“Quando fui ministra não aconteceu nenhuma tragédia com estas proporções”, diz Cristas

09-10-2019
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A presidente do CDS-PP afirmou que, quando foi ministra da Agricultura, "não aconteceu nenhuma tragédia em Portugal com estas proporções", defendendo-se assim das críticas que lhe fazem pelas políticas que adotou enquanto governante responsável pelas florestas.

Assunção Cristas falava aos jornalistas no Palácio de Belém, em Lisboa, após ter sido recebida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a seu pedido, com caráter de urgência, na sequência dos incêndios que deflagraram no domingo e provocaram, pelo menos, 42 mortos.

Questionada sobre as suas responsabilidades enquanto ministra da Agricultura, respondeu: "Todos teremos certamente muito para dizer sobre o que fizemos, o que pudemos fazer ou não pudemos fazer e sobre aquilo que deixou de ser feito, e eu já tive oportunidade de o dizer publicamente".

"Agora, o que lhe posso dizer é que, nos anos em que eu estive ministra da Agricultura, não aconteceu nenhuma tragédia em Portugal com estas proporções. E, portanto, não confundamos as pessoas, não confundamos os portugueses", completou a presidente do CDS-PP.

Assunção Cristas esteve reunida com o chefe de Estado durante cerca de uma hora, acompanhada pelo líder parlamentar e vice-presidente do CDS-PP Nuno Magalhães e pelo presidente da Mesa do Conselho Nacional do partido, Telmo Correia.

Na segunda-feira, a presidente do CDS-PP pediu uma audiência com caráter de urgência ao Presidente da República a propósito dos incêndios que deflagraram no domingo.

As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram 42 mortos e cerca de 70 feridos, mais de uma dezena dos quais graves.

Os fogos obrigaram a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas, sobretudo nas regiões Norte e Centro. O Governo decretou três dias de luto nacional, entre terça-feira e quinta-feira.

Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, em junho, em que um fogo alastrou a outros municípios e provocou, segundo a contabilização oficial, 64 mortos e mais de 250 feridos. Registou-se ainda a morte de uma mulher que foi atropelada quando fugia deste fogo.

A presidente do CDS-PP afirmou que, quando foi ministra da Agricultura, "não aconteceu nenhuma tragédia em Portugal com estas proporções", defendendo-se assim das críticas que lhe fazem pelas políticas que adotou enquanto governante responsável pelas florestas.

Assunção Cristas falava aos jornalistas no Palácio de Belém, em Lisboa, após ter sido recebida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a seu pedido, com caráter de urgência, na sequência dos incêndios que deflagraram no domingo e provocaram, pelo menos, 42 mortos.

Questionada sobre as suas responsabilidades enquanto ministra da Agricultura, respondeu: "Todos teremos certamente muito para dizer sobre o que fizemos, o que pudemos fazer ou não pudemos fazer e sobre aquilo que deixou de ser feito, e eu já tive oportunidade de o dizer publicamente".

"Agora, o que lhe posso dizer é que, nos anos em que eu estive ministra da Agricultura, não aconteceu nenhuma tragédia em Portugal com estas proporções. E, portanto, não confundamos as pessoas, não confundamos os portugueses", completou a presidente do CDS-PP.

Assunção Cristas esteve reunida com o chefe de Estado durante cerca de uma hora, acompanhada pelo líder parlamentar e vice-presidente do CDS-PP Nuno Magalhães e pelo presidente da Mesa do Conselho Nacional do partido, Telmo Correia.

Na segunda-feira, a presidente do CDS-PP pediu uma audiência com caráter de urgência ao Presidente da República a propósito dos incêndios que deflagraram no domingo.

As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram 42 mortos e cerca de 70 feridos, mais de uma dezena dos quais graves.

Os fogos obrigaram a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas, sobretudo nas regiões Norte e Centro. O Governo decretou três dias de luto nacional, entre terça-feira e quinta-feira.

Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, em junho, em que um fogo alastrou a outros municípios e provocou, segundo a contabilização oficial, 64 mortos e mais de 250 feridos. Registou-se ainda a morte de uma mulher que foi atropelada quando fugia deste fogo.

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