PCP apresenta proposta para nacionalizar Novo Banco

26-02-2016
marcar artigo

O PCP vai apresentar, esta terça-feira, uma proposta para a nacionalização do Novo Banco, revelou o deputado comunista Miguel Tiago, durante o debate sobre o Orçamento do Estado na Assembleia da República.

Durante a terceira ronda de perguntas ao ministro das Finanças, o deputado comunista justificou a proposta do PCP com os custos que o BES/Novo Banco já teve para os contribuintes portugueses. "Já que pagámos pelo banco, pelo menos que fiquemos com ele", disse.

No final do ano passado, o PCP já tinha apresentado a nacionalização do Novo Banco como a melhor solução. "A melhor solução para o Novo Banco, que o colocará de facto ao serviço da economia nacional e das famílias portuguesas, é ficar sob controlo público e não ser vendido a um ou mais grupos privados", disse, em dezembro, Jorge Pires, membro da comissão política do Comité Central comunista.

Também Vítor Bento, que chegou a ser presidente do Novo Banco, admitiu, em entrevista ao Diário Económico, que a nacionalização poderá ser "uma saída possível" para resolver o problema do banco. Isto considerando que "a venda não será já muito favorável".

CGD é "questão muito importante" para o governo

No debate desta terça-feira, Miguel Tiago aproveitou, ainda, para questionar Centeno sobre as ações que serão levadas a cabo pelo governo em relação à Caixa Geral de Depósitos.

"Qual a avaliação que faz das necessidades de capital da CGD e qual é a disponibilidade para uma eventual injeção de capital na CGD?", questionou Miguel Tiago. "E qual a dimensão dos recursos públicos que o governo equaciona colocar ao serviço dos restantes bancos?", perguntou ainda.

Na resposta, Centeno ignorou os comentários sobre uma eventual nacionalização do Novo Banco e não disse qual o dinheiro disponível para injetar na banca.

"O sistema financeiro é uma questão central para a economia portuguesa" e a sua "estabilização" é "uma preocupação deste governo". Por isso, "as questões que refere relativamente à CGD vão ser consideradas como muito importantes para o governo, não só a capitalização, mas a resolução dos seus problemas estruturais", disse apenas.

O PCP vai apresentar, esta terça-feira, uma proposta para a nacionalização do Novo Banco, revelou o deputado comunista Miguel Tiago, durante o debate sobre o Orçamento do Estado na Assembleia da República.

Durante a terceira ronda de perguntas ao ministro das Finanças, o deputado comunista justificou a proposta do PCP com os custos que o BES/Novo Banco já teve para os contribuintes portugueses. "Já que pagámos pelo banco, pelo menos que fiquemos com ele", disse.

No final do ano passado, o PCP já tinha apresentado a nacionalização do Novo Banco como a melhor solução. "A melhor solução para o Novo Banco, que o colocará de facto ao serviço da economia nacional e das famílias portuguesas, é ficar sob controlo público e não ser vendido a um ou mais grupos privados", disse, em dezembro, Jorge Pires, membro da comissão política do Comité Central comunista.

Também Vítor Bento, que chegou a ser presidente do Novo Banco, admitiu, em entrevista ao Diário Económico, que a nacionalização poderá ser "uma saída possível" para resolver o problema do banco. Isto considerando que "a venda não será já muito favorável".

CGD é "questão muito importante" para o governo

No debate desta terça-feira, Miguel Tiago aproveitou, ainda, para questionar Centeno sobre as ações que serão levadas a cabo pelo governo em relação à Caixa Geral de Depósitos.

"Qual a avaliação que faz das necessidades de capital da CGD e qual é a disponibilidade para uma eventual injeção de capital na CGD?", questionou Miguel Tiago. "E qual a dimensão dos recursos públicos que o governo equaciona colocar ao serviço dos restantes bancos?", perguntou ainda.

Na resposta, Centeno ignorou os comentários sobre uma eventual nacionalização do Novo Banco e não disse qual o dinheiro disponível para injetar na banca.

"O sistema financeiro é uma questão central para a economia portuguesa" e a sua "estabilização" é "uma preocupação deste governo". Por isso, "as questões que refere relativamente à CGD vão ser consideradas como muito importantes para o governo, não só a capitalização, mas a resolução dos seus problemas estruturais", disse apenas.

marcar artigo