E a Parque Escolar ainda existe…

16-11-2018
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O ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, revelou nesta terça-feira que, segundo uma auditoria da Inspecção-Geral de Finanças, o preço unitário de cada uma das escolas reabilitadas pela Parque Escolar, que estava estimado em 2,82 milhões de euros, saltou para os 15,45 milhões de euros, o que representa uma subida de mais de 400%.

“Caberá à IGF apresentar os resultados, mas posso adiantar algumas conclusões – deviam ter sido estabelecidos tectos máximos de investimento para cada obra e deveria ter sido feita uma apreciação crítica da arquitectura antes de as submeter a concurso”, disse Nuno Crato, na Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura.

Ainda disse que para tomar decisões sobre o futuro da Parque Escolar aguarda o resultado de uma outra auditoria, esta a cargo do Tribunal de Contas. Neste caso haverá também dados gerais, mas ainda estão na fase do contraditório cinco auditorias feitas a outras tantas obras específicas, disse o ministro.

Apesar de ter revelado aqueles dados, Crato deixou sem resposta o deputado comunista Miguel Tiago, que o convidara a “extinguir a Parque Escolar” e a “assumir as suas responsabilidades”, dinamizando obras em escolas que, segundo disse, estão num estado de degradação que já não garante a igualdade de condições das crianças em relação às condições de estudo.

O ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, revelou nesta terça-feira que, segundo uma auditoria da Inspecção-Geral de Finanças, o preço unitário de cada uma das escolas reabilitadas pela Parque Escolar, que estava estimado em 2,82 milhões de euros, saltou para os 15,45 milhões de euros, o que representa uma subida de mais de 400%.

“Caberá à IGF apresentar os resultados, mas posso adiantar algumas conclusões – deviam ter sido estabelecidos tectos máximos de investimento para cada obra e deveria ter sido feita uma apreciação crítica da arquitectura antes de as submeter a concurso”, disse Nuno Crato, na Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura.

Ainda disse que para tomar decisões sobre o futuro da Parque Escolar aguarda o resultado de uma outra auditoria, esta a cargo do Tribunal de Contas. Neste caso haverá também dados gerais, mas ainda estão na fase do contraditório cinco auditorias feitas a outras tantas obras específicas, disse o ministro.

Apesar de ter revelado aqueles dados, Crato deixou sem resposta o deputado comunista Miguel Tiago, que o convidara a “extinguir a Parque Escolar” e a “assumir as suas responsabilidades”, dinamizando obras em escolas que, segundo disse, estão num estado de degradação que já não garante a igualdade de condições das crianças em relação às condições de estudo.

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