Flash. As trotinetes desenhadas para as pedras da calçada de Lisboa. Com prémio de bom estacionamento

13-03-2019
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Primeiro andaram por Faro, em testes. Depois, subiram até Lisboa, onde continuaram em testes. Com a frase “this is not a scooter” (isto não é uma scooter) deambularam pela capital e perguntaram a diversos utilizadores de trotinetes elétricas partilhadas quais as preocupações maiores que sentiam na cidade, uma pergunta que se estendeu a utentes de outros meios de transportes e a quem anda simplesmente a pé e que partilha o mesmo espaço e as mesmas infraestruturas rodoviárias (passeios, ciclovias e estradas). Depois de interpretadas as preocupações, arranjaram as devidas soluções.

Felix Petersen, diretor-geral da Flash, startup de micro-mobilidade de origem alemã, sétima operadora de trotinetes elétricas em Portugal, realçou, durante a apresentação pública e formal da empresa à imprensa portuguesa, que, durante a fase de testes em Lisboa, o “preço“ e o “estacionamento correto” das trotinetes foram duas das preocupações sentidas.

“Entendemos que precisávamos de um veículo próprio para a cidade e que o preço é importante. Também notámos que há preocupações com o estacionamento das trotinetes”, destacou o responsável desta empresa que decidiu criar o seu próprio modelo de trotinetes.

Do conforto às boas práticas de estacionamento, passando pela segurança

“Focados no conforto e na segurança” desenharam veículos mais preparados para as “ruas de Lisboa” e para “cidades como Lisboa”, que é uma das primeiras a receber as trotinetes desenvolvidas por esta startup fundada em 2018 e que conseguiu um financiamento de 55 milhões de euros.

Assim se explica a suspensão reforçada e hidráulica, travões duplos, sinalização LED, rodas maiores (10’’) e mais espaço para os pés, caraterísticas que permitem uma “experiência de condução mais segura e completa”, frisou. “Isto não é um brinquedo”, realçou o responsável em Portugal fazendo a comparação com outras trotinetes que se vendem, por exemplo, em lojas. O novo modelo conta ainda com um suporte para colocar o telemóvel, entrada USB para carregamento de dispositivos móveis e uma base para garrafas. E disponibiliza ainda capacetes e, embora aconselhe a sua utilização, reconhece que a mesma não pode ser imposta ou supervisionada.

O “ordenamento do espaço público” foi outros dos pontos a que dedicaram especial atenção. Apostando na diferenciação em relação à concorrência, a Flash desenhou uma aplicação móvel com um mapa de pontos de estacionamento que pode ser descarregada nas lojas da Google e da Apple.

Uma app que ajudará ao estacionamento correto, e não anárquico, tendo a empresa criado um incentivo às boas práticas: os utilizadores que estacionarem nos locais definidos pela autarquia “terão um desconto de 50% no desbloqueio da viagem”. À semelhança das restantes operadoras no mercado português, o desbloqueio da trotinete custará um euro e serão cobrados 15 cêntimos por cada minuto de viagem.

Contas feitas, o desbloqueamento da trotinete fica a 50 cêntimos – metade do preço – se os utilizadores colocarem os veículos nos mais de 500 locais de estacionamento disponibilizados pela câmara municipal de Lisboa.

Se um QR code serve para desbloquear o veículo, no final da viagem, o preço é descontado da conta do utilizador, pagamento feito através do cartão de crédito e no qual não é necessário carregar previamente a conta antes de utilizar o serviço.

O veículo do último quilómetro veio para ficar

Felix Petersen salientou ainda que a empresa quer ser parte das “negociações com quem usa as trotinetes e quem anda a pé”, por exemplo, tendo a preocupação de não “inundar as cidades”. Diferenciando-se, mais uma vez, da concorrência, informa que as Flash “são recolhidas ao final da noite por uma empresa de logística”.

Sem informar o número exato que circulará pelas ruas da capital, limitou-se a dizer que “em função da análise à procura que tivermos, iremos ajustar a oferta”, sendo certo que, na fase de testes, em Lisboa, circularam “200”. A estas, somam-se “100” que circulam em Faro, cidade onde “43,5% dos utilizadores estacionaram de forma correta”, recebendo o bónus de 50 cêntimos.

Apesar de reconhecer que as trotinetes são um fenómeno “recente com indefinições e muito por aprender por parte cidades, governos, empresas e pessoas”, estas vieram “para ficar” e são um passo “desejável por todos”, assinalou João Vasconcelos, presidente do comité consultivo da Flash.

“Estes veículos complementam a oferta de transporte público, um quilómetro antes e um quilómetro depois nas deslocações”, sublinhou o antigo secretário de Estado da Indústria e fundador da Start Up Lisboa. “Fico agradado por Lisboa estar na linha da frente da mobilidade”, concluiu.

