Lugar para Todos: Junho 2006

12-07-2018
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sexta-feira, junho 30, 2006

Menos deduções no IRS

O Governo está a pensar em não serem consideradas dedutíveis no IRS as despesas com a educação e com a saúde.

Se assim vier a acontecer, é essa uma forma encapotada de, ao fim e ao cabo, agravar esse imposto.

O que contraria evidentemente, o que o Governo tem dito no sentido de não aumentar mais os impostos.

Acresce que os encargos que, agora, se querem não deduzir no IRS são dos mais importantes relacionados com os filhos, não devendo mexer-se-lhes!

Mas, manda quem pode e obedece quem deve...

O Governo está a pensar em não serem consideradas dedutíveis no IRS as despesas com a educação e com a saúde.Se assim vier a acontecer, é essa uma forma encapotada de, ao fim e ao cabo, agravar esse imposto.O que contraria evidentemente, o que o Governo tem dito no sentido de não aumentar mais os impostos.Acresce que os encargos que, agora, se querem não deduzir no IRS são dos mais importantes relacionados com os filhos, não devendo mexer-se-lhes!Mas, manda quem pode e obedece quem deve...

A lei da rolha

O Presidente da Câmara do Porto tem assinado vários protocolos com entidades daquela cidade, em que estas passarão a receber subsídios, obrigando-se, porém, a não criticar alguns aspectos da gestão camarária.

Como é possível que tal aconteça nesta nossa democracia, em que está constitucionalmente consagrada a liberdade de expressão?!

Volta-se à lei da rolha?

Para onde se caminha?!

O Presidente da Câmara do Porto tem assinado vários protocolos com entidades daquela cidade, em que estas passarão a receber subsídios, obrigando-se, porém, a não criticar alguns aspectos da gestão camarária.Como é possível que tal aconteça nesta nossa democracia, em que está constitucionalmente consagrada a liberdade de expressão?!Volta-se à lei da rolha?Para onde se caminha?!

Alteração no Governo

O Professor Doutor Freitas do Amaral deixou o Governo, alegando motivos de saúde.

Na verdade, já há muito que ele vinha queixando-se e dando a entender que não aguentaria decerto continuar a exercer as suas funções ministeriais, que o obrigavam a constantes viagens.

Sabe-se agora que, já na segunda-feira próxima Freitas do Amaral submeter-se-á a uma intervenção cirúrgica à coluna onde tem lesões.

Freitas do Amaral na carta que dirigiu ai Primeiro-Ministro fez questão de dizer que é apenas a sua doença que o faz afastar do Governo, reiterando-lhe a sua solidariedade política.

Foi já indicado ao Presidente da República o nome do Dr. Luís Amado, até agora Ministro da Defesa, para substituir Freitas do Amaral.

Para a Defesa irá o Professor Doutor Nuno Severiano Teixeira, que já ocupou uma pasta ministerial no Governo de António Guterres.

Nuno Teixeira é uma individualidade muito conhecedora em assuntos da Defesa Nacional, da Segurança, sendo ainda especialista em Relações Internacionais.

Freitas do Amaral, sem dúvida uma relevante figura de Estado e que, a nível internacional já ocupou a Presidência da Assembleia Geral das Nações Unidas, onde alcançou justo prestígio e como Ministro dos Negócios Estrangeiros cumpriu, na generalidade, bem a sua missão.

Parece-nos que quer Luís Amado quer Nuno Teixeira são bons valores.

O Professor Doutor Freitas do Amaral deixou o Governo, alegando motivos de saúde.Na verdade, já há muito que ele vinha queixando-se e dando a entender que não aguentaria decerto continuar a exercer as suas funções ministeriais, que o obrigavam a constantes viagens.Sabe-se agora que, já na segunda-feira próxima Freitas do Amaral submeter-se-á a uma intervenção cirúrgica à coluna onde tem lesões.Freitas do Amaral na carta que dirigiu ai Primeiro-Ministro fez questão de dizer que é apenas a sua doença que o faz afastar do Governo, reiterando-lhe a sua solidariedade política.Foi já indicado ao Presidente da República o nome do Dr. Luís Amado, até agora Ministro da Defesa, para substituir Freitas do Amaral.Para a Defesa irá o Professor Doutor Nuno Severiano Teixeira, que já ocupou uma pasta ministerial no Governo de António Guterres.Nuno Teixeira é uma individualidade muito conhecedora em assuntos da Defesa Nacional, da Segurança, sendo ainda especialista em Relações Internacionais.Freitas do Amaral, sem dúvida uma relevante figura de Estado e que, a nível internacional já ocupou a Presidência da Assembleia Geral das Nações Unidas, onde alcançou justo prestígio e como Ministro dos Negócios Estrangeiros cumpriu, na generalidade, bem a sua missão.Parece-nos que quer Luís Amado quer Nuno Teixeira são bons valores.

Notável decisão do Supremo Tribunal de Justiça Americano

A fundamentação da decisão daquele Tribunal, a respeito da ilegalidade da prisão de Guantánamo, é, realmente, notável, não só conceitualmente, mas pela frontalidade e coragem como os juízes concluíram por tal ilegalidade e pelo abusos de poderes do senhor Bush.

Invocando as Convenções de Genebra sobre os direitos humanos e fazendo referência aos maus tratos infligidos aos detidos naquela prisão, bem como alguns julgamentos sumários feitos por Comissões de militares, a que chamam tribunais militares especiais, a maioria dos membros do Supremo americano optou claramente por censurar o que se tem passado em tal prisão.

A representante da Amnistia Internacional nos EUA, perante a decisão referido, comentou “ os julgamentos simulados que têm ocorrido sob o disfarce de crimes de guerra, acusando pessoas por crimes que nem sequer são crimes de guerra terão de acabar”!

E, embora a decisão do Supremo americano não determine o encerramento dessa tenebrosa prisão, o certo é que os advogados e activistas dos direitos humanos têm, agora, esperança de que tal venha a acontecer.

Quando é que não se prevê.

A fundamentação da decisão daquele Tribunal, a respeito da ilegalidade da prisão de Guantánamo, é, realmente, notável, não só conceitualmente, mas pela frontalidade e coragem como os juízes concluíram por tal ilegalidade e pelo abusos de poderes do senhor Bush.Invocando as Convenções de Genebra sobre os direitos humanos e fazendo referência aos maus tratos infligidos aos detidos naquela prisão, bem como alguns julgamentos sumários feitos por Comissões de militares, a que chamam tribunais militares especiais, a maioria dos membros do Supremo americano optou claramente por censurar o que se tem passado em tal prisão.A representante da Amnistia Internacional nos EUA, perante a decisão referido, comentou “ os julgamentos simulados que têm ocorrido sob o disfarce de crimes de guerra, acusando pessoas por crimes que nem sequer são crimes de guerra terão de acabar”!E, embora a decisão do Supremo americano não determine o encerramento dessa tenebrosa prisão, o certo é que os advogados e activistas dos direitos humanos têm, agora, esperança de que tal venha a acontecer.Quando é que não se prevê.

O FestiMaiorca

De 7 a 12 de Julho, realizar-se-á o 32º Festival Internacional de Folclore de Maiorca.

É a maior manifestação folclórica não deste concelho mas da região centro e que tem, ano após ano, tido grande êxito mercê do trabalho e muita dedicação de um conjunto de pessoas, sendo de destacar, com toda a justiça António Maia Cardoso que, desde o início do Festival lhe dá o melhor do seu saber e esforço.

Que o deste ano venha a ser mais um êxito, até porque se anuncia que este FestiMaiorca será o mais internacional.

De 7 a 12 de Julho, realizar-se-á o 32º Festival Internacional de Folclore de Maiorca.É a maior manifestação folclórica não deste concelho mas da região centro e que tem, ano após ano, tido grande êxito mercê do trabalho e muita dedicação de um conjunto de pessoas, sendo de destacar, com toda a justiça António Maia Cardoso que, desde o início do Festival lhe dá o melhor do seu saber e esforço.Que o deste ano venha a ser mais um êxito, até porque se anuncia que este FestiMaiorca será o mais internacional.

A Figueira sem unidades militares

Foram cem anos que a Figueira teve unidades militares, chegando a ter duas.

Agora, com o encerramento hoje da Escola Prática de Serviços de Transportes a nossa cidade sofre uma grande perda, quer populacional, quer económica, pois aquela escola, além dos muitos militares que acolhia, fazia aqui residir grande parte das famílias daqueles, sendo importante o valor económico das mercadorias que eram fornecidas àquela unidade militar.

Esta sempre teve uma forte empatia com a sociedade civil figueirense e daí os relevantes eventos culturais que realizou, merecendo a colaboração dos artistas plásticos da nossa cidade.

Foram, realmente, muitos os encontros e os convívios lai realizados, juntando militares e civis, que tiveram o privilégio de apreciar valiosas exposições e outras actividades culturais.

É, na verdade, com muito pesar que vemos desaparecer da nossa terra uma unidade militar, que tão bem exerceu as suas funções e tão bem soube inserir-se na vida figueirense.

Foram cem anos que a Figueira teve unidades militares, chegando a ter duas.Agora, com o encerramento hoje da Escola Prática de Serviços de Transportes a nossa cidade sofre uma grande perda, quer populacional, quer económica, pois aquela escola, além dos muitos militares que acolhia, fazia aqui residir grande parte das famílias daqueles, sendo importante o valor económico das mercadorias que eram fornecidas àquela unidade militar.Esta sempre teve uma forte empatia com a sociedade civil figueirense e daí os relevantes eventos culturais que realizou, merecendo a colaboração dos artistas plásticos da nossa cidade.Foram, realmente, muitos os encontros e os convívios lai realizados, juntando militares e civis, que tiveram o privilégio de apreciar valiosas exposições e outras actividades culturais.É, na verdade, com muito pesar que vemos desaparecer da nossa terra uma unidade militar, que tão bem exerceu as suas funções e tão bem soube inserir-se na vida figueirense.

quinta-feira, junho 29, 2006

A política precisa de novos valores

Ainda não há muito tempo, um meu dedicado e velho amigo, que na vida política já ocupou lugares de muito relevo, me dizia, entristecido, que, infelizmente, poucos jovens se têm revelado como agentes políticos de valor.

Há, sim, uma mediocridade que conduz a uma incapacidade para o melhor estudo dos problemas e para uma eficaz contribuição para as suas funções.

E é verdade que em todas as instituições políticas o nível tem baixado e hoje quase não se vê ninguém dos novos a defender, com firmeza e brilho, convicções e posições políticas em que dizem acreditar.

O que, agora, se vai notando, isso sim, é o desejo de os mais novos lutarem, por qualquer meio, pela ascensão rápida a lugares que possam dar prestígio, mordomias e também, claro, interesses económicos.

A classe política, a seguir ao 25 de Abril, estava sem dúvida melhor preparada e defendia-se, com seriedade e coerência, aquilo que, mesmo no tempo da ditadura, já se defendia.

Mas, pouco a pouco, os que têm detido o poder foram esquecendo as matrizes essenciais das famílias políticas a que pertencem.

Embora se tenha que aceitar que, dada a evolução das situações que foram surgindo no país e que levaram a não cumprir, por vezes, com rigor os programas partidários, o certo é que nunca se deverá dar um divórcio entre o que consta desses programas e o que vai acontecendo, dia a dia, na prática.

Por isso, muita gente se sente “ baralhada” sem saber o que, na verdade, quer este ou aquele Partido, quando afinal em muitos pontos eles parecem confundir-se.

Se tivesse havido uma boa renovação nos agentes políticos, renovação com fidelidade aos princípios programáticos, se tivesse havido o aparecimento de novos elementos com valor que se mantivessem firmes nas suas convicções, não chegaríamos, decerto, a tanta mediocridade que por aí lavra.

A culpa tem várias origens, mas está também nos Partidos, que se têm furtado a fazer uma pedagogia política, parecendo só existirem quando se aproximam as eleições.

Sem a revelação de novos valores na cena política, para onde irá este país?!

Ainda não há muito tempo, um meu dedicado e velho amigo, que na vida política já ocupou lugares de muito relevo, me dizia, entristecido, que, infelizmente, poucos jovens se têm revelado como agentes políticos de valor.Há, sim, uma mediocridade que conduz a uma incapacidade para o melhor estudo dos problemas e para uma eficaz contribuição para as suas funções.E é verdade que em todas as instituições políticas o nível tem baixado e hoje quase não se vê ninguém dos novos a defender, com firmeza e brilho, convicções e posições políticas em que dizem acreditar.O que, agora, se vai notando, isso sim, é o desejo de os mais novos lutarem, por qualquer meio, pela ascensão rápida a lugares que possam dar prestígio, mordomias e também, claro, interesses económicos.A classe política, a seguir ao 25 de Abril, estava sem dúvida melhor preparada e defendia-se, com seriedade e coerência, aquilo que, mesmo no tempo da ditadura, já se defendia.Mas, pouco a pouco, os que têm detido o poder foram esquecendo as matrizes essenciais das famílias políticas a que pertencem.Embora se tenha que aceitar que, dada a evolução das situações que foram surgindo no país e que levaram a não cumprir, por vezes, com rigor os programas partidários, o certo é que nunca se deverá dar um divórcio entre o que consta desses programas e o que vai acontecendo, dia a dia, na prática.Por isso, muita gente se sente “ baralhada” sem saber o que, na verdade, quer este ou aquele Partido, quando afinal em muitos pontos eles parecem confundir-se.Se tivesse havido uma boa renovação nos agentes políticos, renovação com fidelidade aos princípios programáticos, se tivesse havido o aparecimento de novos elementos com valor que se mantivessem firmes nas suas convicções, não chegaríamos, decerto, a tanta mediocridade que por aí lavra.A culpa tem várias origens, mas está também nos Partidos, que se têm furtado a fazer uma pedagogia política, parecendo só existirem quando se aproximam as eleições.Sem a revelação de novos valores na cena política, para onde irá este país?!

A prisão de Guantánamo

O senhor Bush está a aguardar uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça que se pronunciará sobre a continuação ou não daquela prisão de alta segurança, para onde os EUA têm mandado os detidos que considera inimigos da nação e onde lhes são infligidos violentos maus tratos.

São já vários os que ali morreram e a maior parte dos presos não chegam sequer a ser julgados e os libertados são muito poucos, sendo certo que ainda recentemente, um deles relatou publicamente o tratamento tormentoso que lai sofreu, declarando inclusivamente que até lhe davam injecções para o enlouquecerem!

Um país que alardeia a sua democracia tem, afinal, pecados como aqueles ocorridos na tal prisão de alta segurança em que se desrespeitam diariamente os mais básicos direitos humanos!

Será que o Supremo Tribunal de Justiça americano tenha a coragem de mandar acabar com aquele foco de torturas?!

Última hora: acabámos de saber que o Supremo considerou ilegais as prisões especiais para presos terroristas, concluindo também que Bush abusou dos seus poderes ao dar luz verde a tais prisões, instaladas fora do país norte-americano.

O senhor Bush está a aguardar uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça que se pronunciará sobre a continuação ou não daquela prisão de alta segurança, para onde os EUA têm mandado os detidos que considera inimigos da nação e onde lhes são infligidos violentos maus tratos.São já vários os que ali morreram e a maior parte dos presos não chegam sequer a ser julgados e os libertados são muito poucos, sendo certo que ainda recentemente, um deles relatou publicamente o tratamento tormentoso que lai sofreu, declarando inclusivamente que até lhe davam injecções para o enlouquecerem!Um país que alardeia a sua democracia tem, afinal, pecados como aqueles ocorridos na tal prisão de alta segurança em que se desrespeitam diariamente os mais básicos direitos humanos!Será que o Supremo Tribunal de Justiça americano tenha a coragem de mandar acabar com aquele foco de torturas?!Última hora: acabámos de saber que o Supremo considerou ilegais as prisões especiais para presos terroristas, concluindo também que Bush abusou dos seus poderes ao dar luz verde a tais prisões, instaladas fora do país norte-americano.

Afinal a nova lei do arrendamento urbano ainda não está em condições de ser aplicada

Já aqui tínhamos chamado a atenção para o facto de as leis regulamentares da nova lei de arrendamento urbano ainda não terem sido promulgadas

Hoje, soube-se que os referidos diplomas estão na Presidência da República e que haverá 40 dias para serem ou não promulgados.

Quer dizer pois, que por enquanto há um impasse quanto ao novo regime do arrendamento urbano.

E será que os necessários decretos regulamentares passarão na Presidência da República onde se encontram?!

É o que estamos para ver.

Já aqui tínhamos chamado a atenção para o facto de as leis regulamentares da nova lei de arrendamento urbano ainda não terem sido promulgadasHoje, soube-se que os referidos diplomas estão na Presidência da República e que haverá 40 dias para serem ou não promulgados.Quer dizer pois, que por enquanto há um impasse quanto ao novo regime do arrendamento urbano.E será que os necessários decretos regulamentares passarão na Presidência da República onde se encontram?!É o que estamos para ver.

Emprego pela Internet

Começou ontem a funcionar um site na Internet em que se oferecem, para já, 2500 empregos de várias empresas.

E àquelas ofertas logo houve inúmeras respostas.

Claro que havia de ser assim, quando existe tanto desemprego, não se sabendo, por vezes, qual a porta a que se deve bater para encontrar colocação.

Começou ontem a funcionar um site na Internet em que se oferecem, para já, 2500 empregos de várias empresas.E àquelas ofertas logo houve inúmeras respostas.Claro que havia de ser assim, quando existe tanto desemprego, não se sabendo, por vezes, qual a porta a que se deve bater para encontrar colocação.

As circunscrições judiciais

Estamos na época dos agrupamentos, como sucede com as escolas, unidades hospitalares, etc.

Agora, vai chegar a vez aos Tribunais.

E fala-se em circunscrições judiciais que, pelos vistos, agruparão aquelas comarcas em que seja pouco o movimento de processos.

Como é que isso vai acontecer, ainda não se sabe.

Só ontem, em reunião com advogados, magistrados e funcionários judiciais, o Ministro, ou alguém por ele, deu algumas indicações sobre o assunto.

E como já se noticiou, o Ministério da Justiça tinha encomendado ao Observatório sobre a Justiça um estudo a respeito da reforma a fazer na organização judicial, mas mesmo antes desse estudo ter sido apresentado, o Ministro decidiu-se pela antecipação, talvez para apalpar o pulso dos vários intervenientes na administração da justiça.

Vamos, então, aguardar mais essa reforma que já se anunciou com pompa e circunstância.

Estamos na época dos agrupamentos, como sucede com as escolas, unidades hospitalares, etc.Agora, vai chegar a vez aos Tribunais.E fala-se em circunscrições judiciais que, pelos vistos, agruparão aquelas comarcas em que seja pouco o movimento de processos.Como é que isso vai acontecer, ainda não se sabe.Só ontem, em reunião com advogados, magistrados e funcionários judiciais, o Ministro, ou alguém por ele, deu algumas indicações sobre o assunto.E como já se noticiou, o Ministério da Justiça tinha encomendado ao Observatório sobre a Justiça um estudo a respeito da reforma a fazer na organização judicial, mas mesmo antes desse estudo ter sido apresentado, o Ministro decidiu-se pela antecipação, talvez para apalpar o pulso dos vários intervenientes na administração da justiça.Vamos, então, aguardar mais essa reforma que já se anunciou com pompa e circunstância.

quarta-feira, junho 28, 2006

Mais uma exposição no Museu

Já o dissemos e não nos cansamos de repetir: tem sido notável a actividade cultural desenvolvida no Museu Municipal.

Desta vez, é mais uma exposição designada por “ 100% C.Caleia – lavar em água fria “ em que será mostrada a sensibilidade artística da Professora Conceição Caleia, docente da Escola Infante D.Pedro em Buarcos.

A respectiva inauguração será no próximo dia 4 de Julho pelas 16 horas.

Já o dissemos e não nos cansamos de repetir: tem sido notável a actividade cultural desenvolvida no Museu Municipal.Desta vez, é mais uma exposição designada por “ 100% C.Caleia – lavar em água fria “ em que será mostrada a sensibilidade artística da Professora Conceição Caleia, docente da Escola Infante D.Pedro em Buarcos.A respectiva inauguração será no próximo dia 4 de Julho pelas 16 horas.

A crise timorense

Afinal, apesar de Alkatiri ter já pedido a demissão o certo é que ainda ontem teve a seu favor uma grande manifestação de apoio!

E só o ex-Primeiro-Ministro conseguiu evitar que os manifestantes entrassem em Dili o que podia provocar mais distúrbios e violências.

No próprio parlamento as coisas não vão bem, pois há quem queira que Alkatiri regresse como deputado e isso não deve estar nos planos de Xanana Gusmão e do grupo de políticos que estão com ele.

Quer dizer que o que, há dias parecia dar possibilidade de solucionar a crise, complicou-se, não se sabendo quando ela efectivamente terminará.

E isto tudo só tem prejudicado, a todos os níveis, a jovem democracia timorense.

Afinal, apesar de Alkatiri ter já pedido a demissão o certo é que ainda ontem teve a seu favor uma grande manifestação de apoio!E só o ex-Primeiro-Ministro conseguiu evitar que os manifestantes entrassem em Dili o que podia provocar mais distúrbios e violências.No próprio parlamento as coisas não vão bem, pois há quem queira que Alkatiri regresse como deputado e isso não deve estar nos planos de Xanana Gusmão e do grupo de políticos que estão com ele.Quer dizer que o que, há dias parecia dar possibilidade de solucionar a crise, complicou-se, não se sabendo quando ela efectivamente terminará.E isto tudo só tem prejudicado, a todos os níveis, a jovem democracia timorense.

O “ rei” da Madeira!

Alberto João Jardim e o PSD, que comanda, está-se, mais uma vez “ marimbando” para o que é decidido a nível do Estado Português.

Agora, é o protocolo que fez com que a Madeira não acate as prioridades definidas, à revelia do protocolo do Estado.

E, como já é habitual, a posição do representante da república (antigo Ministro da República) naquela região autónoma vai ser, cada vez mais, minorizada.

No entanto, a Igreja Católica manterá o seu lugar na lista protocolar na Madeira.

Não há dúvida que ali se teima em ser território à parte, afirmando com muita frequência esse seu desejo!

Alberto João Jardim e o PSD, que comanda, está-se, mais uma vez “ marimbando” para o que é decidido a nível do Estado Português.Agora, é o protocolo que fez com que a Madeira não acate as prioridades definidas, à revelia do protocolo do Estado.E, como já é habitual, a posição do representante da república (antigo Ministro da República) naquela região autónoma vai ser, cada vez mais, minorizada.No entanto, a Igreja Católica manterá o seu lugar na lista protocolar na Madeira.Não há dúvida que ali se teima em ser território à parte, afirmando com muita frequência esse seu desejo!

A escola Prática de Serviço de Transportes

Como já se sabe, esta unidade militar vai desaparecer da Figueira, onde muitos anos esteve sediada.

A ela se fica a dever uma louvável preocupação de colaborar com frequência, em vários acontecimento locais, prestando significativos serviços logísticos à Câmara Municipal e a outras instituições.

Merece também uma referência muito especial a sua acção em prol da cultura figueirense, promovendo exposições e muitos convívios de artistas.

Cremos, pois, que será de elementar cortesia e justiça que o nome daquela unidade militar seja perpetuado numa rua desta cidade.

Aqui fica a sugestão à Comissão Municipal de Toponímia e à Câmara.

Como já se sabe, esta unidade militar vai desaparecer da Figueira, onde muitos anos esteve sediada.A ela se fica a dever uma louvável preocupação de colaborar com frequência, em vários acontecimento locais, prestando significativos serviços logísticos à Câmara Municipal e a outras instituições.Merece também uma referência muito especial a sua acção em prol da cultura figueirense, promovendo exposições e muitos convívios de artistas.Cremos, pois, que será de elementar cortesia e justiça que o nome daquela unidade militar seja perpetuado numa rua desta cidade.Aqui fica a sugestão à Comissão Municipal de Toponímia e à Câmara.

Nuno Maurício renunciou

Eleito para vice-presidente da Naval Primeiro de Maio, Nuno Maurício relevante investigador da Polícia Judiciária renunciou agora, àquele cargo.

Pelo seu dinamismo, pelas suas qualidades de trabalho e de inteligência daria um excelente dirigente navalista.

Mas entendemos que fez bem ao tomar a posição que tomou, pois, estando ainda a correr o processo conhecido como o do Apito Dourado, com investigações feitas e a fazer ainda pela PJ, e em que, porventura, poderão ser inquiridos responsáveis da Naval.

Além de que também está a ser investigado o Presidente da Académica e algumas relações entre a Câmara de Coimbra e empreiteiros.

