Paula Teixeira da Cruz e a saída da bancada do PSD: “Não me inscrevi num partido estalinista, não tenho feitio para isso”

24-06-2019
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Era público que Paula Teixeira de Cruz, ex-ministra da Justiça, ia abandonar a bancada do PSD em outubro e que as relações com o Rui Rio, o líder do partido, não eram as melhores. No domingo, porém, a deputada social-democrata foi explícita na sua recusa de Rio.”Não me inscrevi num partido estalinista, não tenho feitio para isso”, disse a ex-governante de Pedro Passos Coelho, em declarações ao “Correio da Manhã”.

Segundo a ex-ministra, Rio exige “uma cega e leal obediência à direção”. “Nunca poderia colaborar com uma direção que quer controlar a Justiça e a comunicação social”, atira.

Além da tensão com a direção do clube, a vice-presidente do PSD opõe-se às propostas do seu próprio partido na justiça. “Vão retirar a independência dos magistrados do Ministério Público, subordinando-os ao poder político”, diz.

A advogada, que tenciona regressar a tempo inteiro à sua atividade profissional após as eleições, lamentou ainda que “o PSD tenha apenas um presidente, mas não um líder como Passos Coelho, que aceitava as diferenças e não as sancionava”.

Era público que Paula Teixeira de Cruz, ex-ministra da Justiça, ia abandonar a bancada do PSD em outubro e que as relações com o Rui Rio, o líder do partido, não eram as melhores. No domingo, porém, a deputada social-democrata foi explícita na sua recusa de Rio.”Não me inscrevi num partido estalinista, não tenho feitio para isso”, disse a ex-governante de Pedro Passos Coelho, em declarações ao “Correio da Manhã”.

Segundo a ex-ministra, Rio exige “uma cega e leal obediência à direção”. “Nunca poderia colaborar com uma direção que quer controlar a Justiça e a comunicação social”, atira.

Além da tensão com a direção do clube, a vice-presidente do PSD opõe-se às propostas do seu próprio partido na justiça. “Vão retirar a independência dos magistrados do Ministério Público, subordinando-os ao poder político”, diz.

A advogada, que tenciona regressar a tempo inteiro à sua atividade profissional após as eleições, lamentou ainda que “o PSD tenha apenas um presidente, mas não um líder como Passos Coelho, que aceitava as diferenças e não as sancionava”.

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