Minha Rica Casinha: Carmona ficou mais fraco

11-07-2018
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Carmona Rodrigues anunciou hoje o fim da coligação que celebrou com o CDS-PP na Câmara Municipal de Lisboa.Vale a pena recordar que esta coligação garantia a maioria no executivo camarário e que foi firmada com Maria José Nogueira Pinto, mesmo com a resistência de alguns vereadores do PSD que, mais por razões pessoais do que políticas, foram minando este acordo.Com Paula Teixeira da Cruz no comando da distrital de Lisboa do PSD e a sua conhecida oposição a coligações entre o PSD e o PP, a pressão contrária ao entendimento existente na autarquia lisboeta aumentou.Parece que apenas Carmona Rodrigues e Marques Mendes suportavam a coligação em nome da governabilidade de Lisboa. Este empenho de Marques Mendes prende-se com o facto de ser ele o principal responsável pela candidatura de Carmona Rodrigues. O sucesso de Carmona será sempre, também de Mendes. O insucesso, a ocorrer, também será de ambos.Com o conflito entre Maria José Nogueira Pinto e Paula Teixeira da Cruz ao rubro, a pressão tornou-se insustentável. Aqueles que se opunham à coligação reforçaram a sua posição e utilizaram todos os expedientes e pretextos para tornar a cisão inevitável.Perante esta situação de cerco, Carmona não resistiu. Cedeu.O presidente da câmara da capital tratou então de construir e provocar uma situação de rotura. Um pretexto para poder satisfazer as pressões que sentia.Tratou-se apenas de criar uma situação que pareça constituir uma "falta de lealdade" para com ele. Foi assim. Carmona indicou para a Sociedade de Reabilitação da Baixa um antigo colega de Maria José na Misericórdia com quem ela tinha más relações. Conseguiu assim que a vereadora não votasse a proposta que foi chumbada. Estava criado o pretexto...É óbvio que foi um pretexto. Se não fosse assim, Carmona não indicaria alguém que sabia que Maria José não aprovava. Se o objectivo não fosse esse, que sentido faria indicar agora alguém sem o acordo da vereadora que ele próprio designou para superintender o processo de revitalização da Baixa de que esta sociedade é um instrumento?Carmona não queria. Mas não resistiu às pressões. Carmona hoje ficou mais fraco...Manuel S. Carneiro

Carmona Rodrigues anunciou hoje o fim da coligação que celebrou com o CDS-PP na Câmara Municipal de Lisboa.Vale a pena recordar que esta coligação garantia a maioria no executivo camarário e que foi firmada com Maria José Nogueira Pinto, mesmo com a resistência de alguns vereadores do PSD que, mais por razões pessoais do que políticas, foram minando este acordo.Com Paula Teixeira da Cruz no comando da distrital de Lisboa do PSD e a sua conhecida oposição a coligações entre o PSD e o PP, a pressão contrária ao entendimento existente na autarquia lisboeta aumentou.Parece que apenas Carmona Rodrigues e Marques Mendes suportavam a coligação em nome da governabilidade de Lisboa. Este empenho de Marques Mendes prende-se com o facto de ser ele o principal responsável pela candidatura de Carmona Rodrigues. O sucesso de Carmona será sempre, também de Mendes. O insucesso, a ocorrer, também será de ambos.Com o conflito entre Maria José Nogueira Pinto e Paula Teixeira da Cruz ao rubro, a pressão tornou-se insustentável. Aqueles que se opunham à coligação reforçaram a sua posição e utilizaram todos os expedientes e pretextos para tornar a cisão inevitável.Perante esta situação de cerco, Carmona não resistiu. Cedeu.O presidente da câmara da capital tratou então de construir e provocar uma situação de rotura. Um pretexto para poder satisfazer as pressões que sentia.Tratou-se apenas de criar uma situação que pareça constituir uma "falta de lealdade" para com ele. Foi assim. Carmona indicou para a Sociedade de Reabilitação da Baixa um antigo colega de Maria José na Misericórdia com quem ela tinha más relações. Conseguiu assim que a vereadora não votasse a proposta que foi chumbada. Estava criado o pretexto...É óbvio que foi um pretexto. Se não fosse assim, Carmona não indicaria alguém que sabia que Maria José não aprovava. Se o objectivo não fosse esse, que sentido faria indicar agora alguém sem o acordo da vereadora que ele próprio designou para superintender o processo de revitalização da Baixa de que esta sociedade é um instrumento?Carmona não queria. Mas não resistiu às pressões. Carmona hoje ficou mais fraco...Manuel S. Carneiro

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