Daí a razão de a direcção da PJ não autorizar que Nuno Maurício exerça o cargo para que foi eleito na última Assembleia Geral da Naval Primeiro de Maio.

Nuno Maurício revelou, mais uma vez, bom senso ao acatar, sem demora, aquela posição da direcção da Polícia que tem servido com brilho.

Eleito para vice-presidente da Naval Primeiro de Maio, Nuno Maurício relevante investigador da Polícia Judiciária renunciou agora, àquele cargo.Pelo seu dinamismo, pelas suas qualidades de trabalho e de inteligência daria um excelente dirigente navalista.Mas entendemos que fez bem ao tomar a posição que tomou, pois, estando ainda a correr o processo conhecido como o do Apito Dourado, com investigações feitas e a fazer ainda pela PJ, e em que, porventura, poderão ser inquiridos responsáveis da Naval.Além de que também está a ser investigado o Presidente da Académica e algumas relações entre a Câmara de Coimbra e empreiteiros.Daí a razão de a direcção da PJ não autorizar que Nuno Maurício exerça o cargo para que foi eleito na última Assembleia Geral da Naval Primeiro de Maio.Nuno Maurício revelou, mais uma vez, bom senso ao acatar, sem demora, aquela posição da direcção da Polícia que tem servido com brilho.

Atitude censurável

Fernando Ruas, Presidente da Câmara de Viseu, também Presidente da Associação Nacional de Municípios, teve uma estranha e incorrecta atitude quando, numa reunião pública, incentivou um presidente de uma junta e a população “ acorrer à pedrada” os fiscais do ambiente.

Confessamos que não contávamos que aquele autarca, que durante tantos anos já tem gozado de prestígio e da simpatia de quem o tem escolhido em sucessivas eleições, usasse daqueles termos, que são graves, mais a mais vindos de um responsável político.

Fernando Ruas já tentou explicar essas suas palavras, dizendo que tinha sido uma “ força de expressão”, não devendo ser levadas a sério...

Porém, os cargos que desempenha impediam-no de chegar ao ponto de incentivar outrem a perseguir os fiscais que apenas, claro, só estariam a exercer as suas funções!

Foram nervos a mais? A experiência de Fernando Ruas exigia um outro seu comportamento.

Fernando Ruas, Presidente da Câmara de Viseu, também Presidente da Associação Nacional de Municípios, teve uma estranha e incorrecta atitude quando, numa reunião pública, incentivou um presidente de uma junta e a população “ acorrer à pedrada” os fiscais do ambiente.Confessamos que não contávamos que aquele autarca, que durante tantos anos já tem gozado de prestígio e da simpatia de quem o tem escolhido em sucessivas eleições, usasse daqueles termos, que são graves, mais a mais vindos de um responsável político.Fernando Ruas já tentou explicar essas suas palavras, dizendo que tinha sido uma “ força de expressão”, não devendo ser levadas a sério...Porém, os cargos que desempenha impediam-no de chegar ao ponto de incentivar outrem a perseguir os fiscais que apenas, claro, só estariam a exercer as suas funções!Foram nervos a mais? A experiência de Fernando Ruas exigia um outro seu comportamento.

A greve dos enfermeiros

Ontem, houve uma greve dos enfermeiros que, em todo o país, teve uma muito considerável adesão.

Segundo os sindicatos essa adesão ultrapassou os 70%; o Ministério da Saúde não se pronunciou sobre isso, pois segundo disse não queria entrar numa “ guerra de números”!

Mas é sintomática essa atitude do Ministério, porquanto se, na verdade, a adesão tivesse sido muito inferior não deixaria, decerto, de lhe dar publicidade.

No hospital da Figueira a greve foi bem aceite por uma significativa percentagem d enfermeiros, entre os 60 e os 70 % , segundo nos constou.

O que está em causa é a justa luta dos profissionais de enfermagem por direitos que, há muito, já deviam ter sido reconhecidos, como, por exemplo, os que se referem à progressão na carreira.

Será desta vez que essa utilíssima classe profissional será ouvida?!

Ontem, houve uma greve dos enfermeiros que, em todo o país, teve uma muito considerável adesão.Segundo os sindicatos essa adesão ultrapassou os 70%; o Ministério da Saúde não se pronunciou sobre isso, pois segundo disse não queria entrar numa “ guerra de números”!Mas é sintomática essa atitude do Ministério, porquanto se, na verdade, a adesão tivesse sido muito inferior não deixaria, decerto, de lhe dar publicidade.No hospital da Figueira a greve foi bem aceite por uma significativa percentagem d enfermeiros, entre os 60 e os 70 % , segundo nos constou.O que está em causa é a justa luta dos profissionais de enfermagem por direitos que, há muito, já deviam ter sido reconhecidos, como, por exemplo, os que se referem à progressão na carreira.Será desta vez que essa utilíssima classe profissional será ouvida?!

terça-feira, junho 27, 2006

A nova Lei do Arrendamento Urbano

Como pode esta nova lei entrar já em vigor amanhã, dia 28, conforme foi afixado, sem a publicação dos decretos regulamentares sobre várias matérias dessa lei?

Há, na verdade, algo que está mal e que não foi devidamente acautelado.

Será que aqueles decretos regulamentares são publicados no Diário da República mesmo amanhã?!

É incrível esta precipitação, quando se trata de um novo regime de arrendamento urbano, com muitas matérias ainda sem regulamentação, pelo que não podem ter para já aplicação.

Como pode esta nova lei entrar já em vigor amanhã, dia 28, conforme foi afixado, sem a publicação dos decretos regulamentares sobre várias matérias dessa lei?Há, na verdade, algo que está mal e que não foi devidamente acautelado.Será que aqueles decretos regulamentares são publicados no Diário da República mesmo amanhã?!É incrível esta precipitação, quando se trata de um novo regime de arrendamento urbano, com muitas matérias ainda sem regulamentação, pelo que não podem ter para já aplicação.

Dia Mundial Anti-Droga

Passou, ontem o Dia Mundial Anti - Droga.

Serviu, decerto apenas para que em algumas instâncias sociais se reflectisse um pouco mais sobre as políticas de prevenção e de combate à droga.

Mas, de concreto, não se adiantou nada nem se alteraram para melhor essas políticas.

O grave problema da droga, que afecta muitos milhões de homens, mulheres e também jovens, é, na verdade, complexo, mas ninguém pode duvidar que ele está intimamente ligado às precárias condições em que muitos seres humanos têm que viver, ou melhor, têm de sobreviver e muito mal.

Quer dizer que, sem desistir de dar o apoio necessário aos que já são toxicodependentes, há que fazer um esforço enorme, se necessário, para melhorar essas condições de miséria, de desemprego, de fome, de qualquer tipo de exclusão social, etc, estão na base do início da procura da droga para, embora com um falso juízo, fugir aos efeitos de uma vida tormentosa.

E isso só se conseguirá quando houver uma melhor distribuição da riqueza para superar as profundas desigualdades que vão existindo nas sociedades, de forma a que cada um possa usufruir de um mínimo decente para viver.

Essa luta será difícil porque o egoísmo e a ganância impedem um olhar sequer sobre a miséria alheia, mas é uma luta que, em todos os países deve ser feita com firmeza e adoptando políticas bem pensadas, planeadas e concretizadas.

É que, se não for assim, continuará a crescer e muito o número de toxicodependentes, com todas as suas nefastas consequências físicas, sociais e até económicas.

Passou, ontem o Dia Mundial Anti - Droga.Serviu, decerto apenas para que em algumas instâncias sociais se reflectisse um pouco mais sobre as políticas de prevenção e de combate à droga.Mas, de concreto, não se adiantou nada nem se alteraram para melhor essas políticas.O grave problema da droga, que afecta muitos milhões de homens, mulheres e também jovens, é, na verdade, complexo, mas ninguém pode duvidar que ele está intimamente ligado às precárias condições em que muitos seres humanos têm que viver, ou melhor, têm de sobreviver e muito mal.Quer dizer que, sem desistir de dar o apoio necessário aos que já são toxicodependentes, há que fazer um esforço enorme, se necessário, para melhorar essas condições de miséria, de desemprego, de fome, de qualquer tipo de exclusão social, etc, estão na base do início da procura da droga para, embora com um falso juízo, fugir aos efeitos de uma vida tormentosa.E isso só se conseguirá quando houver uma melhor distribuição da riqueza para superar as profundas desigualdades que vão existindo nas sociedades, de forma a que cada um possa usufruir de um mínimo decente para viver.Essa luta será difícil porque o egoísmo e a ganância impedem um olhar sequer sobre a miséria alheia, mas é uma luta que, em todos os países deve ser feita com firmeza e adoptando políticas bem pensadas, planeadas e concretizadas.É que, se não for assim, continuará a crescer e muito o número de toxicodependentes, com todas as suas nefastas consequências físicas, sociais e até económicas.

Os maiores!

Por vezes, os que pouco valem humana e intelectualmente pretendem suprir esse défice com atitudes de arrogância, autoritarismo, de menosprezo pelos os outros.

E parecem os maiores a falar!

Têm descontracção a mais e também quase sempre falta de educação, agindo com sobranceria e sem respeito pelas regras da boa convivência.

Quando as coisas não correm como querem barafustam, ralham quantas vezes com alguém que não tem culpa, pedem malcriadamente satisfações por tudo e por nada.

Desconhecem o que é a humildade e a correcção, desrespeitam os direitos alheios e puxam de galões que, afinal, não têm...

Isto é o que vai acontecendo nesta época em que domina, infelizmente, a mediocridade e a ausência dos bons princípios.

Os que se julgam os maiores são, ao fim e ao cabo, os menores, aqueles que pouco ou nada valem procurando disfarçar isso mesmo com o uso e abuso de atitudes exaltadas, nevróticas e histéricas, não se coibindo de ofender e amesquinhar os outros!

O certo, porém, é que alguns desses, e não são poucos já, é que vingam numa sociedade em que a inversão de valores se acentua cada vez mais.

É triste, mas é assim.

Vai sendo tempo de dar, sobretudo aos mais novos porque deles é o futuro a noção exacta das regras de conduta, da melhor convivência social e da necessária valorização pessoal e intelectual.

Urge evitar que os maus exemplos dos mais velhos, sejam quem forem proliferem!

Por vezes, os que pouco valem humana e intelectualmente pretendem suprir esse défice com atitudes de arrogância, autoritarismo, de menosprezo pelos os outros.E parecem os maiores a falar!Têm descontracção a mais e também quase sempre falta de educação, agindo com sobranceria e sem respeito pelas regras da boa convivência.Quando as coisas não correm como querem barafustam, ralham quantas vezes com alguém que não tem culpa, pedem malcriadamente satisfações por tudo e por nada.Desconhecem o que é a humildade e a correcção, desrespeitam os direitos alheios e puxam de galões que, afinal, não têm...Isto é o que vai acontecendo nesta época em que domina, infelizmente, a mediocridade e a ausência dos bons princípios.Os que se julgam os maiores são, ao fim e ao cabo, os menores, aqueles que pouco ou nada valem procurando disfarçar isso mesmo com o uso e abuso de atitudes exaltadas, nevróticas e histéricas, não se coibindo de ofender e amesquinhar os outros!O certo, porém, é que alguns desses, e não são poucos já, é que vingam numa sociedade em que a inversão de valores se acentua cada vez mais.É triste, mas é assim.Vai sendo tempo de dar, sobretudo aos mais novos porque deles é o futuro a noção exacta das regras de conduta, da melhor convivência social e da necessária valorização pessoal e intelectual.Urge evitar que os maus exemplos dos mais velhos, sejam quem forem proliferem!

segunda-feira, junho 26, 2006

A unidade militar vai acabar

Já há muito que se dizia que a unidade militar sediada na Figueira seria extinta.

Agora há a certeza de que assim sucederá, encerrando as portas muito em breve.

Quer dizer que não se conseguiu evitar essa decisão do Governo que, pelos vistos, mais vai parecendo uma “ comissão liquidatária” de certos serviços!

Acabam-se com escolas, com maternidades, com serviços médicos de urgência, com institutos, com instalações e equipamentos militares, etc.

Foi pena que, em relação à Escola Prática de Serviços de Transporte, à volta da qual faziam a sua vida talvez mais de trezentas pessoas ( militares, seus familiares e fornecedores), não se tenham feito diligências para que aquela unidade militar permanecesse na nossa cidade ou, se se fizeram essas diligências, não tiveram, infelizmente, êxito.

A área que vai ficar desocupada é de grande dimensão o que poderá render elevada quantia quando da sua venda, que é, decerto, o que se pretende.

Nesta hora em que está a deixar-nos a unidade militar que esteve aqui durante tantos anos, há que render homenagem à sua acção cívica e cultural que desenvolveu e agradecer a colaboração que sempre deu aos eventos mais importantes da nossa cidade.

Já há muito que se dizia que a unidade militar sediada na Figueira seria extinta.Agora há a certeza de que assim sucederá, encerrando as portas muito em breve.Quer dizer que não se conseguiu evitar essa decisão do Governo que, pelos vistos, mais vai parecendo uma “ comissão liquidatária” de certos serviços!Acabam-se com escolas, com maternidades, com serviços médicos de urgência, com institutos, com instalações e equipamentos militares, etc.Foi pena que, em relação à Escola Prática de Serviços de Transporte, à volta da qual faziam a sua vida talvez mais de trezentas pessoas ( militares, seus familiares e fornecedores), não se tenham feito diligências para que aquela unidade militar permanecesse na nossa cidade ou, se se fizeram essas diligências, não tiveram, infelizmente, êxito.A área que vai ficar desocupada é de grande dimensão o que poderá render elevada quantia quando da sua venda, que é, decerto, o que se pretende.Nesta hora em que está a deixar-nos a unidade militar que esteve aqui durante tantos anos, há que render homenagem à sua acção cívica e cultural que desenvolveu e agradecer a colaboração que sempre deu aos eventos mais importantes da nossa cidade.

A Fifa devia castigar

Em primeiro lugar, o árbitro do jogo Holanda - Portugal que, apesar dos muitos cartões amarelos ( 16 ) e quatro vermelhos mostrados pondo as equipas a jogar com nove elementos, não teve “ pulso “ para segurar a violência e o anti-desportivismo dos holandeses!

O árbitro russo foi, na verdade, uma “ nódoa”, deixando-se desorientar, marcando faltas ao contrário, com prejuízo geralmente para a equipa portuguesa.

Depois, a Fifa deve castigar também a selecção holandesas que entrou a “ matar”, jogando mais ao homem do que à bola e tendo comportamento anti-desportivo e desleal.

Os nossos jogadores foram, na verdade, “ heróis “ para conseguirem chegar ao final do jogo defendendo o magnífico golo marcado por Maniche.

Muitos sacrifícios, grande força de vontade e muito saber na defesa, tudo isso houve na nossa equipa.

E chegou-se, no final da “ batalha campal ” em que os holandeses transformaram o jogo, aos quartos e final onde se defrontará com a Inglaterra.

Vai ser difícil, mas a nossa equipa não deixará ficar mal as cores que defende.

Em primeiro lugar, o árbitro do jogo Holanda - Portugal que, apesar dos muitos cartões amarelos ( 16 ) e quatro vermelhos mostrados pondo as equipas a jogar com nove elementos, não teve “ pulso “ para segurar a violência e o anti-desportivismo dos holandeses!O árbitro russo foi, na verdade, uma “ nódoa”, deixando-se desorientar, marcando faltas ao contrário, com prejuízo geralmente para a equipa portuguesa.Depois, a Fifa deve castigar também a selecção holandesas que entrou a “ matar”, jogando mais ao homem do que à bola e tendo comportamento anti-desportivo e desleal.Os nossos jogadores foram, na verdade, “ heróis “ para conseguirem chegar ao final do jogo defendendo o magnífico golo marcado por Maniche.Muitos sacrifícios, grande força de vontade e muito saber na defesa, tudo isso houve na nossa equipa.E chegou-se, no final da “ batalha campal ” em que os holandeses transformaram o jogo, aos quartos e final onde se defrontará com a Inglaterra.Vai ser difícil, mas a nossa equipa não deixará ficar mal as cores que defende.

Dr. José Manuel Alves

Apenas com 44 anos, faleceu em Coimbra o Dr. José Manuel Alves, que durante alguns anos foi Presidente da Comissão de Turismo da Região Centro, vindo a ser também Presidente da empresa municipal Figueira Grande Turismo.

Pelas suas qualidades gozava de grande simpatia de todos os que com ele privavam e era um bom conhecedor dos problemas de turismo, mormente do turismo da Região Centro.

Foi, ainda, deputado à Assembleia da República pelo PSD.

Sempre bem-humorado, homem tolerante e muito educado, sempre com vontade de se valorizar profissionalmente, deu um impulso relevante em certas acções turísticas ocorridas nesta região.

Muito havia ainda a esperar dele, senão tivesse sucumbido a uma doença oncológica.

Tinha por José Manuel Alves estima, consideração e um bom relacionamento pessoal, pelo que muito me penalizou a sua morte.

Apenas com 44 anos, faleceu em Coimbra o Dr. José Manuel Alves, que durante alguns anos foi Presidente da Comissão de Turismo da Região Centro, vindo a ser também Presidente da empresa municipal Figueira Grande Turismo.Pelas suas qualidades gozava de grande simpatia de todos os que com ele privavam e era um bom conhecedor dos problemas de turismo, mormente do turismo da Região Centro.Foi, ainda, deputado à Assembleia da República pelo PSD.Sempre bem-humorado, homem tolerante e muito educado, sempre com vontade de se valorizar profissionalmente, deu um impulso relevante em certas acções turísticas ocorridas nesta região.Muito havia ainda a esperar dele, senão tivesse sucumbido a uma doença oncológica.Tinha por José Manuel Alves estima, consideração e um bom relacionamento pessoal, pelo que muito me penalizou a sua morte.

Alkatiri demite-se

Com a demissão, hoje anunciada, do Primeiro-Ministro timorense será mais fácil haver um acordo quanto à formação de novo governo.

Resta, agora, saber quem será aceite como sucessor de Alkatiri.

Venceu o prestígio de Xanana Gusmão que continua a ter consigo a maioria do povo.

Bastou ele ameaçar com a sua resignação para se abrir caminho a uma resolução da crise.

Oxalá ela surja com brevidade, para que se volte à normalidade naquele jovem país.

Com a demissão, hoje anunciada, do Primeiro-Ministro timorense será mais fácil haver um acordo quanto à formação de novo governo.Resta, agora, saber quem será aceite como sucessor de Alkatiri.Venceu o prestígio de Xanana Gusmão que continua a ter consigo a maioria do povo.Bastou ele ameaçar com a sua resignação para se abrir caminho a uma resolução da crise.Oxalá ela surja com brevidade, para que se volte à normalidade naquele jovem país.

A limpeza na cidade

Temos ouvido várias pessoas queixarem-se da falta de limpeza nas ruas da cidade e dos maus cheiros que vêm dos contentores.

A Figueira, durante muitos anos, foi sempre considerada como cidade muito limpa, havendo com frequência lavagem das ruas e dos passeios, bem como dos contentores quando eles apareceram.

Agora, na verdade, não se vê um carro de rega nas ruas, nem se verifica a lavagem e desinfecção dos contentores, que são unicamente despejados.

Para além da falta de dinheiro, também a Câmara não poderá dispor de água suficiente para proceder à limpeza?!

E a desinfestação das árvores quando será feita?

Temos ouvido várias pessoas queixarem-se da falta de limpeza nas ruas da cidade e dos maus cheiros que vêm dos contentores.A Figueira, durante muitos anos, foi sempre considerada como cidade muito limpa, havendo com frequência lavagem das ruas e dos passeios, bem como dos contentores quando eles apareceram.Agora, na verdade, não se vê um carro de rega nas ruas, nem se verifica a lavagem e desinfecção dos contentores, que são unicamente despejados.Para além da falta de dinheiro, também a Câmara não poderá dispor de água suficiente para proceder à limpeza?!E a desinfestação das árvores quando será feita?

A competência e a cunha

Há realmente lugares para os quais se devem escolher os mais competentes, pondo de parte as recomendações, os favores pessoais ou políticos, enfim as chamadas “ cunhas”!

É que nesses lugares têm que estar os mais capazes de os desempenharem com rigor e com êxito, porque dependem essencialmente de conhecimentos técnicos ou de uma já afirmada experiência de vida.

Por isso, em ordem ao interesse público e ao melhor para a comunidade, há que saber escolher, com isenção, com imparcialidade de que natureza for, aqueles a quem se reconheça mais eficiência e mais capacidade de realização.

Claro que outros lugares há que são mais de confiança política do que outros para os quais se requerem mais habilitações e méritos profissionais.

Mas, mesmo naqueles impõe-se uma atenta e cuidadosa ponderação, não valendo apenas que os escolham apenas pelo facto de serem ou daquela cor política.

Há sempre que exigir as melhores condições para o desempenho dos lugares que vão ocupar.

Nem sempre assim tem sucedido, infelizmente.

E os Partidos hoje estão a transformar-se em agências de empregos, havendo mesmo “ guerras” no seu interior na corrida aos lugares!

Está por fazer aquilo a que chamaríamos a cultura da utilidade, que a cada um levará a reconhecer ou não a sua utilidade para trabalhar pelo bem comum.

E é preciso que isso aconteça e, para isso acontecer, é necessário que se tenha a humildade de cada um se conhecer bem a si próprio, não querendo ir além das suas possibilidades.

Há realmente lugares para os quais se devem escolher os mais competentes, pondo de parte as recomendações, os favores pessoais ou políticos, enfim as chamadas “ cunhas”!É que nesses lugares têm que estar os mais capazes de os desempenharem com rigor e com êxito, porque dependem essencialmente de conhecimentos técnicos ou de uma já afirmada experiência de vida.Por isso, em ordem ao interesse público e ao melhor para a comunidade, há que saber escolher, com isenção, com imparcialidade de que natureza for, aqueles a quem se reconheça mais eficiência e mais capacidade de realização.Claro que outros lugares há que são mais de confiança política do que outros para os quais se requerem mais habilitações e méritos profissionais.Mas, mesmo naqueles impõe-se uma atenta e cuidadosa ponderação, não valendo apenas que os escolham apenas pelo facto de serem ou daquela cor política.Há sempre que exigir as melhores condições para o desempenho dos lugares que vão ocupar.Nem sempre assim tem sucedido, infelizmente.E os Partidos hoje estão a transformar-se em agências de empregos, havendo mesmo “ guerras” no seu interior na corrida aos lugares!Está por fazer aquilo a que chamaríamos a cultura da utilidade, que a cada um levará a reconhecer ou não a sua utilidade para trabalhar pelo bem comum.E é preciso que isso aconteça e, para isso acontecer, é necessário que se tenha a humildade de cada um se conhecer bem a si próprio, não querendo ir além das suas possibilidades.

Carta aberta e quase íntima à Ministra da Educação...

