Passos Coelho diz que PSD nunca será “oposição ao país”

02-12-2015
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Questionado sobre se viabilizará um eventual Orçamento socialista, Pedro Passos Coelho nunca respondeu diretamente, dizendo apenas que o PSD nunca se colocou “como obstáculo” enquanto esteve na oposição

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou este domingo que nunca se colocou como obstáculo ao país no passado e que os sociais-democratas nunca serão "oposição ao país", questionado sobre se viabilizará um eventual Orçamento socialista.

"A melhor resposta que posso dar é convidar os portugueses a ver o comportamento que eu tive quando presidi ao PSD na altura em que era o maior partido da oposição. Nós nunca nos colocámos, eu nunca me coloquei, como obstáculo", afirmou Passos Coelho.

O líder social-democrata nunca respondeu diretamente, mas interrogado sobre se, com base nesse comportamento passado, isso significava um 'sim' a um Orçamento do PS, disse: "A resposta é: o país nunca pode ficar prisioneiro. Nós nunca seremos oposição ao país".

"Hoje, o que estamos a querer é encontrar um resultado destas eleições que permita que o país mantenha esta coligação a governar ainda em melhores condições, porque trabalhámos muito para poder governar em melhores condições para o país, e é esse o nosso objetivo, não é especular sobre o que faremos se perdermos as eleições, é o que vamos fazer se as ganharmos, mas as pessoas sabem como nós nos comportamos, no Governo ou na oposição", afirmou.

O líder do PSD e primeiro-ministro recordou como viabilizou um aumento de impostos no Governo de José Sócrates, pelo qual pediu desculpa aos portugueses, argumentando que o fez para "que o país evitasse um resgate" e sublinhou que houve contrapartidas por essa viabilização, em cortes na despesa, incluindo um corte de 5% nos salários dos políticos. "Ainda hoje os políticos ganham menos 5% do que os restantes funcionários públicos", vincou.

Passos e Portas em campanha em Sintra

Passos Coelho falava aos jornalistas em Sintra, depois de uma ação de campanha em que teve ao seu lado a ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, e o ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Marques Guedes, candidatos por Lisboa, e a apresentadora de televisão e apoiante do PSD Luísa Castel-Branco.

As declarações aos jornalistas, a marcar o início oficial de campanha, foram feitas no final de um curto contacto com a população, na turística vila do distrito de Lisboa.

Passos Coelho e o líder do CDS-PP, Paulo Portas, chegaram junto ao Palácio da Vila, onde tiraram uma fotografia de grupo nas escadas, com candidatos da coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) e depois percorreram os cerca de 100 metros até à pastelaria Piriquita.

"Hoje estamos todos de azul, estamos todos muito CDS", disse Passos na altura da fotografia de 'família', ao constatar que a sua camisa coincida na cor com a de Portas e também com o vestido de Paula Teixeira da Cruz.

Na pastelaria, famosa pelos tradicionais travesseiros de Sintra, Passos e Portas visitaram a cozinha e sentaram-se a conversar com Luísa Castel-Branco e com os candidatos de Lisboa da coligação, em que constavam também vários centristas, como Isabel Galriça Neto, Filipe Lobo D'Ávila, Raúl Almeida, entre outros.

Questionado sobre se viabilizará um eventual Orçamento socialista, Pedro Passos Coelho nunca respondeu diretamente, dizendo apenas que o PSD nunca se colocou “como obstáculo” enquanto esteve na oposição

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou este domingo que nunca se colocou como obstáculo ao país no passado e que os sociais-democratas nunca serão "oposição ao país", questionado sobre se viabilizará um eventual Orçamento socialista.

"A melhor resposta que posso dar é convidar os portugueses a ver o comportamento que eu tive quando presidi ao PSD na altura em que era o maior partido da oposição. Nós nunca nos colocámos, eu nunca me coloquei, como obstáculo", afirmou Passos Coelho.

O líder social-democrata nunca respondeu diretamente, mas interrogado sobre se, com base nesse comportamento passado, isso significava um 'sim' a um Orçamento do PS, disse: "A resposta é: o país nunca pode ficar prisioneiro. Nós nunca seremos oposição ao país".

"Hoje, o que estamos a querer é encontrar um resultado destas eleições que permita que o país mantenha esta coligação a governar ainda em melhores condições, porque trabalhámos muito para poder governar em melhores condições para o país, e é esse o nosso objetivo, não é especular sobre o que faremos se perdermos as eleições, é o que vamos fazer se as ganharmos, mas as pessoas sabem como nós nos comportamos, no Governo ou na oposição", afirmou.

O líder do PSD e primeiro-ministro recordou como viabilizou um aumento de impostos no Governo de José Sócrates, pelo qual pediu desculpa aos portugueses, argumentando que o fez para "que o país evitasse um resgate" e sublinhou que houve contrapartidas por essa viabilização, em cortes na despesa, incluindo um corte de 5% nos salários dos políticos. "Ainda hoje os políticos ganham menos 5% do que os restantes funcionários públicos", vincou.

Passos e Portas em campanha em Sintra

Passos Coelho falava aos jornalistas em Sintra, depois de uma ação de campanha em que teve ao seu lado a ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, e o ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Marques Guedes, candidatos por Lisboa, e a apresentadora de televisão e apoiante do PSD Luísa Castel-Branco.

As declarações aos jornalistas, a marcar o início oficial de campanha, foram feitas no final de um curto contacto com a população, na turística vila do distrito de Lisboa.

Passos Coelho e o líder do CDS-PP, Paulo Portas, chegaram junto ao Palácio da Vila, onde tiraram uma fotografia de grupo nas escadas, com candidatos da coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) e depois percorreram os cerca de 100 metros até à pastelaria Piriquita.

"Hoje estamos todos de azul, estamos todos muito CDS", disse Passos na altura da fotografia de 'família', ao constatar que a sua camisa coincida na cor com a de Portas e também com o vestido de Paula Teixeira da Cruz.

Na pastelaria, famosa pelos tradicionais travesseiros de Sintra, Passos e Portas visitaram a cozinha e sentaram-se a conversar com Luísa Castel-Branco e com os candidatos de Lisboa da coligação, em que constavam também vários centristas, como Isabel Galriça Neto, Filipe Lobo D'Ávila, Raúl Almeida, entre outros.

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