Marisa contra a “Europa ‘off shore’” e ‘as duas caras do PS’

22-05-2019
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Na primeira ação de rua em Lisboa no período oficial de campanha, Marisa Matias voltou a demarcar-se de uma política de “ataques pessoais” porque eles só “contribuem para o reforço da abstenção”.

A cabeça de lista do Bloco de Esquerda ao Parlamento Europeu desceu a Rua Morais Soares, em Lisboa, no final da tarde desta segunda-feira. Marisa Matias destacou as “três questões essenciais” do seu programa (a defesa do Estado Social, o combate às alterações climáticas e a proteçao dos direitos laborais), para de seguida criticar o rumo que a União Europeia tem seguido: “Não queremos uma Europa ‘off shore’ em que o dinheiro só tem direitos e não tem deveres, e em que as pessoas só têm deveres e não têm direitos”.

Não foi a única linha de demarcação que a eurodeputada bloquista traçou nesta ação de campanha, na qual teve a companhia de muitos deputados do BE no Parlamento português. Foi o caso de Pedro Filipe Soares, Jorge Costa, Mariana Mortágua, Joana Mortágua, Pedro Soares, Sandra Cunha, entre outros. Mário Tomé, antigo deputado da UDP (umas forças que está na formação do BE), e Carlos Marques, ex-candidato presidencial da UDP, também estiveram presentes.

Para Marisa Matias, não há um PS, mas sim dois: “Estou no Parlamento Europeu há tempo suficiente para saber que aquilo que o PS tem defendido em Portugal pressionado pela esquerda não é aquilo que tem defendido no Parlamento Europeu”.

Em Bruxelas com Gusmão

Antes de iniciar o desfile, encabeçado pela habitual charanga do Bloco que anima as ações de rua em Lisboa, Marisa Matias disse apostar numa campanha de contacto: “Estamos aqui para estar com as pessoas na rua”, afirmou.

Nas centenas de metros seguintes, em direção à Praça do Chile, a candidata (que neste mandato é a única deputada no BE no Parlamento Europeu) distribuiu folhetos de campanha aos comerciantes das lojas. Na primeira parte da descida fê-lo de modo quase mecânico, sem se deter praticamente.

Só mais tarde entabulou dois dedos de conversa, mormente com uma senhora que lhe contou ter sido alvo de despejo. O caso humano parece ter tocado a candidata que a partir daí se mostrou mais solta nas conversas.

Foi com a comitiva já quase a desmobilizar (nesta terça-feira Marisa Matias iniciará a jornada numa viagem de comboio entre Vila Nova de Baronia e Beja), teve lugar um encontro quase familiar. Ao conversar com um casal, ouviu do cavalheiro a seguite pergunta: “Sabe que eu também sou Matias?”

A candidata espera que as afinidades se traduzam em votos. Na arruada, teve sempre ao lado o número dois da lista (José Gusmão), que a eurodeputada quer ver consigo no PE. “Queremos reforçar a nossa representação”, disse Marisa Matias.

Na primeira ação de rua em Lisboa no período oficial de campanha, Marisa Matias voltou a demarcar-se de uma política de “ataques pessoais” porque eles só “contribuem para o reforço da abstenção”.

A cabeça de lista do Bloco de Esquerda ao Parlamento Europeu desceu a Rua Morais Soares, em Lisboa, no final da tarde desta segunda-feira. Marisa Matias destacou as “três questões essenciais” do seu programa (a defesa do Estado Social, o combate às alterações climáticas e a proteçao dos direitos laborais), para de seguida criticar o rumo que a União Europeia tem seguido: “Não queremos uma Europa ‘off shore’ em que o dinheiro só tem direitos e não tem deveres, e em que as pessoas só têm deveres e não têm direitos”.

Não foi a única linha de demarcação que a eurodeputada bloquista traçou nesta ação de campanha, na qual teve a companhia de muitos deputados do BE no Parlamento português. Foi o caso de Pedro Filipe Soares, Jorge Costa, Mariana Mortágua, Joana Mortágua, Pedro Soares, Sandra Cunha, entre outros. Mário Tomé, antigo deputado da UDP (umas forças que está na formação do BE), e Carlos Marques, ex-candidato presidencial da UDP, também estiveram presentes.

Para Marisa Matias, não há um PS, mas sim dois: “Estou no Parlamento Europeu há tempo suficiente para saber que aquilo que o PS tem defendido em Portugal pressionado pela esquerda não é aquilo que tem defendido no Parlamento Europeu”.

Em Bruxelas com Gusmão

Antes de iniciar o desfile, encabeçado pela habitual charanga do Bloco que anima as ações de rua em Lisboa, Marisa Matias disse apostar numa campanha de contacto: “Estamos aqui para estar com as pessoas na rua”, afirmou.

Nas centenas de metros seguintes, em direção à Praça do Chile, a candidata (que neste mandato é a única deputada no BE no Parlamento Europeu) distribuiu folhetos de campanha aos comerciantes das lojas. Na primeira parte da descida fê-lo de modo quase mecânico, sem se deter praticamente.

Só mais tarde entabulou dois dedos de conversa, mormente com uma senhora que lhe contou ter sido alvo de despejo. O caso humano parece ter tocado a candidata que a partir daí se mostrou mais solta nas conversas.

Foi com a comitiva já quase a desmobilizar (nesta terça-feira Marisa Matias iniciará a jornada numa viagem de comboio entre Vila Nova de Baronia e Beja), teve lugar um encontro quase familiar. Ao conversar com um casal, ouviu do cavalheiro a seguite pergunta: “Sabe que eu também sou Matias?”

A candidata espera que as afinidades se traduzam em votos. Na arruada, teve sempre ao lado o número dois da lista (José Gusmão), que a eurodeputada quer ver consigo no PE. “Queremos reforçar a nossa representação”, disse Marisa Matias.

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