Texto recebido no meu e-mail:

Minha Cara Maria de Lurdes Reis Rodrigues

Nos tempos que correm, você é, digamos, a face visível do meu patrão, oMinistério da Educação. Não me sinto, porém, "seu" empregado; sinto-me seu igual. Sou também, como você, professor (há mais de duas décadas), tenho, devida, alguns anos a mais do que você (para infelicidade minha), escrevo epublico poesia (e sempre gostei de partilhar poesia com os meus alunos, apesar de não ser professor de Português ou de Língua Portuguesa) e, talvezdiferentemente de você, quando entrei para a Faculdade, não planeava serprofessor, mas jurista. E, antes de ter optado por ser professor, fiz outras coisas na vida: fui tradutor, fui assessor jurídico, fui advogado, fuijornalista, fui gestor comercial. E tenho três filhos, dois dos quais estãoainda no ensino básico e em escolas "públicas", quero dizer, escolas "do Estado". Tenho pensado, escrito e publicado "alguma coisa" sobre educação,currículo que, infelizmente, não lhe reconheço.Não sei, por isso, francamente, entre nós, quem terá mais autoridade para falar de educação e de ensino. Claro: você é a Ministra da Educação: temautoridade política. Mas não era desta "autoridade" (circunstancial) que eufalava. Referia-me a outra: aquela que decorre da reflexão, da experiência e do interesse (não profissional, corporativo ou político, mas"civilizacional").Tenho, diante dos meus olhos, um Despacho assinado por si, datado de 7 deJunho (ou seja, de anteontem). Está para publicação no Diário da República. Estabelece (transcrevo-o) " regras e princípios orientadores a observar, emcada ano lectivo, na elaboração do horário semanal de trabalho do pessoaldocente" (...), "bem como na distribuição do serviço docente correspondente". Define ainda " orientações a observar na programação eexecução das actividades educativas que se mostrem necessárias à plenaocupação dos alunos dos ensinos básico e secundário durante o período de permanência no estabelecimento escolar".Não quero discutir consigo o conteúdo do Despacho. É, simplesmente, mais umDespacho, uma fórmula legislativa que os episódicos governantes deste pobrepaís gostam muito de usar para dar a entender (coitados!) que sabem e que podem. Não leve a mal que a desiluda: de Despachos Ministeriais (bem ou malintencionados) está o inferno (e Portugal) cheio. Em mais de duas décadas,não sei de nenhum Despacho que tenha, efectivamente, contribuído para mudar a qualidade das aprendizagens dos nossos alunos (quero dizer: dos nossosfilhos).Você sabe tão bem quanto eu: precisamos de professores qualificados,profissionalmente autónomos e responsáveis e motivados. Mas não acredite que os crie por Despacho. E com Despachos como este, e com todas as declaraçõesque tem vindo a fazer sobre os professores (e não discuto sequer se comrazão ou sem ela), só tem conseguido, liminarmente, uma coisa: humilhar e desmotivar os professores em geral, os competentes e todos os outros.Escolheu, imprudentemente, o caminho errado. Porque você ainda não percebeuque não basta ter autoridade política para "mandar" e para "mudar". É preciso suscitar a paixão, o entusiasmo, a clarividência, o pundonor. E,nesta arte, você tem-se revelado, lamento muito escrevê-lo, completamenteincompetente. Conseguiu apenas fazer-se odiar (pelas melhores e pelas piores razões). Não vejo, sinceramente, como o ódio que, actualmente, osprofessores lhe devotam poderá contribuir para a felicidade dos meus filhos.Lamento muito (repito) escrever isto, porque até comecei por simpatizar consigo. Continuo a considerá-la uma pessoa bem intencionada. Mas,porventura mal aconselhada, errou o método e o alvo. E agora já é muitotarde para voltar atrás e reganhar a confiança daqueles que deveriam ser os seus principais aliados.Com toda a franqueza e com toda a frontalidade, entre colegas, permita-meque lhe diga: acho que deveria demitir-se e dar o lugar a outro. Talvez aoAntónio Nóvoa, agora o seu Reitor, se ele estivesse disponível para colar os cacos que deixou (infelizmente, não acredito que quisesse). Pena que, emdevido tempo, não se tivesse aconselhado com ele...

Posted by ademar.santos at junho 9, 2006 10:45 PM

Texto recebido no meu e-mail:Minha Cara Maria de Lurdes Reis RodriguesNos tempos que correm, você é, digamos, a face visível do meu patrão, oMinistério da Educação. Não me sinto, porém, "seu" empregado; sinto-me seu igual. Sou também, como você, professor (há mais de duas décadas), tenho, devida, alguns anos a mais do que você (para infelicidade minha), escrevo epublico poesia (e sempre gostei de partilhar poesia com os meus alunos, apesar de não ser professor de Português ou de Língua Portuguesa) e, talvezdiferentemente de você, quando entrei para a Faculdade, não planeava serprofessor, mas jurista. E, antes de ter optado por ser professor, fiz outras coisas na vida: fui tradutor, fui assessor jurídico, fui advogado, fuijornalista, fui gestor comercial. E tenho três filhos, dois dos quais estãoainda no ensino básico e em escolas "públicas", quero dizer, escolas "do Estado". Tenho pensado, escrito e publicado "alguma coisa" sobre educação,currículo que, infelizmente, não lhe reconheço.Não sei, por isso, francamente, entre nós, quem terá mais autoridade para falar de educação e de ensino. Claro: você é a Ministra da Educação: temautoridade política. Mas não era desta "autoridade" (circunstancial) que eufalava. Referia-me a outra: aquela que decorre da reflexão, da experiência e do interesse (não profissional, corporativo ou político, mas"civilizacional").Tenho, diante dos meus olhos, um Despacho assinado por si, datado de 7 deJunho (ou seja, de anteontem). Está para publicação no Diário da República. Estabelece (transcrevo-o) " regras e princípios orientadores a observar, emcada ano lectivo, na elaboração do horário semanal de trabalho do pessoaldocente" (...), "bem como na distribuição do serviço docente correspondente". Define ainda " orientações a observar na programação eexecução das actividades educativas que se mostrem necessárias à plenaocupação dos alunos dos ensinos básico e secundário durante o período de permanência no estabelecimento escolar".Não quero discutir consigo o conteúdo do Despacho. É, simplesmente, mais umDespacho, uma fórmula legislativa que os episódicos governantes deste pobrepaís gostam muito de usar para dar a entender (coitados!) que sabem e que podem. Não leve a mal que a desiluda: de Despachos Ministeriais (bem ou malintencionados) está o inferno (e Portugal) cheio. Em mais de duas décadas,não sei de nenhum Despacho que tenha, efectivamente, contribuído para mudar a qualidade das aprendizagens dos nossos alunos (quero dizer: dos nossosfilhos).Você sabe tão bem quanto eu: precisamos de professores qualificados,profissionalmente autónomos e responsáveis e motivados. Mas não acredite que os crie por Despacho. E com Despachos como este, e com todas as declaraçõesque tem vindo a fazer sobre os professores (e não discuto sequer se comrazão ou sem ela), só tem conseguido, liminarmente, uma coisa: humilhar e desmotivar os professores em geral, os competentes e todos os outros.Escolheu, imprudentemente, o caminho errado. Porque você ainda não percebeuque não basta ter autoridade política para "mandar" e para "mudar". É preciso suscitar a paixão, o entusiasmo, a clarividência, o pundonor. E,nesta arte, você tem-se revelado, lamento muito escrevê-lo, completamenteincompetente. Conseguiu apenas fazer-se odiar (pelas melhores e pelas piores razões). Não vejo, sinceramente, como o ódio que, actualmente, osprofessores lhe devotam poderá contribuir para a felicidade dos meus filhos.Lamento muito (repito) escrever isto, porque até comecei por simpatizar consigo. Continuo a considerá-la uma pessoa bem intencionada. Mas,porventura mal aconselhada, errou o método e o alvo. E agora já é muitotarde para voltar atrás e reganhar a confiança daqueles que deveriam ser os seus principais aliados.Com toda a franqueza e com toda a frontalidade, entre colegas, permita-meque lhe diga: acho que deveria demitir-se e dar o lugar a outro. Talvez aoAntónio Nóvoa, agora o seu Reitor, se ele estivesse disponível para colar os cacos que deixou (infelizmente, não acredito que quisesse). Pena que, emdevido tempo, não se tivesse aconselhado com ele...Posted by ademar.santos at junho 9, 2006 10:45 PM

sábado, junho 24, 2006

A noite de S. João

Pelo que se ouviu não agradou ao público, que foi muito.

As marchas, mais de fora do que da Figueira apresentaram-se como se estivessem numa revista do saudoso Parque Mayer (com abundância de cetins e sem exibir nada que fosse popular, próprio destas festas).

O fogo de artifício não teve nível, sendo muito repetitivo e curto na duração, o que, aliás, já tinha sido anunciado.

Enfim, há que repensar estas festas e, sobretudo, as marchas, que ou representam certos costumes e tradições de vários lugares do nosso concelho ou não vale a pena insistir nelas!

Só que para conseguir trazer à Figueira marchas que sejam genuínas há que desenvolver muito trabalho, durante muito tempo, além de saber cativar as boas vontades dos grupos em participar no desfile das marchas.

Este ano, foi um S. João muito fraquinho, não justificando talvez o dinheiro que se gastou nas festas ainda que com algum a contenção.

Pelo que se ouviu não agradou ao público, que foi muito.As marchas, mais de fora do que da Figueira apresentaram-se como se estivessem numa revista do saudoso Parque Mayer (com abundância de cetins e sem exibir nada que fosse popular, próprio destas festas).O fogo de artifício não teve nível, sendo muito repetitivo e curto na duração, o que, aliás, já tinha sido anunciado.Enfim, há que repensar estas festas e, sobretudo, as marchas, que ou representam certos costumes e tradições de vários lugares do nosso concelho ou não vale a pena insistir nelas!Só que para conseguir trazer à Figueira marchas que sejam genuínas há que desenvolver muito trabalho, durante muito tempo, além de saber cativar as boas vontades dos grupos em participar no desfile das marchas.Este ano, foi um S. João muito fraquinho, não justificando talvez o dinheiro que se gastou nas festas ainda que com algum a contenção.

Solidariedade bonita!

Os trabalhadores da General Motors em Saragoça fizeram, há dias, uma greve de solidariedade com os trabalhadores da fábrica opel da Azambuja.

Mais: aqueles trabalhadores espanhóis anunciaram já que se, porventura, a general motors pretender fazer deslocalizar os equipamentos daquela fábrica, recusar-se-ão em Saragoça, a produzir o modelo que actualmente é produzido em Azambuja.

Bonita posição, não é?!

Se assim reagissem todos os sectores sociais que, por serem prejudicados, praticando uma solidariedade sem fronteiras, seria mais fácil, sem dúvida, alcançar melhor êxitos.

Grande lição de solidariedade a dos trabalhadores da GM em Saragoça!

Os trabalhadores da General Motors em Saragoça fizeram, há dias, uma greve de solidariedade com os trabalhadores da fábrica opel da Azambuja.Mais: aqueles trabalhadores espanhóis anunciaram já que se, porventura, a general motors pretender fazer deslocalizar os equipamentos daquela fábrica, recusar-se-ão em Saragoça, a produzir o modelo que actualmente é produzido em Azambuja.Bonita posição, não é?!Se assim reagissem todos os sectores sociais que, por serem prejudicados, praticando uma solidariedade sem fronteiras, seria mais fácil, sem dúvida, alcançar melhor êxitos.Grande lição de solidariedade a dos trabalhadores da GM em Saragoça!

Alqueva vai, afinal, servir mais a imobiliária do que a agricultura

A barragem do Alqueva, que tanta polémica provocou quanto à sua utilidade e ao seu elevado custo, mas que acabou por realizar-se, vai, pelo que já se diz, servir mais a especulação imobiliária, com edifícios para 20 mil e tal camas, do que para beneficiar a agricultura e ser uma reserva de água para anos de seca.

Um dos argumentos, que basearam a concretização de uma das maiores obras públicas do nosso país e até da Europa, foi o de irrigar cerca de 420 mil hectares do Alentejo, tornando-o mais produtivo e, portanto, mais desenvolvido, combatendo a sua desertificação já de há anos.

Mas, agora, só se pensa em aproveitar os terrenos junto à barragem para a construção civil, para apartamentos e hotéis de luxo, campos de golfe, estando na barra o projecto do chamado Alqueva-turístico.

E tudo isso será prejudicial à função inicial de aproveitamento de água para a irrigação.

A agricultura, essa ficará, mais uma vez, esquecida ou, pelo menos, passará a um segundo ou terceiro plano.

E o Alentejo bem precisava que o apetrechassem para nele se poderem desenvolver uma agricultura capaz.

Só que, na verdade, estamos numa época do cimento armado e dos luxos!

Miguel de Sousa Tavares já denunciou – e bem – num seu artigo no “Expresso” o engano, o embuste em que caímos afinal todos nós, que contribuímos com os nosso impostos para a barragem do Alqueva...

Para, agora, se descobrir que o que mais importa, nos dias de hoje é fazerem-se grandes fortunas à custa da especulação imobiliária, mandando às ortigas a primeira e mais justa finalidade daquele grande empreendimento público e que era essencialmente a valorização da região alentejana.

Estamos, na verdade, num país em que se dá o dito por não dito com a maior facilidade, desfaçatez e em que os planos mudam à vontade do freguês!

Entretanto, soube-se agora que a água do Alqueva está poluída.

Agora, irão para a frente os projectos turístico e urbanístico que estavam previstos?

E como se vai tratar da poluição existente?

Um empreendimento daquela envergadura merecia outra sorte, ou melhor, um maior cuidado!

A barragem do Alqueva, que tanta polémica provocou quanto à sua utilidade e ao seu elevado custo, mas que acabou por realizar-se, vai, pelo que já se diz, servir mais a especulação imobiliária, com edifícios para 20 mil e tal camas, do que para beneficiar a agricultura e ser uma reserva de água para anos de seca.Um dos argumentos, que basearam a concretização de uma das maiores obras públicas do nosso país e até da Europa, foi o de irrigar cerca de 420 mil hectares do Alentejo, tornando-o mais produtivo e, portanto, mais desenvolvido, combatendo a sua desertificação já de há anos.Mas, agora, só se pensa em aproveitar os terrenos junto à barragem para a construção civil, para apartamentos e hotéis de luxo, campos de golfe, estando na barra o projecto do chamado Alqueva-turístico.E tudo isso será prejudicial à função inicial de aproveitamento de água para a irrigação.A agricultura, essa ficará, mais uma vez, esquecida ou, pelo menos, passará a um segundo ou terceiro plano.E o Alentejo bem precisava que o apetrechassem para nele se poderem desenvolver uma agricultura capaz.Só que, na verdade, estamos numa época do cimento armado e dos luxos!Miguel de Sousa Tavares já denunciou – e bem – num seu artigo no “Expresso” o engano, o embuste em que caímos afinal todos nós, que contribuímos com os nosso impostos para a barragem do Alqueva...Para, agora, se descobrir que o que mais importa, nos dias de hoje é fazerem-se grandes fortunas à custa da especulação imobiliária, mandando às ortigas a primeira e mais justa finalidade daquele grande empreendimento público e que era essencialmente a valorização da região alentejana.Estamos, na verdade, num país em que se dá o dito por não dito com a maior facilidade, desfaçatez e em que os planos mudam à vontade do freguês!Entretanto, soube-se agora que a água do Alqueva está poluída.Agora, irão para a frente os projectos turístico e urbanístico que estavam previstos?E como se vai tratar da poluição existente?Um empreendimento daquela envergadura merecia outra sorte, ou melhor, um maior cuidado!

A opel sempre fecha!

A notícia já foi dada e, decerto, caiu como uma bomba nos trabalhadores da opel.

A general motors já decidiu encerrar a fábrica da Azambuja no final de Outubro.

Serão uns milhares os que vão ficar no desemprego.

O Governo, pelos vistos, não conseguiu influenciar a admin9istração daquela empresa no0 sentido de permanecer em Portugal.

Mas o Ministro da Economia já fez saber que terão de ser restituídos ao Estado todos os apoios que foram concedidos quando da instalação daquela empresa na Azambuja.

Claro que seria bem melhor que ela desistisse de sair do nosso país, mas, se tal não se conseguir então que se exija o pagamento do que o Estado abonou em apoios vários.

A notícia já foi dada e, decerto, caiu como uma bomba nos trabalhadores da opel.A general motors já decidiu encerrar a fábrica da Azambuja no final de Outubro.Serão uns milhares os que vão ficar no desemprego.O Governo, pelos vistos, não conseguiu influenciar a admin9istração daquela empresa no0 sentido de permanecer em Portugal.Mas o Ministro da Economia já fez saber que terão de ser restituídos ao Estado todos os apoios que foram concedidos quando da instalação daquela empresa na Azambuja.Claro que seria bem melhor que ela desistisse de sair do nosso país, mas, se tal não se conseguir então que se exija o pagamento do que o Estado abonou em apoios vários.

quinta-feira, junho 22, 2006

Em Coimbra um Gabinete de Mediação Familiar

O Ministro da Justiça anunciou que, até ao final deste ano, começará a funcionar em Coimbra um gabinete de Mediação familiar, isto é, um Serviço destinado a mediar conflitos ou litígios relativamente à regulação do poder paternal.

Esse Serviço será gratuito.

Foi a Câmara de Coimbra que propôs àquele Ministro a instalação de tal gabinete, oferecendo-lhe os meios necessários para o seu funcionamento (como, além do edifício o custo da água e da luz, da limpeza, da comunicação e ainda a remuneração de um técnico administrativo).

Ao Ministério da Justiça competirá suportar os encargos remuneratórios com um coordenador e um mediador familiar.

Além do Julgado de paz, já existente em Coimbra esta cidade ficará, em breve, com um Gabinete que prestará relevantes serviços, retirando dos tribunais muitos processos sobre a regulação de poder paternal, resolvendo-os com mais celeridade.

Coimbra está a trabalhar bem quando diligencia pela instalação naquela cidade de Serviços úteis à comunidade.

O Ministro da Justiça anunciou que, até ao final deste ano, começará a funcionar em Coimbra um gabinete de Mediação familiar, isto é, um Serviço destinado a mediar conflitos ou litígios relativamente à regulação do poder paternal.Esse Serviço será gratuito.Foi a Câmara de Coimbra que propôs àquele Ministro a instalação de tal gabinete, oferecendo-lhe os meios necessários para o seu funcionamento (como, além do edifício o custo da água e da luz, da limpeza, da comunicação e ainda a remuneração de um técnico administrativo).Ao Ministério da Justiça competirá suportar os encargos remuneratórios com um coordenador e um mediador familiar.Além do Julgado de paz, já existente em Coimbra esta cidade ficará, em breve, com um Gabinete que prestará relevantes serviços, retirando dos tribunais muitos processos sobre a regulação de poder paternal, resolvendo-os com mais celeridade.Coimbra está a trabalhar bem quando diligencia pela instalação naquela cidade de Serviços úteis à comunidade.

A crise em Timor

Alkatiri, Primeiro-Ministro timorense ainda não se decidiu a afastar-se do Governo, o que já deveria ter feito para abrir caminho à resolução da crise, que pode tornar-se ainda mais grave.

E Xanana Gusmão viu-se obrigado a publicamente anunciar que se demitirá se aquele governante mantiver a sua posição.

Ora, a verdade é que, Xanana é muito mais preciso ao povo timorense do que Alkatiri, o qual não goza da simpatia geral, estando a ser “ aguentado” apenas pelo partido da Fretilin.

Amanhã é o dia D em Timor, pois é amanhã que Xanana pedirá a demissão ou não em face da atitude que Alkatiri vier até lá a tomar.

É preocupante o que se está a passar em Timor, que ainda há pouco tempo alcançou a independência e em que estava a tentar-se a consolidação da democracia.

Tenhamos esperança que o bom senso entre na cabeça de Alkatiri e que ele voluntariamente se demita.

Alkatiri, Primeiro-Ministro timorense ainda não se decidiu a afastar-se do Governo, o que já deveria ter feito para abrir caminho à resolução da crise, que pode tornar-se ainda mais grave.E Xanana Gusmão viu-se obrigado a publicamente anunciar que se demitirá se aquele governante mantiver a sua posição.Ora, a verdade é que, Xanana é muito mais preciso ao povo timorense do que Alkatiri, o qual não goza da simpatia geral, estando a ser “ aguentado” apenas pelo partido da Fretilin.Amanhã é o dia D em Timor, pois é amanhã que Xanana pedirá a demissão ou não em face da atitude que Alkatiri vier até lá a tomar.É preocupante o que se está a passar em Timor, que ainda há pouco tempo alcançou a independência e em que estava a tentar-se a consolidação da democracia.Tenhamos esperança que o bom senso entre na cabeça de Alkatiri e que ele voluntariamente se demita.

Um certo alívio para as autarquias

O Governo na nova Lei das Finanças Locais vai permitir que as autarquias possam cobrar 5% da receita do IRS cobrado nos municípios (2% de parcela fixa e mais 3% de parcela variável fixada anualmente pelo Município).

Esta medida irá constituir uma significativa ajuda nas depauperadas finanças da generalidade das Câmaras.

Não será, decerto, suficiente tal é o endividamento das autarquias, mas sempre será uma ajuda.

Mas, como se anuncia também que os Municípios deverão receber também novas competências nas áreas da saúde e segurança social, donde virá o suporte financeiro para mais essas competências.

O Governo na nova Lei das Finanças Locais vai permitir que as autarquias possam cobrar 5% da receita do IRS cobrado nos municípios (2% de parcela fixa e mais 3% de parcela variável fixada anualmente pelo Município).Esta medida irá constituir uma significativa ajuda nas depauperadas finanças da generalidade das Câmaras.Não será, decerto, suficiente tal é o endividamento das autarquias, mas sempre será uma ajuda.Mas, como se anuncia também que os Municípios deverão receber também novas competências nas áreas da saúde e segurança social, donde virá o suporte financeiro para mais essas competências.

A consonância de Cavaco Silva com o Governo

O Presidente da República esteve agora, nos roteiros que escolheu a dar atenção à Ciência e Tecnologia.

E contactou com vários cientistas, investigadores e empresários, tendo para com todos palavras e congratulação pelo trabalho que vêm desenvolvendo, incitando-os a prosseguir e fazendo um apelo no sentido de uma maior colaboração entre as universidades e as empresas.

Mais uma vez, Cavaco Silva elogiou o Governo, considerando como uma sua aposta correcta o Plano Tecnológico.

Até quando o Presidente da República revela estar com o Governo, dizendo que foram oportunas e certas as suas opções?!

Até no seu veto da lei da paridade ele foi cauteloso em relação ao Governo!

Noutro dia, o Presidente da República elogiou também os planos de prevenção e combate aos fogos florestais, elaborados sob a égide do Governo.

A oposição não gostará muito desses aplausos, mas Cavaco Silva “soma e segue” num charme de simpatia!

O Presidente da República esteve agora, nos roteiros que escolheu a dar atenção à Ciência e Tecnologia.E contactou com vários cientistas, investigadores e empresários, tendo para com todos palavras e congratulação pelo trabalho que vêm desenvolvendo, incitando-os a prosseguir e fazendo um apelo no sentido de uma maior colaboração entre as universidades e as empresas.Mais uma vez, Cavaco Silva elogiou o Governo, considerando como uma sua aposta correcta o Plano Tecnológico.Até quando o Presidente da República revela estar com o Governo, dizendo que foram oportunas e certas as suas opções?!Até no seu veto da lei da paridade ele foi cauteloso em relação ao Governo!Noutro dia, o Presidente da República elogiou também os planos de prevenção e combate aos fogos florestais, elaborados sob a égide do Governo.A oposição não gostará muito desses aplausos, mas Cavaco Silva “soma e segue” num charme de simpatia!

Futebol a mais!

É claro que ninguém pode negar que um campeonato do mundo é um evento de muita importância desportiva.

Talvez mesmo o de maior relevância.

E também é claro que estando o nosso país representado nessa prova se deve dar-lhe o devido destaque e dar à nossa selecção um grande apoio.

Mas, quanto a nós, as televisões têm abusado e os programas sobre o campeonato têm sido mesmo muitos!

Transmitir os jogos de Portugal e até alguns outros de interesse, justifica-se.

Porém, as quatro estações televisivas, para além disso, repetem e tornam a repetir reportagens, entrevistas, durante dias.

Os comentadores são muitos, uns estando na Alemanha outros cá e temos que “ gramar” opiniões diversas e mesmo doutrinais que não nos interessam nada!

Ontem, por exemplo, as nossas quatro estações de TV estiveram ao mesmo tempo e durante muito tempo, a tratar de futebol e futebol!

E até mais de metade dos telejornais é ocupada com futebol...

Assim, francamente é demasiado!

Acresce que não concordamos nada com a onda de histeria futebolística que se instalou em quase todas as pessoas.

As bandeiras, os cachecóis, os lenços, as músicas, aos milhares tornaram-se numa loucura colectiva!

Não, assim é, na verdade, demais!

É claro que ninguém pode negar que um campeonato do mundo é um evento de muita importância desportiva.Talvez mesmo o de maior relevância.E também é claro que estando o nosso país representado nessa prova se deve dar-lhe o devido destaque e dar à nossa selecção um grande apoio.Mas, quanto a nós, as televisões têm abusado e os programas sobre o campeonato têm sido mesmo muitos!Transmitir os jogos de Portugal e até alguns outros de interesse, justifica-se.Porém, as quatro estações televisivas, para além disso, repetem e tornam a repetir reportagens, entrevistas, durante dias.Os comentadores são muitos, uns estando na Alemanha outros cá e temos que “ gramar” opiniões diversas e mesmo doutrinais que não nos interessam nada!Ontem, por exemplo, as nossas quatro estações de TV estiveram ao mesmo tempo e durante muito tempo, a tratar de futebol e futebol!E até mais de metade dos telejornais é ocupada com futebol...Assim, francamente é demasiado!Acresce que não concordamos nada com a onda de histeria futebolística que se instalou em quase todas as pessoas.As bandeiras, os cachecóis, os lenços, as músicas, aos milhares tornaram-se numa loucura colectiva!Não, assim é, na verdade, demais!

quarta-feira, junho 21, 2006

Chegou o Verão

Dia 21. E mais um Verão começará.

A Figueira transformar-se-á, regurgitará de gente, sobretudo, comum é habitual nos fins-de-semana.

A agitação dominará, acabando com a tranquilidade que os figueirenses tanto apreciam.

