Grandes e pequenas traições que mudaram a História

05-10-2017
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Tão amigos que eles eram… Há frases, como esta, batida até à exaustão, que nunca perdem a atualidade. Basta andar por alguns concelhos deste país e ouvir o que dizem os eleitores. Que outra coisa, por exemplo, podem dizer os de Oeiras quando, a duas semanas das autárquicas, olham para os cartazes dos candidatos e veem neles as fotos de Isaltino de Morais, de Paulo Vistas e de Sónia Amado Gonçalves (esta, com algumas revelações curiosas que pode conhecer aqui)? Tão amigos que eles eram…

A história de capa da VISÃO desta semana podia começar, de facto, com os concorrentes desavindos a Oeiras. Mas o texto do nosso editor-executivo Filipe Luís vai muito para além dessa batalha autárquica ou da sua irmã-gémea de Matosinhos, onde três candidaturas, todas protagonizadas por socialistas divididos, tornam a campanha efervescente, a pessoalização exacerbada e o resultado incerto. O texto é, isso sim, uma autêntica viagem no tempo, por alguns dos casos que ficaram célebres e podem ter mudado o rumo da política e, às vezes, do País: Mário Soares e Salgado Zenha, Sá Carneiro e Magalhães Mota, Cavaco Silva e Fernando Lima – ou Freitas do Amaral –, António Guterres e Fernando Gomes – ou Manuel Maria Carrilho –, Paulo Portas e Manuel Monteiro, Santana Lopes e Durão Barroso – ou Carmona Rodrigues, ou Henrique Chaves… –, José Sócrates e António Costa – ou Teixeira dos Santos –, Álvaro Cunhal e Zita Seabra, António de Spínola e Otelo Saraiva de Carvalho. Um pequeno manual sobre divergências políticas, intrigas, ciúmes vários, deceções pessoais, disputa de lugares, deslealdades diversas, traições avulsas, equívocos infelizes e, até, negócios de saias que já destruíram, na política, amizades que pareciam à prova de bala.

Novidades da coleção Berardo

No final de 2016, o Ministério da Cultura conseguiu garantir a continuidade do Museu Berardo. Mas perdeu-se a opção de compra da coleção ao valor estipulado em 2006: 316 milhões de euros. A última palavra será sempre do comendador. A jornalista Vanessa Rato teve acesso ao dossier negocial e explica tudo, nesta edição, sobre o que se está a passar com a coleção de arte mais visitada do País e que tem andada envolta em polémica há muito tempo.

A estranha herança de Galveias

Porventura, já ouviu falar em Galveias, uma vila que é diferente em quase tudo. Tão diferente, aliás, que este pequeno ponto no Alentejo é, em património, uma das freguesias mais ricas do País. São mais de 6500 hectares de território e vários prédios em zonas nobres de Lisboa, recebidos por uma herança que, às vezes, parece maldita, segundo conta o jornalista Luís Pedro Cabral, nesta edição, onde falámos também com o filho atualmente mais famoso da terra: o escritor José Luís Peixoto.

Moeda virtual, bolha real?

Sabia que as moedas virtuais que circulam na internet já valem quase tanto como o PIB português. Os preços da bitcoin e da ether, as criptodivisas mais utilizadas, atingiram valores recorde, mas bastou a China anunciar que as iria proibir para que as cotações caíssem a pique. Daí ganhar cada vez mais atualidade a pergunta: o dinheiro digital será a nova divisa mundial ou um esquema de Ponzi à escala global? A resposta é dada num trabalho assinado por Paulo M. Santos, o nosso editor de economia.

Nova guerra contra a mentira

Outra pergunta que atormenta os espíritos é esta: podem as fake news ajudar a decidir o sentido de voto? Nos Estados Unidos da América, há menos de um ano, todos ficámos a perceber que, no mínimo, elas contribuíram para contrariar as sondagens e fazer eleger Donald Trump. Na Alemanha, em vésperas de eleições, a situação é preocupante e as redes sociais passaram a ser vigiadas de perto, por hackers e especialistas em verificação de factos. É esta a nova frente da guerra da informação que vale a pena acompanhar num artigo exclusivo da revista Time.

Estrelas de corpo inteiro

Na abertura da secção Vagar, desvendamos um pouco daquela que vai ser uma das exposições desta rentrée: Herb Ritts, Em Plena Luz mostrará, em Cascais, 110 imagens da obra icónica do fotógrafo americano. Um pormenor relevante: Madonna, a nova “lisboeta” que tantas vezes foi retratada por Herb Ritts, vai lá estar.

Convite para regressar ao Douro

Na VISÃO Se7e, em tempo de vindimas, voltamos ao Douro. A Joana Loureiro e a Lucília Monteiro andaram em reportagem pelas quintas vitivinícolas, à procura dos novos e bons pretextos para um regresso à região que é Património da Humanidade. Visitaram, por exemplo, o restaurante Cozinha da Clara, na Quinta de La Rosa, onde a Joana conta que provou o melhor tomate coração de boi da sua vida. Na restante edição da Se7e, encontrará as habituais sugestões para ocupar os seus tempos livres.

A Antevisão fica por aqui, quando a versão impressa da VISÃO começa a chegar já a casa dos seus mais de 30 mil assinantes. Pode acompanhar-nos em permanência em visão.pt.

