PCP sozinho na defesa de desvinculação de Portugal do Acordo Ortográfico de 1990

17-11-2018
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PolíticaSociedadePCP sozinho na defesa de desvinculação de Portugal do Acordo Ortográfico de 1990 Maria Teixeira Alves 21 Fevereiro 2018, 22:12“É incompreensível e inaceitável” que os ministros da Cultura e da Educação não queiram discutir o relatório da aplicação do Acordo na Comissão de Cultura, frisou o deputado do PSD, alegando que os sociais-democratas não fazem como o PS, que “diz que não se passa nada quando tem um elefante sentado na sala”, diz o PCP. Cristina Bernardo O PSD, PS, CDS e BE demarcaram-se hoje do projeto de resolução do PCP, que pretende a desvinculação de Portugal do Acordo Ortográfico de 1990, ainda que admitam a necessidade de o aperfeiçoar.Na defesa do projeto de resolução n.º 1340/XIII/3.ª, que recomenda a saída de Portugal do Acordo Ortográfico (AO) de 1990, a deputada comunista Ana Mesquita foi a única a defender a proposta na Assembleia da República, alegando que o Acordo tende a “transformar-se num atoleiro cujas consequências se desconhecem”, além de subsistirem dificuldades na sua aplicação.Sublinhando que o PCP “não tem ‘fixismos’ na escrita”, Ana Mesquita considerou que a existência do acordo só teria sentido se integrado numa política global da língua e que tal como existe não passa de uma “imposição legislativa desligada da realidade concreta e da comunidade”.Para a deputada, Portugal deve abandonar o Acordo Ortográfico até porque este não passou de “experimentalismo ortográfico sobretudo para os alunos que tiveram de o aplicar”.Ana Mesquita invocou ainda a petição de “Cidadãos contra o Acorto Ortográfico”, considerando que o facto de contar com mais de 20.000 assinaturas é elucidativo de que os portugueses dizem não ao AO.Por seu turno, o deputado social-democrata José Carlos Barros considerou o projeto de resolução do PCP “extemporâneo”, sublinhando haver muita coisa a discutir sobre o Acordo.“É incompreensível e inaceitável” que os ministros da Cultura e da Educação não queiram discutir o relatório da aplicação do Acordo na Comissão de Cultura, frisou o deputado do PSD, alegando que os sociais-democratas não fazem como o PS, que “diz que não se passa nada quando tem um elefante sentado na sala”.Também o deputado socialista Diogo Leão considera que a pretensão do PCP não é positiva, uma vez que “os motivos que originaram o Acordo se mantêm atuais”.O deputado centrista Nuno Magalhães defendeu que se aguarde pelo final do trabalho da Comissão de Avaliação de Aplicação do Acordo Ortográfico, e pela elaboração do relatório final, sustentando, porém, a necessidade de o acordo integrar as propostas de melhoria sugeridas pela Academia de Ciências de Lisboa.Coube ao deputado Jorge Campos defender a posição do Bloco de Esquerda, tendo admitido que os bloquistas reconhecem a existência de problemas no Acordo, mas não se reveem na desvinculação de Portugal.Jorge Campos considerou ainda que o abandono do AO de 1990 acarretaria “riscos, nomeadamente a nível de tratados internacionais e de manuais escolares”.O projeto de resolução dos comunistas é votado na sexta-feira. Ler mais + Lidas+ Partilhadas SAD de Sporting e FC Porto estavam em falência técnica no final da última época, aponta estudo da Universidade Europeia China, Rússia e Canadá poderão impulsionar catástrofe ambiental, revela novo estudo BCP, Novo Banco e CGD prestes a viabilizar venda da SIVA Tancos: Maioria acredita que primeiro-ministro sabia do encobrimento do assalto, revela sondagem FC Porto SAD 'campeã' dos salários pagos entre os três 'grandes' Comissão Europeia tenciona impedir proibição em Espanha de veículos a gasolina e diesel a partir de 2040 SAD de Sporting e FC Porto estavam em falência técnica no final da última época, aponta estudo da Universidade Europeia China, Rússia e Canadá poderão impulsionar catástrofe ambiental, revela novo estudo Ainda as touradas e a superação do dilema de Hamlet Franco Berardi: "O pensamento crítico morreu" Tancos: Maioria acredita que primeiro-ministro sabia do encobrimento do assalto, revela sondagem FC Porto SAD 'campeã' dos salários pagos entre os três 'grandes'

