"Todos têm de ser tratados de forma igual". Bruxelas reage a alegado pacto com Paris

17-11-2018
marcar artigo

“O que está escrito em alguns livros? Eu não sei até que ponto podemos confiar nesses livros, não sei. Mas, mais uma vez, o tratamento igual na União Europeia é uma obrigação”, afirmou Andrus Ansip, que disse reconhecer os “esforços” feitos por Portugal e aconselhou a manter a calma.

O vice-presidente da Comissão Europeia responsável pelo Mercado Único Digital foi hoje ouvido no parlamento português, numa reunião conjunta da comissão de Assuntos Europeus e de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto.

Andrus Ansip foi questionado pela deputada do PSD Inês Domingos sobre uma alegada “diferença de atitude” da Comissão Europeia face ao cumprimento das regras do défice, considerando que pode prejudicar a confiança dos europeus nas instituições europeias.

Inês Domingos referiu-se à publicação do livro sobre o presidente francês, François Hollande, “Un presidente ne devrait pas dire ça?”, da autoria de dois jornalistas do diário Le Monde, que revela a existência de um “pacto” entre a Comissão Europeia e as autoridades francesas, que permitiu a França escapar a sanções por défice excessivo nos últimos anos, através de uma “maquilhagem” das contas públicas divulgadas.

“A realidade é que quando olhamos para os dados, partindo de um défice de 4% em 2014, nunca baixou o défice para menos de 3% e nunca sofreu consequência nenhuma. E em 2017 também não vai baixar porque o objetivo é de 3,2 %. Isto não parece merecer nenhuma observação das instituições europeias”, disse.

Andrus Ansip acrescentou que “tanto quanto sabe” sobre a situação de Portugal, o país “fez esforços” e que “os prognósticos são bastante promissores”.

“O défice este ano é de 2,4% e no próximo ano de 1,6%…fizeram esforços, portanto, que mantenham a calma é o meu conselho”, disse o vice-presidente da Comissão Europeia, lembrando que, enquanto primeiro-ministro da Estónia (entre 2005 e 2014) também teve que fazer “cortes dolorosos” na despesa pública.

“O que está escrito em alguns livros? Eu não sei até que ponto podemos confiar nesses livros, não sei. Mas, mais uma vez, o tratamento igual na União Europeia é uma obrigação”, afirmou Andrus Ansip, que disse reconhecer os “esforços” feitos por Portugal e aconselhou a manter a calma.

O vice-presidente da Comissão Europeia responsável pelo Mercado Único Digital foi hoje ouvido no parlamento português, numa reunião conjunta da comissão de Assuntos Europeus e de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto.

Andrus Ansip foi questionado pela deputada do PSD Inês Domingos sobre uma alegada “diferença de atitude” da Comissão Europeia face ao cumprimento das regras do défice, considerando que pode prejudicar a confiança dos europeus nas instituições europeias.

Inês Domingos referiu-se à publicação do livro sobre o presidente francês, François Hollande, “Un presidente ne devrait pas dire ça?”, da autoria de dois jornalistas do diário Le Monde, que revela a existência de um “pacto” entre a Comissão Europeia e as autoridades francesas, que permitiu a França escapar a sanções por défice excessivo nos últimos anos, através de uma “maquilhagem” das contas públicas divulgadas.

“A realidade é que quando olhamos para os dados, partindo de um défice de 4% em 2014, nunca baixou o défice para menos de 3% e nunca sofreu consequência nenhuma. E em 2017 também não vai baixar porque o objetivo é de 3,2 %. Isto não parece merecer nenhuma observação das instituições europeias”, disse.

Andrus Ansip acrescentou que “tanto quanto sabe” sobre a situação de Portugal, o país “fez esforços” e que “os prognósticos são bastante promissores”.

“O défice este ano é de 2,4% e no próximo ano de 1,6%…fizeram esforços, portanto, que mantenham a calma é o meu conselho”, disse o vice-presidente da Comissão Europeia, lembrando que, enquanto primeiro-ministro da Estónia (entre 2005 e 2014) também teve que fazer “cortes dolorosos” na despesa pública.

marcar artigo