Haverá ruídos a mais, abundantes festas, noitadas prolongadas, difíceis estacionamentos para os carros, filas em restaurantes, etc.

Enfim, a população triplicará, decerto, e oxalá que sim, para bem do comércio local tão precisado de movimento.

E que o clima ajude a gozar os belos dias de Verão.

Dia 21. E mais um Verão começará.A Figueira transformar-se-á, regurgitará de gente, sobretudo, comum é habitual nos fins-de-semana.A agitação dominará, acabando com a tranquilidade que os figueirenses tanto apreciam.Haverá ruídos a mais, abundantes festas, noitadas prolongadas, difíceis estacionamentos para os carros, filas em restaurantes, etc.Enfim, a população triplicará, decerto, e oxalá que sim, para bem do comércio local tão precisado de movimento.E que o clima ajude a gozar os belos dias de Verão.

Mais uma vitória de Portugal

Com uma boa primeira parte, a selecção nacional venceu os mexicanos por 2-1.

Mesmo sem utilizar os melhores jogadores, Portugal obteve mais uma vitória, ficando invicto no seu grupo.

Porém, na segunda parte e apenas jogando contra dez ( Luis Perez foi expulso por acumulações de cartões) a nossa selecção desceu muito de nível e, pelo contrário, os mexicanos avantajaram-se e podiam, pelo menos, ter empatado o jogo, senão desperdiçassem algumas boas oportunidades de golo inclusive uma grande penalidade.

No futuro a nossa selecção tem mesmo que tentar melhorar entregando-se mais ao jogo, não descansando quando está na posição de vencedor.

Agora, aí estão os oitavos de final!

Que haja vontade de vencer e sorte!

Com uma boa primeira parte, a selecção nacional venceu os mexicanos por 2-1.Mesmo sem utilizar os melhores jogadores, Portugal obteve mais uma vitória, ficando invicto no seu grupo.Porém, na segunda parte e apenas jogando contra dez ( Luis Perez foi expulso por acumulações de cartões) a nossa selecção desceu muito de nível e, pelo contrário, os mexicanos avantajaram-se e podiam, pelo menos, ter empatado o jogo, senão desperdiçassem algumas boas oportunidades de golo inclusive uma grande penalidade.No futuro a nossa selecção tem mesmo que tentar melhorar entregando-se mais ao jogo, não descansando quando está na posição de vencedor.Agora, aí estão os oitavos de final!Que haja vontade de vencer e sorte!

Menos 5 minutos no fogo de artifício!

O Presidente da Figueira Grande Turismo veio informar que o espectáculo de fogo de artifício terá menos 5 minutos de duração!

Não valia a pena ter-se dado essa informação, pois a redução não seria de molde a dar-se por ela...

Claro que Manuel Fernandes Thomaz queria, decerto, significar que também no fogo de artifício haverá contenção de despesas, mas pensamos que não será naquela tão diminuta redução do fogo que se poupará o suficiente numa época em que a Figueira Grande Turismo tem que “ deitar contas à vida” se quiser sobreviver!

Não era melhor que em vez de prejudicar os eventos, se ponderasse bem sobra as despesas com o pessoal dirigente e outras despesas de funcionamento daquela empresa?!

O Presidente da Figueira Grande Turismo veio informar que o espectáculo de fogo de artifício terá menos 5 minutos de duração!Não valia a pena ter-se dado essa informação, pois a redução não seria de molde a dar-se por ela...Claro que Manuel Fernandes Thomaz queria, decerto, significar que também no fogo de artifício haverá contenção de despesas, mas pensamos que não será naquela tão diminuta redução do fogo que se poupará o suficiente numa época em que a Figueira Grande Turismo tem que “ deitar contas à vida” se quiser sobreviver!Não era melhor que em vez de prejudicar os eventos, se ponderasse bem sobra as despesas com o pessoal dirigente e outras despesas de funcionamento daquela empresa?!

Que será feito de uma auditoria à Figueira Grande Turismo?!

Já lá vão vários meses que foi requerido e aprovado que se procedesse a uma auditoria àquela empresa municipal.

Até agora, porém, que se saiba, não houve seguimento de tal assunto.

O que se passa?!

Já lá vão vários meses que foi requerido e aprovado que se procedesse a uma auditoria àquela empresa municipal.Até agora, porém, que se saiba, não houve seguimento de tal assunto.O que se passa?!

A demissão da Comissão de Festas de S. João

Como reacção pouco cordial como foi tratada a substituição de Nuno Encarnação na Figueira Grande Turismo parece que, pelo que nos chegou, a Comissão de Festas de S. João pediu a demissão em bloco, com excepção de um membro, funcionária da Câmara.

Tal Comissão que tem prestado colaboração àquela empresa municipal, não gostou, pelos vistos, de como tudo se passou quanto à substituição de Nuno Encarnação por Ana Redondo.

E, agora, quem vai trabalhar nas festas?

Como reacção pouco cordial como foi tratada a substituição de Nuno Encarnação na Figueira Grande Turismo parece que, pelo que nos chegou, a Comissão de Festas de S. João pediu a demissão em bloco, com excepção de um membro, funcionária da Câmara.Tal Comissão que tem prestado colaboração àquela empresa municipal, não gostou, pelos vistos, de como tudo se passou quanto à substituição de Nuno Encarnação por Ana Redondo.E, agora, quem vai trabalhar nas festas?

A nova Administração da Figueira Grande Turismo

Nuno Encarnação pediu a demissão do cargo de administrador daquela empresa municipal.

Embora, segundo consta, ele tivesse já pedido há um mês ao Presidente da Câmara que o substituísse, porque queria dar novo rumo à sua vida, o certo é que só na última sessão camarária Duarte Silva deu disso conhecimento aos Vereadores. E logo indicou a Drª Ana Cristina Calado Redondo, licenciada em Química Industrial, que já exerceu funções na administração do Centro Comercial Foz Plazza, nesta cidade.

Não foi consensual a escolha desta nova administradora pois quer Paulo Pereira Coelho quer Paz Cardoso votaram contra, sendo da opinião de que, nos quadros da autarquia, haveria, decerto, quem desempenhasse bem essas funções e com memos custo.

Vítor Sarmento, do PS, absteve-se ( por não conhecer o perfil de Ana Redondo e por não ser capaz de avaliar a sua aptidão para o cargo).

Mas o certo é que a Drª Ana Redondo, que segundo se diz foi indicada ao Presidente da Câmara pelo próprio Nuno Encarnação foi votada.

Não nos parece correcto que o nome dessa senhora, desconhecida nos meios camarários, políticos e também da generalidade dos figueirenses, surgisse de surpresa na sessão da Câmara, sem que anteriormente houvesse, pelo menos, uma troca de impressões com os Vereadores sobre a escolha do senhor Presidente.

É que o cargo em causa é de importância para o turismo da Figueira, pelo que devia ter havido uma melhor ponderação ao avançar com o nome da referida senhora.

Enfim, desejamos-lhe bons êxitos.

E que consiga, para além da actividade própria da Figueira Grande Turismo, agir de forma a tentar reduzir o passivo da empresa que já é actualmente de 7,3 milhões de euros!

Nuno Encarnação pediu a demissão do cargo de administrador daquela empresa municipal.Embora, segundo consta, ele tivesse já pedido há um mês ao Presidente da Câmara que o substituísse, porque queria dar novo rumo à sua vida, o certo é que só na última sessão camarária Duarte Silva deu disso conhecimento aos Vereadores. E logo indicou a Drª Ana Cristina Calado Redondo, licenciada em Química Industrial, que já exerceu funções na administração do Centro Comercial Foz Plazza, nesta cidade.Não foi consensual a escolha desta nova administradora pois quer Paulo Pereira Coelho quer Paz Cardoso votaram contra, sendo da opinião de que, nos quadros da autarquia, haveria, decerto, quem desempenhasse bem essas funções e com memos custo.Vítor Sarmento, do PS, absteve-se ( por não conhecer o perfil de Ana Redondo e por não ser capaz de avaliar a sua aptidão para o cargo).Mas o certo é que a Drª Ana Redondo, que segundo se diz foi indicada ao Presidente da Câmara pelo próprio Nuno Encarnação foi votada.Não nos parece correcto que o nome dessa senhora, desconhecida nos meios camarários, políticos e também da generalidade dos figueirenses, surgisse de surpresa na sessão da Câmara, sem que anteriormente houvesse, pelo menos, uma troca de impressões com os Vereadores sobre a escolha do senhor Presidente.É que o cargo em causa é de importância para o turismo da Figueira, pelo que devia ter havido uma melhor ponderação ao avançar com o nome da referida senhora.Enfim, desejamos-lhe bons êxitos.E que consiga, para além da actividade própria da Figueira Grande Turismo, agir de forma a tentar reduzir o passivo da empresa que já é actualmente de 7,3 milhões de euros!

O porto da Figueira

Pelo que foi já dito pelo Presidente do Instituto Portuário, o porto da Figueira não ficará, como chegou a pensar-se, “ submetido” à jurisdição do porto de Aveiro.

Isso agradará, decerto, aos operadores que contestaram essa posição, mas, com o muito que há a fazer para melhorar as condições do porto da Figueira, torna-se necessário que a pessoa que seja indicada para o gerir seja muito competente e venha a ter um bom relacionamento não só a nível governamental, como também a nível local, com a autarquia dos operadores portuários.

A escolha tem, pois, que ser bem ponderada, já que o melhor funcionamento do nosso porto dependerá muito das qualidades de quem deva dirigir as actividades portuárias.

Pelo que foi já dito pelo Presidente do Instituto Portuário, o porto da Figueira não ficará, como chegou a pensar-se, “ submetido” à jurisdição do porto de Aveiro.Isso agradará, decerto, aos operadores que contestaram essa posição, mas, com o muito que há a fazer para melhorar as condições do porto da Figueira, torna-se necessário que a pessoa que seja indicada para o gerir seja muito competente e venha a ter um bom relacionamento não só a nível governamental, como também a nível local, com a autarquia dos operadores portuários.A escolha tem, pois, que ser bem ponderada, já que o melhor funcionamento do nosso porto dependerá muito das qualidades de quem deva dirigir as actividades portuárias.

É tudo para ajudar!

Uma tempestade de granizo que, há dias, durou cerca de 20 minutos, destruiu por completo não só as uvas mas as próprias videiras numa grande área do Douro.

As pedras de granizo eram do tamanho de ovos e nada escapou ao seu violento embate nas vinhas e noutras produções agrícolas.

Realmente, Portugal parece estar fora das graças de Deus, nada ajudando a uma necessária recuperação económica.

A agricultura está, há muito, de Rastos, as principiais indústrias fogem daqui (como agora parece vir a acontecer com a fábrica da Opel na Azambuja), o comércio é fraco

(com excepção dos estabelecimentos de supermercados), a taxa de desemprego continua alta, o endividamento vai aumentando, etc.

Só o futebol vai fazendo esquecer as tristezas e os problemas, mas isso também acaba rapidamente!

Este é um país muito difícil de governar e quem tem essa obrigação, seja de que cor política for, merece efectivamente admiração!

Quem vai valer aos muitos produtores de vinho do Porto, que neste ano, vão sofrer enormes prejuízos provocados por aquela intempérie?

Por que não têm eles seguros?

É que, não os havendo, será ao estado que todos vão pedir subsídios.

E com que dinheiro pode o Estado fazer a “vontade” aos que sofreram os danos?!

Uma tempestade de granizo que, há dias, durou cerca de 20 minutos, destruiu por completo não só as uvas mas as próprias videiras numa grande área do Douro.As pedras de granizo eram do tamanho de ovos e nada escapou ao seu violento embate nas vinhas e noutras produções agrícolas.Realmente, Portugal parece estar fora das graças de Deus, nada ajudando a uma necessária recuperação económica.A agricultura está, há muito, de Rastos, as principiais indústrias fogem daqui (como agora parece vir a acontecer com a fábrica da Opel na Azambuja), o comércio é fraco(com excepção dos estabelecimentos de supermercados), a taxa de desemprego continua alta, o endividamento vai aumentando, etc.Só o futebol vai fazendo esquecer as tristezas e os problemas, mas isso também acaba rapidamente!Este é um país muito difícil de governar e quem tem essa obrigação, seja de que cor política for, merece efectivamente admiração!Quem vai valer aos muitos produtores de vinho do Porto, que neste ano, vão sofrer enormes prejuízos provocados por aquela intempérie?Por que não têm eles seguros?É que, não os havendo, será ao estado que todos vão pedir subsídios.E com que dinheiro pode o Estado fazer a “vontade” aos que sofreram os danos?!

O castelo Engenheiro Silva

Quando se viu cobrir esse edifício com um tecido transparente e com os desenhos do castelo, sempre se julgou que, em breve, começariam as obras de beneficiação tão necessárias.

Afinal, foi rebate falso porque tudo continua na mesma.

E é uma pena que naquele local se mantenha tal edifício em tão mau estado de conservação!

Para quando, pois, as obras no referido castelo?!

Aliás, a Figueira está a “ primar” por muitos edifícios degradados a precisarem de uma rápida intervenção.

Quando se viu cobrir esse edifício com um tecido transparente e com os desenhos do castelo, sempre se julgou que, em breve, começariam as obras de beneficiação tão necessárias.Afinal, foi rebate falso porque tudo continua na mesma.E é uma pena que naquele local se mantenha tal edifício em tão mau estado de conservação!Para quando, pois, as obras no referido castelo?!Aliás, a Figueira está a “ primar” por muitos edifícios degradados a precisarem de uma rápida intervenção.

A limpeza do oásis

O Vereador do Ambiente, José Elísio de Oliveira disse publicamente há dias que irá ser feita uma intervenção de fundo no oásis da praia, tornando-o sobretudo limpo e aprazível.

Já não era sem tempo porque, na verdade, aquele local quase estava transformado numa “ lixeira” !

Os pobres patos que ali tinham a sua “ residência” vinham, com frequência, até aos canteiros da avenida para comerem pelo menos relva!

E o cheiro que, por vezes, vinha das águas existentes no oásis era nauseabundo...

Ainda bem pois que a Câmara procure, agora, beneficiar aquele local, que custou imenso dinheiro e que tão pouco uso tem tido.

Alguém pensou erradamente que o nosso clima era tropical e que aguentaria um empreendimento daqueles!

Só que, estando feito, há que valorizá-lo o mais possível.

O Vereador do Ambiente, José Elísio de Oliveira disse publicamente há dias que irá ser feita uma intervenção de fundo no oásis da praia, tornando-o sobretudo limpo e aprazível.Já não era sem tempo porque, na verdade, aquele local quase estava transformado numa “ lixeira” !Os pobres patos que ali tinham a sua “ residência” vinham, com frequência, até aos canteiros da avenida para comerem pelo menos relva!E o cheiro que, por vezes, vinha das águas existentes no oásis era nauseabundo...Ainda bem pois que a Câmara procure, agora, beneficiar aquele local, que custou imenso dinheiro e que tão pouco uso tem tido.Alguém pensou erradamente que o nosso clima era tropical e que aguentaria um empreendimento daqueles!Só que, estando feito, há que valorizá-lo o mais possível.

Morreu Joaquim Miranda

O mais antigo euro-deputado português, Dr. Joaquim Miranda faleceu com apenas 53 anos.

Este político, a princípio filiado no PCP fez depois parte do Movimento Renovador Comunista.

Licenciado em económicas era detentor de grande inteligência e muito conhecedor dos meandros do Parlamento Europeu.

Era também pessoa muito afável, europeísta convicto, gozando da estima e consideração dos euro-deputados portugueses, bem como, de uma maneira geral, de todos os seus companheiros naquele Parlamento.

Com a sua morte, desaparece um valor de muito mérito dos meios europeus.

O mais antigo euro-deputado português, Dr. Joaquim Miranda faleceu com apenas 53 anos.Este político, a princípio filiado no PCP fez depois parte do Movimento Renovador Comunista.Licenciado em económicas era detentor de grande inteligência e muito conhecedor dos meandros do Parlamento Europeu.Era também pessoa muito afável, europeísta convicto, gozando da estima e consideração dos euro-deputados portugueses, bem como, de uma maneira geral, de todos os seus companheiros naquele Parlamento.Com a sua morte, desaparece um valor de muito mérito dos meios europeus.

Aniversário de o “ Figueirense”

Com o último número publicado de “ O Figueirense” foi comemorado mais um aniversário do jornal, de que é actual director António Jorge Lé.

É valiosa a folha de serviços que aquele semanário tem prestado, ao longo dos anos, ao nosso concelho.

Embora atravessando fases diversas e também, claro, dificuldades que sempre surgem, o certo é que tem sabido sobreviver e marcar boa posição na imprensa regional.

Felicitamos o seu director e nosso estimado amigo bem como todos os que trabalham naquele jornal, fazendo votos pela continuação do êxito.

Com o último número publicado de “ O Figueirense” foi comemorado mais um aniversário do jornal, de que é actual director António Jorge Lé.É valiosa a folha de serviços que aquele semanário tem prestado, ao longo dos anos, ao nosso concelho.Embora atravessando fases diversas e também, claro, dificuldades que sempre surgem, o certo é que tem sabido sobreviver e marcar boa posição na imprensa regional.Felicitamos o seu director e nosso estimado amigo bem como todos os que trabalham naquele jornal, fazendo votos pela continuação do êxito.

sábado, junho 17, 2006

O PS vai acatar o parecer de Cavaco Silva

O Presidente da República vetou a lei da paridade, principalmente por achar excessivas as sanções para o incumprimento da regra de 1/3 de mulheres nas listas de candidatos a cargos políticos.

Em vez de serem rejeitadas as listas o PS vai agora propor como sanção, ou a aplicação de multas ou cortes na subvenção do Estado aos partidos ou diminuição da comparticipação estatal para as campanhas eleitorais.

Conseguirá o PS os 2/3 de deputados que são precisos para as alterações propostas serem aprovadas?

Pelo que já se diz aquele partido para obter as condições para a aprovação, poderá ainda vir a “condescender” em mais alguma coisa!

Não há dúvida que Cavaco Silva “ acertou em cheio “ com este veto fazendo recuar quem fizera a proposta de lei!

Será sempre assim?!

O Presidente da República vetou a lei da paridade, principalmente por achar excessivas as sanções para o incumprimento da regra de 1/3 de mulheres nas listas de candidatos a cargos políticos.Em vez de serem rejeitadas as listas o PS vai agora propor como sanção, ou a aplicação de multas ou cortes na subvenção do Estado aos partidos ou diminuição da comparticipação estatal para as campanhas eleitorais.Conseguirá o PS os 2/3 de deputados que são precisos para as alterações propostas serem aprovadas?Pelo que já se diz aquele partido para obter as condições para a aprovação, poderá ainda vir a “condescender” em mais alguma coisa!Não há dúvida que Cavaco Silva “ acertou em cheio “ com este veto fazendo recuar quem fizera a proposta de lei!Será sempre assim?!

Não acreditamos

Segundo noticiou o “ Independente” de ontem, o actual Ministro da Saúde e a ex-Ministra Maria de Belém estão, com outros, a ser inquiridos num processo criminal, como suspeitos de abuso de poder, falsificação de documentos e corrupção.

Conheço bem ambos: a Drª Maria de Belém que foi uma muito valiosa colaboradora no Governo de Maria de Lurdes Pintasilgo, precisamente no Ministério do Trabalho em que fui Secretário de Estado; o Dr. Correia de campos foi também Secretário de Estado naquele Governo.

E, pelo muito que contactei com eles, apercebi-me com facilidade que eram senhores de excelentes qualidades morais e dotados de muitos méritos profissionais.

Apesar de, agora, discordar da decisão do Ministro da Saúde em encerrar algumas maternidades, mormente a da Figueira, isso nada modifica a amizade pessoal que tenho por ele, não acreditando que tivesse alguma vez agido ilicitamente.

De Maria de Belém também penso o mesmo pois sempre a tenho visto, desde que em 1979 a conheci, como defensora acérrima da legalidade, do rigor e honestidade dos procedimentos.

Não acreditamos pois, no que consta da denúncia feita contra aqueles políticos.

Infelizmente, quem, neste país, não está sujeito a falsidades?!

Segundo noticiou o “ Independente” de ontem, o actual Ministro da Saúde e a ex-Ministra Maria de Belém estão, com outros, a ser inquiridos num processo criminal, como suspeitos de abuso de poder, falsificação de documentos e corrupção.Conheço bem ambos: a Drª Maria de Belém que foi uma muito valiosa colaboradora no Governo de Maria de Lurdes Pintasilgo, precisamente no Ministério do Trabalho em que fui Secretário de Estado; o Dr. Correia de campos foi também Secretário de Estado naquele Governo.E, pelo muito que contactei com eles, apercebi-me com facilidade que eram senhores de excelentes qualidades morais e dotados de muitos méritos profissionais.Apesar de, agora, discordar da decisão do Ministro da Saúde em encerrar algumas maternidades, mormente a da Figueira, isso nada modifica a amizade pessoal que tenho por ele, não acreditando que tivesse alguma vez agido ilicitamente.De Maria de Belém também penso o mesmo pois sempre a tenho visto, desde que em 1979 a conheci, como defensora acérrima da legalidade, do rigor e honestidade dos procedimentos.Não acreditamos pois, no que consta da denúncia feita contra aqueles políticos.Infelizmente, quem, neste país, não está sujeito a falsidades?!

A mudança do Conselho de Administração do Hospital

Ontem, foi o último dia em que a actual Administração do nosso hospital esteve em funções.

A partir de segunda-feira, novos elementos tomarão conta da gestão daquela unidade hospitalar.

Do Conselho que cessa a actividade apenas a Drª Isabel Alves Bento permanecerá no novo órgão e ainda bem porque, na verdade, ela é uma muito competente, dedicada e experiente gestora hospitalar.

O futuro Presidente do Conselho é o Dr. Vítor Leonardo, que tem estado como vogal na Administração do Hospital de Leiria.

Para Director Clínico e Enfermeiro Director não se sabe ainda quem substituirá o Dr. José Couceiro e o Enfermeiro António Simões, que agora faziam parte do Conselho de Administração, sempre prestando a sua colaboração com muito interesse, saber e dinamismo.

O Dr. Fausto de Carvalho, que Presidiu à Administração, agora de saída, mostrou-se sempre à altura das suas funções, cumprindo-as exemplarmente com o propósito firme de melhorar o funcionamento do hospital, quanto ao qual se introduziram algumas oportunas alterações.

Pelo que conheci do Dr. Fausto Carvalho fiquei a saber ser possuidor de um excelente conjunto de qualidades morais e profissionais, além de um louvável espírito de humanidade e de solidariedade.

Saúdo os Administradores que deixam os seus cargos, dizendo que é com pena que os vejo afastarem-se.

Ao novo Presidente do Conselho de administração cumprimento desde já, e, como figueirense que sou, faço votos para que tenha êxito nas suas funções, de que resultará o prestígio do nosso hospital

Ontem, foi o último dia em que a actual Administração do nosso hospital esteve em funções.A partir de segunda-feira, novos elementos tomarão conta da gestão daquela unidade hospitalar.Do Conselho que cessa a actividade apenas a Drª Isabel Alves Bento permanecerá no novo órgão e ainda bem porque, na verdade, ela é uma muito competente, dedicada e experiente gestora hospitalar.O futuro Presidente do Conselho é o Dr. Vítor Leonardo, que tem estado como vogal na Administração do Hospital de Leiria.Para Director Clínico e Enfermeiro Director não se sabe ainda quem substituirá o Dr. José Couceiro e o Enfermeiro António Simões, que agora faziam parte do Conselho de Administração, sempre prestando a sua colaboração com muito interesse, saber e dinamismo.O Dr. Fausto de Carvalho, que Presidiu à Administração, agora de saída, mostrou-se sempre à altura das suas funções, cumprindo-as exemplarmente com o propósito firme de melhorar o funcionamento do hospital, quanto ao qual se introduziram algumas oportunas alterações.Pelo que conheci do Dr. Fausto Carvalho fiquei a saber ser possuidor de um excelente conjunto de qualidades morais e profissionais, além de um louvável espírito de humanidade e de solidariedade.Saúdo os Administradores que deixam os seus cargos, dizendo que é com pena que os vejo afastarem-se.Ao novo Presidente do Conselho de administração cumprimento desde já, e, como figueirense que sou, faço votos para que tenha êxito nas suas funções, de que resultará o prestígio do nosso hospital

Grande encontro de ginasistas

Hoje, no Pavilhão Galamba Marques realizou-se um almoço-convívio que reuniu cerca de 700 antigos e actuais atletas, técnicos e dirigentes do Ginásio Clube Figueirense.

