacional, os quais não precisam de justificar o motivo.

De acordo com a informação disponível no site da Comissão Nacional de Eleições (CNE), o sufrágio antecipado em mobilidade pode ser feito neste domingo, dia 19, em “qualquer capital de distrito no continente ou de cada uma das ilhas das Regiões Autónomas”.

Lisboa é o distrito com mais pedidos de voto antecipado em mobilidade (8.851), seguido pelo Porto (3.014) e Coimbra (1.114).

Uma pessoa que se tenha inscrito para votar antecipadamente, mas que não consiga votar este domingo, ainda pode exercer o direito de voto no próprio dia das eleições europeias, 26, “na assembleia ou secção de voto onde se encontra recenseada”.

marcar artigo