Melo contradiz Marisa: afinal votou a favor da diretiva dos plásticos

22-05-2019
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Nuno Melo teve esta terça-feira uma sensação de déjà vu. De flute na mão, cheia com o líquido rosado a borbulhar de gás, o eurodeputado lembrou que há cinco anos brindava precisamente com espumante da região de Viseu à saída da troika de Portugal. E quais são os motivos para brindar agora, cinco anos - e um mandato no Parlamento Europeu - volvidos? “Graças ao esforço do CDS, o país está melhor”, respondeu.

Mas tinha outra guardou mensagem guardada: quis esclarecer o seu voto na diretiva para reduzir o impacto dos plásticos no meio ambiente, no Parlamento Europeu. No debate de segunda-feira entre os cabeças de lista dos principais partidos, Marisa Matias, do BE, acusou o eurodeputado de ter votado contra e de encher a boca com medidas sobre o ambiente sem depois ser coerente nas votações. Melo diz não ter respondido logo porque ficou atordoado com a “convicção” da acusação (mão se lembrava?), mas diante dos jornalistas fez questão de mostrar no telemóvel que, afinal, aprovou por duas vezes aquela diretiva.

Foi na Cooperativa Agrícola de Távora, em Moimenta da Beira, que respondeu ao Bloco e que aproveitou para mostrar o que considerou ser um bom exemplo da aplicação de fundos europeus, uma vez que a empresa concorreu ao PDR ainda no tempo de Assunção Cristas como ministra da Agricultura e conseguiu os apoios, tendo “começado com uma produção de 6500 garrafas” que agora “já vai em mais de um milhão” e empregando 82 funcionários. Conclusão? “Sem estes fundos, esta produção não existiria”.

A mensagem fez a ponte para mais um ataque à execução, a que o CDS chama fraca, dos fundos pelo atual Governo e sobretudo pelo ex-ministro Pedro Marques, que tinha a pasta do Planeamento e Infraestruturas até se apresentar como candidato a Bruxelas. “Um absoluto desaproveitamento de fundos”, atacou Melo, depois de provar um pouco de espumante oferecido por João Silva, o presidente do conselho de administração da cooperativa.

Foi o mesmo João Silva que, ao brindar, lhe desejou “que as suas aspirações se tornem realidade no domingo”, dizendo “gostar daqueles que nunca se calam” e defendem o país, sobretudo o interior, em Bruxelas, como o “colega” minifundiário Nuno Melo. O elogio foi simpático, mas não foi exclusivo: já na semana Paulo Rangel andava por ali, a provar o mesmo espumante e a apalpar as mesmas maçãs, e ouviu as mesmas palavras de encorajamento do presidente da cooperativa.

Nuno Melo teve esta terça-feira uma sensação de déjà vu. De flute na mão, cheia com o líquido rosado a borbulhar de gás, o eurodeputado lembrou que há cinco anos brindava precisamente com espumante da região de Viseu à saída da troika de Portugal. E quais são os motivos para brindar agora, cinco anos - e um mandato no Parlamento Europeu - volvidos? “Graças ao esforço do CDS, o país está melhor”, respondeu.

Mas tinha outra guardou mensagem guardada: quis esclarecer o seu voto na diretiva para reduzir o impacto dos plásticos no meio ambiente, no Parlamento Europeu. No debate de segunda-feira entre os cabeças de lista dos principais partidos, Marisa Matias, do BE, acusou o eurodeputado de ter votado contra e de encher a boca com medidas sobre o ambiente sem depois ser coerente nas votações. Melo diz não ter respondido logo porque ficou atordoado com a “convicção” da acusação (mão se lembrava?), mas diante dos jornalistas fez questão de mostrar no telemóvel que, afinal, aprovou por duas vezes aquela diretiva.

Foi na Cooperativa Agrícola de Távora, em Moimenta da Beira, que respondeu ao Bloco e que aproveitou para mostrar o que considerou ser um bom exemplo da aplicação de fundos europeus, uma vez que a empresa concorreu ao PDR ainda no tempo de Assunção Cristas como ministra da Agricultura e conseguiu os apoios, tendo “começado com uma produção de 6500 garrafas” que agora “já vai em mais de um milhão” e empregando 82 funcionários. Conclusão? “Sem estes fundos, esta produção não existiria”.

A mensagem fez a ponte para mais um ataque à execução, a que o CDS chama fraca, dos fundos pelo atual Governo e sobretudo pelo ex-ministro Pedro Marques, que tinha a pasta do Planeamento e Infraestruturas até se apresentar como candidato a Bruxelas. “Um absoluto desaproveitamento de fundos”, atacou Melo, depois de provar um pouco de espumante oferecido por João Silva, o presidente do conselho de administração da cooperativa.

Foi o mesmo João Silva que, ao brindar, lhe desejou “que as suas aspirações se tornem realidade no domingo”, dizendo “gostar daqueles que nunca se calam” e defendem o país, sobretudo o interior, em Bruxelas, como o “colega” minifundiário Nuno Melo. O elogio foi simpático, mas não foi exclusivo: já na semana Paulo Rangel andava por ali, a provar o mesmo espumante e a apalpar as mesmas maçãs, e ouviu as mesmas palavras de encorajamento do presidente da cooperativa.

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