Capoulas insiste em pacto de regime para resolver “problema que a todos nos verga e envergonha”

30-10-2017
marcar artigo

O Governo fechou a discussão desta sexta-feira sobre os fogos de Pedrógão com uma intervenção do ministro da Agricultura, Capoulas Santos, e um apelo: que o pacto de regime, já pedido pelo Presidente da República, se concretize, deixando de lado as posições de "constante azedume" que diz ser "insistência" do PSD.

Numa declaração breve, Capoulas Santos lembrou que o Governo esteve reunido "com tempo mínimo para ler o relatório", em Conselho de Ministros extraordinário, para tomar as medidas que "vêm na exata indicação daquilo que a comissão técnica independente recomenda". E por isso pediu que haja consenso "quer para a Proteção Civil, quer para a reforma da floresta, porque são realidades interdependentes": "Quanto mais avançar a reforma da floresta, mais desnecessários vão sendo meios alocados ao combate". Uma frase que veio responder à intervenção de Nuno Serra, do PSD, que poucos minutos antes tinha defendido que o maior problema não é o da reforma florestal, mas as falhas na proteção e combate aos fogos, que apontou ao Governo.

"O Presidente da República tem insistido várias vezes num pacto de regime", recordou o ministro, que disse querer voltar a apelar para que "pelo menos uma vez, e perante um problema que a todos nos verga e envergonha, seja possível finalmente aquilo que o país exige de nós: é que tragédias como estas não voltem a repetir-se em Portugal". A intervenção foi pautada por gritos das bancadas dos partidos de direita, que exigiam a Capoulas: "Peça desculpa!".

O Governo fechou a discussão desta sexta-feira sobre os fogos de Pedrógão com uma intervenção do ministro da Agricultura, Capoulas Santos, e um apelo: que o pacto de regime, já pedido pelo Presidente da República, se concretize, deixando de lado as posições de "constante azedume" que diz ser "insistência" do PSD.

Numa declaração breve, Capoulas Santos lembrou que o Governo esteve reunido "com tempo mínimo para ler o relatório", em Conselho de Ministros extraordinário, para tomar as medidas que "vêm na exata indicação daquilo que a comissão técnica independente recomenda". E por isso pediu que haja consenso "quer para a Proteção Civil, quer para a reforma da floresta, porque são realidades interdependentes": "Quanto mais avançar a reforma da floresta, mais desnecessários vão sendo meios alocados ao combate". Uma frase que veio responder à intervenção de Nuno Serra, do PSD, que poucos minutos antes tinha defendido que o maior problema não é o da reforma florestal, mas as falhas na proteção e combate aos fogos, que apontou ao Governo.

"O Presidente da República tem insistido várias vezes num pacto de regime", recordou o ministro, que disse querer voltar a apelar para que "pelo menos uma vez, e perante um problema que a todos nos verga e envergonha, seja possível finalmente aquilo que o país exige de nós: é que tragédias como estas não voltem a repetir-se em Portugal". A intervenção foi pautada por gritos das bancadas dos partidos de direita, que exigiam a Capoulas: "Peça desculpa!".

marcar artigo