Presidente do Novo Banco insiste que "todas as auditorias são bem-vindas"

08-10-2019
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O presidente do Novo Banco, António Ramalho, insistiu esta terça-feira que "todas as auditorias são bem-vindas" e que a instituição já tem duas auditoras, sendo um terceiro auditor "sempre positivo".

"Desde a primeira hora que nós temos dito que todas as auditorias são bem-vindas. É essa a nossa maneira de estar na gestão e, portanto, esta também será", afirmou, em reação ao pedido do Presidente da República e do PSD para que a auditoria ao Novo Banco seja feita não só relativamente ao período anterior à resolução do banco mas também na atualidade.

"O Novo Banco em 2017 foi auditado pela Price [PricewaterhouseCoopers -- PwC], este ano está a ser auditado pela Ernst & Young, que está a terminar a auditoria, e naturalmente teremos todo o gosto em ter um terceiro auditor que nos faça a análise de toda a nossa atividade, é sempre positivo", frisou o presidente do Novo Banco.

António Ramalho falava à margem da inauguração da exposição "Ficção e fabricação. Fotografia de arquitetura após a Revolução Digital", no MAAT - Museu Arte Arquitetura Tecnologia, em Lisboa, depois de o presidente do PSD, Rui Rio, ter defendido esta terça-feira que a auditoria ao Novo Banco deveria incluir o "que neste momento" se passa naquela instituição, considerando ser "de bom tom" certificar se o dinheiro dos contribuintes está a ser devidamente aplicado.

A este propósito, António Ramalho recordou que "os créditos que fazem parte do mecanismo de capital contingente são todos eles anteriores à resolução".

"Naturalmente, a análise dos processos e procedimentos, que é comum também na auditoria da Caixa, faz todo o sentido que seja feita também no caso do Novo Banco", referiu, adiantando que "todas as auditorias também a períodos posteriores podem ser de utilidade".

Questionado sobre se o Novo Banco já tem a aprovação para a injeção dos 1.149 milhões de euros, anunciada no início de março, António Ramalho respondeu que "essa injeção será apenas solicitada formalmente após a aprovação das contas na assembleia-geral", que decorrerá no início do próximo mês.

"É esse o procedimento. Depois há uma verificação dos dados apresentados e, no prazo de um mês, é então realizada a injeção", explicou.

Questionado sobre se o preocupa o ritmo das injeções solicitadas pelo Novo Banco ao mecanismo contingente, uma vez que, considerando a injeção de 1.149 milhões de euros, o total de injeções nos dois primeiros anos [2018 e 2019] atingirá cerca de metade dos 3,89 mil milhões de euros acordados para um prazo de oito anos, o presidente do banco respondeu que "também metade dos problemas já estão totalmente resolvidos".

"Estaria preocupado se as injeções fossem demasiadamente lentas. Isso significaria que teríamos oito anos de dificuldades na recuperação do banco", indicou.

No dia 1 de março, o Novo Banco anunciou que vai pedir uma injeção de capital de 1.149 milhões de euros ao Fundo de Resolução. No ano passado, para fazer face a perdas de 2017, este banco já tinha recebido uma injeção de capital de 792 milhões de euros do Fundo de Resolução.

Em 6 de março, a propósito do período em que incidirá a auditoria anunciada pelo Governo ao Novo Banco, o primeiro-ministro declarou que será sobre a fase anterior à resolução do Banco Espírito Santo (BES), salientando que a fase posterior foi "conduzida diretamente" pelo Banco de Portugal.

Em 2018 o Novo Banco registou prejuízos de 1412 milhões de euros.

O presidente do Novo Banco, António Ramalho, insistiu esta terça-feira que "todas as auditorias são bem-vindas" e que a instituição já tem duas auditoras, sendo um terceiro auditor "sempre positivo".

"Desde a primeira hora que nós temos dito que todas as auditorias são bem-vindas. É essa a nossa maneira de estar na gestão e, portanto, esta também será", afirmou, em reação ao pedido do Presidente da República e do PSD para que a auditoria ao Novo Banco seja feita não só relativamente ao período anterior à resolução do banco mas também na atualidade.

"O Novo Banco em 2017 foi auditado pela Price [PricewaterhouseCoopers -- PwC], este ano está a ser auditado pela Ernst & Young, que está a terminar a auditoria, e naturalmente teremos todo o gosto em ter um terceiro auditor que nos faça a análise de toda a nossa atividade, é sempre positivo", frisou o presidente do Novo Banco.

António Ramalho falava à margem da inauguração da exposição "Ficção e fabricação. Fotografia de arquitetura após a Revolução Digital", no MAAT - Museu Arte Arquitetura Tecnologia, em Lisboa, depois de o presidente do PSD, Rui Rio, ter defendido esta terça-feira que a auditoria ao Novo Banco deveria incluir o "que neste momento" se passa naquela instituição, considerando ser "de bom tom" certificar se o dinheiro dos contribuintes está a ser devidamente aplicado.

A este propósito, António Ramalho recordou que "os créditos que fazem parte do mecanismo de capital contingente são todos eles anteriores à resolução".

"Naturalmente, a análise dos processos e procedimentos, que é comum também na auditoria da Caixa, faz todo o sentido que seja feita também no caso do Novo Banco", referiu, adiantando que "todas as auditorias também a períodos posteriores podem ser de utilidade".

Questionado sobre se o Novo Banco já tem a aprovação para a injeção dos 1.149 milhões de euros, anunciada no início de março, António Ramalho respondeu que "essa injeção será apenas solicitada formalmente após a aprovação das contas na assembleia-geral", que decorrerá no início do próximo mês.

"É esse o procedimento. Depois há uma verificação dos dados apresentados e, no prazo de um mês, é então realizada a injeção", explicou.

Questionado sobre se o preocupa o ritmo das injeções solicitadas pelo Novo Banco ao mecanismo contingente, uma vez que, considerando a injeção de 1.149 milhões de euros, o total de injeções nos dois primeiros anos [2018 e 2019] atingirá cerca de metade dos 3,89 mil milhões de euros acordados para um prazo de oito anos, o presidente do banco respondeu que "também metade dos problemas já estão totalmente resolvidos".

"Estaria preocupado se as injeções fossem demasiadamente lentas. Isso significaria que teríamos oito anos de dificuldades na recuperação do banco", indicou.

No dia 1 de março, o Novo Banco anunciou que vai pedir uma injeção de capital de 1.149 milhões de euros ao Fundo de Resolução. No ano passado, para fazer face a perdas de 2017, este banco já tinha recebido uma injeção de capital de 792 milhões de euros do Fundo de Resolução.

Em 6 de março, a propósito do período em que incidirá a auditoria anunciada pelo Governo ao Novo Banco, o primeiro-ministro declarou que será sobre a fase anterior à resolução do Banco Espírito Santo (BES), salientando que a fase posterior foi "conduzida diretamente" pelo Banco de Portugal.

Em 2018 o Novo Banco registou prejuízos de 1412 milhões de euros.

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