Na mesa de honra estiveram o Dr. Nunes Liberato, presentemente chefe da Casa Civil do Presidente da República e que, na ocasião da construção do Pavilhão

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sexta-feira, junho 30, 2006

Menos deduções no IRS

O Governo está a pensar em não serem consideradas dedutíveis no IRS as despesas com a educação e com a saúde.

Se assim vier a acontecer, é essa uma forma encapotada de, ao fim e ao cabo, agravar esse imposto.

O que contraria evidentemente, o que o Governo tem dito no sentido de não aumentar mais os impostos.

Acresce que os encargos que, agora, se querem não deduzir no IRS são dos mais importantes relacionados com os filhos, não devendo mexer-se-lhes!

Mas, manda quem pode e obedece quem deve...

O Governo está a pensar em não serem consideradas dedutíveis no IRS as despesas com a educação e com a saúde.Se assim vier a acontecer, é essa uma forma encapotada de, ao fim e ao cabo, agravar esse imposto.O que contraria evidentemente, o que o Governo tem dito no sentido de não aumentar mais os impostos.Acresce que os encargos que, agora, se querem não deduzir no IRS são dos mais importantes relacionados com os filhos, não devendo mexer-se-lhes!Mas, manda quem pode e obedece quem deve...

A lei da rolha

O Presidente da Câmara do Porto tem assinado vários protocolos com entidades daquela cidade, em que estas passarão a receber subsídios, obrigando-se, porém, a não criticar alguns aspectos da gestão camarária.

Como é possível que tal aconteça nesta nossa democracia, em que está constitucionalmente consagrada a liberdade de expressão?!

Volta-se à lei da rolha?

Para onde se caminha?!

O Presidente da Câmara do Porto tem assinado vários protocolos com entidades daquela cidade, em que estas passarão a receber subsídios, obrigando-se, porém, a não criticar alguns aspectos da gestão camarária.Como é possível que tal aconteça nesta nossa democracia, em que está constitucionalmente consagrada a liberdade de expressão?!Volta-se à lei da rolha?Para onde se caminha?!

Alteração no Governo

O Professor Doutor Freitas do Amaral deixou o Governo, alegando motivos de saúde.

Na verdade, já há muito que ele vinha queixando-se e dando a entender que não aguentaria decerto continuar a exercer as suas funções ministeriais, que o obrigavam a constantes viagens.

Sabe-se agora que, já na segunda-feira próxima Freitas do Amaral submeter-se-á a uma intervenção cirúrgica à coluna onde tem lesões.

Freitas do Amaral na carta que dirigiu ai Primeiro-Ministro fez questão de dizer que é apenas a sua doença que o faz afastar do Governo, reiterando-lhe a sua solidariedade política.

Foi já indicado ao Presidente da República o nome do Dr. Luís Amado, até agora Ministro da Defesa, para substituir Freitas do Amaral.

Para a Defesa irá o Professor Doutor Nuno Severiano Teixeira, que já ocupou uma pasta ministerial no Governo de António Guterres.

Nuno Teixeira é uma individualidade muito conhecedora em assuntos da Defesa Nacional, da Segurança, sendo ainda especialista em Relações Internacionais.

Freitas do Amaral, sem dúvida uma relevante figura de Estado e que, a nível internacional já ocupou a Presidência da Assembleia Geral das Nações Unidas, onde alcançou justo prestígio e como Ministro dos Negócios Estrangeiros cumpriu, na generalidade, bem a sua missão.

Parece-nos que quer Luís Amado quer Nuno Teixeira são bons valores.

O Professor Doutor Freitas do Amaral deixou o Governo, alegando motivos de saúde.Na verdade, já há muito que ele vinha queixando-se e dando a entender que não aguentaria decerto continuar a exercer as suas funções ministeriais, que o obrigavam a constantes viagens.Sabe-se agora que, já na segunda-feira próxima Freitas do Amaral submeter-se-á a uma intervenção cirúrgica à coluna onde tem lesões.Freitas do Amaral na carta que dirigiu ai Primeiro-Ministro fez questão de dizer que é apenas a sua doença que o faz afastar do Governo, reiterando-lhe a sua solidariedade política.Foi já indicado ao Presidente da República o nome do Dr. Luís Amado, até agora Ministro da Defesa, para substituir Freitas do Amaral.Para a Defesa irá o Professor Doutor Nuno Severiano Teixeira, que já ocupou uma pasta ministerial no Governo de António Guterres.Nuno Teixeira é uma individualidade muito conhecedora em assuntos da Defesa Nacional, da Segurança, sendo ainda especialista em Relações Internacionais.Freitas do Amaral, sem dúvida uma relevante figura de Estado e que, a nível internacional já ocupou a Presidência da Assembleia Geral das Nações Unidas, onde alcançou justo prestígio e como Ministro dos Negócios Estrangeiros cumpriu, na generalidade, bem a sua missão.Parece-nos que quer Luís Amado quer Nuno Teixeira são bons valores.

Notável decisão do Supremo Tribunal de Justiça Americano

A fundamentação da decisão daquele Tribunal, a respeito da ilegalidade da prisão de Guantánamo, é, realmente, notável, não só conceitualmente, mas pela frontalidade e coragem como os juízes concluíram por tal ilegalidade e pelo abusos de poderes do senhor Bush.

Invocando as Convenções de Genebra sobre os direitos humanos e fazendo referência aos maus tratos infligidos aos detidos naquela prisão, bem como alguns julgamentos sumários feitos por Comissões de militares, a que chamam tribunais militares especiais, a maioria dos membros do Supremo americano optou claramente por censurar o que se tem passado em tal prisão.

A representante da Amnistia Internacional nos EUA, perante a decisão referido, comentou “ os julgamentos simulados que têm ocorrido sob o disfarce de crimes de guerra, acusando pessoas por crimes que nem sequer são crimes de guerra terão de acabar”!

E, embora a decisão do Supremo americano não determine o encerramento dessa tenebrosa prisão, o certo é que os advogados e activistas dos direitos humanos têm, agora, esperança de que tal venha a acontecer.

Quando é que não se prevê.

A fundamentação da decisão daquele Tribunal, a respeito da ilegalidade da prisão de Guantánamo, é, realmente, notável, não só conceitualmente, mas pela frontalidade e coragem como os juízes concluíram por tal ilegalidade e pelo abusos de poderes do senhor Bush.Invocando as Convenções de Genebra sobre os direitos humanos e fazendo referência aos maus tratos infligidos aos detidos naquela prisão, bem como alguns julgamentos sumários feitos por Comissões de militares, a que chamam tribunais militares especiais, a maioria dos membros do Supremo americano optou claramente por censurar o que se tem passado em tal prisão.A representante da Amnistia Internacional nos EUA, perante a decisão referido, comentou “ os julgamentos simulados que têm ocorrido sob o disfarce de crimes de guerra, acusando pessoas por crimes que nem sequer são crimes de guerra terão de acabar”!E, embora a decisão do Supremo americano não determine o encerramento dessa tenebrosa prisão, o certo é que os advogados e activistas dos direitos humanos têm, agora, esperança de que tal venha a acontecer.Quando é que não se prevê.

O FestiMaiorca

De 7 a 12 de Julho, realizar-se-á o 32º Festival Internacional de Folclore de Maiorca.

É a maior manifestação folclórica não deste concelho mas da região centro e que tem, ano após ano, tido grande êxito mercê do trabalho e muita dedicação de um conjunto de pessoas, sendo de destacar, com toda a justiça António Maia Cardoso que, desde o início do Festival lhe dá o melhor do seu saber e esforço.

Que o deste ano venha a ser mais um êxito, até porque se anuncia que este FestiMaiorca será o mais internacional.

De 7 a 12 de Julho, realizar-se-á o 32º Festival Internacional de Folclore de Maiorca.É a maior manifestação folclórica não deste concelho mas da região centro e que tem, ano após ano, tido grande êxito mercê do trabalho e muita dedicação de um conjunto de pessoas, sendo de destacar, com toda a justiça António Maia Cardoso que, desde o início do Festival lhe dá o melhor do seu saber e esforço.Que o deste ano venha a ser mais um êxito, até porque se anuncia que este FestiMaiorca será o mais internacional.

A Figueira sem unidades militares

Foram cem anos que a Figueira teve unidades militares, chegando a ter duas.

Agora, com o encerramento hoje da Escola Prática de Serviços de Transportes a nossa cidade sofre uma grande perda, quer populacional, quer económica, pois aquela escola, além dos muitos militares que acolhia, fazia aqui residir grande parte das famílias daqueles, sendo importante o valor económico das mercadorias que eram fornecidas àquela unidade militar.

Esta sempre teve uma forte empatia com a sociedade civil figueirense e daí os relevantes eventos culturais que realizou, merecendo a colaboração dos artistas plásticos da nossa cidade.

Foram, realmente, muitos os encontros e os convívios lai realizados, juntando militares e civis, que tiveram o privilégio de apreciar valiosas exposições e outras actividades culturais.

É, na verdade, com muito pesar que vemos desaparecer da nossa terra uma unidade militar, que tão bem exerceu as suas funções e tão bem soube inserir-se na vida figueirense.

Foram cem anos que a Figueira teve unidades militares, chegando a ter duas.Agora, com o encerramento hoje da Escola Prática de Serviços de Transportes a nossa cidade sofre uma grande perda, quer populacional, quer económica, pois aquela escola, além dos muitos militares que acolhia, fazia aqui residir grande parte das famílias daqueles, sendo importante o valor económico das mercadorias que eram fornecidas àquela unidade militar.Esta sempre teve uma forte empatia com a sociedade civil figueirense e daí os relevantes eventos culturais que realizou, merecendo a colaboração dos artistas plásticos da nossa cidade.Foram, realmente, muitos os encontros e os convívios lai realizados, juntando militares e civis, que tiveram o privilégio de apreciar valiosas exposições e outras actividades culturais.É, na verdade, com muito pesar que vemos desaparecer da nossa terra uma unidade militar, que tão bem exerceu as suas funções e tão bem soube inserir-se na vida figueirense.

quinta-feira, junho 29, 2006

A política precisa de novos valores

Ainda não há muito tempo, um meu dedicado e velho amigo, que na vida política já ocupou lugares de muito relevo, me dizia, entristecido, que, infelizmente, poucos jovens se têm revelado como agentes políticos de valor.

Há, sim, uma mediocridade que conduz a uma incapacidade para o melhor estudo dos problemas e para uma eficaz contribuição para as suas funções.

E é verdade que em todas as instituições políticas o nível tem baixado e hoje quase não se vê ninguém dos novos a defender, com firmeza e brilho, convicções e posições políticas em que dizem acreditar.

O que, agora, se vai notando, isso sim, é o desejo de os mais novos lutarem, por qualquer meio, pela ascensão rápida a lugares que possam dar prestígio, mordomias e também, claro, interesses económicos.

A classe política, a seguir ao 25 de Abril, estava sem dúvida melhor preparada e defendia-se, com seriedade e coerência, aquilo que, mesmo no tempo da ditadura, já se defendia.

Mas, pouco a pouco, os que têm detido o poder foram esquecendo as matrizes essenciais das famílias políticas a que pertencem.

Embora se tenha que aceitar que, dada a evolução das situações que foram surgindo no país e que levaram a não cumprir, por vezes, com rigor os programas partidários, o certo é que nunca se deverá dar um divórcio entre o que consta desses programas e o que vai acontecendo, dia a dia, na prática.

Por isso, muita gente se sente “ baralhada” sem saber o que, na verdade, quer este ou aquele Partido, quando afinal em muitos pontos eles parecem confundir-se.

Se tivesse havido uma boa renovação nos agentes políticos, renovação com fidelidade aos princípios programáticos, se tivesse havido o aparecimento de novos elementos com valor que se mantivessem firmes nas suas convicções, não chegaríamos, decerto, a tanta mediocridade que por aí lavra.

A culpa tem várias origens, mas está também nos Partidos, que se têm furtado a fazer uma pedagogia política, parecendo só existirem quando se aproximam as eleições.

Sem a revelação de novos valores na cena política, para onde irá este país?!

Ainda não há muito tempo, um meu dedicado e velho amigo, que na vida política já ocupou lugares de muito relevo, me dizia, entristecido, que, infelizmente, poucos jovens se têm revelado como agentes políticos de valor.Há, sim, uma mediocridade que conduz a uma incapacidade para o melhor estudo dos problemas e para uma eficaz contribuição para as suas funções.E é verdade que em todas as instituições políticas o nível tem baixado e hoje quase não se vê ninguém dos novos a defender, com firmeza e brilho, convicções e posições políticas em que dizem acreditar.O que, agora, se vai notando, isso sim, é o desejo de os mais novos lutarem, por qualquer meio, pela ascensão rápida a lugares que possam dar prestígio, mordomias e também, claro, interesses económicos.A classe política, a seguir ao 25 de Abril, estava sem dúvida melhor preparada e defendia-se, com seriedade e coerência, aquilo que, mesmo no tempo da ditadura, já se defendia.Mas, pouco a pouco, os que têm detido o poder foram esquecendo as matrizes essenciais das famílias políticas a que pertencem.Embora se tenha que aceitar que, dada a evolução das situações que foram surgindo no país e que levaram a não cumprir, por vezes, com rigor os programas partidários, o certo é que nunca se deverá dar um divórcio entre o que consta desses programas e o que vai acontecendo, dia a dia, na prática.Por isso, muita gente se sente “ baralhada” sem saber o que, na verdade, quer este ou aquele Partido, quando afinal em muitos pontos eles parecem confundir-se.Se tivesse havido uma boa renovação nos agentes políticos, renovação com fidelidade aos princípios programáticos, se tivesse havido o aparecimento de novos elementos com valor que se mantivessem firmes nas suas convicções, não chegaríamos, decerto, a tanta mediocridade que por aí lavra.A culpa tem várias origens, mas está também nos Partidos, que se têm furtado a fazer uma pedagogia política, parecendo só existirem quando se aproximam as eleições.Sem a revelação de novos valores na cena política, para onde irá este país?!

A prisão de Guantánamo

O senhor Bush está a aguardar uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça que se pronunciará sobre a continuação ou não daquela prisão de alta segurança, para onde os EUA têm mandado os detidos que considera inimigos da nação e onde lhes são infligidos violentos maus tratos.

São já vários os que ali morreram e a maior parte dos presos não chegam sequer a ser julgados e os libertados são muito poucos, sendo certo que ainda recentemente, um deles relatou publicamente o tratamento tormentoso que lai sofreu, declarando inclusivamente que até lhe davam injecções para o enlouquecerem!

Um país que alardeia a sua democracia tem, afinal, pecados como aqueles ocorridos na tal prisão de alta segurança em que se desrespeitam diariamente os mais básicos direitos humanos!

Será que o Supremo Tribunal de Justiça americano tenha a coragem de mandar acabar com aquele foco de torturas?!

Última hora: acabámos de saber que o Supremo considerou ilegais as prisões especiais para presos terroristas, concluindo também que Bush abusou dos seus poderes ao dar luz verde a tais prisões, instaladas fora do país norte-americano.

O senhor Bush está a aguardar uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça que se pronunciará sobre a continuação ou não daquela prisão de alta segurança, para onde os EUA têm mandado os detidos que considera inimigos da nação e onde lhes são infligidos violentos maus tratos.São já vários os que ali morreram e a maior parte dos presos não chegam sequer a ser julgados e os libertados são muito poucos, sendo certo que ainda recentemente, um deles relatou publicamente o tratamento tormentoso que lai sofreu, declarando inclusivamente que até lhe davam injecções para o enlouquecerem!Um país que alardeia a sua democracia tem, afinal, pecados como aqueles ocorridos na tal prisão de alta segurança em que se desrespeitam diariamente os mais básicos direitos humanos!Será que o Supremo Tribunal de Justiça americano tenha a coragem de mandar acabar com aquele foco de torturas?!Última hora: acabámos de saber que o Supremo considerou ilegais as prisões especiais para presos terroristas, concluindo também que Bush abusou dos seus poderes ao dar luz verde a tais prisões, instaladas fora do país norte-americano.

Afinal a nova lei do arrendamento urbano ainda não está em condições de ser aplicada

Já aqui tínhamos chamado a atenção para o facto de as leis regulamentares da nova lei de arrendamento urbano ainda não terem sido promulgadas

Hoje, soube-se que os referidos diplomas estão na Presidência da República e que haverá 40 dias para serem ou não promulgados.

Quer dizer pois, que por enquanto há um impasse quanto ao novo regime do arrendamento urbano.

E será que os necessários decretos regulamentares passarão na Presidência da República onde se encontram?!

É o que estamos para ver.

Já aqui tínhamos chamado a atenção para o facto de as leis regulamentares da nova lei de arrendamento urbano ainda não terem sido promulgadasHoje, soube-se que os referidos diplomas estão na Presidência da República e que haverá 40 dias para serem ou não promulgados.Quer dizer pois, que por enquanto há um impasse quanto ao novo regime do arrendamento urbano.E será que os necessários decretos regulamentares passarão na Presidência da República onde se encontram?!É o que estamos para ver.

Emprego pela Internet

Começou ontem a funcionar um site na Internet em que se oferecem, para já, 2500 empregos de várias empresas.

E àquelas ofertas logo houve inúmeras respostas.

Claro que havia de ser assim, quando existe tanto desemprego, não se sabendo, por vezes, qual a porta a que se deve bater para encontrar colocação.

Começou ontem a funcionar um site na Internet em que se oferecem, para já, 2500 empregos de várias empresas.E àquelas ofertas logo houve inúmeras respostas.Claro que havia de ser assim, quando existe tanto desemprego, não se sabendo, por vezes, qual a porta a que se deve bater para encontrar colocação.

As circunscrições judiciais

Estamos na época dos agrupamentos, como sucede com as escolas, unidades hospitalares, etc.

Agora, vai chegar a vez aos Tribunais.

E fala-se em circunscrições judiciais que, pelos vistos, agruparão aquelas comarcas em que seja pouco o movimento de processos.

Como é que isso vai acontecer, ainda não se sabe.

Só ontem, em reunião com advogados, magistrados e funcionários judiciais, o Ministro, ou alguém por ele, deu algumas indicações sobre o assunto.

E como já se noticiou, o Ministério da Justiça tinha encomendado ao Observatório sobre a Justiça um estudo a respeito da reforma a fazer na organização judicial, mas mesmo antes desse estudo ter sido apresentado, o Ministro decidiu-se pela antecipação, talvez para apalpar o pulso dos vários intervenientes na administração da justiça.

Vamos, então, aguardar mais essa reforma que já se anunciou com pompa e circunstância.

Estamos na época dos agrupamentos, como sucede com as escolas, unidades hospitalares, etc.Agora, vai chegar a vez aos Tribunais.E fala-se em circunscrições judiciais que, pelos vistos, agruparão aquelas comarcas em que seja pouco o movimento de processos.Como é que isso vai acontecer, ainda não se sabe.Só ontem, em reunião com advogados, magistrados e funcionários judiciais, o Ministro, ou alguém por ele, deu algumas indicações sobre o assunto.E como já se noticiou, o Ministério da Justiça tinha encomendado ao Observatório sobre a Justiça um estudo a respeito da reforma a fazer na organização judicial, mas mesmo antes desse estudo ter sido apresentado, o Ministro decidiu-se pela antecipação, talvez para apalpar o pulso dos vários intervenientes na administração da justiça.Vamos, então, aguardar mais essa reforma que já se anunciou com pompa e circunstância.

quarta-feira, junho 28, 2006

Mais uma exposição no Museu

Já o dissemos e não nos cansamos de repetir: tem sido notável a actividade cultural desenvolvida no Museu Municipal.

Desta vez, é mais uma exposição designada por “ 100% C.Caleia – lavar em água fria “ em que será mostrada a sensibilidade artística da Professora Conceição Caleia, docente da Escola Infante D.Pedro em Buarcos.

A respectiva inauguração será no próximo dia 4 de Julho pelas 16 horas.

Já o dissemos e não nos cansamos de repetir: tem sido notável a actividade cultural desenvolvida no Museu Municipal.Desta vez, é mais uma exposição designada por “ 100% C.Caleia – lavar em água fria “ em que será mostrada a sensibilidade artística da Professora Conceição Caleia, docente da Escola Infante D.Pedro em Buarcos.A respectiva inauguração será no próximo dia 4 de Julho pelas 16 horas.

A crise timorense

Afinal, apesar de Alkatiri ter já pedido a demissão o certo é que ainda ontem teve a seu favor uma grande manifestação de apoio!

E só o ex-Primeiro-Ministro conseguiu evitar que os manifestantes entrassem em Dili o que podia provocar mais distúrbios e violências.

No próprio parlamento as coisas não vão bem, pois há quem queira que Alkatiri regresse como deputado e isso não deve estar nos planos de Xanana Gusmão e do grupo de políticos que estão com ele.

Quer dizer que o que, há dias parecia dar possibilidade de solucionar a crise, complicou-se, não se sabendo quando ela efectivamente terminará.

E isto tudo só tem prejudicado, a todos os níveis, a jovem democracia timorense.

Afinal, apesar de Alkatiri ter já pedido a demissão o certo é que ainda ontem teve a seu favor uma grande manifestação de apoio!E só o ex-Primeiro-Ministro conseguiu evitar que os manifestantes entrassem em Dili o que podia provocar mais distúrbios e violências.No próprio parlamento as coisas não vão bem, pois há quem queira que Alkatiri regresse como deputado e isso não deve estar nos planos de Xanana Gusmão e do grupo de políticos que estão com ele.Quer dizer que o que, há dias parecia dar possibilidade de solucionar a crise, complicou-se, não se sabendo quando ela efectivamente terminará.E isto tudo só tem prejudicado, a todos os níveis, a jovem democracia timorense.

O “ rei” da Madeira!

Alberto João Jardim e o PSD, que comanda, está-se, mais uma vez “ marimbando” para o que é decidido a nível do Estado Português.

Agora, é o protocolo que fez com que a Madeira não acate as prioridades definidas, à revelia do protocolo do Estado.

E, como já é habitual, a posição do representante da república (antigo Ministro da República) naquela região autónoma vai ser, cada vez mais, minorizada.

No entanto, a Igreja Católica manterá o seu lugar na lista protocolar na Madeira.

Não há dúvida que ali se teima em ser território à parte, afirmando com muita frequência esse seu desejo!

Alberto João Jardim e o PSD, que comanda, está-se, mais uma vez “ marimbando” para o que é decidido a nível do Estado Português.Agora, é o protocolo que fez com que a Madeira não acate as prioridades definidas, à revelia do protocolo do Estado.E, como já é habitual, a posição do representante da república (antigo Ministro da República) naquela região autónoma vai ser, cada vez mais, minorizada.No entanto, a Igreja Católica manterá o seu lugar na lista protocolar na Madeira.Não há dúvida que ali se teima em ser território à parte, afirmando com muita frequência esse seu desejo!

A escola Prática de Serviço de Transportes

Como já se sabe, esta unidade militar vai desaparecer da Figueira, onde muitos anos esteve sediada.

A ela se fica a dever uma louvável preocupação de colaborar com frequência, em vários acontecimento locais, prestando significativos serviços logísticos à Câmara Municipal e a outras instituições.

Merece também uma referência muito especial a sua acção em prol da cultura figueirense, promovendo exposições e muitos convívios de artistas.

Cremos, pois, que será de elementar cortesia e justiça que o nome daquela unidade militar seja perpetuado numa rua desta cidade.

Aqui fica a sugestão à Comissão Municipal de Toponímia e à Câmara.

Como já se sabe, esta unidade militar vai desaparecer da Figueira, onde muitos anos esteve sediada.A ela se fica a dever uma louvável preocupação de colaborar com frequência, em vários acontecimento locais, prestando significativos serviços logísticos à Câmara Municipal e a outras instituições.Merece também uma referência muito especial a sua acção em prol da cultura figueirense, promovendo exposições e muitos convívios de artistas.Cremos, pois, que será de elementar cortesia e justiça que o nome daquela unidade militar seja perpetuado numa rua desta cidade.Aqui fica a sugestão à Comissão Municipal de Toponímia e à Câmara.

Nuno Maurício renunciou

Eleito para vice-presidente da Naval Primeiro de Maio, Nuno Maurício relevante investigador da Polícia Judiciária renunciou agora, àquele cargo.

Pelo seu dinamismo, pelas suas qualidades de trabalho e de inteligência daria um excelente dirigente navalista.

Mas entendemos que fez bem ao tomar a posição que tomou, pois, estando ainda a correr o processo conhecido como o do Apito Dourado, com investigações feitas e a fazer ainda pela PJ, e em que, porventura, poderão ser inquiridos responsáveis da Naval.

Além de que também está a ser investigado o Presidente da Académica e algumas relações entre a Câmara de Coimbra e empreiteiros.

