CDS-PP: Concelhia de Lisboa

11-07-2018
marcar artigo

António Pires de Lima, economista, tem desempenhado cargos de gestão em empresas privadas, mas afirma “estar sempre disponível para o partido”.O fim da coligação em Lisboa foi uma decisão pessoal de Carmona Rodrigues ou do PSD nacional?Acho que foi uma decisão de Carmona Rodrigues partilhada pela distrital do PSD de Lisboa, nomeadamente por Paula Teixeira da Cruz. Havia um preconceito desde o princípio do PSD em Lisboa face ao CDS. A mediania e a mediocridade do executivo não suportaram o rasgo de competência do CDS.Dois anos após o fim da coligação governamental, como encara a relação entre CDS e PSD?Tem de ser uma relação de total autonomia e independência. O CDS hoje, com a consonância que existe de posições entre o Presidente da República e o Governo, tem uma via verde para poder crescer e afirmar a sua diferença, que PSD tem dificuldade em assumir. E não deve ter qualquer tipo de complexo relativamente ao PSD.Alguns militantes têm-se afastado do partido. Isso pode fragilizar a oposição ao Governo?O CDS tem a liderança que tem, ela tem as características que tem, nem toda a gente está obrigada a sentir-se mobilizada e estimulada por este género de liderança. Mas isso não significa que os militantes, nos quais eu me incluo, não continuem a colaborar através das suas propostas.Está disponível para o CDS?Eu sempre estive disponível para o partido e continuarei a estar. Mas essa disponibilidade está limitada à minha condição pessoal e profissional. Nunca me afastei do CDS, mesmo quando as lideranças, no passado e no presente, não são exactamente aquelas que eu sonharia que seriam o ideal. Vou continuar a colaborar sempre que me convidarem.Vai fazer campanha no referendo ao aborto?Vou fazer campanha pelo não, um não moderado e humanista. Não sou favorável ao financiamento gratuito do aborto no Sistema Nacional de Saúde. Estou por um não que não pretende julgar quem já tenha abortado.In Correio da Manhã

António Pires de Lima, economista, tem desempenhado cargos de gestão em empresas privadas, mas afirma “estar sempre disponível para o partido”.O fim da coligação em Lisboa foi uma decisão pessoal de Carmona Rodrigues ou do PSD nacional?Acho que foi uma decisão de Carmona Rodrigues partilhada pela distrital do PSD de Lisboa, nomeadamente por Paula Teixeira da Cruz. Havia um preconceito desde o princípio do PSD em Lisboa face ao CDS. A mediania e a mediocridade do executivo não suportaram o rasgo de competência do CDS.Dois anos após o fim da coligação governamental, como encara a relação entre CDS e PSD?Tem de ser uma relação de total autonomia e independência. O CDS hoje, com a consonância que existe de posições entre o Presidente da República e o Governo, tem uma via verde para poder crescer e afirmar a sua diferença, que PSD tem dificuldade em assumir. E não deve ter qualquer tipo de complexo relativamente ao PSD.Alguns militantes têm-se afastado do partido. Isso pode fragilizar a oposição ao Governo?O CDS tem a liderança que tem, ela tem as características que tem, nem toda a gente está obrigada a sentir-se mobilizada e estimulada por este género de liderança. Mas isso não significa que os militantes, nos quais eu me incluo, não continuem a colaborar através das suas propostas.Está disponível para o CDS?Eu sempre estive disponível para o partido e continuarei a estar. Mas essa disponibilidade está limitada à minha condição pessoal e profissional. Nunca me afastei do CDS, mesmo quando as lideranças, no passado e no presente, não são exactamente aquelas que eu sonharia que seriam o ideal. Vou continuar a colaborar sempre que me convidarem.Vai fazer campanha no referendo ao aborto?Vou fazer campanha pelo não, um não moderado e humanista. Não sou favorável ao financiamento gratuito do aborto no Sistema Nacional de Saúde. Estou por um não que não pretende julgar quem já tenha abortado.In Correio da Manhã

marcar artigo