Primeiro andaram por Faro, em testes. Depois, subiram até Lisboa, onde continuaram em testes. Com a frase “this is not a scooter” (isto não é uma scooter) deambularam pela capital e perguntaram a diversos utilizadores de trotinetes elétricas partilhadas quais as preocupações maiores que sentiam na cidade, uma pergunta que se estendeu a utentes de outros meios de transportes e a quem anda simplesmente a pé e que partilha o mesmo espaço e as mesmas infraestruturas rodoviárias (passeios, ciclovias e estradas). Depois de interpretadas as preocupações, arranjaram as devidas soluções.

Felix Petersen, diretor-geral da Flash, startup de micro-mobilidade de origem alemã, sétima operadora de trotinetes elétricas em Portugal, realçou, durante a apresentação pública e formal da empresa à imprensa portuguesa, que, durante a fase de testes em Lisboa, o “preço“ e o “estacionamento correto” das trotinetes foram duas das preocupações sentidas.

“Entendemos que precisávamos de um veículo próprio para a cidade e que o preço é importante. Também notámos que há preocupações com o estacionamento das trotinetes”, destacou o responsável desta empresa que decidiu criar o seu próprio modelo de trotinetes.

Do conforto às boas práticas de estacionamento, passando pela segurança

“Focados no conforto e na segurança” desenharam veículos mais preparados para as “ruas de Lisboa” e para “cidades como Lisboa”, que é uma das primeiras a receber as trotinetes desenvolvidas por esta startup fundada em 2018 e que conseguiu um financiamento de 55 milhões de euros.

Assim se explica a suspensão reforçada e hidráulica, travões duplos, sinalização LED, rodas maiores (10’’) e mais espaço para os pés, caraterísticas que permitem uma “experiência de condução mais segura e completa”, frisou. “Isto não é um brinquedo”, realçou o responsável em Portugal fazendo a comparação com outras trotinetes que se vendem, por exemplo, em lojas. O novo modelo conta ainda com um suporte para colocar o telemóvel, entrada USB para carregamento de dispositivos móveis e uma base para garrafas. E disponibiliza ainda capacetes e, embora aconselhe a sua utilização, reconhece que a mesma não pode ser imposta ou supervisionada.

O “ordenamento do espaço público” foi outros dos pontos a que dedicaram especial atenção. Apostando na diferenciação em relação à concorrência, a Flash desenhou uma aplicação móvel com um mapa de pontos de estacionamento que pode ser descarregada nas lojas da Google e da Apple.

Uma app que ajudará ao estacionamento correto, e não anárquico, tendo a empresa criado um incentivo às boas práticas: os utilizadores que estacionarem nos locais definidos pela autarquia “terão um desconto de 50% no desbloqueio da viagem”. À semelhança das restantes operadoras no mercado português, o desbloqueio da trotinete custará um euro e serão cobrados 15 cêntimos por cada minuto de viagem.

Contas feitas, o desbloqueamento da trotinete fica a 50 cêntimos – metade do preço – se os utilizadores colocarem os veículos nos mais de 500 locais de estacionamento disponibilizados pela câmara municipal de Lisboa.

Se um QR code serve para desbloquear o veículo, no final da viagem, o preço é descontado da conta do utilizador, pagamento feito através do cartão de crédito e no qual não é necessário carregar previamente a conta antes de utilizar o serviço.

O veículo do último quilómetro veio para ficar

Felix Petersen salientou ainda que a empresa quer ser parte das “negociações com quem usa as trotinetes e quem anda a pé”, por exemplo, tendo a preocupação de não “inundar as cidades”. Diferenciando-se, mais uma vez, da concorrência, informa que as Flash “são recolhidas ao final da noite por uma empresa de logística”.

Sem informar o número exato que circulará pelas ruas da capital, limitou-se a dizer que “em função da análise à procura que tivermos, iremos ajustar a oferta”, sendo certo que, na fase de testes, em Lisboa, circularam “200”. A estas, somam-se “100” que circulam em Faro, cidade onde “43,5% dos utilizadores estacionaram de forma correta”, recebendo o bónus de 50 cêntimos.

Apesar de reconhecer que as trotinetes são um fenómeno “recente com indefinições e muito por aprender por parte cidades, governos, empresas e pessoas”, estas vieram “para ficar” e são um passo “desejável por todos”, assinalou João Vasconcelos, presidente do comité consultivo da Flash.

“Estes veículos complementam a oferta de transporte público, um quilómetro antes e um quilómetro depois nas deslocações”, sublinhou o antigo secretário de Estado da Indústria e fundador da Start Up Lisboa. “Fico agradado por Lisboa estar na linha da frente da mobilidade”, concluiu.

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