No período reservado a declarações políticas de hoje, no plenário da Assembleia da República, o PSD focou-se na "situação de falência" do Serviço Nacional da Saúde, com críticas para o Governo socialista e para os partidos de esquerda que o apoiam a nível parlamentar, uma posição partilhada pelo CDS-PP.
"É caso para dizer que o diabo não está para chegar. O diabo chegou e está no Serviço Nacional de Saúde", atirou.
Na opinião de Ricardo Baptista Leite, "quebrou-se a confiança, deixando a gestão da saúde sem rei nem roque e, no final, quem paga são os portugueses".
"É impossível confiar neste Governo e a degradação do serviço público prossegue, empurrando quem tem recursos para o setor privado, deixando quem não tem recursos à mercê do seu destino", criticou.
A exigência do PSD é de que o "Governo reconheça que falhou e ative um Plano de Intervenção de Emergência no Serviço Nacional de Saúde".
Nos pedidos de esclarecimento, a referência ao diabo - imagem utilizada pelo antigo líder do PSD e primeiro-ministro Pedro Passos Coelho - não escapou ao BE e ao PS.
"Quase que tínhamos saudades sobre a tese do diabo. Nós sabemos que algo está mal dentro do PSD quando vai sacar a tese do diabo", atirou o deputado bloquista Moisés Ferreira, numa referência à atual situação interna do partido social-democrata.
Para o BE, "O PSD não tem credibilidade para falar do SNS", apesar de ser "inegável que há muita coisa a fazer", perguntando ao deputado do PSD como é que justifica a proposta de uma Lei de Bases da Saúde que "continua a querer drenar os recursos do SNS para privado".
Seguiu-se a deputada do CDS-PP, Isabel Galriça Neto, que concordou inteiramente com a linha de pensamento do PSD, reiterando que desde há três anos "a saúde dos portugueses está pior" e que o "SNS tem a sua sustentabilidade ameaçada".
"Concorda ou não que a saúde não tem sido uma prioridade para este Governo. Os três anos de ação governativa socialista com o apoio das esquerdas unidas fizeram agravar e muito a situação do SNS", questionou.
Pelo PS, António Sales também escolheu arrancar com o diabo.
"O PSD, ao chamar o diabo, precisa de uma sessão de exorcismo. Eu prevejo que seja amanhã ao fim do dia", ironizou.
Já Carla Cruz, deputada do PCP, classificou a declaração política do PSD como "mais um episodio de ofensiva violenta contra o SNS".
"Aquilo que o senhor deputado aqui fez foi uma tentativa de descredibilizar o SNS", condenou.
Nas respostas finais, Ricardo Baptista Leite aproveitou para atirar diretamente ao PCP e ao BE, considerando que estes partidos "têm prestado serviço aos privados" ao empurram as pessoas para esses mesmos privados ao aprovar Orçamentos do Estado que não apostam no SNS.
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No período reservado a declarações políticas de hoje, no plenário da Assembleia da República, o PSD focou-se na "situação de falência" do Serviço Nacional da Saúde, com críticas para o Governo socialista e para os partidos de esquerda que o apoiam a nível parlamentar, uma posição partilhada pelo CDS-PP.
"É caso para dizer que o diabo não está para chegar. O diabo chegou e está no Serviço Nacional de Saúde", atirou.
Na opinião de Ricardo Baptista Leite, "quebrou-se a confiança, deixando a gestão da saúde sem rei nem roque e, no final, quem paga são os portugueses".
"É impossível confiar neste Governo e a degradação do serviço público prossegue, empurrando quem tem recursos para o setor privado, deixando quem não tem recursos à mercê do seu destino", criticou.
A exigência do PSD é de que o "Governo reconheça que falhou e ative um Plano de Intervenção de Emergência no Serviço Nacional de Saúde".
Nos pedidos de esclarecimento, a referência ao diabo - imagem utilizada pelo antigo líder do PSD e primeiro-ministro Pedro Passos Coelho - não escapou ao BE e ao PS.
"Quase que tínhamos saudades sobre a tese do diabo. Nós sabemos que algo está mal dentro do PSD quando vai sacar a tese do diabo", atirou o deputado bloquista Moisés Ferreira, numa referência à atual situação interna do partido social-democrata.
Para o BE, "O PSD não tem credibilidade para falar do SNS", apesar de ser "inegável que há muita coisa a fazer", perguntando ao deputado do PSD como é que justifica a proposta de uma Lei de Bases da Saúde que "continua a querer drenar os recursos do SNS para privado".
Seguiu-se a deputada do CDS-PP, Isabel Galriça Neto, que concordou inteiramente com a linha de pensamento do PSD, reiterando que desde há três anos "a saúde dos portugueses está pior" e que o "SNS tem a sua sustentabilidade ameaçada".
"Concorda ou não que a saúde não tem sido uma prioridade para este Governo. Os três anos de ação governativa socialista com o apoio das esquerdas unidas fizeram agravar e muito a situação do SNS", questionou.
Pelo PS, António Sales também escolheu arrancar com o diabo.
"O PSD, ao chamar o diabo, precisa de uma sessão de exorcismo. Eu prevejo que seja amanhã ao fim do dia", ironizou.
Já Carla Cruz, deputada do PCP, classificou a declaração política do PSD como "mais um episodio de ofensiva violenta contra o SNS".
"Aquilo que o senhor deputado aqui fez foi uma tentativa de descredibilizar o SNS", condenou.
Nas respostas finais, Ricardo Baptista Leite aproveitou para atirar diretamente ao PCP e ao BE, considerando que estes partidos "têm prestado serviço aos privados" ao empurram as pessoas para esses mesmos privados ao aprovar Orçamentos do Estado que não apostam no SNS.