CDS-PP questiona ministra do Mar sobre evolução dos 'stocks' de sardinha

22-07-2017
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A deputada do CDS-PP Patrícia Fonseca questionou esta quarta-feira a ministra do Mar sobre a monitorização da evolução dos 'stocks' de sardinha, bem como quais as ações que estão a ser desenvolvidas junto das entidades do setor."Como está a ser monitorizada a evolução dos 'stocks' de sardinha? Que entidades estão a fazer essa monitorização? Com que periodicidade? O que é que está a ser feito junto das organizações e entidades que operam neste setor, no sentido de encontrar uma solução urgente que acautele o interesse de todos?", questionou a deputada.Numa pergunta dirigida à ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, Patrícia Fonseca quer ainda saber se o Governo dispõe de dados, "ainda que preliminares, relativos às zonas Centro e Norte do país, que contribuam para contrariar as previsões catastróficas do Conselho Internacional para a Exploração do Mar".O Jornal de Negócios avançou esta quarta-feira que o organismo científico que aconselha a Comissão Europeia sobre as quotas de captura de peixe recomenda a suspensão total da sardinha por um período mínimo de 15 anos.O parecer do organismo científico, a que o jornal de Negócios teve acesso, diz que "Portugal deve parar por completo a pesca da sardinha e durante um período mínimo de 15 anos para que o 'stock' regresse a níveis aceitáveis".A Comissão Europeia esclareceu esta quarta-feira que Bruxelas não tomou qualquer decisão sobre a pesca da sardinha, gestão que é feita pelos Estados-membros, e só em outubro será conhecida a recomendação do organismo científico com essa tarefa."Não existe uma quota da União Europeia para as sardinhas. A gestão das existências é decidida pelos Estados-membros", apontou o diretor-geral de Assuntos Marítimos e Pescas, João Aguiar Machado, numa nota escrita esta quarta-feira enviada aos órgãos de Comunicação Social, em que realça que "não foi tomada nenhuma decisão hoje pela Comissão Europeia sobre este tema, nem tinha aliás que ser tomada".O mesmo responsável realça que a Comissão Europeia "conhece a importância socioeconómica e mesmo cultural das sardinhas em Portugal" e recorda que, para ajudar a sardinha europeia a recuperar as suas existências, Portugal e Espanha acordaram na execução de um plano de gestão, desenvolvido conjuntamente, com base em aconselhamento científico do ICES.A Comissão Europeia tem acompanhado "de perto" todas as medidas tomadas pelos dois Estados-Membros, mas "não há uma gestão desta espécie a nível europeu", portanto, frisou, "não foi tomada nenhuma decisão esta quarta-feira pela Comissão Europeia sobre este tema, nem tinha que ser tomada".O diretor-geral apontou ainda que a Comissão Europeia "continuará a apoiar as autoridades nacionais a dar resposta a esta questão, nomeadamente através do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas e dos 506 milhões de euros do Programa Operacional para Portugal para 2014-2020".

A deputada do CDS-PP Patrícia Fonseca questionou esta quarta-feira a ministra do Mar sobre a monitorização da evolução dos 'stocks' de sardinha, bem como quais as ações que estão a ser desenvolvidas junto das entidades do setor."Como está a ser monitorizada a evolução dos 'stocks' de sardinha? Que entidades estão a fazer essa monitorização? Com que periodicidade? O que é que está a ser feito junto das organizações e entidades que operam neste setor, no sentido de encontrar uma solução urgente que acautele o interesse de todos?", questionou a deputada.Numa pergunta dirigida à ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, Patrícia Fonseca quer ainda saber se o Governo dispõe de dados, "ainda que preliminares, relativos às zonas Centro e Norte do país, que contribuam para contrariar as previsões catastróficas do Conselho Internacional para a Exploração do Mar".O Jornal de Negócios avançou esta quarta-feira que o organismo científico que aconselha a Comissão Europeia sobre as quotas de captura de peixe recomenda a suspensão total da sardinha por um período mínimo de 15 anos.O parecer do organismo científico, a que o jornal de Negócios teve acesso, diz que "Portugal deve parar por completo a pesca da sardinha e durante um período mínimo de 15 anos para que o 'stock' regresse a níveis aceitáveis".A Comissão Europeia esclareceu esta quarta-feira que Bruxelas não tomou qualquer decisão sobre a pesca da sardinha, gestão que é feita pelos Estados-membros, e só em outubro será conhecida a recomendação do organismo científico com essa tarefa."Não existe uma quota da União Europeia para as sardinhas. A gestão das existências é decidida pelos Estados-membros", apontou o diretor-geral de Assuntos Marítimos e Pescas, João Aguiar Machado, numa nota escrita esta quarta-feira enviada aos órgãos de Comunicação Social, em que realça que "não foi tomada nenhuma decisão hoje pela Comissão Europeia sobre este tema, nem tinha aliás que ser tomada".O mesmo responsável realça que a Comissão Europeia "conhece a importância socioeconómica e mesmo cultural das sardinhas em Portugal" e recorda que, para ajudar a sardinha europeia a recuperar as suas existências, Portugal e Espanha acordaram na execução de um plano de gestão, desenvolvido conjuntamente, com base em aconselhamento científico do ICES.A Comissão Europeia tem acompanhado "de perto" todas as medidas tomadas pelos dois Estados-Membros, mas "não há uma gestão desta espécie a nível europeu", portanto, frisou, "não foi tomada nenhuma decisão esta quarta-feira pela Comissão Europeia sobre este tema, nem tinha que ser tomada".O diretor-geral apontou ainda que a Comissão Europeia "continuará a apoiar as autoridades nacionais a dar resposta a esta questão, nomeadamente através do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas e dos 506 milhões de euros do Programa Operacional para Portugal para 2014-2020".

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