Faculdade de Medicina substitui departamento na Universidade do Algarve

24-09-2019
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O Departamento de Ciências Biomédicas e Medicina da Universidade do Algarve (UAlg) vai passar a chamar-se Faculdade de Medicina e Ciências Biomédicas. A mudança - o despacho foi assinado pelo ministro do Ensino Superior, Manuel Heitor, na passada sexta-feira, 20 de setembro - surge quando se cumprem 10 anos sobre a criação do Mestrado Integrado de Medicina (MIM) na UAlg mas, garante o reitor Paulo Águas, não é um passo para que se crie um curso de Medicina no Algarve.

“O mestrado foi criado para funcionar nos moldes atuais”, diz o reitor. “A oferta formativa é para manter”, acrescenta, referindo que a alteração vai, no entanto, permitir uma “maior autonomia” na gestão dos currículos e a nomeação de um diretor, por conselhos científico e pedagógico próprios.

Atualmente o departamento, que está na dependência direta da reitoria, conta com uma licenciatura (em Ciências Biomédicas), dois outros mestrados e dois doutoramentos, além do MIM. Mas este, que permite a formação como médico, a quem tenha licenciatura na área de ciências da saúde (enfermeiros ou farmacêuticos, entre outros), é o principal. Quando foi criado, em 2009, gerou polémica, com críticas até da própria Ordem dos Médicos – que entretanto já o considera “um curso igual aos outros”. A criação de uma Faculdade de Medicina acaba por ser recebida na UAlg como uma reafirmação da idoneidade do ‘curso’ de Medicina algarvio.

Os primeiros médicos especialistas do MIM concluíram a formação este ano (depois de quatro anos de mestrado, o ‘ano-comum’ e cinco de especialidade). Mas, no total, o mestrado tem já perto de 250 diplomados. Destes, apenas cerca de 40% ficaram a exercer no Algarve – uma região onde a falta de médicos é um problema assumido. A criação de um novo hospital é “essencial para a atração e fixação de médicos na região”, frisou Paulo Águas, na cerimónia de comemoração dos 10 anos do MIM, em maio passado.

O Departamento de Ciências Biomédicas e Medicina da Universidade do Algarve (UAlg) vai passar a chamar-se Faculdade de Medicina e Ciências Biomédicas. A mudança - o despacho foi assinado pelo ministro do Ensino Superior, Manuel Heitor, na passada sexta-feira, 20 de setembro - surge quando se cumprem 10 anos sobre a criação do Mestrado Integrado de Medicina (MIM) na UAlg mas, garante o reitor Paulo Águas, não é um passo para que se crie um curso de Medicina no Algarve.

“O mestrado foi criado para funcionar nos moldes atuais”, diz o reitor. “A oferta formativa é para manter”, acrescenta, referindo que a alteração vai, no entanto, permitir uma “maior autonomia” na gestão dos currículos e a nomeação de um diretor, por conselhos científico e pedagógico próprios.

Atualmente o departamento, que está na dependência direta da reitoria, conta com uma licenciatura (em Ciências Biomédicas), dois outros mestrados e dois doutoramentos, além do MIM. Mas este, que permite a formação como médico, a quem tenha licenciatura na área de ciências da saúde (enfermeiros ou farmacêuticos, entre outros), é o principal. Quando foi criado, em 2009, gerou polémica, com críticas até da própria Ordem dos Médicos – que entretanto já o considera “um curso igual aos outros”. A criação de uma Faculdade de Medicina acaba por ser recebida na UAlg como uma reafirmação da idoneidade do ‘curso’ de Medicina algarvio.

Os primeiros médicos especialistas do MIM concluíram a formação este ano (depois de quatro anos de mestrado, o ‘ano-comum’ e cinco de especialidade). Mas, no total, o mestrado tem já perto de 250 diplomados. Destes, apenas cerca de 40% ficaram a exercer no Algarve – uma região onde a falta de médicos é um problema assumido. A criação de um novo hospital é “essencial para a atração e fixação de médicos na região”, frisou Paulo Águas, na cerimónia de comemoração dos 10 anos do MIM, em maio passado.

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