A Assunção Cristas que exige que o Governo faça «voz grossa» em Bruxelas é a mesma Assunção Cristas que considera, perante os sinais de firmeza do executivo na questão das sanções (quando estas começaram a pairar de forma mais ameaçadora no horizonte), que o Governo anda a «brincar com o fogo». Como quem diz «façam o favor de berrar, mas berrem baixinho».
Nada de novo. Assunção Cristas limita-se a seguir as pisadas do anterior líder do partido, Paulo Portas, que apresentou uma demissão irrevogável para recuar logo de seguida, justificando mais tarde a manobra com um «o que tem que ser teve muita força». A mesma Assunção Cristas, que depois de integrar um governo que diminuiu rendimentos e empobreceu o país, acelerando a queda da natalidade e fazendo disparar a emigração, vem na legislatura seguinte apresentar um pacote legislativo «amigo das famílias».
Tudo na melhor tradição dos camaleões políticos, que adaptam sem escrúpulos o discurso às circunstâncias, ignorando responsabilidades próprias e contradições. Como diz o João Ramos de Almeida, é triste, é muito triste.
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A Assunção Cristas que exige que o Governo faça «voz grossa» em Bruxelas é a mesma Assunção Cristas que considera, perante os sinais de firmeza do executivo na questão das sanções (quando estas começaram a pairar de forma mais ameaçadora no horizonte), que o Governo anda a «brincar com o fogo». Como quem diz «façam o favor de berrar, mas berrem baixinho».
Nada de novo. Assunção Cristas limita-se a seguir as pisadas do anterior líder do partido, Paulo Portas, que apresentou uma demissão irrevogável para recuar logo de seguida, justificando mais tarde a manobra com um «o que tem que ser teve muita força». A mesma Assunção Cristas, que depois de integrar um governo que diminuiu rendimentos e empobreceu o país, acelerando a queda da natalidade e fazendo disparar a emigração, vem na legislatura seguinte apresentar um pacote legislativo «amigo das famílias».
Tudo na melhor tradição dos camaleões políticos, que adaptam sem escrúpulos o discurso às circunstâncias, ignorando responsabilidades próprias e contradições. Como diz o João Ramos de Almeida, é triste, é muito triste.