A ressurreição de Paulo Portas nos debates televisivos

14-10-2019
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Afinal, Paulo Portas vai participar em debates televisivos durante a campanha eleitoral. O líder do CDS-PP será o representante da coligação "Portugal à Frente" (PàF), em substituição de Pedro Passos Coelho, no frente-a-frente agendado com Jerónimo de Sousa, cabeça-de-lista da CDU. E também estará no debate com Catarina Martins, do BE, dessa vez enquanto representante do CDS-PP.

Cinco dos 11 arguidos do caso foram colocados em prisão preventiva Sábado

O estatuto de Portas diverge entre os dois debates por causa da posição assumida pela CDU: só aceita debater com um "representante da coligação", e não com um representante do CDS-PP. Esta foi a solução de recurso encontrada pela PàF para que Portas esteja presente nos confrontos com Jerónimo de Sousa e Catarina Martins. No lugar que estava previsto ser ocupado por Passos Coelho.

Por sua vez, o líder do PSD irá participar em debates com António Costa, rival do PS, e com a mesma Catarina Martins, do BE, que não se opôs à realização de debates televisivos com todos os líderes partidários. Contudo, nem Passos Coelho nem Portas estarão no debate conjunto entre os principais partidos, agendado para o dia 22 de Setembro, em protesto contra a exclusão do líder do CDS-PP.

A PàF acaba de emitir um comunicado em que informa sobre estas opções tomadas, na sequência de longas negociações nos últimos meses sobre o formato dos debates televisivos. Além da CDU, também o PS recusou debater com Portas, na medida em que o CDS-PP integra uma coligação. Isto apesar de o PSD e o CDS-PP terem proposto a inclusão do Partido Ecologista "Os Verdes" (que integra outra coligação, a CDU, juntamente com o PCP) nos debates em causa.

Em sentido contrário, a PàF decidiu que não vai participar no debate conjunto. "Na sequência do convite das televisões para um debate no dia 22 [de Setembro], já em período de campanha, com a participação de PS, PSD, PCP, CDS-PP e BE, mantivemos a nossa posição de abertura à participação de todos os partidos com assento parlamentar no mesmo que desejassem estar presentes.

Assim, e face à recusa irredutível do PS e do PCP a que o CDS-PP venha a participar em tal debate, consideramos que não estão respeitadas as regras básicas de pluralismo para que estejamos presentes em qualquer modelo deste debate que não respeite a participação de todos os que tendo assento parlamentar desejem estar presentes", indica o comunicado.

Afinal, Paulo Portas vai participar em debates televisivos durante a campanha eleitoral. O líder do CDS-PP será o representante da coligação "Portugal à Frente" (PàF), em substituição de Pedro Passos Coelho, no frente-a-frente agendado com Jerónimo de Sousa, cabeça-de-lista da CDU. E também estará no debate com Catarina Martins, do BE, dessa vez enquanto representante do CDS-PP.

Cinco dos 11 arguidos do caso foram colocados em prisão preventiva Sábado

O estatuto de Portas diverge entre os dois debates por causa da posição assumida pela CDU: só aceita debater com um "representante da coligação", e não com um representante do CDS-PP. Esta foi a solução de recurso encontrada pela PàF para que Portas esteja presente nos confrontos com Jerónimo de Sousa e Catarina Martins. No lugar que estava previsto ser ocupado por Passos Coelho.

Por sua vez, o líder do PSD irá participar em debates com António Costa, rival do PS, e com a mesma Catarina Martins, do BE, que não se opôs à realização de debates televisivos com todos os líderes partidários. Contudo, nem Passos Coelho nem Portas estarão no debate conjunto entre os principais partidos, agendado para o dia 22 de Setembro, em protesto contra a exclusão do líder do CDS-PP.

A PàF acaba de emitir um comunicado em que informa sobre estas opções tomadas, na sequência de longas negociações nos últimos meses sobre o formato dos debates televisivos. Além da CDU, também o PS recusou debater com Portas, na medida em que o CDS-PP integra uma coligação. Isto apesar de o PSD e o CDS-PP terem proposto a inclusão do Partido Ecologista "Os Verdes" (que integra outra coligação, a CDU, juntamente com o PCP) nos debates em causa.

Em sentido contrário, a PàF decidiu que não vai participar no debate conjunto. "Na sequência do convite das televisões para um debate no dia 22 [de Setembro], já em período de campanha, com a participação de PS, PSD, PCP, CDS-PP e BE, mantivemos a nossa posição de abertura à participação de todos os partidos com assento parlamentar no mesmo que desejassem estar presentes.

Assim, e face à recusa irredutível do PS e do PCP a que o CDS-PP venha a participar em tal debate, consideramos que não estão respeitadas as regras básicas de pluralismo para que estejamos presentes em qualquer modelo deste debate que não respeite a participação de todos os que tendo assento parlamentar desejem estar presentes", indica o comunicado.

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