Sampaio, Barroso, Portas e Martins da Cruz vão ser ouvidos no Parlamento sobre guerra do Iraque

12-07-2016
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O Parlamento aprovou esta terça-feira a audição do antigo Presidente da República Jorge Sampaio, do ex-primeiro-ministro Durão Barroso e dos antigos ministros da Defesa Paulo Portas e dos Negócios Estrangeiros Martins da Cruz sobre a guerra do Iraque.

A comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas discutiu um requerimento do PCP, que propunha a audição de Durão Barroso e Paulo Portas sobre as conclusões do relatório Chilcot, relativo ao envolvimento do Reino Unido na guerra do Iraque.

Estas audições foram aprovadas com os votos favoráveis do PS, PCP e Bloco de Esquerda, enquanto PSD e CDS-PP votaram contra.

Os deputados alargaram também as audições ao então chefe da diplomacia portuguesa Martins da Cruz e também ao ex-Presidente Jorge Sampaio.

O relatório Chilcot confirma que as informações que indiciavam a existência de armas de destruição maciça no Iraque eram falsas, acusa o Governo de ter optado pela solução militar antes de esgotar todas as outras vias de resolução do conflito, diz que Saddam Hussein não apresentava qualquer ameaça à paz naquela altura e confirma que todos os avisos que foram dados sobre a instabilidade que se poderia seguir a uma invasão sem qualquer plano de saída foram ignorados.

Segundo o relatório, Blair tinha já dado o seu aval à invasão oito meses antes de esta acontecer, prometendo a Bush que estaria com ele, independentemente do que se viesse a passar.

A invasão do Iraque contou, em 2003, com o apoio político dos governos de Portugal, liderado por Durão Barroso, e de Espanha, chefiado por José Maria Aznar.

O Parlamento aprovou esta terça-feira a audição do antigo Presidente da República Jorge Sampaio, do ex-primeiro-ministro Durão Barroso e dos antigos ministros da Defesa Paulo Portas e dos Negócios Estrangeiros Martins da Cruz sobre a guerra do Iraque.

A comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas discutiu um requerimento do PCP, que propunha a audição de Durão Barroso e Paulo Portas sobre as conclusões do relatório Chilcot, relativo ao envolvimento do Reino Unido na guerra do Iraque.

Estas audições foram aprovadas com os votos favoráveis do PS, PCP e Bloco de Esquerda, enquanto PSD e CDS-PP votaram contra.

Os deputados alargaram também as audições ao então chefe da diplomacia portuguesa Martins da Cruz e também ao ex-Presidente Jorge Sampaio.

O relatório Chilcot confirma que as informações que indiciavam a existência de armas de destruição maciça no Iraque eram falsas, acusa o Governo de ter optado pela solução militar antes de esgotar todas as outras vias de resolução do conflito, diz que Saddam Hussein não apresentava qualquer ameaça à paz naquela altura e confirma que todos os avisos que foram dados sobre a instabilidade que se poderia seguir a uma invasão sem qualquer plano de saída foram ignorados.

Segundo o relatório, Blair tinha já dado o seu aval à invasão oito meses antes de esta acontecer, prometendo a Bush que estaria com ele, independentemente do que se viesse a passar.

A invasão do Iraque contou, em 2003, com o apoio político dos governos de Portugal, liderado por Durão Barroso, e de Espanha, chefiado por José Maria Aznar.

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