JSD compara Nogueira a Estaline e Brandão Rodrigues a marioneta

24-05-2016
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Mais um cartaz polémico da Juventude Social-Democrata (JSD). Numa imagem partilhada na página oficial da juventude partidária, o líder da Fenprof, Mário Nogueira, surge retratado como Estaline, antigo líder da União Soviética. Em segundo plano aparece o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, apresentado como uma marioneta ao serviço do líder sindical. A acompanhar a imagem dos dois, pode ler-se o trocadilho escrito em letras garrafais: “Isto Stalin(do) está”.

No comunicado que acompanha a imagem disponibilizada esta segunda-feira, a JSD refere-se várias vezes ao atual Governo como “protocomunista” e acusa-o de estar a “mentir”. Sobre Mário Nogueira, a JSD diz que o dirigente sindical está desfasado da realidade que se vive nas escolas.

A JSD considera que Portugal deve desenvolver o melhor modelo educativo para cada criança e jovem português. E o melhor modelo não é o que agrade mais ao comunista Mário Nogueira, que há muitos anos que não sabe o que é dar aulas; o melhor modelo não é o que mais agrade aos presidentes de câmara, ao ministro da Educação, aos diretores dos colégios ou a qualquer outro interveniente nesta polémica. O melhor modelo é aquele que prepare melhor as crianças e jovens portugueses”, pode ler-se no comunicado da JSD.

A JSD acusa ainda o Governo de estar a mentir em relação aos custos envolvidos no fim dos contratos de associação celebrados com os colégios privados. “Quantos milhões mais custará rasgar os contratos de associação que o Governo decidiu incumprir? Nunca é demais relembrar a este Governo protocomunista que os fundos públicos não são um saco sem fundo (…) Era muito importante que o Governo parasse de mentir aos portugueses”, escreve a JSD.

Para a JSD só há sobreposição de oferta quando existem professores contratados nas escolas (que representam a maioria dos custos) sem ocupação. Uma sala vazia não significa necessariamente uma duplicação de financiamento. Aliás, gostaríamos também de saber o que justifica a despesa na construção de escolas novas onde já existiam escolas com contrato de associação, mas, atendendo ao papel do Partido Socialista no festival da Parque Escolar e a sua relação com empresas de construção, a justificação parece estar implícita”, critica ainda a JSD.

Em novembro de 2015, a JSD já se tinha estreado em cartazes polémicos. Na época, decidiu partilhar uma imagem em que António Costa, Catarina Martins e Jerónimo de Sousa, os responsáveis pela queda do Governo PSD/CDS, surgiam acompanhados de uma bandeira vermelha com a foice e o martelo sobre o Reichstag (Parlamento alemão). O problema? A montagem partia de uma imagem histórica do século XX que ficou imortalizada por representar a derrota de Hitler e do nazismo.

Depois de ser alvo de uma intensa chuva de críticas (e de muita paródia), a JSD veio-se retratar. Num comunicado enviado às redações, os jovens sociais-democratas explicaram que não quiseram, “logicamente”, fazer “qualquer alusão ao modelo nacional-socialista ou nazi”. E reforçaram: “Ao contrário de outras forças partidárias, que agora querem governo o país sem o voto do povo (aquele “que mais ordena”), esta estrutura nega simpatia por um qualquer regime extremista e ditatorial, seja ele nazi, norte-coreano ou outro que tal”. Mas os estragos já estavam feitos.

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Mais um cartaz polémico da Juventude Social-Democrata (JSD). Numa imagem partilhada na página oficial da juventude partidária, o líder da Fenprof, Mário Nogueira, surge retratado como Estaline, antigo líder da União Soviética. Em segundo plano aparece o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, apresentado como uma marioneta ao serviço do líder sindical. A acompanhar a imagem dos dois, pode ler-se o trocadilho escrito em letras garrafais: “Isto Stalin(do) está”.

No comunicado que acompanha a imagem disponibilizada esta segunda-feira, a JSD refere-se várias vezes ao atual Governo como “protocomunista” e acusa-o de estar a “mentir”. Sobre Mário Nogueira, a JSD diz que o dirigente sindical está desfasado da realidade que se vive nas escolas.

A JSD considera que Portugal deve desenvolver o melhor modelo educativo para cada criança e jovem português. E o melhor modelo não é o que agrade mais ao comunista Mário Nogueira, que há muitos anos que não sabe o que é dar aulas; o melhor modelo não é o que mais agrade aos presidentes de câmara, ao ministro da Educação, aos diretores dos colégios ou a qualquer outro interveniente nesta polémica. O melhor modelo é aquele que prepare melhor as crianças e jovens portugueses”, pode ler-se no comunicado da JSD.

A JSD acusa ainda o Governo de estar a mentir em relação aos custos envolvidos no fim dos contratos de associação celebrados com os colégios privados. “Quantos milhões mais custará rasgar os contratos de associação que o Governo decidiu incumprir? Nunca é demais relembrar a este Governo protocomunista que os fundos públicos não são um saco sem fundo (…) Era muito importante que o Governo parasse de mentir aos portugueses”, escreve a JSD.

Para a JSD só há sobreposição de oferta quando existem professores contratados nas escolas (que representam a maioria dos custos) sem ocupação. Uma sala vazia não significa necessariamente uma duplicação de financiamento. Aliás, gostaríamos também de saber o que justifica a despesa na construção de escolas novas onde já existiam escolas com contrato de associação, mas, atendendo ao papel do Partido Socialista no festival da Parque Escolar e a sua relação com empresas de construção, a justificação parece estar implícita”, critica ainda a JSD.

Em novembro de 2015, a JSD já se tinha estreado em cartazes polémicos. Na época, decidiu partilhar uma imagem em que António Costa, Catarina Martins e Jerónimo de Sousa, os responsáveis pela queda do Governo PSD/CDS, surgiam acompanhados de uma bandeira vermelha com a foice e o martelo sobre o Reichstag (Parlamento alemão). O problema? A montagem partia de uma imagem histórica do século XX que ficou imortalizada por representar a derrota de Hitler e do nazismo.

Depois de ser alvo de uma intensa chuva de críticas (e de muita paródia), a JSD veio-se retratar. Num comunicado enviado às redações, os jovens sociais-democratas explicaram que não quiseram, “logicamente”, fazer “qualquer alusão ao modelo nacional-socialista ou nazi”. E reforçaram: “Ao contrário de outras forças partidárias, que agora querem governo o país sem o voto do povo (aquele “que mais ordena”), esta estrutura nega simpatia por um qualquer regime extremista e ditatorial, seja ele nazi, norte-coreano ou outro que tal”. Mas os estragos já estavam feitos.

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