LisboaLisboa2: Lisboa quer a sugestão de Gaioso Ribeiro ou não?

12-07-2018
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Só o CDS aceita o reptoEis um 'take da Lusa, de hoje ao fim da tarde:«Lisboa, 26 Fev (Lusa) – A vereadora do CDS-PP na Câmara deLisboa apoiou hoje a proposta do socialista Gaioso Ribeiro de formaruma lista de personalidades da oposição para eventuais eleiçõesintercalares, mas PCP e Bloco de Esquerda rejeitam a ideia. Nuno Gaioso Ribeiro admitiu domingo a formação de uma lista depersonalidades de todas as forças políticas da oposição na câmara deLisboa para concorrer a eleições intercalares. “Eu não excluiria, por princípio. Não quer dizer que osubscreva por inteiro”, declarou Gaioso Ribeiro, referindo-se a “umpacto de responsabilidade local em que se apresentasse uma listaindependente apoiada por partidos, mas não uma lista partidária, queenglobasse pessoas de diversas origens políticas”. O vereador admitiu esta possibilidade numa entrevista,difundida domingo, ao programa “Diga lá, Excelência”, da RádioRenascença, RTP e jornal Público. Para a vereadora democrata-cristã Maria José Nogueira Pinto, aconcretizar-se, esta lista daria “uma grande lição de maturidade”. “Como cidadã e como lisboeta acho uma coisa muito bemengendrada e que os lisboetas iriam perceber”, disse à Lusa a autarca,advertindo que “pode não ser muito realista porque a prática políticaé muito rígida”. Nogueira Pinto considera a proposta “uma ideiainteressantíssima, porque os partidos estão todos na retranca, já que,na realidade, as eleições intercalares seriam muito ingratas”. “Essa seria uma solução em que não existiriam vencedores, masuma coligação de esforços para Lisboa”, afirmou. Para a vereadora, seria “a demonstração de que aquilo que seiria fazer seria exactamente governar a cidade o melhor possíveldurante dois anos”. Os comunistas consideram, por outro lado, que “a proposta nãotem sentido, desde logo porque não há uma oposição, mas quatros forçaspolíticas”, disse à Lusa Carlos Chaparro, da Organização Regional deLisboa do PCP. “Não podemos passar por cima da política defendida por cadaforça”, argumentou. Carlos Chaparro apontou que “o CDS-PP teve pelouros durantecinco anos e dois meses e tem responsabilidades no que se vive naCâmara, o PS apoiou grande parte dos orçamentos e planos de SantanaLopes [PSD] e aprovou as questões que estão agora a ser investigadas”. “E em relação ao Parque Mayer, o próprio Bloco de Esquerdavotou favoravelmente”, acrescentou o responsável comunista, referindo-se ao voto favorável dos bloquistas na Assembleia Municipal, que naaltura não tinham nenhum vereador no executivo camarário. O vereador eleito pelo Bloco de Esquerda, José Sá Fernandes,recusou igualmente a ideia, classificando-a de irrealista. “Acho que face ao quadro que temos não é uma propostarealista”, disse à Lusa Sá Fernandes. O vereador reitera que “tem de haver eleições, porque durantedois anos há muito tempo para trabalhar pela cidade”. Também o líder da concelhia do PS, Miguel Coelho, qualificoudomingo de “disparate” a proposta do vereador socialista Nuno GaiosoRibeiro. “É um disparate. O PS não se alia aos partidos da direita emLisboa”, afirmou Miguel Coelho à Lusa, num comentário à proposta deNuno Gaioso, vereador da câmara lisboeta, a quem foi retirada aconfiança política da concelhia do PS depois de ter criticadopublicamente Manuel Maria Carrilho. Para a constituição desta eventual lista, Gaioso Ribeiroavançou nomes de “personalidades insuspeitas”, como o vereadorcomunista Ruben de Carvalho, a vereadora do CDS-PP, Maria JoséNogueira Pinto, ou o vereador eleito pelo Bloco de Esquerda, José SáFernandes. Quanto ao cabeça-de-lista, considerou que “devia ser alguémproposto pelo PS e que recolhesse o consenso dos outros partidos”. Esta lista, que se candidataria a eleições intercalares, teriaa missão de, durante dois anos, “pôr sob uma redoma de protecçãoinstitucional e política” a autarquia. No final dos dois anos, quando se realizassem eleições“normais”, cada força política apresentaria ao eleitorado o seupróprio projecto. Gaioso Ribeiro aponta como “problemas essenciais e sobre osquais pode haver um entendimento” entre os vários partidos osaneamento financeiro da autarquia (com uma dívida de mil milhões deeuros), a reestruturação das empresas municipais, a normalização dosserviços urbanísticos e a revisão do Plano Director Municipal (PDM). A Câmara de Lisboa passou o último mês envolvida em polémica emudou dois vereadores do PSD, Gabriela Seara e Fontão de Carvalho, queforam constituídos arguidos nesses dois processos judiciais - oprimeiro relacionado com uma permuta de terrenos (caso Bragaparques) eo segundo com o pagamento de prémios a administradores da EPUL. As eleições intercalares são exigidas abertamente pelo Blocode Esquerda e admitidas pelo PCP e pelo PS, mas o PSD, partido queapoia o presidente do município, Carmona Rodrigues, tem recusado essecenário.» ACL/NS. Lusa/


