Miguel Santos não se demite de vice da bancada do PSD

22-05-2019
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Miguel Santos afirma não fazer sentido pedir a demissão da vice-presidência da bancada parlamentar do PSD, liderada por Hugo Soares, na sequência da derrota de Pedro Santana Lopes nas eleições diretas de domingo. “Desde o primeiro dia nestas funções, o meu lugar sempre esteve, como está, à disposição dos líderes do partido e da bancada do PSD. Como tal, está por inerência à disposição de Rui Rio”, afirmou o deputado ao Expresso, esta segunda-feira à noite, após a reunião da Comissão Política alargada da Distrital do PSD do Porto.

Apesar de ter visto Rui Rio vencer na sua terra, Valongo, por 53% ao candidato que apoiou ativamente, o diretor político da campanha de Pedro Santana Lopes recusa que a sua função como vice do grupo parlamentar esteja fragilizada, mas acatará qualquer que seja a decisão do novo líder do partido. “Sou disciplinado”, refere o deputado e primeiro vice-presidente da Distrital do Porto.

O encontro em que estiveram presentes as 18 concelhias laranja do distrito destinou-se a avaliar os resultados eleitorais das diretas e aprovar a moção estratégica temática que será levada ao congresso do PSD, a realizar em Lisboa de 17 a 19 de fevereiro, e que tem por mote “Um Porto com Norte”.

Miguel Santos escusou-se a comentar se Hugo Soares, que também esteve ao lado de Santana Lopes ao longo da campanha, deve ou não colocar o lugar à disposição, alegando que é uma questão que só a ele cabe avaliar. O líder da concelhia de Valongo recusou-se ainda a equacionar o cenário de antecipação de eleições na Distrital do Porto, liderada por Bragança Fernandes, que também viu Rio derrotar o seu candidato pessoal na Maia, enquanto a estrutura política portuense manteve a neutralidade.

“Não foi assunto abordado, nem teria de ser. Em democracia, os resultados devem ser respeitados”, frisou Miguel Santos, numa referência ao mandato de Bragança Fernandes só terminar em julho.

Ao que o Expresso apurou junto de fonte do partido, Rui Rio deverá falar com Hugo Soares esta semana. De acordo com um deputado laranja, Hugo Soares “por coerência” deveria colocar o lugar à disposição, por se tratar “de um lugar de confiança do líder do partido”. A não acontecer, a mesma fonte refere que “manda a sensatez, em nome da união do partido neste novo ciclo, que qualquer que seja a decisão de Rio deve ser “tomada por diálogo e não no músculo”.

O mesmo deputado lembra que o líder parlamentar do PSD é eleito “por voto secreto em urna”, razão pela qual não deve ser destituído à revelia de quem nele votou: “É preciso respeito pelos resultados eleitorais, seja para a liderança do partido como para bancada” do PSD.

Dos 13 vice-presidentes do grupo parlamentar, oito apoiaram Santana Lopes, defendendo um dos membros da Comissão Política da Distrital do Porto que se o desígnio é a “coesão do partido, o melhor caminho não são purgas ou limpezas de balneário”.

Miguel Santos afirma não fazer sentido pedir a demissão da vice-presidência da bancada parlamentar do PSD, liderada por Hugo Soares, na sequência da derrota de Pedro Santana Lopes nas eleições diretas de domingo. “Desde o primeiro dia nestas funções, o meu lugar sempre esteve, como está, à disposição dos líderes do partido e da bancada do PSD. Como tal, está por inerência à disposição de Rui Rio”, afirmou o deputado ao Expresso, esta segunda-feira à noite, após a reunião da Comissão Política alargada da Distrital do PSD do Porto.

Apesar de ter visto Rui Rio vencer na sua terra, Valongo, por 53% ao candidato que apoiou ativamente, o diretor político da campanha de Pedro Santana Lopes recusa que a sua função como vice do grupo parlamentar esteja fragilizada, mas acatará qualquer que seja a decisão do novo líder do partido. “Sou disciplinado”, refere o deputado e primeiro vice-presidente da Distrital do Porto.

O encontro em que estiveram presentes as 18 concelhias laranja do distrito destinou-se a avaliar os resultados eleitorais das diretas e aprovar a moção estratégica temática que será levada ao congresso do PSD, a realizar em Lisboa de 17 a 19 de fevereiro, e que tem por mote “Um Porto com Norte”.

Miguel Santos escusou-se a comentar se Hugo Soares, que também esteve ao lado de Santana Lopes ao longo da campanha, deve ou não colocar o lugar à disposição, alegando que é uma questão que só a ele cabe avaliar. O líder da concelhia de Valongo recusou-se ainda a equacionar o cenário de antecipação de eleições na Distrital do Porto, liderada por Bragança Fernandes, que também viu Rio derrotar o seu candidato pessoal na Maia, enquanto a estrutura política portuense manteve a neutralidade.

“Não foi assunto abordado, nem teria de ser. Em democracia, os resultados devem ser respeitados”, frisou Miguel Santos, numa referência ao mandato de Bragança Fernandes só terminar em julho.

Ao que o Expresso apurou junto de fonte do partido, Rui Rio deverá falar com Hugo Soares esta semana. De acordo com um deputado laranja, Hugo Soares “por coerência” deveria colocar o lugar à disposição, por se tratar “de um lugar de confiança do líder do partido”. A não acontecer, a mesma fonte refere que “manda a sensatez, em nome da união do partido neste novo ciclo, que qualquer que seja a decisão de Rio deve ser “tomada por diálogo e não no músculo”.

O mesmo deputado lembra que o líder parlamentar do PSD é eleito “por voto secreto em urna”, razão pela qual não deve ser destituído à revelia de quem nele votou: “É preciso respeito pelos resultados eleitorais, seja para a liderança do partido como para bancada” do PSD.

Dos 13 vice-presidentes do grupo parlamentar, oito apoiaram Santana Lopes, defendendo um dos membros da Comissão Política da Distrital do Porto que se o desígnio é a “coesão do partido, o melhor caminho não são purgas ou limpezas de balneário”.

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