Sobre a polémica interna suscitada pela presença de uma delegação do CDS/PP no Congresso do MPLA, onde além de dirigentes desse partido foi convidado também o ex-presidente Paulo Portas, de cuja boca ouvimos este relambório:
"Nunca dei troco a polémicas de natureza interna, muito menos a pessoas que até já fizeram partidos contra o CDS ou saíram até do CDS (referindo-se a Ribeiro e Castro e Manuel Monteiro, ex-líderes do partido). Sendo muito breve, o meu plano é sempre o das relações do Estado português" link.
Acerca das polémicas internas do CDS estamos conversados e já sabemos que o assunto é para minimizar devendo ser endossado aos seus dirigentes e militantes e se possível para as calendas gregas.
Há, contudo, nas declarações do ex-dirigente centrista um pequeno lapso. Provavelmente - e fiquemos por aí - o seu plano já terá sido o das relações do Estado português. Pelo menos oficial e formalmente. Isto, enquanto integrou como MNE ou, posteriormente, como vice-Primeiro-Ministro o XIX Governo Constitucional. Em ambos os desempenhos políticos foi, cumulativamente, ‘ministro de Estado’. Hoje, o único 'estado' que desfruta é o de 'alma'.
No final de 2015 anuncia que deixará a direcção do CDS e em 2016 renunciou às funções de deputado para logo de imediato (junho 2016) assumir a direcção do Colégio Internacional da Mota-Engil (empresa com largos e estratégicos interesses na construção civil em Angola).
Seria, portanto, mais apropriado, verídico e acima de tudo verosímil se em vez de invocar ‘as relações do Estado português’ desse o real enfase aos interesses negociais da Mota-Engil de que é agora um promotor encartado e itinerante. Em Lisboa, Luanda, México e pelo Mundo...
Confundir negócios e interesses empresariais com relações de Estado nem parece vindo de um político com tanta experiência. Ou, então, a sua deriva para o mundo dos negócios privados (é neste terreno onde passou a movimentar-se) está a retirar-lhe qualidades.
Em breve saberemos…
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Sobre a polémica interna suscitada pela presença de uma delegação do CDS/PP no Congresso do MPLA, onde além de dirigentes desse partido foi convidado também o ex-presidente Paulo Portas, de cuja boca ouvimos este relambório:
"Nunca dei troco a polémicas de natureza interna, muito menos a pessoas que até já fizeram partidos contra o CDS ou saíram até do CDS (referindo-se a Ribeiro e Castro e Manuel Monteiro, ex-líderes do partido). Sendo muito breve, o meu plano é sempre o das relações do Estado português" link.
Acerca das polémicas internas do CDS estamos conversados e já sabemos que o assunto é para minimizar devendo ser endossado aos seus dirigentes e militantes e se possível para as calendas gregas.
Há, contudo, nas declarações do ex-dirigente centrista um pequeno lapso. Provavelmente - e fiquemos por aí - o seu plano já terá sido o das relações do Estado português. Pelo menos oficial e formalmente. Isto, enquanto integrou como MNE ou, posteriormente, como vice-Primeiro-Ministro o XIX Governo Constitucional. Em ambos os desempenhos políticos foi, cumulativamente, ‘ministro de Estado’. Hoje, o único 'estado' que desfruta é o de 'alma'.
No final de 2015 anuncia que deixará a direcção do CDS e em 2016 renunciou às funções de deputado para logo de imediato (junho 2016) assumir a direcção do Colégio Internacional da Mota-Engil (empresa com largos e estratégicos interesses na construção civil em Angola).
Seria, portanto, mais apropriado, verídico e acima de tudo verosímil se em vez de invocar ‘as relações do Estado português’ desse o real enfase aos interesses negociais da Mota-Engil de que é agora um promotor encartado e itinerante. Em Lisboa, Luanda, México e pelo Mundo...
Confundir negócios e interesses empresariais com relações de Estado nem parece vindo de um político com tanta experiência. Ou, então, a sua deriva para o mundo dos negócios privados (é neste terreno onde passou a movimentar-se) está a retirar-lhe qualidades.
Em breve saberemos…