Tão amigos que eles eram… Há frases, como esta, batida até à exaustão, que nunca perdem a atualidade. Basta andar por alguns concelhos deste país e ouvir o que dizem os eleitores. Que outra coisa, por exemplo, podem dizer os de Oeiras quando, a duas semanas das autárquicas, olham para os cartazes dos candidatos e veem neles as fotos de Isaltino de Morais, de Paulo Vistas e de Sónia Amado Gonçalves (esta, com algumas revelações curiosas que pode conhecer aqui)? Tão amigos que eles eram…

A história de capa da VISÃO desta semana podia começar, de facto, com os concorrentes desavindos a Oeiras. Mas o texto do nosso editor-executivo Filipe Luís vai muito para além dessa batalha autárquica ou da sua irmã-gémea de Matosinhos, onde três candidaturas, todas protagonizadas por socialistas divididos, tornam a campanha efervescente, a pessoalização exacerbada e o resultado incerto. O texto é, isso sim, uma autêntica viagem no tempo, por alguns dos casos que ficaram célebres e podem ter mudado o rumo da política e, às vezes, do País: Mário Soares e Salgado Zenha, Sá Carneiro e Magalhães Mota, Cavaco Silva e Fernando Lima – ou Freitas do Amaral –, António Guterres e Fernando Gomes – ou Manuel Maria Carrilho –, Paulo Portas e Manuel Monteiro, Santana Lopes e Durão Barroso – ou Carmona Rodrigues, ou Henrique Chaves… –, José Sócrates e António Costa – ou Teixeira dos Santos –, Álvaro Cunhal e Zita Seabra, António de Spínola e Otelo Saraiva de Carvalho. Um pequeno manual sobre divergências políticas, intrigas, ciúmes vários, deceções pessoais, disputa de lugares, deslealdades diversas, traições avulsas, equívocos infelizes e, até, negócios de saias que já destruíram, na política, amizades que pareciam à prova de bala.

Novidades da coleção Berardo

No final de 2016, o Ministério da Cultura conseguiu garantir a continuidade do Museu Berardo. Mas perdeu-se a opção de compra da coleção ao valor estipulado em 2006: 316 milhões de euros. A última palavra será sempre do comendador. A jornalista Vanessa Rato teve acesso ao dossier negocial e explica tudo, nesta edição, sobre o que se está a passar com a coleção de arte mais visitada do País e que tem andada envolta em polémica há muito tempo.

A estranha herança de Galveias

Porventura, já ouviu falar em Galveias, uma vila que é diferente em quase tudo. Tão diferente, aliás, que este pequeno ponto no Alentejo é, em património, uma das freguesias mais ricas do País. São mais de 6500 hectares de território e vários prédios em zonas nobres de Lisboa, recebidos por uma herança que, às vezes, parece maldita, segundo conta o jornalista Luís Pedro Cabral, nesta edição, onde falámos também com o filho atualmente mais famoso da terra: o escritor José Luís Peixoto.

Moeda virtual, bolha real?

Sabia que as moedas virtuais que circulam na internet já valem quase tanto como o PIB português. Os preços da bitcoin e da ether, as criptodivisas mais utilizadas, atingiram valores recorde, mas bastou a China anunciar que as iria proibir para que as cotações caíssem a pique. Daí ganhar cada vez mais atualidade a pergunta: o dinheiro digital será a nova divisa mundial ou um esquema de Ponzi à escala global? A resposta é dada num trabalho assinado por Paulo M. Santos, o nosso editor de economia.

Nova guerra contra a mentira

Outra pergunta que atormenta os espíritos é esta: podem as fake news ajudar a decidir o sentido de voto? Nos Estados Unidos da América, há menos de um ano, todos ficámos a perceber que, no mínimo, elas contribuíram para contrariar as sondagens e fazer eleger Donald Trump. Na Alemanha, em vésperas de eleições, a situação é preocupante e as redes sociais passaram a ser vigiadas de perto, por hackers e especialistas em verificação de factos. É esta a nova frente da guerra da informação que vale a pena acompanhar num artigo exclusivo da revista Time.

Estrelas de corpo inteiro

Na abertura da secção Vagar, desvendamos um pouco daquela que vai ser uma das exposições desta rentrée: Herb Ritts, Em Plena Luz mostrará, em Cascais, 110 imagens da obra icónica do fotógrafo americano. Um pormenor relevante: Madonna, a nova “lisboeta” que tantas vezes foi retratada por Herb Ritts, vai lá estar.

Convite para regressar ao Douro

Na VISÃO Se7e, em tempo de vindimas, voltamos ao Douro. A Joana Loureiro e a Lucília Monteiro andaram em reportagem pelas quintas vitivinícolas, à procura dos novos e bons pretextos para um regresso à região que é Património da Humanidade. Visitaram, por exemplo, o restaurante Cozinha da Clara, na Quinta de La Rosa, onde a Joana conta que provou o melhor tomate coração de boi da sua vida. Na restante edição da Se7e, encontrará as habituais sugestões para ocupar os seus tempos livres.

A Antevisão fica por aqui, quando a versão impressa da VISÃO começa a chegar já a casa dos seus mais de 30 mil assinantes. Pode acompanhar-nos em permanência em visão.pt.

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