João Bento assume esta quarta-feira presidência executiva dos CTT

22-05-2019
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Chegou aos CTT em 2017 como administrador não executivo e assume esta quarta-feira a presidência executiva da empresa. João Bento é uma escolha do principal acionista, Manuel Champalimaud, e substituirá Francisco Lacerda que renunciou ao cargo. O novo presidente executivo terá em mãos vários dossiês, nomeadamente os indicadores de qualidade, a questão do encerramento de balcões dos Correios, bem como o contrato para o serviço universal postal, que termina em dezembro de 2020.

Em 10 de maio, a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) considerou que os CTT voltaram a falhar indicadores de qualidade em 2018, o que levou a que 6,5 milhões de cartas chegassem ao destino demasiado tarde. Perante isso, o regulador adiantou que iria aplicar o "mecanismo de compensação", reduzindo o valor máximo no qual os Correios podem aumentar os preços este ano, tratando-se do "terceiro ano consecutivo em que os CTT não conseguem cumprir a totalidade dos 11 indicadores de qualidade do serviço postal universal a que estão obrigados".

Nesse mesmo dia, Francisco de Lacerda anunciou a renúncia aos cargos de vice-presidente do Conselho de Administração e presidente da Comissão Executiva, antes do final do mandato, "por entender ser do interesse da sociedade proceder a uma transição da liderança da equipa executiva dos CTT nesta fase, em que se encontram consolidados os três pilares críticos da estratégia aprovada para o mandato 2017/19".

Em 13 de maio, o Conselho de Administração (CA) designou João Afonso Ramalho Sopas Pereira Bento presidente executivo dos Correios de Portugal para cumprir o mandato. O responsável já era vogal do CA dos CTT. Com esta nomeação, João Bento deixa de exercer qualquer função no grupo Manuel Champalimaud. Na altura, o Conselho Administração dos CTT adiantou que a designação de João Bento, "atento o perfil, experiência e conhecimento da empresa [...], bem como a manutenção dos quatro outros membros da equipa executiva, permite uma transição sólida e atempada da liderança da equipa executiva".

Um dos temas "quentes" que terá em mãos é o do encerramento de lojas dos CTT que tem gerado grande contestação no país. Em janeiro passado a Anacom indicou que era "expectável" que o número de concelhos sem estações de correio suba para 48 no curto prazo, contra 33 no final de 2018. A Anacom referiu ainda que, no ano passado, os fechos dos balcões dos CTT "levaram a que tenham subido para 33 os concelhos em Portugal que já não têm estações de correios" e que, até 2017, e desde 2013, "apenas existiam dois concelhos sem estações de correios".

Esta informação reacendeu a discussão no parlamento sobre o tema e levou a que o PCP e o Bloco de Esquerda (BE) avançassem com projetos de lei para a renacionalização dos CTT - empresa que passou a ser totalmente privada em setembro de 2014 -, mas sem efeito. O cenário foi afastado pelo PS, que decidiu esperar até ao próximo ano para avaliar a possibilidade, embora o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, tenham admitido recentemente no Parlamento que não afasta a hipótese de reversão da privatização da empresa. “O Governo não exclui, neste momento, nenhum cenário, referiu.

Chegou aos CTT em 2017 como administrador não executivo e assume esta quarta-feira a presidência executiva da empresa. João Bento é uma escolha do principal acionista, Manuel Champalimaud, e substituirá Francisco Lacerda que renunciou ao cargo. O novo presidente executivo terá em mãos vários dossiês, nomeadamente os indicadores de qualidade, a questão do encerramento de balcões dos Correios, bem como o contrato para o serviço universal postal, que termina em dezembro de 2020.

Em 10 de maio, a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) considerou que os CTT voltaram a falhar indicadores de qualidade em 2018, o que levou a que 6,5 milhões de cartas chegassem ao destino demasiado tarde. Perante isso, o regulador adiantou que iria aplicar o "mecanismo de compensação", reduzindo o valor máximo no qual os Correios podem aumentar os preços este ano, tratando-se do "terceiro ano consecutivo em que os CTT não conseguem cumprir a totalidade dos 11 indicadores de qualidade do serviço postal universal a que estão obrigados".

Nesse mesmo dia, Francisco de Lacerda anunciou a renúncia aos cargos de vice-presidente do Conselho de Administração e presidente da Comissão Executiva, antes do final do mandato, "por entender ser do interesse da sociedade proceder a uma transição da liderança da equipa executiva dos CTT nesta fase, em que se encontram consolidados os três pilares críticos da estratégia aprovada para o mandato 2017/19".

Em 13 de maio, o Conselho de Administração (CA) designou João Afonso Ramalho Sopas Pereira Bento presidente executivo dos Correios de Portugal para cumprir o mandato. O responsável já era vogal do CA dos CTT. Com esta nomeação, João Bento deixa de exercer qualquer função no grupo Manuel Champalimaud. Na altura, o Conselho Administração dos CTT adiantou que a designação de João Bento, "atento o perfil, experiência e conhecimento da empresa [...], bem como a manutenção dos quatro outros membros da equipa executiva, permite uma transição sólida e atempada da liderança da equipa executiva".

Um dos temas "quentes" que terá em mãos é o do encerramento de lojas dos CTT que tem gerado grande contestação no país. Em janeiro passado a Anacom indicou que era "expectável" que o número de concelhos sem estações de correio suba para 48 no curto prazo, contra 33 no final de 2018. A Anacom referiu ainda que, no ano passado, os fechos dos balcões dos CTT "levaram a que tenham subido para 33 os concelhos em Portugal que já não têm estações de correios" e que, até 2017, e desde 2013, "apenas existiam dois concelhos sem estações de correios".

Esta informação reacendeu a discussão no parlamento sobre o tema e levou a que o PCP e o Bloco de Esquerda (BE) avançassem com projetos de lei para a renacionalização dos CTT - empresa que passou a ser totalmente privada em setembro de 2014 -, mas sem efeito. O cenário foi afastado pelo PS, que decidiu esperar até ao próximo ano para avaliar a possibilidade, embora o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, tenham admitido recentemente no Parlamento que não afasta a hipótese de reversão da privatização da empresa. “O Governo não exclui, neste momento, nenhum cenário, referiu.

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