Costa não veio ao Parlamento discutir o Programa de Estabilidade

10-05-2016
marcar artigo

António Costa optou por não vir ao debate do Programa de Estabilidade na Assembleia da República, num dia em que o PS conseguiu impedir que fosse hoje a votos o projeto de resolução do CDS que queria obrigar o documento a ser votado pelos deputados.

Uma vez que o projeto dos centristas deu entrada no Parlamento na passada sexta-feira, só por consenso dos partidos na conferência de líderes do Parlamento poderia fazer com que fosse votado já hoje. A proposta foi feita na reunião desta manhã pelo CDS, o PSD não se opunha, mas o PS não concordou. Com isso, não se conseguiu o consenso a que obriga o regimento da Assembleia e nem foi preciso BE e PCP pronunciarem-se sobre a matéria.

Depois de Jerónimo de Sousa ter ontem no Palácio de Belém reconhecido que o PCP não apoia o Programa de Estabilidade do Governo, a atitude do PS adiou o embaraço para a próxima sexta-feira, altura em que a esquerda terá de votar a iniciativa do CDS para evitar que o documento seja levado a votação.

"São uma espécie de autores envergonhados do documento", atacou a deputada centrista Cecília Meireles, desafiando o Governo a "pôr fim a esta encenação" que leva os partidos mais à esquerda a serem contra os tratados europeus mas viabilizarem o Governo que cumpre essas regras. "Vamos a votos", lançou Cecília Meireles no debate sobre o Programa de Estabilidade e o Programa Nacional de Reformas.

Já durante a manhã, o líder parlamentar do CDS, Nuno Magalhães, tinha criticado a atitude do PS, sublinhando que levar a votos os documentos que terão de ser entregues em Bruxelas até ao final deste mês é uma questão de "clareza democrática".

Pedro Marques, o ministro do Planeamento que esta tarde faz o debate em representação do Governo, recusa a ideia de "encenação" à esquerda e recorda que na próxima sexta-feira o projeto de resolução do CDS será levado a votos.

"Encenação é o que aconteceu no anterior Governo", atacou Pedro Marques, lembrando que nessa altura o Programa de Estabilidade deu entrada no Parlamento no mesmo dia em que foi enviado para Bruxelas, não dando margem para qualquer alteração que pudesse ser feita na Assembleia da República.

António Costa optou por não vir ao debate do Programa de Estabilidade na Assembleia da República, num dia em que o PS conseguiu impedir que fosse hoje a votos o projeto de resolução do CDS que queria obrigar o documento a ser votado pelos deputados.

Uma vez que o projeto dos centristas deu entrada no Parlamento na passada sexta-feira, só por consenso dos partidos na conferência de líderes do Parlamento poderia fazer com que fosse votado já hoje. A proposta foi feita na reunião desta manhã pelo CDS, o PSD não se opunha, mas o PS não concordou. Com isso, não se conseguiu o consenso a que obriga o regimento da Assembleia e nem foi preciso BE e PCP pronunciarem-se sobre a matéria.

Depois de Jerónimo de Sousa ter ontem no Palácio de Belém reconhecido que o PCP não apoia o Programa de Estabilidade do Governo, a atitude do PS adiou o embaraço para a próxima sexta-feira, altura em que a esquerda terá de votar a iniciativa do CDS para evitar que o documento seja levado a votação.

"São uma espécie de autores envergonhados do documento", atacou a deputada centrista Cecília Meireles, desafiando o Governo a "pôr fim a esta encenação" que leva os partidos mais à esquerda a serem contra os tratados europeus mas viabilizarem o Governo que cumpre essas regras. "Vamos a votos", lançou Cecília Meireles no debate sobre o Programa de Estabilidade e o Programa Nacional de Reformas.

Já durante a manhã, o líder parlamentar do CDS, Nuno Magalhães, tinha criticado a atitude do PS, sublinhando que levar a votos os documentos que terão de ser entregues em Bruxelas até ao final deste mês é uma questão de "clareza democrática".

Pedro Marques, o ministro do Planeamento que esta tarde faz o debate em representação do Governo, recusa a ideia de "encenação" à esquerda e recorda que na próxima sexta-feira o projeto de resolução do CDS será levado a votos.

"Encenação é o que aconteceu no anterior Governo", atacou Pedro Marques, lembrando que nessa altura o Programa de Estabilidade deu entrada no Parlamento no mesmo dia em que foi enviado para Bruxelas, não dando margem para qualquer alteração que pudesse ser feita na Assembleia da República.

marcar artigo