Daí a razão de a direcção da PJ não autorizar que Nuno Maurício exerça o cargo para que foi eleito na última Assembleia Geral da Naval Primeiro de Maio.

Nuno Maurício revelou, mais uma vez, bom senso ao acatar, sem demora, aquela posição da direcção da Polícia que tem servido com brilho.

Eleito para vice-presidente da Naval Primeiro de Maio, Nuno Maurício relevante investigador da Polícia Judiciária renunciou agora, àquele cargo.Pelo seu dinamismo, pelas suas qualidades de trabalho e de inteligência daria um excelente dirigente navalista.Mas entendemos que fez bem ao tomar a posição que tomou, pois, estando ainda a correr o processo conhecido como o do Apito Dourado, com investigações feitas e a fazer ainda pela PJ, e em que, porventura, poderão ser inquiridos responsáveis da Naval.Além de que também está a ser investigado o Presidente da Académica e algumas relações entre a Câmara de Coimbra e empreiteiros.Daí a razão de a direcção da PJ não autorizar que Nuno Maurício exerça o cargo para que foi eleito na última Assembleia Geral da Naval Primeiro de Maio.Nuno Maurício revelou, mais uma vez, bom senso ao acatar, sem demora, aquela posição da direcção da Polícia que tem servido com brilho.

Atitude censurável

Fernando Ruas, Presidente da Câmara de Viseu, também Presidente da Associação Nacional de Municípios, teve uma estranha e incorrecta atitude quando, numa reunião pública, incentivou um presidente de uma junta e a população “ acorrer à pedrada” os fiscais do ambiente.

Confessamos que não contávamos que aquele autarca, que durante tantos anos já tem gozado de prestígio e da simpatia de quem o tem escolhido em sucessivas eleições, usasse daqueles termos, que são graves, mais a mais vindos de um responsável político.

Fernando Ruas já tentou explicar essas suas palavras, dizendo que tinha sido uma “ força de expressão”, não devendo ser levadas a sério...

Porém, os cargos que desempenha impediam-no de chegar ao ponto de incentivar outrem a perseguir os fiscais que apenas, claro, só estariam a exercer as suas funções!

Foram nervos a mais? A experiência de Fernando Ruas exigia um outro seu comportamento.

Fernando Ruas, Presidente da Câmara de Viseu, também Presidente da Associação Nacional de Municípios, teve uma estranha e incorrecta atitude quando, numa reunião pública, incentivou um presidente de uma junta e a população “ acorrer à pedrada” os fiscais do ambiente.Confessamos que não contávamos que aquele autarca, que durante tantos anos já tem gozado de prestígio e da simpatia de quem o tem escolhido em sucessivas eleições, usasse daqueles termos, que são graves, mais a mais vindos de um responsável político.Fernando Ruas já tentou explicar essas suas palavras, dizendo que tinha sido uma “ força de expressão”, não devendo ser levadas a sério...Porém, os cargos que desempenha impediam-no de chegar ao ponto de incentivar outrem a perseguir os fiscais que apenas, claro, só estariam a exercer as suas funções!Foram nervos a mais? A experiência de Fernando Ruas exigia um outro seu comportamento.

A greve dos enfermeiros

Ontem, houve uma greve dos enfermeiros que, em todo o país, teve uma muito considerável adesão.

Segundo os sindicatos essa adesão ultrapassou os 70%; o Ministério da Saúde não se pronunciou sobre isso, pois segundo disse não queria entrar numa “ guerra de números”!

Mas é sintomática essa atitude do Ministério, porquanto se, na verdade, a adesão tivesse sido muito inferior não deixaria, decerto, de lhe dar publicidade.

No hospital da Figueira a greve foi bem aceite por uma significativa percentagem d enfermeiros, entre os 60 e os 70 % , segundo nos constou.

O que está em causa é a justa luta dos profissionais de enfermagem por direitos que, há muito, já deviam ter sido reconhecidos, como, por exemplo, os que se referem à progressão na carreira.

Será desta vez que essa utilíssima classe profissional será ouvida?!

Ontem, houve uma greve dos enfermeiros que, em todo o país, teve uma muito considerável adesão.Segundo os sindicatos essa adesão ultrapassou os 70%; o Ministério da Saúde não se pronunciou sobre isso, pois segundo disse não queria entrar numa “ guerra de números”!Mas é sintomática essa atitude do Ministério, porquanto se, na verdade, a adesão tivesse sido muito inferior não deixaria, decerto, de lhe dar publicidade.No hospital da Figueira a greve foi bem aceite por uma significativa percentagem d enfermeiros, entre os 60 e os 70 % , segundo nos constou.O que está em causa é a justa luta dos profissionais de enfermagem por direitos que, há muito, já deviam ter sido reconhecidos, como, por exemplo, os que se referem à progressão na carreira.Será desta vez que essa utilíssima classe profissional será ouvida?!

terça-feira, junho 27, 2006

A nova Lei do Arrendamento Urbano

Como pode esta nova lei entrar já em vigor amanhã, dia 28, conforme foi afixado, sem a publicação dos decretos regulamentares sobre várias matérias dessa lei?

Há, na verdade, algo que está mal e que não foi devidamente acautelado.

Será que aqueles decretos regulamentares são publicados no Diário da República mesmo amanhã?!

É incrível esta precipitação, quando se trata de um novo regime de arrendamento urbano, com muitas matérias ainda sem regulamentação, pelo que não podem ter para já aplicação.

Como pode esta nova lei entrar já em vigor amanhã, dia 28, conforme foi afixado, sem a publicação dos decretos regulamentares sobre várias matérias dessa lei?Há, na verdade, algo que está mal e que não foi devidamente acautelado.Será que aqueles decretos regulamentares são publicados no Diário da República mesmo amanhã?!É incrível esta precipitação, quando se trata de um novo regime de arrendamento urbano, com muitas matérias ainda sem regulamentação, pelo que não podem ter para já aplicação.

Dia Mundial Anti-Droga

Passou, ontem o Dia Mundial Anti - Droga.

Serviu, decerto apenas para que em algumas instâncias sociais se reflectisse um pouco mais sobre as políticas de prevenção e de combate à droga.

Mas, de concreto, não se adiantou nada nem se alteraram para melhor essas políticas.

O grave problema da droga, que afecta muitos milhões de homens, mulheres e também jovens, é, na verdade, complexo, mas ninguém pode duvidar que ele está intimamente ligado às precárias condições em que muitos seres humanos têm que viver, ou melhor, têm de sobreviver e muito mal.

Quer dizer que, sem desistir de dar o apoio necessário aos que já são toxicodependentes, há que fazer um esforço enorme, se necessário, para melhorar essas condições de miséria, de desemprego, de fome, de qualquer tipo de exclusão social, etc, estão na base do início da procura da droga para, embora com um falso juízo, fugir aos efeitos de uma vida tormentosa.

E isso só se conseguirá quando houver uma melhor distribuição da riqueza para superar as profundas desigualdades que vão existindo nas sociedades, de forma a que cada um possa usufruir de um mínimo decente para viver.

Essa luta será difícil porque o egoísmo e a ganância impedem um olhar sequer sobre a miséria alheia, mas é uma luta que, em todos os países deve ser feita com firmeza e adoptando políticas bem pensadas, planeadas e concretizadas.

É que, se não for assim, continuará a crescer e muito o número de toxicodependentes, com todas as suas nefastas consequências físicas, sociais e até económicas.

Passou, ontem o Dia Mundial Anti - Droga.Serviu, decerto apenas para que em algumas instâncias sociais se reflectisse um pouco mais sobre as políticas de prevenção e de combate à droga.Mas, de concreto, não se adiantou nada nem se alteraram para melhor essas políticas.O grave problema da droga, que afecta muitos milhões de homens, mulheres e também jovens, é, na verdade, complexo, mas ninguém pode duvidar que ele está intimamente ligado às precárias condições em que muitos seres humanos têm que viver, ou melhor, têm de sobreviver e muito mal.Quer dizer que, sem desistir de dar o apoio necessário aos que já são toxicodependentes, há que fazer um esforço enorme, se necessário, para melhorar essas condições de miséria, de desemprego, de fome, de qualquer tipo de exclusão social, etc, estão na base do início da procura da droga para, embora com um falso juízo, fugir aos efeitos de uma vida tormentosa.E isso só se conseguirá quando houver uma melhor distribuição da riqueza para superar as profundas desigualdades que vão existindo nas sociedades, de forma a que cada um possa usufruir de um mínimo decente para viver.Essa luta será difícil porque o egoísmo e a ganância impedem um olhar sequer sobre a miséria alheia, mas é uma luta que, em todos os países deve ser feita com firmeza e adoptando políticas bem pensadas, planeadas e concretizadas.É que, se não for assim, continuará a crescer e muito o número de toxicodependentes, com todas as suas nefastas consequências físicas, sociais e até económicas.

Os maiores!

Por vezes, os que pouco valem humana e intelectualmente pretendem suprir esse défice com atitudes de arrogância, autoritarismo, de menosprezo pelos os outros.

E parecem os maiores a falar!

Têm descontracção a mais e também quase sempre falta de educação, agindo com sobranceria e sem respeito pelas regras da boa convivência.

Quando as coisas não correm como querem barafustam, ralham quantas vezes com alguém que não tem culpa, pedem malcriadamente satisfações por tudo e por nada.

Desconhecem o que é a humildade e a correcção, desrespeitam os direitos alheios e puxam de galões que, afinal, não têm...

Isto é o que vai acontecendo nesta época em que domina, infelizmente, a mediocridade e a ausência dos bons princípios.

Os que se julgam os maiores são, ao fim e ao cabo, os menores, aqueles que pouco ou nada valem procurando disfarçar isso mesmo com o uso e abuso de atitudes exaltadas, nevróticas e histéricas, não se coibindo de ofender e amesquinhar os outros!

O certo, porém, é que alguns desses, e não são poucos já, é que vingam numa sociedade em que a inversão de valores se acentua cada vez mais.

É triste, mas é assim.

Vai sendo tempo de dar, sobretudo aos mais novos porque deles é o futuro a noção exacta das regras de conduta, da melhor convivência social e da necessária valorização pessoal e intelectual.

Urge evitar que os maus exemplos dos mais velhos, sejam quem forem proliferem!

Por vezes, os que pouco valem humana e intelectualmente pretendem suprir esse défice com atitudes de arrogância, autoritarismo, de menosprezo pelos os outros.E parecem os maiores a falar!Têm descontracção a mais e também quase sempre falta de educação, agindo com sobranceria e sem respeito pelas regras da boa convivência.Quando as coisas não correm como querem barafustam, ralham quantas vezes com alguém que não tem culpa, pedem malcriadamente satisfações por tudo e por nada.Desconhecem o que é a humildade e a correcção, desrespeitam os direitos alheios e puxam de galões que, afinal, não têm...Isto é o que vai acontecendo nesta época em que domina, infelizmente, a mediocridade e a ausência dos bons princípios.Os que se julgam os maiores são, ao fim e ao cabo, os menores, aqueles que pouco ou nada valem procurando disfarçar isso mesmo com o uso e abuso de atitudes exaltadas, nevróticas e histéricas, não se coibindo de ofender e amesquinhar os outros!O certo, porém, é que alguns desses, e não são poucos já, é que vingam numa sociedade em que a inversão de valores se acentua cada vez mais.É triste, mas é assim.Vai sendo tempo de dar, sobretudo aos mais novos porque deles é o futuro a noção exacta das regras de conduta, da melhor convivência social e da necessária valorização pessoal e intelectual.Urge evitar que os maus exemplos dos mais velhos, sejam quem forem proliferem!

segunda-feira, junho 26, 2006

A unidade militar vai acabar

Já há muito que se dizia que a unidade militar sediada na Figueira seria extinta.

Agora há a certeza de que assim sucederá, encerrando as portas muito em breve.

Quer dizer que não se conseguiu evitar essa decisão do Governo que, pelos vistos, mais vai parecendo uma “ comissão liquidatária” de certos serviços!

Acabam-se com escolas, com maternidades, com serviços médicos de urgência, com institutos, com instalações e equipamentos militares, etc.

Foi pena que, em relação à Escola Prática de Serviços de Transporte, à volta da qual faziam a sua vida talvez mais de trezentas pessoas ( militares, seus familiares e fornecedores), não se tenham feito diligências para que aquela unidade militar permanecesse na nossa cidade ou, se se fizeram essas diligências, não tiveram, infelizmente, êxito.

A área que vai ficar desocupada é de grande dimensão o que poderá render elevada quantia quando da sua venda, que é, decerto, o que se pretende.

Nesta hora em que está a deixar-nos a unidade militar que esteve aqui durante tantos anos, há que render homenagem à sua acção cívica e cultural que desenvolveu e agradecer a colaboração que sempre deu aos eventos mais importantes da nossa cidade.

Já há muito que se dizia que a unidade militar sediada na Figueira seria extinta.Agora há a certeza de que assim sucederá, encerrando as portas muito em breve.Quer dizer que não se conseguiu evitar essa decisão do Governo que, pelos vistos, mais vai parecendo uma “ comissão liquidatária” de certos serviços!Acabam-se com escolas, com maternidades, com serviços médicos de urgência, com institutos, com instalações e equipamentos militares, etc.Foi pena que, em relação à Escola Prática de Serviços de Transporte, à volta da qual faziam a sua vida talvez mais de trezentas pessoas ( militares, seus familiares e fornecedores), não se tenham feito diligências para que aquela unidade militar permanecesse na nossa cidade ou, se se fizeram essas diligências, não tiveram, infelizmente, êxito.A área que vai ficar desocupada é de grande dimensão o que poderá render elevada quantia quando da sua venda, que é, decerto, o que se pretende.Nesta hora em que está a deixar-nos a unidade militar que esteve aqui durante tantos anos, há que render homenagem à sua acção cívica e cultural que desenvolveu e agradecer a colaboração que sempre deu aos eventos mais importantes da nossa cidade.

A Fifa devia castigar

Em primeiro lugar, o árbitro do jogo Holanda - Portugal que, apesar dos muitos cartões amarelos ( 16 ) e quatro vermelhos mostrados pondo as equipas a jogar com nove elementos, não teve “ pulso “ para segurar a violência e o anti-desportivismo dos holandeses!

O árbitro russo foi, na verdade, uma “ nódoa”, deixando-se desorientar, marcando faltas ao contrário, com prejuízo geralmente para a equipa portuguesa.

Depois, a Fifa deve castigar também a selecção holandesas que entrou a “ matar”, jogando mais ao homem do que à bola e tendo comportamento anti-desportivo e desleal.

Os nossos jogadores foram, na verdade, “ heróis “ para conseguirem chegar ao final do jogo defendendo o magnífico golo marcado por Maniche.

Muitos sacrifícios, grande força de vontade e muito saber na defesa, tudo isso houve na nossa equipa.

E chegou-se, no final da “ batalha campal ” em que os holandeses transformaram o jogo, aos quartos e final onde se defrontará com a Inglaterra.

Vai ser difícil, mas a nossa equipa não deixará ficar mal as cores que defende.

Em primeiro lugar, o árbitro do jogo Holanda - Portugal que, apesar dos muitos cartões amarelos ( 16 ) e quatro vermelhos mostrados pondo as equipas a jogar com nove elementos, não teve “ pulso “ para segurar a violência e o anti-desportivismo dos holandeses!O árbitro russo foi, na verdade, uma “ nódoa”, deixando-se desorientar, marcando faltas ao contrário, com prejuízo geralmente para a equipa portuguesa.Depois, a Fifa deve castigar também a selecção holandesas que entrou a “ matar”, jogando mais ao homem do que à bola e tendo comportamento anti-desportivo e desleal.Os nossos jogadores foram, na verdade, “ heróis “ para conseguirem chegar ao final do jogo defendendo o magnífico golo marcado por Maniche.Muitos sacrifícios, grande força de vontade e muito saber na defesa, tudo isso houve na nossa equipa.E chegou-se, no final da “ batalha campal ” em que os holandeses transformaram o jogo, aos quartos e final onde se defrontará com a Inglaterra.Vai ser difícil, mas a nossa equipa não deixará ficar mal as cores que defende.

Dr. José Manuel Alves

Apenas com 44 anos, faleceu em Coimbra o Dr. José Manuel Alves, que durante alguns anos foi Presidente da Comissão de Turismo da Região Centro, vindo a ser também Presidente da empresa municipal Figueira Grande Turismo.

Pelas suas qualidades gozava de grande simpatia de todos os que com ele privavam e era um bom conhecedor dos problemas de turismo, mormente do turismo da Região Centro.

Foi, ainda, deputado à Assembleia da República pelo PSD.

Sempre bem-humorado, homem tolerante e muito educado, sempre com vontade de se valorizar profissionalmente, deu um impulso relevante em certas acções turísticas ocorridas nesta região.

Muito havia ainda a esperar dele, senão tivesse sucumbido a uma doença oncológica.

Tinha por José Manuel Alves estima, consideração e um bom relacionamento pessoal, pelo que muito me penalizou a sua morte.

Apenas com 44 anos, faleceu em Coimbra o Dr. José Manuel Alves, que durante alguns anos foi Presidente da Comissão de Turismo da Região Centro, vindo a ser também Presidente da empresa municipal Figueira Grande Turismo.Pelas suas qualidades gozava de grande simpatia de todos os que com ele privavam e era um bom conhecedor dos problemas de turismo, mormente do turismo da Região Centro.Foi, ainda, deputado à Assembleia da República pelo PSD.Sempre bem-humorado, homem tolerante e muito educado, sempre com vontade de se valorizar profissionalmente, deu um impulso relevante em certas acções turísticas ocorridas nesta região.Muito havia ainda a esperar dele, senão tivesse sucumbido a uma doença oncológica.Tinha por José Manuel Alves estima, consideração e um bom relacionamento pessoal, pelo que muito me penalizou a sua morte.

Alkatiri demite-se

Com a demissão, hoje anunciada, do Primeiro-Ministro timorense será mais fácil haver um acordo quanto à formação de novo governo.

Resta, agora, saber quem será aceite como sucessor de Alkatiri.

Venceu o prestígio de Xanana Gusmão que continua a ter consigo a maioria do povo.

Bastou ele ameaçar com a sua resignação para se abrir caminho a uma resolução da crise.

Oxalá ela surja com brevidade, para que se volte à normalidade naquele jovem país.

Com a demissão, hoje anunciada, do Primeiro-Ministro timorense será mais fácil haver um acordo quanto à formação de novo governo.Resta, agora, saber quem será aceite como sucessor de Alkatiri.Venceu o prestígio de Xanana Gusmão que continua a ter consigo a maioria do povo.Bastou ele ameaçar com a sua resignação para se abrir caminho a uma resolução da crise.Oxalá ela surja com brevidade, para que se volte à normalidade naquele jovem país.

A limpeza na cidade

Temos ouvido várias pessoas queixarem-se da falta de limpeza nas ruas da cidade e dos maus cheiros que vêm dos contentores.

A Figueira, durante muitos anos, foi sempre considerada como cidade muito limpa, havendo com frequência lavagem das ruas e dos passeios, bem como dos contentores quando eles apareceram.

Agora, na verdade, não se vê um carro de rega nas ruas, nem se verifica a lavagem e desinfecção dos contentores, que são unicamente despejados.

Para além da falta de dinheiro, também a Câmara não poderá dispor de água suficiente para proceder à limpeza?!

E a desinfestação das árvores quando será feita?

Temos ouvido várias pessoas queixarem-se da falta de limpeza nas ruas da cidade e dos maus cheiros que vêm dos contentores.A Figueira, durante muitos anos, foi sempre considerada como cidade muito limpa, havendo com frequência lavagem das ruas e dos passeios, bem como dos contentores quando eles apareceram.Agora, na verdade, não se vê um carro de rega nas ruas, nem se verifica a lavagem e desinfecção dos contentores, que são unicamente despejados.Para além da falta de dinheiro, também a Câmara não poderá dispor de água suficiente para proceder à limpeza?!E a desinfestação das árvores quando será feita?

A competência e a cunha

Há realmente lugares para os quais se devem escolher os mais competentes, pondo de parte as recomendações, os favores pessoais ou políticos, enfim as chamadas “ cunhas”!

É que nesses lugares têm que estar os mais capazes de os desempenharem com rigor e com êxito, porque dependem essencialmente de conhecimentos técnicos ou de uma já afirmada experiência de vida.

Por isso, em ordem ao interesse público e ao melhor para a comunidade, há que saber escolher, com isenção, com imparcialidade de que natureza for, aqueles a quem se reconheça mais eficiência e mais capacidade de realização.

Claro que outros lugares há que são mais de confiança política do que outros para os quais se requerem mais habilitações e méritos profissionais.

Mas, mesmo naqueles impõe-se uma atenta e cuidadosa ponderação, não valendo apenas que os escolham apenas pelo facto de serem ou daquela cor política.

Há sempre que exigir as melhores condições para o desempenho dos lugares que vão ocupar.

Nem sempre assim tem sucedido, infelizmente.

E os Partidos hoje estão a transformar-se em agências de empregos, havendo mesmo “ guerras” no seu interior na corrida aos lugares!

Está por fazer aquilo a que chamaríamos a cultura da utilidade, que a cada um levará a reconhecer ou não a sua utilidade para trabalhar pelo bem comum.

E é preciso que isso aconteça e, para isso acontecer, é necessário que se tenha a humildade de cada um se conhecer bem a si próprio, não querendo ir além das suas possibilidades.

Há realmente lugares para os quais se devem escolher os mais competentes, pondo de parte as recomendações, os favores pessoais ou políticos, enfim as chamadas “ cunhas”!É que nesses lugares têm que estar os mais capazes de os desempenharem com rigor e com êxito, porque dependem essencialmente de conhecimentos técnicos ou de uma já afirmada experiência de vida.Por isso, em ordem ao interesse público e ao melhor para a comunidade, há que saber escolher, com isenção, com imparcialidade de que natureza for, aqueles a quem se reconheça mais eficiência e mais capacidade de realização.Claro que outros lugares há que são mais de confiança política do que outros para os quais se requerem mais habilitações e méritos profissionais.Mas, mesmo naqueles impõe-se uma atenta e cuidadosa ponderação, não valendo apenas que os escolham apenas pelo facto de serem ou daquela cor política.Há sempre que exigir as melhores condições para o desempenho dos lugares que vão ocupar.Nem sempre assim tem sucedido, infelizmente.E os Partidos hoje estão a transformar-se em agências de empregos, havendo mesmo “ guerras” no seu interior na corrida aos lugares!Está por fazer aquilo a que chamaríamos a cultura da utilidade, que a cada um levará a reconhecer ou não a sua utilidade para trabalhar pelo bem comum.E é preciso que isso aconteça e, para isso acontecer, é necessário que se tenha a humildade de cada um se conhecer bem a si próprio, não querendo ir além das suas possibilidades.

Carta aberta e quase íntima à Ministra da Educação...

