CDS PP VILA FRANCA DE XIRA

27-09-2017
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Posted on by cdsppvfx

O CDS-PP apresentou hoje no parlamento um conjunto de projetos de resolução em torno de matérias laborais, propondo por exemplo o estudo de licenças sem vencimento mas com um “incentivo financeiro” e substituição temporária do trabalhador.

Nuno Magalhães, líder parlamentar centrista, disse que o partido “valoriza a concertação social, o diálogo social”, daí apresentar textos de resolução recomendando ao Governo a iniciação, precisamente em sede de concertação social, de vários debates em torno de matérias laborais.

Ladeado pelos deputados António Carlos Monteiro e Filipe Anacoreta Correia, o chefe da bancada do CDS-PP considerou ser obrigação do partido “apontar caminhos” nestas matérias “mas sempre remetendo para a sede de concertação social” a definição dos diplomas, não sendo “desporto” dos centristas fazer como Bloco de Esquerda (BE) e PCP, que andam numa “corrida desenfreada para ver quem dá mais a todos ao mesmo tempo”.

Os projetos de resolução foram apresentados em detalhe por Filipe Anacoreta Correia, começando o deputado por lembrar que hoje em dia “a vida profissional é muito menos linear que no passado”, não havendo já na maior parte das vezes o conceito de “emprego para a vida”.

“O CDS-PP apresenta soluções que vão ao encontro desta nova realidade”, declarou depois.

Anacoreta Correia destacou a possibilidade de trabalhadores aprofundarem estudos por um período máximo de um ano num género de licença sem vencimento mas com um “incentivo financeiro”: este incentivo adviria do subsídio de desemprego de alguém que, em regime de contrato a prazo, substitua o quadro que pretenda suspender temporariamente o seu contrato de trabalho.

“Há que encorajar a liberdade de escolha” e a formação dos trabalhadores, declarou, antes de abordar um outro projeto de resolução sobre o “direito ao desligamento” dos profissionais e o regulamentar do exercício de teletrabalho na função pública.

O direito ao desligamento, é dito no texto do CDS-PP, passa por, no atual quadro de “desenvolvimento tecnológico”, ser garantido ao trabalhador o direito ao desligar das ferramentas digitais para garantir uma boa “qualidade de vida e equilíbrio entre o trabalho e as outras componentes da vida do trabalhador”.

Também a melhoria da contratação coletiva e uma “avaliação, aprofundamento e reforço da autonomia da medida Cheque-Formação”, foram matérias abordadas na conferência de imprensa dos três deputados centristas.

“Queremos e pretendemos melhorar [as leis laborais] com as propostas que queremos fazer e esperamos que[estas] mereçam acolhimento, nomeadamente da parte do PS”, vincou Nuno Magalhães.

O parlamento debate na sexta-feira, sob marcação do CDS-PP, os vários projetos de resolução dos centristas sobre matérias laborais.

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O CDS-PP apresentou hoje no parlamento um conjunto de projetos de resolução em torno de matérias laborais, propondo por exemplo o estudo de licenças sem vencimento mas com um “incentivo financeiro” e substituição temporária do trabalhador.

Nuno Magalhães, líder parlamentar centrista, disse que o partido “valoriza a concertação social, o diálogo social”, daí apresentar textos de resolução recomendando ao Governo a iniciação, precisamente em sede de concertação social, de vários debates em torno de matérias laborais.

Ladeado pelos deputados António Carlos Monteiro e Filipe Anacoreta Correia, o chefe da bancada do CDS-PP considerou ser obrigação do partido “apontar caminhos” nestas matérias “mas sempre remetendo para a sede de concertação social” a definição dos diplomas, não sendo “desporto” dos centristas fazer como Bloco de Esquerda (BE) e PCP, que andam numa “corrida desenfreada para ver quem dá mais a todos ao mesmo tempo”.

Os projetos de resolução foram apresentados em detalhe por Filipe Anacoreta Correia, começando o deputado por lembrar que hoje em dia “a vida profissional é muito menos linear que no passado”, não havendo já na maior parte das vezes o conceito de “emprego para a vida”.

“O CDS-PP apresenta soluções que vão ao encontro desta nova realidade”, declarou depois.

Anacoreta Correia destacou a possibilidade de trabalhadores aprofundarem estudos por um período máximo de um ano num género de licença sem vencimento mas com um “incentivo financeiro”: este incentivo adviria do subsídio de desemprego de alguém que, em regime de contrato a prazo, substitua o quadro que pretenda suspender temporariamente o seu contrato de trabalho.

“Há que encorajar a liberdade de escolha” e a formação dos trabalhadores, declarou, antes de abordar um outro projeto de resolução sobre o “direito ao desligamento” dos profissionais e o regulamentar do exercício de teletrabalho na função pública.

O direito ao desligamento, é dito no texto do CDS-PP, passa por, no atual quadro de “desenvolvimento tecnológico”, ser garantido ao trabalhador o direito ao desligar das ferramentas digitais para garantir uma boa “qualidade de vida e equilíbrio entre o trabalho e as outras componentes da vida do trabalhador”.

Também a melhoria da contratação coletiva e uma “avaliação, aprofundamento e reforço da autonomia da medida Cheque-Formação”, foram matérias abordadas na conferência de imprensa dos três deputados centristas.

“Queremos e pretendemos melhorar [as leis laborais] com as propostas que queremos fazer e esperamos que[estas] mereçam acolhimento, nomeadamente da parte do PS”, vincou Nuno Magalhães.

O parlamento debate na sexta-feira, sob marcação do CDS-PP, os vários projetos de resolução dos centristas sobre matérias laborais.

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