O dia do perdão universal e da Paula e do Crato

15-10-2019
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O programa Citius não funciona, a fórmula de colocação de professores estava errada - dois pedidos de desculpa. E pelos impostos que este ano cobraram? Quem pede? E pela falta de medicamentos? E pela falta de fardamento para a polícia? E pelas coisas todas - invariavelmente más - que acontecem no país? Não dará direito a um pedidozinho de perdão do dr. Passos Coelho? E o dr. Portas que tem mais pecados do que aqueles que estão previstos no breviário? Enfim, cara Fátima Lopes (e espero que estejas bem) fazes muita falta - tu e o programa 'Perdoa-me' - que passava na SIC, naqueles velhos tempos em que ainda havia pessoas a querer pedir perdão.

Todos aqueles que fizeram o contrário do que prometeram, o que incluiu os dois Antónios do PS - que tendo eleições a 28 de setembro, bem podem reservar o 4 de Outubro para o seu Yom Kippur socialista nesta maré do perdão; não há nada que não se perdoe com duas Avé Marias e uma mão cheia de Padres Nossos. E há o João Semedo e a Catarina Martins, que têm de pedir desculpa por destruírem o Bloco de Esquerda. E o Jerónimo de Sousa, cujos pecados são evidentes à luz da Santa Madre Igreja ou mesmo de qualquer Sinagoga que se preze. Pode rasgar as roupas, rapar o cabelo e cobrir de cinzas a cabeça, se não preferir as mais brandas penas da Igreja Romana.

E, se entramos na maré de perdões, há que não esquecer a Senhora Merkel, o Mariano Rajoy, o Vladimiro Putin, o Barack Obama e uma série de outros líderes de que nem a Dona Dilma e a sua adversária Marina se escapam. O presidente de Angola, cujo nome não pronuncio em vão, tem penitências para 100 anos. O do Zimbabwe para 150.

Verdadeiramente só me ocorre um líder que não tem desculpas nenhumas a pedir. É François Hollande. O homem é mesmo assim, coitadinho: Totó! E, como se sabe e está escrito, os Totós não só não têm de pedir desculpa, como podem ser bem-aventurados e aceder ao reino dos céus. Os Totós e os pobres de Espírito (que penso serem os pequenos acionistas do BES mau, mas isto é outra conversa).

O programa Citius não funciona, a fórmula de colocação de professores estava errada - dois pedidos de desculpa. E pelos impostos que este ano cobraram? Quem pede? E pela falta de medicamentos? E pela falta de fardamento para a polícia? E pelas coisas todas - invariavelmente más - que acontecem no país? Não dará direito a um pedidozinho de perdão do dr. Passos Coelho? E o dr. Portas que tem mais pecados do que aqueles que estão previstos no breviário? Enfim, cara Fátima Lopes (e espero que estejas bem) fazes muita falta - tu e o programa 'Perdoa-me' - que passava na SIC, naqueles velhos tempos em que ainda havia pessoas a querer pedir perdão.

Todos aqueles que fizeram o contrário do que prometeram, o que incluiu os dois Antónios do PS - que tendo eleições a 28 de setembro, bem podem reservar o 4 de Outubro para o seu Yom Kippur socialista nesta maré do perdão; não há nada que não se perdoe com duas Avé Marias e uma mão cheia de Padres Nossos. E há o João Semedo e a Catarina Martins, que têm de pedir desculpa por destruírem o Bloco de Esquerda. E o Jerónimo de Sousa, cujos pecados são evidentes à luz da Santa Madre Igreja ou mesmo de qualquer Sinagoga que se preze. Pode rasgar as roupas, rapar o cabelo e cobrir de cinzas a cabeça, se não preferir as mais brandas penas da Igreja Romana.

E, se entramos na maré de perdões, há que não esquecer a Senhora Merkel, o Mariano Rajoy, o Vladimiro Putin, o Barack Obama e uma série de outros líderes de que nem a Dona Dilma e a sua adversária Marina se escapam. O presidente de Angola, cujo nome não pronuncio em vão, tem penitências para 100 anos. O do Zimbabwe para 150.

Verdadeiramente só me ocorre um líder que não tem desculpas nenhumas a pedir. É François Hollande. O homem é mesmo assim, coitadinho: Totó! E, como se sabe e está escrito, os Totós não só não têm de pedir desculpa, como podem ser bem-aventurados e aceder ao reino dos céus. Os Totós e os pobres de Espírito (que penso serem os pequenos acionistas do BES mau, mas isto é outra conversa).

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