PolíticaSociedadePCP sozinho na defesa de desvinculação de Portugal do Acordo Ortográfico de 1990 Maria Teixeira Alves 21 Fevereiro 2018, 22:12“É incompreensível e inaceitável” que os ministros da Cultura e da Educação não queiram discutir o relatório da aplicação do Acordo na Comissão de Cultura, frisou o deputado do PSD, alegando que os sociais-democratas não fazem como o PS, que “diz que não se passa nada quando tem um elefante sentado na sala”, diz o PCP. Cristina Bernardo O PSD, PS, CDS e BE demarcaram-se hoje do projeto de resolução do PCP, que pretende a desvinculação de Portugal do Acordo Ortográfico de 1990, ainda que admitam a necessidade de o aperfeiçoar.Na defesa do projeto de resolução n.º 1340/XIII/3.ª, que recomenda a saída de Portugal do Acordo Ortográfico (AO) de 1990, a deputada comunista Ana Mesquita foi a única a defender a proposta na Assembleia da República, alegando que o Acordo tende a “transformar-se num atoleiro cujas consequências se desconhecem”, além de subsistirem dificuldades na sua aplicação.Sublinhando que o PCP “não tem ‘fixismos’ na escrita”, Ana Mesquita considerou que a existência do acordo só teria sentido se integrado numa política global da língua e que tal como existe não passa de uma “imposição legislativa desligada da realidade concreta e da comunidade”.Para a deputada, Portugal deve abandonar o Acordo Ortográfico até porque este não passou de “experimentalismo ortográfico sobretudo para os alunos que tiveram de o aplicar”.Ana Mesquita invocou ainda a petição de “Cidadãos contra o Acorto Ortográfico”, considerando que o facto de contar com mais de 20.000 assinaturas é elucidativo de que os portugueses dizem não ao AO.Por seu turno, o deputado social-democrata José Carlos Barros considerou o projeto de resolução do PCP “extemporâneo”, sublinhando haver muita coisa a discutir sobre o Acordo.“É incompreensível e inaceitável” que os ministros da Cultura e da Educação não queiram discutir o relatório da aplicação do Acordo na Comissão de Cultura, frisou o deputado do PSD, alegando que os sociais-democratas não fazem como o PS, que “diz que não se passa nada quando tem um elefante sentado na sala”.Também o deputado socialista Diogo Leão considera que a pretensão do PCP não é positiva, uma vez que “os motivos que originaram o Acordo se mantêm atuais”.O deputado centrista Nuno Magalhães defendeu que se aguarde pelo final do trabalho da Comissão de Avaliação de Aplicação do Acordo Ortográfico, e pela elaboração do relatório final, sustentando, porém, a necessidade de o acordo integrar as propostas de melhoria sugeridas pela Academia de Ciências de Lisboa.Coube ao deputado Jorge Campos defender a posição do Bloco de Esquerda, tendo admitido que os bloquistas reconhecem a existência de problemas no Acordo, mas não se reveem na desvinculação de Portugal.Jorge Campos considerou ainda que o abandono do AO de 1990 acarretaria “riscos, nomeadamente a nível de tratados internacionais e de manuais escolares”.O projeto de resolução dos comunistas é votado na sexta-feira. Ler mais + Lidas+ Partilhadas SAD de Sporting e FC Porto estavam em falência técnica no final da última época, aponta estudo da Universidade Europeia China, Rússia e Canadá poderão impulsionar catástrofe ambiental, revela novo estudo BCP, Novo Banco e CGD prestes a viabilizar venda da SIVA Tancos: Maioria acredita que primeiro-ministro sabia do encobrimento do assalto, revela sondagem FC Porto SAD 'campeã' dos salários pagos entre os três 'grandes' Comissão Europeia tenciona impedir proibição em Espanha de veículos a gasolina e diesel a partir de 2040 SAD de Sporting e FC Porto estavam em falência técnica no final da última época, aponta estudo da Universidade Europeia China, Rússia e Canadá poderão impulsionar catástrofe ambiental, revela novo estudo Ainda as touradas e a superação do dilema de Hamlet Franco Berardi: "O pensamento crítico morreu" Tancos: Maioria acredita que primeiro-ministro sabia do encobrimento do assalto, revela sondagem FC Porto SAD 'campeã' dos salários pagos entre os três 'grandes'

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