O ‘velho guerreiro’ que quer baralhar a direita

22-05-2019
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António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa vão ser protagonistas do 1º Congresso da Aliança, o novo partido de Pedro Santana Lopes, que nasceu de uma rutura com o PSD. A nova formação partidária propõe juntar-se ao PSD (e ao CDS) depois das legislativas, e tem duas prioridades no bolso: ajudar a demolir a imagem do primeiro-ministro e da sua “frente de esquerda” e desafiar o Presidente da República (de direita) a “empenhar-se mais do que na habitual solidariedade com o Governo”.

O nascimento de um partido tem que se lhe diga e a experiência de décadas do líder da Aliança — que já foi “menino guerreiro” depois de ter sido primeiro-ministro e continua, 40 anos depois, a não desistir do combate — não conseguiu evitar ruído na linha no que toca à democracia interna. Eis a primeira polémica do novo partido: Celso Pereira Nunes, militante da Madeira, escreveu uma moção de estratégia global que quer discutir no congresso que hoje e amanhã decorre em Évora. Mas Luís Cirilo, o secretário-geral que aqui se chama diretor executivo, disse-lhe que não podia ser e assumiu, em declarações ao “Público”, que “não há tempo”.

Celso Nunes indignou-se com a falta de “pluralismo, democraticidade, transparência e promoção da participação direta e ativa dos militantes” e mostrou-se inconformado por um partido tão novo já ter “um aparelho muito fechado”. Mas Santana resolveu o imbróglio. Telefonou a Celso Nunes e tiveram uma conversa “bacana”: o militante apresenta a moção e tem tempo ilimitado para a discutir, igualzinho ao líder que defenderá a moção de estratégia global da direção nacional.

O regulamento eleitoral do congresso já era claro: “Outras moções globais de estratégia poderão ser apresentadas por qualquer militante desde que subscritas por 100 delegados e acompanhadas pelas respetivas listas a todos os órgãos”. Celso não tem as 100 assinaturas, mas Santana pediu à Mesa do Congresso (presidida pela reitora da Universidade de Évora) para permitir a exceção. E Celso vai acabar como virtual candidato à liderança da Aliança. A fundação de um partido dá para tudo. No próximo congresso, logo se vê.

António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa vão ser protagonistas do 1º Congresso da Aliança, o novo partido de Pedro Santana Lopes, que nasceu de uma rutura com o PSD. A nova formação partidária propõe juntar-se ao PSD (e ao CDS) depois das legislativas, e tem duas prioridades no bolso: ajudar a demolir a imagem do primeiro-ministro e da sua “frente de esquerda” e desafiar o Presidente da República (de direita) a “empenhar-se mais do que na habitual solidariedade com o Governo”.

O nascimento de um partido tem que se lhe diga e a experiência de décadas do líder da Aliança — que já foi “menino guerreiro” depois de ter sido primeiro-ministro e continua, 40 anos depois, a não desistir do combate — não conseguiu evitar ruído na linha no que toca à democracia interna. Eis a primeira polémica do novo partido: Celso Pereira Nunes, militante da Madeira, escreveu uma moção de estratégia global que quer discutir no congresso que hoje e amanhã decorre em Évora. Mas Luís Cirilo, o secretário-geral que aqui se chama diretor executivo, disse-lhe que não podia ser e assumiu, em declarações ao “Público”, que “não há tempo”.

Celso Nunes indignou-se com a falta de “pluralismo, democraticidade, transparência e promoção da participação direta e ativa dos militantes” e mostrou-se inconformado por um partido tão novo já ter “um aparelho muito fechado”. Mas Santana resolveu o imbróglio. Telefonou a Celso Nunes e tiveram uma conversa “bacana”: o militante apresenta a moção e tem tempo ilimitado para a discutir, igualzinho ao líder que defenderá a moção de estratégia global da direção nacional.

O regulamento eleitoral do congresso já era claro: “Outras moções globais de estratégia poderão ser apresentadas por qualquer militante desde que subscritas por 100 delegados e acompanhadas pelas respetivas listas a todos os órgãos”. Celso não tem as 100 assinaturas, mas Santana pediu à Mesa do Congresso (presidida pela reitora da Universidade de Évora) para permitir a exceção. E Celso vai acabar como virtual candidato à liderança da Aliança. A fundação de um partido dá para tudo. No próximo congresso, logo se vê.

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