CDS-PP: Concelhia de Lisboa

10-11-2018
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O presidente do CDS-PP disse hoje que a coligação pós-eleitoral em Lisboa apenas funcionava na Câmara e não na Assembleia Municipal, afirmando-se "surpreendido" com a acusação do presidente da autarquia de que o partido contrariou o acordo.O presidente da autarquia lisboeta, Carmona Rodrigues (PSD), acusou terça-feira o CDS-PP de ter contrariado o acordo que fez com o seu "amigo de infância" José Ribeiro e Castro, líder dos democratas- cristãos.Carmona Rodrigues, que falava numa reunião extraordinária da Assembleia Municipal de Lisboa (AML) para debater a situação política da autarquia, afirmou ter sido confrontado com as afirmações de deputados municipais do CDS-PP, após o acordo para a coligação firmado com a vereadora democrata-cristã Maria José Nogueira Pinto, de que o entendimento seria válido para a Câmara e não para a AML."Fiquei muito surpreendido com as declarações do presidente da Câmara de Lisboa, que interpreto como procurando ter apenas um fundo político, mas que não me parece nada positivo", disse hoje Ribeiro e Castro, em declarações à Lusa."É verdade que sou amigo de infância [de Carmona Rodrigues], mas isso não interfere com o desempenho das minhas responsabilidades políticas, tal como não interfere com o desempenho do caminho político" do presidente da autarquia, sustentou o presidente do CDS.Ribeiro e Castro sublinhou que o acordo para a coligação pós-eleitoral foi "apenas no âmbito da Câmara de Lisboa"."Em Dezembro de 2005, houve conversações de que resultou um acordo do governo municipal, restrito àquilo que o professor Carmona Rodrigues pretendeu e que mereceu o acordo da vereadora Maria José Nogueira Pinto. Se fosse um acordo entre os dois partidos, teria sido feito entre mim e o doutor Marques Mendes [presidente do PSD]", referiu Ribeiro e Castro.O líder do CDS disse por isso "estranhar o comentário" de Carmona Rodrigues e sublinhou que sempre entendeu que "o PSD não queria mais que isso, até porque sempre fez gala em dizer que tinha maioria absoluta na Assembleia Municipal e não precisava" de coligação.Quanto ao fim da coligação na autarquia, em Novembro do ano passado, Ribeiro e Castro salientou que "as circunstâncias foram públicas", rejeitando que tenha sido o CDS a determinar a ruptura do acordo."Não foi positivo para a cidade", disse, reiterando que a situação "resultou de um excesso de ingerência da presidente da AML [Paula Teixeira da Cruz, também líder da concelhia de Lisboa do PSD] em assuntos da Câmara", que lamentou.Sobre o futuro da autarquia, numa altura em que a oposição admite a realização de eleições intercalares na sequência de investigações judiciais no âmbito do caso Bragaparques, Ribeiro e Castro sublinhou que o CDS "não faz política de terra queimada"."Não desejamos eleições intercalares, mas vemos com preocupação a situação. Esta linha de Carmona Rodrigues não me parece a melhor e não favorece a estabilidade dos órgãos", sustentou.A coligação pós-eleitoral entre o executivo PSD e Nogueira Pinto vigorou entre Janeiro e Novembro do ano passado, e terminou na sequência do chumbo, pela vereadora democrata-cristã, do nome proposto por Carmona Rodrigues para a presidência do conselho de administração da Sociedade de Reabilitação Urbana da Baixa Pombalina.Notícia LUSA

O presidente do CDS-PP disse hoje que a coligação pós-eleitoral em Lisboa apenas funcionava na Câmara e não na Assembleia Municipal, afirmando-se "surpreendido" com a acusação do presidente da autarquia de que o partido contrariou o acordo.O presidente da autarquia lisboeta, Carmona Rodrigues (PSD), acusou terça-feira o CDS-PP de ter contrariado o acordo que fez com o seu "amigo de infância" José Ribeiro e Castro, líder dos democratas- cristãos.Carmona Rodrigues, que falava numa reunião extraordinária da Assembleia Municipal de Lisboa (AML) para debater a situação política da autarquia, afirmou ter sido confrontado com as afirmações de deputados municipais do CDS-PP, após o acordo para a coligação firmado com a vereadora democrata-cristã Maria José Nogueira Pinto, de que o entendimento seria válido para a Câmara e não para a AML."Fiquei muito surpreendido com as declarações do presidente da Câmara de Lisboa, que interpreto como procurando ter apenas um fundo político, mas que não me parece nada positivo", disse hoje Ribeiro e Castro, em declarações à Lusa."É verdade que sou amigo de infância [de Carmona Rodrigues], mas isso não interfere com o desempenho das minhas responsabilidades políticas, tal como não interfere com o desempenho do caminho político" do presidente da autarquia, sustentou o presidente do CDS.Ribeiro e Castro sublinhou que o acordo para a coligação pós-eleitoral foi "apenas no âmbito da Câmara de Lisboa"."Em Dezembro de 2005, houve conversações de que resultou um acordo do governo municipal, restrito àquilo que o professor Carmona Rodrigues pretendeu e que mereceu o acordo da vereadora Maria José Nogueira Pinto. Se fosse um acordo entre os dois partidos, teria sido feito entre mim e o doutor Marques Mendes [presidente do PSD]", referiu Ribeiro e Castro.O líder do CDS disse por isso "estranhar o comentário" de Carmona Rodrigues e sublinhou que sempre entendeu que "o PSD não queria mais que isso, até porque sempre fez gala em dizer que tinha maioria absoluta na Assembleia Municipal e não precisava" de coligação.Quanto ao fim da coligação na autarquia, em Novembro do ano passado, Ribeiro e Castro salientou que "as circunstâncias foram públicas", rejeitando que tenha sido o CDS a determinar a ruptura do acordo."Não foi positivo para a cidade", disse, reiterando que a situação "resultou de um excesso de ingerência da presidente da AML [Paula Teixeira da Cruz, também líder da concelhia de Lisboa do PSD] em assuntos da Câmara", que lamentou.Sobre o futuro da autarquia, numa altura em que a oposição admite a realização de eleições intercalares na sequência de investigações judiciais no âmbito do caso Bragaparques, Ribeiro e Castro sublinhou que o CDS "não faz política de terra queimada"."Não desejamos eleições intercalares, mas vemos com preocupação a situação. Esta linha de Carmona Rodrigues não me parece a melhor e não favorece a estabilidade dos órgãos", sustentou.A coligação pós-eleitoral entre o executivo PSD e Nogueira Pinto vigorou entre Janeiro e Novembro do ano passado, e terminou na sequência do chumbo, pela vereadora democrata-cristã, do nome proposto por Carmona Rodrigues para a presidência do conselho de administração da Sociedade de Reabilitação Urbana da Baixa Pombalina.Notícia LUSA

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