PS questiona governo sobre cobrança da taxa de 7,5% de IMI a emigrantes em Andorra

23-12-2017
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15 Abril, 2012 • 18:13 Partilhar este artigo Facebook

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O deputado socialista Paulo Pisco questionou hoje o Governo sobre a cobrança da taxa de 7,5% de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) aos portugueses residentes em Andorra, classificando a medida de "acto administrativo cego".

Numa pergunta enviada ao ministro das Finanças, Paulo Pisco quer saber se houve "um lapso" na notificação dos portugueses em Andorra para pagarem uma taxa de IMI de 7,5%, além de questionar se esta situação vai ser revista e se a cobrança da taxa vai ser anulada.

O deputado pergunta igualmente se o Governo vai analisar situações idênticas que possam eventualmente ocorrer em outros países de emigração portuguesa.

Segundo o deputado do PS, os portugueses residentes em Andorra foram, recentemente, "surpreendidos" com a notificação para o pagamento do IMI a uma taxa de 7,5%, aplicada aos nacionais residentes em países considerados paraísos fiscais, enquanto a taxa aplicada em Portugal varia entre 0,4 e 0,8%.

"Isto implica um súbito aumento brutal no pagamento do IMI, que pode atingir um valor muitas vezes superior ao que anteriormente era pago", refere, adiantando que o Governo devia eliminar "situações discriminatórias e injustas".

O deputado socialista considera também a medida "um acto administrativo cego e incompreensível, que prejudica os portugueses residentes em Andorra e a sua relação com Portugal".

Paulo Pisco acrescenta que esta taxa nunca poderia ser aplicada pela administração fiscal aos emigrantes em Andorra, justificando com o acordo assinado entre os dois países para troca de informações fiscais.

Este acordo permite a Portugal obter todo o tipo de informações sobre as matérias fiscais respeitantes aos seus cidadãos e vem na linha das recomendações da OCDE, contrariando a decisão da administração fiscal portuguesa, diz ainda.

Segundo o deputado eleito pelo círculo da Europa, 85% dos 12 mil portugueses que vivem em Andorra tem habitação ou propriedades em Portugal.

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O deputado socialista Paulo Pisco questionou hoje o Governo sobre a cobrança da taxa de 7,5% de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) aos portugueses residentes em Andorra, classificando a medida de "acto administrativo cego".

Numa pergunta enviada ao ministro das Finanças, Paulo Pisco quer saber se houve "um lapso" na notificação dos portugueses em Andorra para pagarem uma taxa de IMI de 7,5%, além de questionar se esta situação vai ser revista e se a cobrança da taxa vai ser anulada.

O deputado pergunta igualmente se o Governo vai analisar situações idênticas que possam eventualmente ocorrer em outros países de emigração portuguesa.

Segundo o deputado do PS, os portugueses residentes em Andorra foram, recentemente, "surpreendidos" com a notificação para o pagamento do IMI a uma taxa de 7,5%, aplicada aos nacionais residentes em países considerados paraísos fiscais, enquanto a taxa aplicada em Portugal varia entre 0,4 e 0,8%.

"Isto implica um súbito aumento brutal no pagamento do IMI, que pode atingir um valor muitas vezes superior ao que anteriormente era pago", refere, adiantando que o Governo devia eliminar "situações discriminatórias e injustas".

O deputado socialista considera também a medida "um acto administrativo cego e incompreensível, que prejudica os portugueses residentes em Andorra e a sua relação com Portugal".

Paulo Pisco acrescenta que esta taxa nunca poderia ser aplicada pela administração fiscal aos emigrantes em Andorra, justificando com o acordo assinado entre os dois países para troca de informações fiscais.

Este acordo permite a Portugal obter todo o tipo de informações sobre as matérias fiscais respeitantes aos seus cidadãos e vem na linha das recomendações da OCDE, contrariando a decisão da administração fiscal portuguesa, diz ainda.

Segundo o deputado eleito pelo círculo da Europa, 85% dos 12 mil portugueses que vivem em Andorra tem habitação ou propriedades em Portugal.

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