O Carmo e a Trindade: Assembleia Municipal de Lisboa, hoje à tarde

11-07-2018
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BE, PS e PSD apoiam Paula Teixeira da CruzPCP abstém-se neste pontoCDS vota contraPSD sai publicamente divididoUma moção de apoio a Paula Teixeira da Cruz (PTC) foi hoje aprovada na Assembleia Municipal, pondo mais uma cereja na quesília com Maria José Nogueira Pinto. Os comentários anteriores, a votação e as suas envolventes foram momentos estranhos para mim. Maria José Nogueira Pinto tentou que Carmona explicasse as razões da acusação de deslealdade. Mas nada. Teixeira da Cruz encurtou-lhe a intervenção por razões regimentais. Temo Correia (CDS) repetiu o repto: que Carmona explicitasse. Sem sucesso. A sessão prossegue com outras declarações sobre outras moções em agenda. De repente, percebe-se alguma incomodidade na sala, na zona do PSD. Porquê? Porque um eleito do PSD pede voto secreto. Numa moção que ali aparece subscrita exactamente pelo PSD, pelo PS e pelo Bloco. Estranha junção. «Estranho» pedido vindo logo daquela bancada, que tinha feito a primeira versão do texto e reformulou para obter o apoio dos outros citados partidos...O PCP não subscreve a moção e declara à partida que vai abster-se no ponto concreto do apoio a PTC. E assim foi. Intervalo para decidir sobre o voto secreto. Resposta negativa: será de braço no ar. Resultado: a moção foi aprovada mas o PSD sai dela dividido: 20 deputados do PSD assinam declaração de voto a falar de disciplina partidária. Ainda há quem fale de violentações…Sobre este momento da reunião, o jornal 'Sol' pôs na linha de imediato esta versão: «O presidente da junta de freguesia de São João Brito, Joaquim Maria Fernandes, do PSD, propôs que o voto fosse secreto mas o partido pediu um intervalo para ponderar a proposta. O deputado Henrique Freitas entregou uma declaração de voto assinada por 20 deputados do PSD. «Declaram ter votado favoravelmente a moção por disciplina partidária e em nome da unidade do grupo do PSD na Assembleia Municipal».José Carlos Mendes

BE, PS e PSD apoiam Paula Teixeira da CruzPCP abstém-se neste pontoCDS vota contraPSD sai publicamente divididoUma moção de apoio a Paula Teixeira da Cruz (PTC) foi hoje aprovada na Assembleia Municipal, pondo mais uma cereja na quesília com Maria José Nogueira Pinto. Os comentários anteriores, a votação e as suas envolventes foram momentos estranhos para mim. Maria José Nogueira Pinto tentou que Carmona explicasse as razões da acusação de deslealdade. Mas nada. Teixeira da Cruz encurtou-lhe a intervenção por razões regimentais. Temo Correia (CDS) repetiu o repto: que Carmona explicitasse. Sem sucesso. A sessão prossegue com outras declarações sobre outras moções em agenda. De repente, percebe-se alguma incomodidade na sala, na zona do PSD. Porquê? Porque um eleito do PSD pede voto secreto. Numa moção que ali aparece subscrita exactamente pelo PSD, pelo PS e pelo Bloco. Estranha junção. «Estranho» pedido vindo logo daquela bancada, que tinha feito a primeira versão do texto e reformulou para obter o apoio dos outros citados partidos...O PCP não subscreve a moção e declara à partida que vai abster-se no ponto concreto do apoio a PTC. E assim foi. Intervalo para decidir sobre o voto secreto. Resposta negativa: será de braço no ar. Resultado: a moção foi aprovada mas o PSD sai dela dividido: 20 deputados do PSD assinam declaração de voto a falar de disciplina partidária. Ainda há quem fale de violentações…Sobre este momento da reunião, o jornal 'Sol' pôs na linha de imediato esta versão: «O presidente da junta de freguesia de São João Brito, Joaquim Maria Fernandes, do PSD, propôs que o voto fosse secreto mas o partido pediu um intervalo para ponderar a proposta. O deputado Henrique Freitas entregou uma declaração de voto assinada por 20 deputados do PSD. «Declaram ter votado favoravelmente a moção por disciplina partidária e em nome da unidade do grupo do PSD na Assembleia Municipal».José Carlos Mendes

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