Debaixo d'Arcada

12-04-2019
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“Acidentes rodoviários” é uma exposição de
fotografias que merece “ser itinerante pelas nossas escolas e vou propor que
isso possa acontecer” – disse Palmira Maciel, em Ruílhe, na Alfacoop-Externato
Infante D. Henrique.

A vereadora da educação, que representou o presidente
do Município de Braga, falava na sessão inaugural da exposição de fotografias
de Flávio Freitas sobre a sinistralidade rodoviária que está patente até 10 de
Maio.

José Ferreira, director da escola, destacou
as potencialidades da fotografia na formação integral dos alunos e agradeceu à
GNR e Bombeiros Voluntários de Braga pela colaboração na iniciativa (cf.
www.eidh.eu). 

A exposição do fotógrafo do jornal Correio
do Minho integra-se neste programa de sensibilização da comunidade escolar -
segundo e terceiro ciclos e profissionais do ensino secundário - para a
necessidade de “educação rodoviária, como uma componente essencial da educação
para a cidadania”.

Na presença do tenente Silva, oficial da GNR que
desafiou a Escola Cooperativa da Alfacoop a avançar para este projecto, José
Ferreira agradeceu o apoio da Junta de Freguesia de Ruílhe e da Império-Bonança
que tornaram possível esta acção.

Coube ao antigo director do jornal Correio do Minho
apresentar Flávio Freitas, destacando a sua permanente disponibilidade para que
este trabalho fosse possível, com imagens que enriqueceram as páginas do
Correio do Minho nas últimas décadas.

Costa Guimarães evocou alguns momentos da história da
fotografia como uma das maiores criações do génio humano que, mercê da inovação
tecnológica do digital, democratizou esta arte. “Hoje, todos podemos ser
fotógrafos, com o nosso telemóvel” mas nem todas as fotografias podem ser
publicadas. Essa é uma das diferenças entre a foto, em termos genéricos, e a
fotografia de jornal que vale mais que “mil palavras” e serve de “testemunha
ocular” do acontecimento que as palavras descrevem.

 

Nessa perspectiva, o fotojornalismo rege-se pelas
mesmas regras do jornalista no que se refere aos direitos das pessoas à imagem,
dignidade e bom nome.

Socorrendo-se da etimologia das palavras, Costa
Guimarães destacou que a palavra grega “fotós” significa luz e “grafis” quer
dizer “pincel”, ou seja, fotografar é “desenhar com luz e contraste”. 

Mas há
uma peça da máquina fotográfica que dá força ou, quantas vezes, destoa das
palavras que a acompanham: é a “objectiva” que desmonta a subjectividade de um
texto. 

Costa Guimarães deu alguns exemplos do que deve ser uma fotografia
jornalística (não manipulável) e concluiu que “ninguém consegue focar uma lente com os olhos
cheios de lágrimas”.

Por isso, a crueldade das imagens de Flávio Freitas é
entendida como trabalho da “objectiva” de quem não toma partido porque a sua
missão é “registar pedacinhos da história humana, nas suas alegrias e nos seus
dramas, nas suas derrotas e nas suas vitórias, na rota da esperança e nas
ribanceiras do desespero”.

“Acidentes rodoviários” é uma exposição de
fotografias que merece “ser itinerante pelas nossas escolas e vou propor que
isso possa acontecer” – disse Palmira Maciel, em Ruílhe, na Alfacoop-Externato
Infante D. Henrique.

A vereadora da educação, que representou o presidente
do Município de Braga, falava na sessão inaugural da exposição de fotografias
de Flávio Freitas sobre a sinistralidade rodoviária que está patente até 10 de
Maio.

José Ferreira, director da escola, destacou
as potencialidades da fotografia na formação integral dos alunos e agradeceu à
GNR e Bombeiros Voluntários de Braga pela colaboração na iniciativa (cf.
www.eidh.eu). 

A exposição do fotógrafo do jornal Correio
do Minho integra-se neste programa de sensibilização da comunidade escolar -
segundo e terceiro ciclos e profissionais do ensino secundário - para a
necessidade de “educação rodoviária, como uma componente essencial da educação
para a cidadania”.

Na presença do tenente Silva, oficial da GNR que
desafiou a Escola Cooperativa da Alfacoop a avançar para este projecto, José
Ferreira agradeceu o apoio da Junta de Freguesia de Ruílhe e da Império-Bonança
que tornaram possível esta acção.

Coube ao antigo director do jornal Correio do Minho
apresentar Flávio Freitas, destacando a sua permanente disponibilidade para que
este trabalho fosse possível, com imagens que enriqueceram as páginas do
Correio do Minho nas últimas décadas.

Costa Guimarães evocou alguns momentos da história da
fotografia como uma das maiores criações do génio humano que, mercê da inovação
tecnológica do digital, democratizou esta arte. “Hoje, todos podemos ser
fotógrafos, com o nosso telemóvel” mas nem todas as fotografias podem ser
publicadas. Essa é uma das diferenças entre a foto, em termos genéricos, e a
fotografia de jornal que vale mais que “mil palavras” e serve de “testemunha
ocular” do acontecimento que as palavras descrevem.

 

Nessa perspectiva, o fotojornalismo rege-se pelas
mesmas regras do jornalista no que se refere aos direitos das pessoas à imagem,
dignidade e bom nome.

Socorrendo-se da etimologia das palavras, Costa
Guimarães destacou que a palavra grega “fotós” significa luz e “grafis” quer
dizer “pincel”, ou seja, fotografar é “desenhar com luz e contraste”. 

Mas há
uma peça da máquina fotográfica que dá força ou, quantas vezes, destoa das
palavras que a acompanham: é a “objectiva” que desmonta a subjectividade de um
texto. 

Costa Guimarães deu alguns exemplos do que deve ser uma fotografia
jornalística (não manipulável) e concluiu que “ninguém consegue focar uma lente com os olhos
cheios de lágrimas”.

Por isso, a crueldade das imagens de Flávio Freitas é
entendida como trabalho da “objectiva” de quem não toma partido porque a sua
missão é “registar pedacinhos da história humana, nas suas alegrias e nos seus
dramas, nas suas derrotas e nas suas vitórias, na rota da esperança e nas
ribanceiras do desespero”.

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