Só o CDS aceita o reptoEis um 'take da Lusa, de hoje ao fim da tarde:«Lisboa, 26 Fev (Lusa) – A vereadora do CDS-PP na Câmara deLisboa apoiou hoje a proposta do socialista Gaioso Ribeiro de formaruma lista de personalidades da oposição para eventuais eleiçõesintercalares, mas PCP e Bloco de Esquerda rejeitam a ideia. Nuno Gaioso Ribeiro admitiu domingo a formação de uma lista depersonalidades de todas as forças políticas da oposição na câmara deLisboa para concorrer a eleições intercalares. “Eu não excluiria, por princípio. Não quer dizer que osubscreva por inteiro”, declarou Gaioso Ribeiro, referindo-se a “umpacto de responsabilidade local em que se apresentasse uma listaindependente apoiada por partidos, mas não uma lista partidária, queenglobasse pessoas de diversas origens políticas”. O vereador admitiu esta possibilidade numa entrevista,difundida domingo, ao programa “Diga lá, Excelência”, da RádioRenascença, RTP e jornal Público. Para a vereadora democrata-cristã Maria José Nogueira Pinto, aconcretizar-se, esta lista daria “uma grande lição de maturidade”. “Como cidadã e como lisboeta acho uma coisa muito bemengendrada e que os lisboetas iriam perceber”, disse à Lusa a autarca,advertindo que “pode não ser muito realista porque a prática políticaé muito rígida”. Nogueira Pinto considera a proposta “uma ideiainteressantíssima, porque os partidos estão todos na retranca, já que,na realidade, as eleições intercalares seriam muito ingratas”. “Essa seria uma solução em que não existiriam vencedores, masuma coligação de esforços para Lisboa”, afirmou. Para a vereadora, seria “a demonstração de que aquilo que seiria fazer seria exactamente governar a cidade o melhor possíveldurante dois anos”. Os comunistas consideram, por outro lado, que “a proposta nãotem sentido, desde logo porque não há uma oposição, mas quatros forçaspolíticas”, disse à Lusa Carlos Chaparro, da Organização Regional deLisboa do PCP. “Não podemos passar por cima da política defendida por cadaforça”, argumentou. Carlos Chaparro apontou que “o CDS-PP teve pelouros durantecinco anos e dois meses e tem responsabilidades no que se vive naCâmara, o PS apoiou grande parte dos orçamentos e planos de SantanaLopes [PSD] e aprovou as questões que estão agora a ser investigadas”. “E em relação ao Parque Mayer, o próprio Bloco de Esquerdavotou favoravelmente”, acrescentou o responsável comunista, referindo-se ao voto favorável dos bloquistas na Assembleia Municipal, que naaltura não tinham nenhum vereador no executivo camarário. O vereador eleito pelo Bloco de Esquerda, José Sá Fernandes,recusou igualmente a ideia, classificando-a de irrealista. “Acho que face ao quadro que temos não é uma propostarealista”, disse à Lusa Sá Fernandes. O vereador reitera que “tem de haver eleições, porque durantedois anos há muito tempo para trabalhar pela cidade”. Também o líder da concelhia do PS, Miguel Coelho, qualificoudomingo de “disparate” a proposta do vereador socialista Nuno GaiosoRibeiro. “É um disparate. O PS não se alia aos partidos da direita emLisboa”, afirmou Miguel Coelho à Lusa, num comentário à proposta deNuno Gaioso, vereador da câmara lisboeta, a quem foi retirada aconfiança política da concelhia do PS depois de ter criticadopublicamente Manuel Maria Carrilho. Para a constituição desta eventual lista, Gaioso Ribeiroavançou nomes de “personalidades insuspeitas”, como o vereadorcomunista Ruben de Carvalho, a vereadora do CDS-PP, Maria JoséNogueira Pinto, ou o vereador eleito pelo Bloco de Esquerda, José SáFernandes. Quanto ao cabeça-de-lista, considerou que “devia ser alguémproposto pelo PS e que recolhesse o consenso dos outros partidos”. Esta lista, que se candidataria a eleições intercalares, teriaa missão de, durante dois anos, “pôr sob uma redoma de protecçãoinstitucional e política” a autarquia. No final dos dois anos, quando se realizassem eleições“normais”, cada força política apresentaria ao eleitorado o seupróprio projecto. Gaioso Ribeiro aponta como “problemas essenciais e sobre osquais pode haver um entendimento” entre os vários partidos osaneamento financeiro da autarquia (com uma dívida de mil milhões deeuros), a reestruturação das empresas municipais, a normalização dosserviços urbanísticos e a revisão do Plano Director Municipal (PDM). A Câmara de Lisboa passou o último mês envolvida em polémica emudou dois vereadores do PSD, Gabriela Seara e Fontão de Carvalho, queforam constituídos arguidos nesses dois processos judiciais - oprimeiro relacionado com uma permuta de terrenos (caso Bragaparques) eo segundo com o pagamento de prémios a administradores da EPUL. As eleições intercalares são exigidas abertamente pelo Blocode Esquerda e admitidas pelo PCP e pelo PS, mas o PSD, partido queapoia o presidente do município, Carmona Rodrigues, tem recusado essecenário.» ACL/NS. Lusa/

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