Depois de ter ouvido Mário Centeno a arrasar o cenário macroeconómico que desenhou (“falha ali quase tudo”, criticou o ministro das Finanças), é a vez agora de Joaquim Miranda Sarmento devolver a acusação: os socialistas, critica o porta-voz o social-democrata ao Expresso, têm um programa “vago, confuso e omisso”.
Miranda Sarmento reage assim ao facto de existir uma discrepância considerável em relação às contas que o PS apresenta no Programa de Estabilidade e o peso que as promessas eleitorais do partido terão no futuro - uma notícia avançada pelo Expresso na sua edição em papel e que mereceu também o destaque do jornal “Público”. Ora, segundo Miranda Sarmento, se as promessas de António Costa representam “um impacto orçamental (entre receita e despesa) de 0,6% PIB” face ao que já está previsto no Programa de Estabilidade, então o Governo socialista falhará o objetivo do défice estrutural e entrará em incumprimento com as regras europeias e “obrigará a Comissão Europeia a abrir um procedimento por défices excessivos”.
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Depois de ter ouvido Mário Centeno a arrasar o cenário macroeconómico que desenhou (“falha ali quase tudo”, criticou o ministro das Finanças), é a vez agora de Joaquim Miranda Sarmento devolver a acusação: os socialistas, critica o porta-voz o social-democrata ao Expresso, têm um programa “vago, confuso e omisso”.
Miranda Sarmento reage assim ao facto de existir uma discrepância considerável em relação às contas que o PS apresenta no Programa de Estabilidade e o peso que as promessas eleitorais do partido terão no futuro - uma notícia avançada pelo Expresso na sua edição em papel e que mereceu também o destaque do jornal “Público”. Ora, segundo Miranda Sarmento, se as promessas de António Costa representam “um impacto orçamental (entre receita e despesa) de 0,6% PIB” face ao que já está previsto no Programa de Estabilidade, então o Governo socialista falhará o objetivo do défice estrutural e entrará em incumprimento com as regras europeias e “obrigará a Comissão Europeia a abrir um procedimento por défices excessivos”.