Nuno Melo tem um desejo para estas eleições: “Que o 25 de novembro possa vencer o 11 de março”

22-05-2019
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“Procura o jantar da CDU? É ali na outra sala”, disse uma das empregadas de mesa. “Ah, não é CDU? Só li cê-dê nas t-shirts e achei que era.” Foi num restaurante no Montijo que terminou o dia de campanha, esta sexta-feira, onde Nuno Melo desafiou os restantes cabeças de lista às Europeias a “juntarem-se num pacto que rejeite e repudie o fim do direito de veto, o fim da unanimidade e os impostos europeus”. E deixou o seu desejo para estas Europeias: “Que o 25 de novembro possa vencer o 11 de março.”

Se, por um lado, o 11 de março de 1975 ditou uma guinada à esquerda, o 25 de novembro foi o movimento militar que pôs fim ao período revolucionário, colocando as forças mais à esquerda na oposição.

Já a respeito a criação de impostos europeus sobre as empresas, Melo foi claro: “Como dizia um ministro socialista: Jamais!”, afirmou. “Seria bom que Pedro Marques, António Costa e Mário Centeno percebessem que não têm o direito de, em Bruxelas, representando o Estado português, dizerem que aceitam criar impostos europeus, sem antes terem autorização de um órgão de soberania que se chama Assembleia da República”, afirmou num jantar com cerca de uma centena de apoiantes.

O cabeça de lista do CDS voltou a sublinhar que o partido é “europeísta, mas não federalista” e que rejeita um governo europeu. E deixa um apelo aos restantes candidatos portugueses ao Parlamento Europeu. “Propomos a cada cabeça de lista que se junte ao CDS e que repudie e rejeite o fim do direito de veto, o fim da unanimidade e os impostos europeus. Nós estamos dispostos a este pacto.”

Nuno Melo falou ainda das posições mais radicais na Europa, onde a extrema-direita tem vindo a ganhar espaço. “Todos os radicalismos são maus, da extrema esquerda à extrema direita. Os partidos tolerantes devem vencer os extremismos”, defendeu. “É por isso que, nesta luta contra os extremismos, é desejável que um partido de direita tolerante como o CDS fique à frente de qualquer partido de extrema esquerda, do Bloco ao PCP.”

Melo quer que Portugal consiga “um melhor resultado com um partido fundador da democracia como o CDS do que com partidos que defendem hoje no Parlamento nacional e europeu ditaduras, sejam elas coreana ou venezuelana”.

“Saiu a troika, mas não a austeridade”

Assunção Cristas, que já tinha acompanhado a visita de Nuno Melo esta manhã ao mercado de Olhão, participou no jantar e lembrou que faz esta sexta-feira cinco anos que a troika saiu de Portugal. “Não há troika no país mas há austeridade. E a austeridade das esquerdas resume-se em dois pontos: carga fiscal no máximo e investimento público e serviços públicos no mínimo”, acusou Cristas.

Aproveitou ainda o facto de estar na Margem Sul para falar dos problemas nos transportes públicos, designadamente na travessia do Rio Tejo.

“Há falta de barcos e falta de pessoas para operar os barcos. O caos é de tal ordem que muitas pessoas tiveram de passar a noite no terminal de uma margem porque não tinham barco para chegar a casa. É uma vergonha”, afirmou. “As pessoas pagam menos, mas passam a viajar de pé. Portugueses de primeira tratados como passageiros de segunda”, acrescentou, numa referência à medida de redução dos preços dos transportes, que entrou em vigor no passado dia 1 de abril.

O candidato do CDS ainda reagiu à crítica feita esta sexta-feira pelos socialistas, que acusaram o PSD e o CDS de não falarem sobre direitos sociais. “Dizer que a direita não tem uma palavra sobre direitos sociais é para rir. O CDS é o único partido que tem um candidato especificamente escolhido para trabalhar no Parlamento Europeu os direitos sociais, chama-se Pedro Mota Soares.”

Também o líder da bancada parlamentar do CDS, Nuno Magalhães, esteve presente no jantar do Montijo, apelando ao voto dos portugueses nestas Europeias e lembrando que o Brexit também resultou de uma abstenção elevada.