Texto recebido no meu e-mail:

Minha Cara Maria de Lurdes Reis Rodrigues

Nos tempos que correm, você é, digamos, a face visível do meu patrão, oMinistério da Educação. Não me sinto, porém, "seu" empregado; sinto-me seu igual. Sou também, como você, professor (há mais de duas décadas), tenho, devida, alguns anos a mais do que você (para infelicidade minha), escrevo epublico poesia (e sempre gostei de partilhar poesia com os meus alunos, apesar de não ser professor de Português ou de Língua Portuguesa) e, talvezdiferentemente de você, quando entrei para a Faculdade, não planeava serprofessor, mas jurista. E, antes de ter optado por ser professor, fiz outras coisas na vida: fui tradutor, fui assessor jurídico, fui advogado, fuijornalista, fui gestor comercial. E tenho três filhos, dois dos quais estãoainda no ensino básico e em escolas "públicas", quero dizer, escolas "do Estado". Tenho pensado, escrito e publicado "alguma coisa" sobre educação,currículo que, infelizmente, não lhe reconheço.Não sei, por isso, francamente, entre nós, quem terá mais autoridade para falar de educação e de ensino. Claro: você é a Ministra da Educação: temautoridade política. Mas não era desta "autoridade" (circunstancial) que eufalava. Referia-me a outra: aquela que decorre da reflexão, da experiência e do interesse (não profissional, corporativo ou político, mas"civilizacional").Tenho, diante dos meus olhos, um Despacho assinado por si, datado de 7 deJunho (ou seja, de anteontem). Está para publicação no Diário da República. Estabelece (transcrevo-o) " regras e princípios orientadores a observar, emcada ano lectivo, na elaboração do horário semanal de trabalho do pessoaldocente" (...), "bem como na distribuição do serviço docente correspondente". Define ainda " orientações a observar na programação eexecução das actividades educativas que se mostrem necessárias à plenaocupação dos alunos dos ensinos básico e secundário durante o período de permanência no estabelecimento escolar".Não quero discutir consigo o conteúdo do Despacho. É, simplesmente, mais umDespacho, uma fórmula legislativa que os episódicos governantes deste pobrepaís gostam muito de usar para dar a entender (coitados!) que sabem e que podem. Não leve a mal que a desiluda: de Despachos Ministeriais (bem ou malintencionados) está o inferno (e Portugal) cheio. Em mais de duas décadas,não sei de nenhum Despacho que tenha, efectivamente, contribuído para mudar a qualidade das aprendizagens dos nossos alunos (quero dizer: dos nossosfilhos).Você sabe tão bem quanto eu: precisamos de professores qualificados,profissionalmente autónomos e responsáveis e motivados. Mas não acredite que os crie por Despacho. E com Despachos como este, e com todas as declaraçõesque tem vindo a fazer sobre os professores (e não discuto sequer se comrazão ou sem ela), só tem conseguido, liminarmente, uma coisa: humilhar e desmotivar os professores em geral, os competentes e todos os outros.Escolheu, imprudentemente, o caminho errado. Porque você ainda não percebeuque não basta ter autoridade política para "mandar" e para "mudar". É preciso suscitar a paixão, o entusiasmo, a clarividência, o pundonor. E,nesta arte, você tem-se revelado, lamento muito escrevê-lo, completamenteincompetente. Conseguiu apenas fazer-se odiar (pelas melhores e pelas piores razões). Não vejo, sinceramente, como o ódio que, actualmente, osprofessores lhe devotam poderá contribuir para a felicidade dos meus filhos.Lamento muito (repito) escrever isto, porque até comecei por simpatizar consigo. Continuo a considerá-la uma pessoa bem intencionada. Mas,porventura mal aconselhada, errou o método e o alvo. E agora já é muitotarde para voltar atrás e reganhar a confiança daqueles que deveriam ser os seus principais aliados.Com toda a franqueza e com toda a frontalidade, entre colegas, permita-meque lhe diga: acho que deveria demitir-se e dar o lugar a outro. Talvez aoAntónio Nóvoa, agora o seu Reitor, se ele estivesse disponível para colar os cacos que deixou (infelizmente, não acredito que quisesse). Pena que, emdevido tempo, não se tivesse aconselhado com ele...

Posted by ademar.santos at junho 9, 2006 10:45 PM

Texto recebido no meu e-mail:Minha Cara Maria de Lurdes Reis RodriguesNos tempos que correm, você é, digamos, a face visível do meu patrão, oMinistério da Educação. Não me sinto, porém, "seu" empregado; sinto-me seu igual. Sou também, como você, professor (há mais de duas décadas), tenho, devida, alguns anos a mais do que você (para infelicidade minha), escrevo epublico poesia (e sempre gostei de partilhar poesia com os meus alunos, apesar de não ser professor de Português ou de Língua Portuguesa) e, talvezdiferentemente de você, quando entrei para a Faculdade, não planeava serprofessor, mas jurista. E, antes de ter optado por ser professor, fiz outras coisas na vida: fui tradutor, fui assessor jurídico, fui advogado, fuijornalista, fui gestor comercial. E tenho três filhos, dois dos quais estãoainda no ensino básico e em escolas "públicas", quero dizer, escolas "do Estado". Tenho pensado, escrito e publicado "alguma coisa" sobre educação,currículo que, infelizmente, não lhe reconheço.Não sei, por isso, francamente, entre nós, quem terá mais autoridade para falar de educação e de ensino. Claro: você é a Ministra da Educação: temautoridade política. Mas não era desta "autoridade" (circunstancial) que eufalava. Referia-me a outra: aquela que decorre da reflexão, da experiência e do interesse (não profissional, corporativo ou político, mas"civilizacional").Tenho, diante dos meus olhos, um Despacho assinado por si, datado de 7 deJunho (ou seja, de anteontem). Está para publicação no Diário da República. Estabelece (transcrevo-o) " regras e princípios orientadores a observar, emcada ano lectivo, na elaboração do horário semanal de trabalho do pessoaldocente" (...), "bem como na distribuição do serviço docente correspondente". Define ainda " orientações a observar na programação eexecução das actividades educativas que se mostrem necessárias à plenaocupação dos alunos dos ensinos básico e secundário durante o período de permanência no estabelecimento escolar".Não quero discutir consigo o conteúdo do Despacho. É, simplesmente, mais umDespacho, uma fórmula legislativa que os episódicos governantes deste pobrepaís gostam muito de usar para dar a entender (coitados!) que sabem e que podem. Não leve a mal que a desiluda: de Despachos Ministeriais (bem ou malintencionados) está o inferno (e Portugal) cheio. Em mais de duas décadas,não sei de nenhum Despacho que tenha, efectivamente, contribuído para mudar a qualidade das aprendizagens dos nossos alunos (quero dizer: dos nossosfilhos).Você sabe tão bem quanto eu: precisamos de professores qualificados,profissionalmente autónomos e responsáveis e motivados. Mas não acredite que os crie por Despacho. E com Despachos como este, e com todas as declaraçõesque tem vindo a fazer sobre os professores (e não discuto sequer se comrazão ou sem ela), só tem conseguido, liminarmente, uma coisa: humilhar e desmotivar os professores em geral, os competentes e todos os outros.Escolheu, imprudentemente, o caminho errado. Porque você ainda não percebeuque não basta ter autoridade política para "mandar" e para "mudar". É preciso suscitar a paixão, o entusiasmo, a clarividência, o pundonor. E,nesta arte, você tem-se revelado, lamento muito escrevê-lo, completamenteincompetente. Conseguiu apenas fazer-se odiar (pelas melhores e pelas piores razões). Não vejo, sinceramente, como o ódio que, actualmente, osprofessores lhe devotam poderá contribuir para a felicidade dos meus filhos.Lamento muito (repito) escrever isto, porque até comecei por simpatizar consigo. Continuo a considerá-la uma pessoa bem intencionada. Mas,porventura mal aconselhada, errou o método e o alvo. E agora já é muitotarde para voltar atrás e reganhar a confiança daqueles que deveriam ser os seus principais aliados.Com toda a franqueza e com toda a frontalidade, entre colegas, permita-meque lhe diga: acho que deveria demitir-se e dar o lugar a outro. Talvez aoAntónio Nóvoa, agora o seu Reitor, se ele estivesse disponível para colar os cacos que deixou (infelizmente, não acredito que quisesse). Pena que, emdevido tempo, não se tivesse aconselhado com ele...Posted by ademar.santos at junho 9, 2006 10:45 PM

sábado, junho 24, 2006

A noite de S. João

Pelo que se ouviu não agradou ao público, que foi muito.

As marchas, mais de fora do que da Figueira apresentaram-se como se estivessem numa revista do saudoso Parque Mayer (com abundância de cetins e sem exibir nada que fosse popular, próprio destas festas).

O fogo de artifício não teve nível, sendo muito repetitivo e curto na duração, o que, aliás, já tinha sido anunciado.

Enfim, há que repensar estas festas e, sobretudo, as marchas, que ou representam certos costumes e tradições de vários lugares do nosso concelho ou não vale a pena insistir nelas!

Só que para conseguir trazer à Figueira marchas que sejam genuínas há que desenvolver muito trabalho, durante muito tempo, além de saber cativar as boas vontades dos grupos em participar no desfile das marchas.

Este ano, foi um S. João muito fraquinho, não justificando talvez o dinheiro que se gastou nas festas ainda que com algum a contenção.

Pelo que se ouviu não agradou ao público, que foi muito.As marchas, mais de fora do que da Figueira apresentaram-se como se estivessem numa revista do saudoso Parque Mayer (com abundância de cetins e sem exibir nada que fosse popular, próprio destas festas).O fogo de artifício não teve nível, sendo muito repetitivo e curto na duração, o que, aliás, já tinha sido anunciado.Enfim, há que repensar estas festas e, sobretudo, as marchas, que ou representam certos costumes e tradições de vários lugares do nosso concelho ou não vale a pena insistir nelas!Só que para conseguir trazer à Figueira marchas que sejam genuínas há que desenvolver muito trabalho, durante muito tempo, além de saber cativar as boas vontades dos grupos em participar no desfile das marchas.Este ano, foi um S. João muito fraquinho, não justificando talvez o dinheiro que se gastou nas festas ainda que com algum a contenção.

Solidariedade bonita!

Os trabalhadores da General Motors em Saragoça fizeram, há dias, uma greve de solidariedade com os trabalhadores da fábrica opel da Azambuja.

Mais: aqueles trabalhadores espanhóis anunciaram já que se, porventura, a general motors pretender fazer deslocalizar os equipamentos daquela fábrica, recusar-se-ão em Saragoça, a produzir o modelo que actualmente é produzido em Azambuja.

Bonita posição, não é?!

Se assim reagissem todos os sectores sociais que, por serem prejudicados, praticando uma solidariedade sem fronteiras, seria mais fácil, sem dúvida, alcançar melhor êxitos.

Grande lição de solidariedade a dos trabalhadores da GM em Saragoça!

Os trabalhadores da General Motors em Saragoça fizeram, há dias, uma greve de solidariedade com os trabalhadores da fábrica opel da Azambuja.Mais: aqueles trabalhadores espanhóis anunciaram já que se, porventura, a general motors pretender fazer deslocalizar os equipamentos daquela fábrica, recusar-se-ão em Saragoça, a produzir o modelo que actualmente é produzido em Azambuja.Bonita posição, não é?!Se assim reagissem todos os sectores sociais que, por serem prejudicados, praticando uma solidariedade sem fronteiras, seria mais fácil, sem dúvida, alcançar melhor êxitos.Grande lição de solidariedade a dos trabalhadores da GM em Saragoça!

Alqueva vai, afinal, servir mais a imobiliária do que a agricultura

A barragem do Alqueva, que tanta polémica provocou quanto à sua utilidade e ao seu elevado custo, mas que acabou por realizar-se, vai, pelo que já se diz, servir mais a especulação imobiliária, com edifícios para 20 mil e tal camas, do que para beneficiar a agricultura e ser uma reserva de água para anos de seca.

Um dos argumentos, que basearam a concretização de uma das maiores obras públicas do nosso país e até da Europa, foi o de irrigar cerca de 420 mil hectares do Alentejo, tornando-o mais produtivo e, portanto, mais desenvolvido, combatendo a sua desertificação já de há anos.

Mas, agora, só se pensa em aproveitar os terrenos junto à barragem para a construção civil, para apartamentos e hotéis de luxo, campos de golfe, estando na barra o projecto do chamado Alqueva-turístico.

E tudo isso será prejudicial à função inicial de aproveitamento de água para a irrigação.

A agricultura, essa ficará, mais uma vez, esquecida ou, pelo menos, passará a um segundo ou terceiro plano.

E o Alentejo bem precisava que o apetrechassem para nele se poderem desenvolver uma agricultura capaz.

Só que, na verdade, estamos numa época do cimento armado e dos luxos!

Miguel de Sousa Tavares já denunciou – e bem – num seu artigo no “Expresso” o engano, o embuste em que caímos afinal todos nós, que contribuímos com os nosso impostos para a barragem do Alqueva...

Para, agora, se descobrir que o que mais importa, nos dias de hoje é fazerem-se grandes fortunas à custa da especulação imobiliária, mandando às ortigas a primeira e mais justa finalidade daquele grande empreendimento público e que era essencialmente a valorização da região alentejana.

Estamos, na verdade, num país em que se dá o dito por não dito com a maior facilidade, desfaçatez e em que os planos mudam à vontade do freguês!

Entretanto, soube-se agora que a água do Alqueva está poluída.

Agora, irão para a frente os projectos turístico e urbanístico que estavam previstos?

E como se vai tratar da poluição existente?

Um empreendimento daquela envergadura merecia outra sorte, ou melhor, um maior cuidado!

A barragem do Alqueva, que tanta polémica provocou quanto à sua utilidade e ao seu elevado custo, mas que acabou por realizar-se, vai, pelo que já se diz, servir mais a especulação imobiliária, com edifícios para 20 mil e tal camas, do que para beneficiar a agricultura e ser uma reserva de água para anos de seca.Um dos argumentos, que basearam a concretização de uma das maiores obras públicas do nosso país e até da Europa, foi o de irrigar cerca de 420 mil hectares do Alentejo, tornando-o mais produtivo e, portanto, mais desenvolvido, combatendo a sua desertificação já de há anos.Mas, agora, só se pensa em aproveitar os terrenos junto à barragem para a construção civil, para apartamentos e hotéis de luxo, campos de golfe, estando na barra o projecto do chamado Alqueva-turístico.E tudo isso será prejudicial à função inicial de aproveitamento de água para a irrigação.A agricultura, essa ficará, mais uma vez, esquecida ou, pelo menos, passará a um segundo ou terceiro plano.E o Alentejo bem precisava que o apetrechassem para nele se poderem desenvolver uma agricultura capaz.Só que, na verdade, estamos numa época do cimento armado e dos luxos!Miguel de Sousa Tavares já denunciou – e bem – num seu artigo no “Expresso” o engano, o embuste em que caímos afinal todos nós, que contribuímos com os nosso impostos para a barragem do Alqueva...Para, agora, se descobrir que o que mais importa, nos dias de hoje é fazerem-se grandes fortunas à custa da especulação imobiliária, mandando às ortigas a primeira e mais justa finalidade daquele grande empreendimento público e que era essencialmente a valorização da região alentejana.Estamos, na verdade, num país em que se dá o dito por não dito com a maior facilidade, desfaçatez e em que os planos mudam à vontade do freguês!Entretanto, soube-se agora que a água do Alqueva está poluída.Agora, irão para a frente os projectos turístico e urbanístico que estavam previstos?E como se vai tratar da poluição existente?Um empreendimento daquela envergadura merecia outra sorte, ou melhor, um maior cuidado!

A opel sempre fecha!

A notícia já foi dada e, decerto, caiu como uma bomba nos trabalhadores da opel.

A general motors já decidiu encerrar a fábrica da Azambuja no final de Outubro.

Serão uns milhares os que vão ficar no desemprego.

O Governo, pelos vistos, não conseguiu influenciar a admin9istração daquela empresa no0 sentido de permanecer em Portugal.

Mas o Ministro da Economia já fez saber que terão de ser restituídos ao Estado todos os apoios que foram concedidos quando da instalação daquela empresa na Azambuja.

Claro que seria bem melhor que ela desistisse de sair do nosso país, mas, se tal não se conseguir então que se exija o pagamento do que o Estado abonou em apoios vários.

A notícia já foi dada e, decerto, caiu como uma bomba nos trabalhadores da opel.A general motors já decidiu encerrar a fábrica da Azambuja no final de Outubro.Serão uns milhares os que vão ficar no desemprego.O Governo, pelos vistos, não conseguiu influenciar a admin9istração daquela empresa no0 sentido de permanecer em Portugal.Mas o Ministro da Economia já fez saber que terão de ser restituídos ao Estado todos os apoios que foram concedidos quando da instalação daquela empresa na Azambuja.Claro que seria bem melhor que ela desistisse de sair do nosso país, mas, se tal não se conseguir então que se exija o pagamento do que o Estado abonou em apoios vários.

quinta-feira, junho 22, 2006

Em Coimbra um Gabinete de Mediação Familiar

O Ministro da Justiça anunciou que, até ao final deste ano, começará a funcionar em Coimbra um gabinete de Mediação familiar, isto é, um Serviço destinado a mediar conflitos ou litígios relativamente à regulação do poder paternal.

Esse Serviço será gratuito.

Foi a Câmara de Coimbra que propôs àquele Ministro a instalação de tal gabinete, oferecendo-lhe os meios necessários para o seu funcionamento (como, além do edifício o custo da água e da luz, da limpeza, da comunicação e ainda a remuneração de um técnico administrativo).

Ao Ministério da Justiça competirá suportar os encargos remuneratórios com um coordenador e um mediador familiar.

Além do Julgado de paz, já existente em Coimbra esta cidade ficará, em breve, com um Gabinete que prestará relevantes serviços, retirando dos tribunais muitos processos sobre a regulação de poder paternal, resolvendo-os com mais celeridade.

Coimbra está a trabalhar bem quando diligencia pela instalação naquela cidade de Serviços úteis à comunidade.

O Ministro da Justiça anunciou que, até ao final deste ano, começará a funcionar em Coimbra um gabinete de Mediação familiar, isto é, um Serviço destinado a mediar conflitos ou litígios relativamente à regulação do poder paternal.Esse Serviço será gratuito.Foi a Câmara de Coimbra que propôs àquele Ministro a instalação de tal gabinete, oferecendo-lhe os meios necessários para o seu funcionamento (como, além do edifício o custo da água e da luz, da limpeza, da comunicação e ainda a remuneração de um técnico administrativo).Ao Ministério da Justiça competirá suportar os encargos remuneratórios com um coordenador e um mediador familiar.Além do Julgado de paz, já existente em Coimbra esta cidade ficará, em breve, com um Gabinete que prestará relevantes serviços, retirando dos tribunais muitos processos sobre a regulação de poder paternal, resolvendo-os com mais celeridade.Coimbra está a trabalhar bem quando diligencia pela instalação naquela cidade de Serviços úteis à comunidade.

A crise em Timor

Alkatiri, Primeiro-Ministro timorense ainda não se decidiu a afastar-se do Governo, o que já deveria ter feito para abrir caminho à resolução da crise, que pode tornar-se ainda mais grave.

E Xanana Gusmão viu-se obrigado a publicamente anunciar que se demitirá se aquele governante mantiver a sua posição.

Ora, a verdade é que, Xanana é muito mais preciso ao povo timorense do que Alkatiri, o qual não goza da simpatia geral, estando a ser “ aguentado” apenas pelo partido da Fretilin.

Amanhã é o dia D em Timor, pois é amanhã que Xanana pedirá a demissão ou não em face da atitude que Alkatiri vier até lá a tomar.

É preocupante o que se está a passar em Timor, que ainda há pouco tempo alcançou a independência e em que estava a tentar-se a consolidação da democracia.

Tenhamos esperança que o bom senso entre na cabeça de Alkatiri e que ele voluntariamente se demita.

Alkatiri, Primeiro-Ministro timorense ainda não se decidiu a afastar-se do Governo, o que já deveria ter feito para abrir caminho à resolução da crise, que pode tornar-se ainda mais grave.E Xanana Gusmão viu-se obrigado a publicamente anunciar que se demitirá se aquele governante mantiver a sua posição.Ora, a verdade é que, Xanana é muito mais preciso ao povo timorense do que Alkatiri, o qual não goza da simpatia geral, estando a ser “ aguentado” apenas pelo partido da Fretilin.Amanhã é o dia D em Timor, pois é amanhã que Xanana pedirá a demissão ou não em face da atitude que Alkatiri vier até lá a tomar.É preocupante o que se está a passar em Timor, que ainda há pouco tempo alcançou a independência e em que estava a tentar-se a consolidação da democracia.Tenhamos esperança que o bom senso entre na cabeça de Alkatiri e que ele voluntariamente se demita.

Um certo alívio para as autarquias

O Governo na nova Lei das Finanças Locais vai permitir que as autarquias possam cobrar 5% da receita do IRS cobrado nos municípios (2% de parcela fixa e mais 3% de parcela variável fixada anualmente pelo Município).

Esta medida irá constituir uma significativa ajuda nas depauperadas finanças da generalidade das Câmaras.

Não será, decerto, suficiente tal é o endividamento das autarquias, mas sempre será uma ajuda.

Mas, como se anuncia também que os Municípios deverão receber também novas competências nas áreas da saúde e segurança social, donde virá o suporte financeiro para mais essas competências.

O Governo na nova Lei das Finanças Locais vai permitir que as autarquias possam cobrar 5% da receita do IRS cobrado nos municípios (2% de parcela fixa e mais 3% de parcela variável fixada anualmente pelo Município).Esta medida irá constituir uma significativa ajuda nas depauperadas finanças da generalidade das Câmaras.Não será, decerto, suficiente tal é o endividamento das autarquias, mas sempre será uma ajuda.Mas, como se anuncia também que os Municípios deverão receber também novas competências nas áreas da saúde e segurança social, donde virá o suporte financeiro para mais essas competências.

A consonância de Cavaco Silva com o Governo

O Presidente da República esteve agora, nos roteiros que escolheu a dar atenção à Ciência e Tecnologia.

E contactou com vários cientistas, investigadores e empresários, tendo para com todos palavras e congratulação pelo trabalho que vêm desenvolvendo, incitando-os a prosseguir e fazendo um apelo no sentido de uma maior colaboração entre as universidades e as empresas.

Mais uma vez, Cavaco Silva elogiou o Governo, considerando como uma sua aposta correcta o Plano Tecnológico.

Até quando o Presidente da República revela estar com o Governo, dizendo que foram oportunas e certas as suas opções?!

Até no seu veto da lei da paridade ele foi cauteloso em relação ao Governo!

Noutro dia, o Presidente da República elogiou também os planos de prevenção e combate aos fogos florestais, elaborados sob a égide do Governo.

A oposição não gostará muito desses aplausos, mas Cavaco Silva “soma e segue” num charme de simpatia!

O Presidente da República esteve agora, nos roteiros que escolheu a dar atenção à Ciência e Tecnologia.E contactou com vários cientistas, investigadores e empresários, tendo para com todos palavras e congratulação pelo trabalho que vêm desenvolvendo, incitando-os a prosseguir e fazendo um apelo no sentido de uma maior colaboração entre as universidades e as empresas.Mais uma vez, Cavaco Silva elogiou o Governo, considerando como uma sua aposta correcta o Plano Tecnológico.Até quando o Presidente da República revela estar com o Governo, dizendo que foram oportunas e certas as suas opções?!Até no seu veto da lei da paridade ele foi cauteloso em relação ao Governo!Noutro dia, o Presidente da República elogiou também os planos de prevenção e combate aos fogos florestais, elaborados sob a égide do Governo.A oposição não gostará muito desses aplausos, mas Cavaco Silva “soma e segue” num charme de simpatia!

Futebol a mais!

É claro que ninguém pode negar que um campeonato do mundo é um evento de muita importância desportiva.

Talvez mesmo o de maior relevância.

E também é claro que estando o nosso país representado nessa prova se deve dar-lhe o devido destaque e dar à nossa selecção um grande apoio.

Mas, quanto a nós, as televisões têm abusado e os programas sobre o campeonato têm sido mesmo muitos!

Transmitir os jogos de Portugal e até alguns outros de interesse, justifica-se.

Porém, as quatro estações televisivas, para além disso, repetem e tornam a repetir reportagens, entrevistas, durante dias.

Os comentadores são muitos, uns estando na Alemanha outros cá e temos que “ gramar” opiniões diversas e mesmo doutrinais que não nos interessam nada!

Ontem, por exemplo, as nossas quatro estações de TV estiveram ao mesmo tempo e durante muito tempo, a tratar de futebol e futebol!

E até mais de metade dos telejornais é ocupada com futebol...

Assim, francamente é demasiado!

Acresce que não concordamos nada com a onda de histeria futebolística que se instalou em quase todas as pessoas.

As bandeiras, os cachecóis, os lenços, as músicas, aos milhares tornaram-se numa loucura colectiva!

Não, assim é, na verdade, demais!

É claro que ninguém pode negar que um campeonato do mundo é um evento de muita importância desportiva.Talvez mesmo o de maior relevância.E também é claro que estando o nosso país representado nessa prova se deve dar-lhe o devido destaque e dar à nossa selecção um grande apoio.Mas, quanto a nós, as televisões têm abusado e os programas sobre o campeonato têm sido mesmo muitos!Transmitir os jogos de Portugal e até alguns outros de interesse, justifica-se.Porém, as quatro estações televisivas, para além disso, repetem e tornam a repetir reportagens, entrevistas, durante dias.Os comentadores são muitos, uns estando na Alemanha outros cá e temos que “ gramar” opiniões diversas e mesmo doutrinais que não nos interessam nada!Ontem, por exemplo, as nossas quatro estações de TV estiveram ao mesmo tempo e durante muito tempo, a tratar de futebol e futebol!E até mais de metade dos telejornais é ocupada com futebol...Assim, francamente é demasiado!Acresce que não concordamos nada com a onda de histeria futebolística que se instalou em quase todas as pessoas.As bandeiras, os cachecóis, os lenços, as músicas, aos milhares tornaram-se numa loucura colectiva!Não, assim é, na verdade, demais!

quarta-feira, junho 21, 2006

Chegou o Verão

Dia 21. E mais um Verão começará.

A Figueira transformar-se-á, regurgitará de gente, sobretudo, comum é habitual nos fins-de-semana.

A agitação dominará, acabando com a tranquilidade que os figueirenses tanto apreciam.