“Procura o jantar da CDU? É ali na outra sala”, disse uma das empregadas de mesa. “Ah, não é CDU? Só li cê-dê nas t-shirts e achei que era.” Foi num restaurante no Montijo que terminou o dia de campanha, esta sexta-feira, onde Nuno Melo desafiou os restantes cabeças de lista às Europeias a “juntarem-se num pacto que rejeite e repudie o fim do direito de veto, o fim da unanimidade e os impostos europeus”. E deixou o seu desejo para estas Europeias: “Que o 25 de novembro possa vencer o 11 de março.”

Se, por um lado, o 11 de março de 1975 ditou uma guinada à esquerda, o 25 de novembro foi o movimento militar que pôs fim ao período revolucionário, colocando as forças mais à esquerda na oposição.

Já a respeito a criação de impostos europeus sobre as empresas, Melo foi claro: “Como dizia um ministro socialista: Jamais!”, afirmou. “Seria bom que Pedro Marques, António Costa e Mário Centeno percebessem que não têm o direito de, em Bruxelas, representando o Estado português, dizerem que aceitam criar impostos europeus, sem antes terem autorização de um órgão de soberania que se chama Assembleia da República”, afirmou num jantar com cerca de uma centena de apoiantes.

O cabeça de lista do CDS voltou a sublinhar que o partido é “europeísta, mas não federalista” e que rejeita um governo europeu. E deixa um apelo aos restantes candidatos portugueses ao Parlamento Europeu. “Propomos a cada cabeça de lista que se junte ao CDS e que repudie e rejeite o fim do direito de veto, o fim da unanimidade e os impostos europeus. Nós estamos dispostos a este pacto.”

Nuno Melo falou ainda das posições mais radicais na Europa, onde a extrema-direita tem vindo a ganhar espaço. “Todos os radicalismos são maus, da extrema esquerda à extrema direita. Os partidos tolerantes devem vencer os extremismos”, defendeu. “É por isso que, nesta luta contra os extremismos, é desejável que um partido de direita tolerante como o CDS fique à frente de qualquer partido de extrema esquerda, do Bloco ao PCP.”

Melo quer que Portugal consiga “um melhor resultado com um partido fundador da democracia como o CDS do que com partidos que defendem hoje no Parlamento nacional e europeu ditaduras, sejam elas coreana ou venezuelana”.

“Saiu a troika, mas não a austeridade”

Assunção Cristas, que já tinha acompanhado a visita de Nuno Melo esta manhã ao mercado de Olhão, participou no jantar e lembrou que faz esta sexta-feira cinco anos que a troika saiu de Portugal. “Não há troika no país mas há austeridade. E a austeridade das esquerdas resume-se em dois pontos: carga fiscal no máximo e investimento público e serviços públicos no mínimo”, acusou Cristas.

Aproveitou ainda o facto de estar na Margem Sul para falar dos problemas nos transportes públicos, designadamente na travessia do Rio Tejo.

“Há falta de barcos e falta de pessoas para operar os barcos. O caos é de tal ordem que muitas pessoas tiveram de passar a noite no terminal de uma margem porque não tinham barco para chegar a casa. É uma vergonha”, afirmou. “As pessoas pagam menos, mas passam a viajar de pé. Portugueses de primeira tratados como passageiros de segunda”, acrescentou, numa referência à medida de redução dos preços dos transportes, que entrou em vigor no passado dia 1 de abril.

O candidato do CDS ainda reagiu à crítica feita esta sexta-feira pelos socialistas, que acusaram o PSD e o CDS de não falarem sobre direitos sociais. “Dizer que a direita não tem uma palavra sobre direitos sociais é para rir. O CDS é o único partido que tem um candidato especificamente escolhido para trabalhar no Parlamento Europeu os direitos sociais, chama-se Pedro Mota Soares.”

Também o líder da bancada parlamentar do CDS, Nuno Magalhães, esteve presente no jantar do Montijo, apelando ao voto dos portugueses nestas Europeias e lembrando que o Brexit também resultou de uma abstenção elevada.

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