Haverá ruídos a mais, abundantes festas, noitadas prolongadas, difíceis estacionamentos para os carros, filas em restaurantes, etc.

Enfim, a população triplicará, decerto, e oxalá que sim, para bem do comércio local tão precisado de movimento.

E que o clima ajude a gozar os belos dias de Verão.

Dia 21. E mais um Verão começará.A Figueira transformar-se-á, regurgitará de gente, sobretudo, comum é habitual nos fins-de-semana.A agitação dominará, acabando com a tranquilidade que os figueirenses tanto apreciam.Haverá ruídos a mais, abundantes festas, noitadas prolongadas, difíceis estacionamentos para os carros, filas em restaurantes, etc.Enfim, a população triplicará, decerto, e oxalá que sim, para bem do comércio local tão precisado de movimento.E que o clima ajude a gozar os belos dias de Verão.

Mais uma vitória de Portugal

Com uma boa primeira parte, a selecção nacional venceu os mexicanos por 2-1.

Mesmo sem utilizar os melhores jogadores, Portugal obteve mais uma vitória, ficando invicto no seu grupo.

Porém, na segunda parte e apenas jogando contra dez ( Luis Perez foi expulso por acumulações de cartões) a nossa selecção desceu muito de nível e, pelo contrário, os mexicanos avantajaram-se e podiam, pelo menos, ter empatado o jogo, senão desperdiçassem algumas boas oportunidades de golo inclusive uma grande penalidade.

No futuro a nossa selecção tem mesmo que tentar melhorar entregando-se mais ao jogo, não descansando quando está na posição de vencedor.

Agora, aí estão os oitavos de final!

Que haja vontade de vencer e sorte!

Com uma boa primeira parte, a selecção nacional venceu os mexicanos por 2-1.Mesmo sem utilizar os melhores jogadores, Portugal obteve mais uma vitória, ficando invicto no seu grupo.Porém, na segunda parte e apenas jogando contra dez ( Luis Perez foi expulso por acumulações de cartões) a nossa selecção desceu muito de nível e, pelo contrário, os mexicanos avantajaram-se e podiam, pelo menos, ter empatado o jogo, senão desperdiçassem algumas boas oportunidades de golo inclusive uma grande penalidade.No futuro a nossa selecção tem mesmo que tentar melhorar entregando-se mais ao jogo, não descansando quando está na posição de vencedor.Agora, aí estão os oitavos de final!Que haja vontade de vencer e sorte!

Menos 5 minutos no fogo de artifício!

O Presidente da Figueira Grande Turismo veio informar que o espectáculo de fogo de artifício terá menos 5 minutos de duração!

Não valia a pena ter-se dado essa informação, pois a redução não seria de molde a dar-se por ela...

Claro que Manuel Fernandes Thomaz queria, decerto, significar que também no fogo de artifício haverá contenção de despesas, mas pensamos que não será naquela tão diminuta redução do fogo que se poupará o suficiente numa época em que a Figueira Grande Turismo tem que “ deitar contas à vida” se quiser sobreviver!

Não era melhor que em vez de prejudicar os eventos, se ponderasse bem sobra as despesas com o pessoal dirigente e outras despesas de funcionamento daquela empresa?!

O Presidente da Figueira Grande Turismo veio informar que o espectáculo de fogo de artifício terá menos 5 minutos de duração!Não valia a pena ter-se dado essa informação, pois a redução não seria de molde a dar-se por ela...Claro que Manuel Fernandes Thomaz queria, decerto, significar que também no fogo de artifício haverá contenção de despesas, mas pensamos que não será naquela tão diminuta redução do fogo que se poupará o suficiente numa época em que a Figueira Grande Turismo tem que “ deitar contas à vida” se quiser sobreviver!Não era melhor que em vez de prejudicar os eventos, se ponderasse bem sobra as despesas com o pessoal dirigente e outras despesas de funcionamento daquela empresa?!

Que será feito de uma auditoria à Figueira Grande Turismo?!

Já lá vão vários meses que foi requerido e aprovado que se procedesse a uma auditoria àquela empresa municipal.

Até agora, porém, que se saiba, não houve seguimento de tal assunto.

O que se passa?!

Já lá vão vários meses que foi requerido e aprovado que se procedesse a uma auditoria àquela empresa municipal.Até agora, porém, que se saiba, não houve seguimento de tal assunto.O que se passa?!

A demissão da Comissão de Festas de S. João

Como reacção pouco cordial como foi tratada a substituição de Nuno Encarnação na Figueira Grande Turismo parece que, pelo que nos chegou, a Comissão de Festas de S. João pediu a demissão em bloco, com excepção de um membro, funcionária da Câmara.

Tal Comissão que tem prestado colaboração àquela empresa municipal, não gostou, pelos vistos, de como tudo se passou quanto à substituição de Nuno Encarnação por Ana Redondo.

E, agora, quem vai trabalhar nas festas?

Como reacção pouco cordial como foi tratada a substituição de Nuno Encarnação na Figueira Grande Turismo parece que, pelo que nos chegou, a Comissão de Festas de S. João pediu a demissão em bloco, com excepção de um membro, funcionária da Câmara.Tal Comissão que tem prestado colaboração àquela empresa municipal, não gostou, pelos vistos, de como tudo se passou quanto à substituição de Nuno Encarnação por Ana Redondo.E, agora, quem vai trabalhar nas festas?

A nova Administração da Figueira Grande Turismo

Nuno Encarnação pediu a demissão do cargo de administrador daquela empresa municipal.

Embora, segundo consta, ele tivesse já pedido há um mês ao Presidente da Câmara que o substituísse, porque queria dar novo rumo à sua vida, o certo é que só na última sessão camarária Duarte Silva deu disso conhecimento aos Vereadores. E logo indicou a Drª Ana Cristina Calado Redondo, licenciada em Química Industrial, que já exerceu funções na administração do Centro Comercial Foz Plazza, nesta cidade.

Não foi consensual a escolha desta nova administradora pois quer Paulo Pereira Coelho quer Paz Cardoso votaram contra, sendo da opinião de que, nos quadros da autarquia, haveria, decerto, quem desempenhasse bem essas funções e com memos custo.

Vítor Sarmento, do PS, absteve-se ( por não conhecer o perfil de Ana Redondo e por não ser capaz de avaliar a sua aptidão para o cargo).

Mas o certo é que a Drª Ana Redondo, que segundo se diz foi indicada ao Presidente da Câmara pelo próprio Nuno Encarnação foi votada.

Não nos parece correcto que o nome dessa senhora, desconhecida nos meios camarários, políticos e também da generalidade dos figueirenses, surgisse de surpresa na sessão da Câmara, sem que anteriormente houvesse, pelo menos, uma troca de impressões com os Vereadores sobre a escolha do senhor Presidente.

É que o cargo em causa é de importância para o turismo da Figueira, pelo que devia ter havido uma melhor ponderação ao avançar com o nome da referida senhora.

Enfim, desejamos-lhe bons êxitos.

E que consiga, para além da actividade própria da Figueira Grande Turismo, agir de forma a tentar reduzir o passivo da empresa que já é actualmente de 7,3 milhões de euros!

Nuno Encarnação pediu a demissão do cargo de administrador daquela empresa municipal.Embora, segundo consta, ele tivesse já pedido há um mês ao Presidente da Câmara que o substituísse, porque queria dar novo rumo à sua vida, o certo é que só na última sessão camarária Duarte Silva deu disso conhecimento aos Vereadores. E logo indicou a Drª Ana Cristina Calado Redondo, licenciada em Química Industrial, que já exerceu funções na administração do Centro Comercial Foz Plazza, nesta cidade.Não foi consensual a escolha desta nova administradora pois quer Paulo Pereira Coelho quer Paz Cardoso votaram contra, sendo da opinião de que, nos quadros da autarquia, haveria, decerto, quem desempenhasse bem essas funções e com memos custo.Vítor Sarmento, do PS, absteve-se ( por não conhecer o perfil de Ana Redondo e por não ser capaz de avaliar a sua aptidão para o cargo).Mas o certo é que a Drª Ana Redondo, que segundo se diz foi indicada ao Presidente da Câmara pelo próprio Nuno Encarnação foi votada.Não nos parece correcto que o nome dessa senhora, desconhecida nos meios camarários, políticos e também da generalidade dos figueirenses, surgisse de surpresa na sessão da Câmara, sem que anteriormente houvesse, pelo menos, uma troca de impressões com os Vereadores sobre a escolha do senhor Presidente.É que o cargo em causa é de importância para o turismo da Figueira, pelo que devia ter havido uma melhor ponderação ao avançar com o nome da referida senhora.Enfim, desejamos-lhe bons êxitos.E que consiga, para além da actividade própria da Figueira Grande Turismo, agir de forma a tentar reduzir o passivo da empresa que já é actualmente de 7,3 milhões de euros!

O porto da Figueira

Pelo que foi já dito pelo Presidente do Instituto Portuário, o porto da Figueira não ficará, como chegou a pensar-se, “ submetido” à jurisdição do porto de Aveiro.

Isso agradará, decerto, aos operadores que contestaram essa posição, mas, com o muito que há a fazer para melhorar as condições do porto da Figueira, torna-se necessário que a pessoa que seja indicada para o gerir seja muito competente e venha a ter um bom relacionamento não só a nível governamental, como também a nível local, com a autarquia dos operadores portuários.

A escolha tem, pois, que ser bem ponderada, já que o melhor funcionamento do nosso porto dependerá muito das qualidades de quem deva dirigir as actividades portuárias.

Pelo que foi já dito pelo Presidente do Instituto Portuário, o porto da Figueira não ficará, como chegou a pensar-se, “ submetido” à jurisdição do porto de Aveiro.Isso agradará, decerto, aos operadores que contestaram essa posição, mas, com o muito que há a fazer para melhorar as condições do porto da Figueira, torna-se necessário que a pessoa que seja indicada para o gerir seja muito competente e venha a ter um bom relacionamento não só a nível governamental, como também a nível local, com a autarquia dos operadores portuários.A escolha tem, pois, que ser bem ponderada, já que o melhor funcionamento do nosso porto dependerá muito das qualidades de quem deva dirigir as actividades portuárias.

É tudo para ajudar!

Uma tempestade de granizo que, há dias, durou cerca de 20 minutos, destruiu por completo não só as uvas mas as próprias videiras numa grande área do Douro.

As pedras de granizo eram do tamanho de ovos e nada escapou ao seu violento embate nas vinhas e noutras produções agrícolas.

Realmente, Portugal parece estar fora das graças de Deus, nada ajudando a uma necessária recuperação económica.

A agricultura está, há muito, de Rastos, as principiais indústrias fogem daqui (como agora parece vir a acontecer com a fábrica da Opel na Azambuja), o comércio é fraco

(com excepção dos estabelecimentos de supermercados), a taxa de desemprego continua alta, o endividamento vai aumentando, etc.

Só o futebol vai fazendo esquecer as tristezas e os problemas, mas isso também acaba rapidamente!

Este é um país muito difícil de governar e quem tem essa obrigação, seja de que cor política for, merece efectivamente admiração!

Quem vai valer aos muitos produtores de vinho do Porto, que neste ano, vão sofrer enormes prejuízos provocados por aquela intempérie?

Por que não têm eles seguros?

É que, não os havendo, será ao estado que todos vão pedir subsídios.

E com que dinheiro pode o Estado fazer a “vontade” aos que sofreram os danos?!

Uma tempestade de granizo que, há dias, durou cerca de 20 minutos, destruiu por completo não só as uvas mas as próprias videiras numa grande área do Douro.As pedras de granizo eram do tamanho de ovos e nada escapou ao seu violento embate nas vinhas e noutras produções agrícolas.Realmente, Portugal parece estar fora das graças de Deus, nada ajudando a uma necessária recuperação económica.A agricultura está, há muito, de Rastos, as principiais indústrias fogem daqui (como agora parece vir a acontecer com a fábrica da Opel na Azambuja), o comércio é fraco(com excepção dos estabelecimentos de supermercados), a taxa de desemprego continua alta, o endividamento vai aumentando, etc.Só o futebol vai fazendo esquecer as tristezas e os problemas, mas isso também acaba rapidamente!Este é um país muito difícil de governar e quem tem essa obrigação, seja de que cor política for, merece efectivamente admiração!Quem vai valer aos muitos produtores de vinho do Porto, que neste ano, vão sofrer enormes prejuízos provocados por aquela intempérie?Por que não têm eles seguros?É que, não os havendo, será ao estado que todos vão pedir subsídios.E com que dinheiro pode o Estado fazer a “vontade” aos que sofreram os danos?!

O castelo Engenheiro Silva

Quando se viu cobrir esse edifício com um tecido transparente e com os desenhos do castelo, sempre se julgou que, em breve, começariam as obras de beneficiação tão necessárias.

Afinal, foi rebate falso porque tudo continua na mesma.

E é uma pena que naquele local se mantenha tal edifício em tão mau estado de conservação!

Para quando, pois, as obras no referido castelo?!

Aliás, a Figueira está a “ primar” por muitos edifícios degradados a precisarem de uma rápida intervenção.

Quando se viu cobrir esse edifício com um tecido transparente e com os desenhos do castelo, sempre se julgou que, em breve, começariam as obras de beneficiação tão necessárias.Afinal, foi rebate falso porque tudo continua na mesma.E é uma pena que naquele local se mantenha tal edifício em tão mau estado de conservação!Para quando, pois, as obras no referido castelo?!Aliás, a Figueira está a “ primar” por muitos edifícios degradados a precisarem de uma rápida intervenção.

A limpeza do oásis

O Vereador do Ambiente, José Elísio de Oliveira disse publicamente há dias que irá ser feita uma intervenção de fundo no oásis da praia, tornando-o sobretudo limpo e aprazível.

Já não era sem tempo porque, na verdade, aquele local quase estava transformado numa “ lixeira” !

Os pobres patos que ali tinham a sua “ residência” vinham, com frequência, até aos canteiros da avenida para comerem pelo menos relva!

E o cheiro que, por vezes, vinha das águas existentes no oásis era nauseabundo...

Ainda bem pois que a Câmara procure, agora, beneficiar aquele local, que custou imenso dinheiro e que tão pouco uso tem tido.

Alguém pensou erradamente que o nosso clima era tropical e que aguentaria um empreendimento daqueles!

Só que, estando feito, há que valorizá-lo o mais possível.

O Vereador do Ambiente, José Elísio de Oliveira disse publicamente há dias que irá ser feita uma intervenção de fundo no oásis da praia, tornando-o sobretudo limpo e aprazível.Já não era sem tempo porque, na verdade, aquele local quase estava transformado numa “ lixeira” !Os pobres patos que ali tinham a sua “ residência” vinham, com frequência, até aos canteiros da avenida para comerem pelo menos relva!E o cheiro que, por vezes, vinha das águas existentes no oásis era nauseabundo...Ainda bem pois que a Câmara procure, agora, beneficiar aquele local, que custou imenso dinheiro e que tão pouco uso tem tido.Alguém pensou erradamente que o nosso clima era tropical e que aguentaria um empreendimento daqueles!Só que, estando feito, há que valorizá-lo o mais possível.

Morreu Joaquim Miranda

O mais antigo euro-deputado português, Dr. Joaquim Miranda faleceu com apenas 53 anos.

Este político, a princípio filiado no PCP fez depois parte do Movimento Renovador Comunista.

Licenciado em económicas era detentor de grande inteligência e muito conhecedor dos meandros do Parlamento Europeu.

Era também pessoa muito afável, europeísta convicto, gozando da estima e consideração dos euro-deputados portugueses, bem como, de uma maneira geral, de todos os seus companheiros naquele Parlamento.

Com a sua morte, desaparece um valor de muito mérito dos meios europeus.

O mais antigo euro-deputado português, Dr. Joaquim Miranda faleceu com apenas 53 anos.Este político, a princípio filiado no PCP fez depois parte do Movimento Renovador Comunista.Licenciado em económicas era detentor de grande inteligência e muito conhecedor dos meandros do Parlamento Europeu.Era também pessoa muito afável, europeísta convicto, gozando da estima e consideração dos euro-deputados portugueses, bem como, de uma maneira geral, de todos os seus companheiros naquele Parlamento.Com a sua morte, desaparece um valor de muito mérito dos meios europeus.

Aniversário de o “ Figueirense”

Com o último número publicado de “ O Figueirense” foi comemorado mais um aniversário do jornal, de que é actual director António Jorge Lé.

É valiosa a folha de serviços que aquele semanário tem prestado, ao longo dos anos, ao nosso concelho.

Embora atravessando fases diversas e também, claro, dificuldades que sempre surgem, o certo é que tem sabido sobreviver e marcar boa posição na imprensa regional.

Felicitamos o seu director e nosso estimado amigo bem como todos os que trabalham naquele jornal, fazendo votos pela continuação do êxito.

Com o último número publicado de “ O Figueirense” foi comemorado mais um aniversário do jornal, de que é actual director António Jorge Lé.É valiosa a folha de serviços que aquele semanário tem prestado, ao longo dos anos, ao nosso concelho.Embora atravessando fases diversas e também, claro, dificuldades que sempre surgem, o certo é que tem sabido sobreviver e marcar boa posição na imprensa regional.Felicitamos o seu director e nosso estimado amigo bem como todos os que trabalham naquele jornal, fazendo votos pela continuação do êxito.

sábado, junho 17, 2006

O PS vai acatar o parecer de Cavaco Silva

O Presidente da República vetou a lei da paridade, principalmente por achar excessivas as sanções para o incumprimento da regra de 1/3 de mulheres nas listas de candidatos a cargos políticos.

Em vez de serem rejeitadas as listas o PS vai agora propor como sanção, ou a aplicação de multas ou cortes na subvenção do Estado aos partidos ou diminuição da comparticipação estatal para as campanhas eleitorais.

Conseguirá o PS os 2/3 de deputados que são precisos para as alterações propostas serem aprovadas?

Pelo que já se diz aquele partido para obter as condições para a aprovação, poderá ainda vir a “condescender” em mais alguma coisa!

Não há dúvida que Cavaco Silva “ acertou em cheio “ com este veto fazendo recuar quem fizera a proposta de lei!

Será sempre assim?!

O Presidente da República vetou a lei da paridade, principalmente por achar excessivas as sanções para o incumprimento da regra de 1/3 de mulheres nas listas de candidatos a cargos políticos.Em vez de serem rejeitadas as listas o PS vai agora propor como sanção, ou a aplicação de multas ou cortes na subvenção do Estado aos partidos ou diminuição da comparticipação estatal para as campanhas eleitorais.Conseguirá o PS os 2/3 de deputados que são precisos para as alterações propostas serem aprovadas?Pelo que já se diz aquele partido para obter as condições para a aprovação, poderá ainda vir a “condescender” em mais alguma coisa!Não há dúvida que Cavaco Silva “ acertou em cheio “ com este veto fazendo recuar quem fizera a proposta de lei!Será sempre assim?!

Não acreditamos

Segundo noticiou o “ Independente” de ontem, o actual Ministro da Saúde e a ex-Ministra Maria de Belém estão, com outros, a ser inquiridos num processo criminal, como suspeitos de abuso de poder, falsificação de documentos e corrupção.

Conheço bem ambos: a Drª Maria de Belém que foi uma muito valiosa colaboradora no Governo de Maria de Lurdes Pintasilgo, precisamente no Ministério do Trabalho em que fui Secretário de Estado; o Dr. Correia de campos foi também Secretário de Estado naquele Governo.

E, pelo muito que contactei com eles, apercebi-me com facilidade que eram senhores de excelentes qualidades morais e dotados de muitos méritos profissionais.

Apesar de, agora, discordar da decisão do Ministro da Saúde em encerrar algumas maternidades, mormente a da Figueira, isso nada modifica a amizade pessoal que tenho por ele, não acreditando que tivesse alguma vez agido ilicitamente.

De Maria de Belém também penso o mesmo pois sempre a tenho visto, desde que em 1979 a conheci, como defensora acérrima da legalidade, do rigor e honestidade dos procedimentos.

Não acreditamos pois, no que consta da denúncia feita contra aqueles políticos.

Infelizmente, quem, neste país, não está sujeito a falsidades?!

Segundo noticiou o “ Independente” de ontem, o actual Ministro da Saúde e a ex-Ministra Maria de Belém estão, com outros, a ser inquiridos num processo criminal, como suspeitos de abuso de poder, falsificação de documentos e corrupção.Conheço bem ambos: a Drª Maria de Belém que foi uma muito valiosa colaboradora no Governo de Maria de Lurdes Pintasilgo, precisamente no Ministério do Trabalho em que fui Secretário de Estado; o Dr. Correia de campos foi também Secretário de Estado naquele Governo.E, pelo muito que contactei com eles, apercebi-me com facilidade que eram senhores de excelentes qualidades morais e dotados de muitos méritos profissionais.Apesar de, agora, discordar da decisão do Ministro da Saúde em encerrar algumas maternidades, mormente a da Figueira, isso nada modifica a amizade pessoal que tenho por ele, não acreditando que tivesse alguma vez agido ilicitamente.De Maria de Belém também penso o mesmo pois sempre a tenho visto, desde que em 1979 a conheci, como defensora acérrima da legalidade, do rigor e honestidade dos procedimentos.Não acreditamos pois, no que consta da denúncia feita contra aqueles políticos.Infelizmente, quem, neste país, não está sujeito a falsidades?!

A mudança do Conselho de Administração do Hospital

Ontem, foi o último dia em que a actual Administração do nosso hospital esteve em funções.

A partir de segunda-feira, novos elementos tomarão conta da gestão daquela unidade hospitalar.

Do Conselho que cessa a actividade apenas a Drª Isabel Alves Bento permanecerá no novo órgão e ainda bem porque, na verdade, ela é uma muito competente, dedicada e experiente gestora hospitalar.

O futuro Presidente do Conselho é o Dr. Vítor Leonardo, que tem estado como vogal na Administração do Hospital de Leiria.

Para Director Clínico e Enfermeiro Director não se sabe ainda quem substituirá o Dr. José Couceiro e o Enfermeiro António Simões, que agora faziam parte do Conselho de Administração, sempre prestando a sua colaboração com muito interesse, saber e dinamismo.

O Dr. Fausto de Carvalho, que Presidiu à Administração, agora de saída, mostrou-se sempre à altura das suas funções, cumprindo-as exemplarmente com o propósito firme de melhorar o funcionamento do hospital, quanto ao qual se introduziram algumas oportunas alterações.

Pelo que conheci do Dr. Fausto Carvalho fiquei a saber ser possuidor de um excelente conjunto de qualidades morais e profissionais, além de um louvável espírito de humanidade e de solidariedade.

Saúdo os Administradores que deixam os seus cargos, dizendo que é com pena que os vejo afastarem-se.

Ao novo Presidente do Conselho de administração cumprimento desde já, e, como figueirense que sou, faço votos para que tenha êxito nas suas funções, de que resultará o prestígio do nosso hospital

Ontem, foi o último dia em que a actual Administração do nosso hospital esteve em funções.A partir de segunda-feira, novos elementos tomarão conta da gestão daquela unidade hospitalar.Do Conselho que cessa a actividade apenas a Drª Isabel Alves Bento permanecerá no novo órgão e ainda bem porque, na verdade, ela é uma muito competente, dedicada e experiente gestora hospitalar.O futuro Presidente do Conselho é o Dr. Vítor Leonardo, que tem estado como vogal na Administração do Hospital de Leiria.Para Director Clínico e Enfermeiro Director não se sabe ainda quem substituirá o Dr. José Couceiro e o Enfermeiro António Simões, que agora faziam parte do Conselho de Administração, sempre prestando a sua colaboração com muito interesse, saber e dinamismo.O Dr. Fausto de Carvalho, que Presidiu à Administração, agora de saída, mostrou-se sempre à altura das suas funções, cumprindo-as exemplarmente com o propósito firme de melhorar o funcionamento do hospital, quanto ao qual se introduziram algumas oportunas alterações.Pelo que conheci do Dr. Fausto Carvalho fiquei a saber ser possuidor de um excelente conjunto de qualidades morais e profissionais, além de um louvável espírito de humanidade e de solidariedade.Saúdo os Administradores que deixam os seus cargos, dizendo que é com pena que os vejo afastarem-se.Ao novo Presidente do Conselho de administração cumprimento desde já, e, como figueirense que sou, faço votos para que tenha êxito nas suas funções, de que resultará o prestígio do nosso hospital

Grande encontro de ginasistas

Hoje, no Pavilhão Galamba Marques realizou-se um almoço-convívio que reuniu cerca de 700 antigos e actuais atletas, técnicos e dirigentes do Ginásio Clube Figueirense.

Na mesa de honra estiveram o Dr. Nunes Liberato, presentemente chefe da Casa Civil do Presidente da República e que, na ocasião da construção do Pavilhão

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