Homem que fez exaltar Costa foi autarca do CDS-PP. Partido rejeita “insinuações” – Observador

08-10-2019
marcar artigo

04 Oct 2019, 22:10

O homem que abordou António Costa em Lisboa, dizendo-se eleitor “relutante” do PS, é um ex-autarca pelo CDS-PP chamado Joaquim Elias. E um filho, com o mesmo nome, é assessor da assembleia municipal pelo CDS-PP. O CDS-PP já confirmou que se trata de alguém com ligações ao partido mas garante que deixou “há muito tempo” de ser militante do partido liderado por Assunção Cristas.

O diretor de campanha do CDS-PP, João Gonçalves Pereira, contactado pelo Observador, garante, no entanto, que o partido não tem absolutamente nada a ver com o incidente desta sexta-feira. “É uma mentira e uma calúnia de uma quarta ou quinta linha do PS destinada a enlamear a campanha e a desviar as atenções de mais um episódio de exaltação do primeiro-ministro, António Costa”, acrescenta.

O partido centrista divulgou, entretanto, um comunicado “rejeitando e repudiando veementemente qualquer insinuação” de que o partido teria orquestrado o incidente. “Se algum partido ou líder quer desculpar uma atitude menos reflectida, não procure no CDS uma justificação para o que é injustificável”, atira o CDS-PP.

1. Soubemos pela comunicação social que o homem que questionou esta tarde António Costa estava ligado ao CDS. De imediato averiguamos. Perante a gravidade e dimensão do ataque proferido ao CDS por vários dirigentes do PS nas redes sociais, esta nota é exigível, mesmo estando já encerrada a nossa campanha.

2. O CDS rejeita e repudia veementemente qualquer tipo de insinuação de que teríamos montado o incidente, como infelizmente temos visto da parte de dirigentes do PS.

3. Confirmamos que há anos o senhor foi autarca do CDS numa Junta de Freguesia. Esclarecemos que a sua atuação não teve qualquer ligação, instrução ou articulação com o partido, que a ela é completamente alheio. Não criámos qualquer situação, não tivemos qualquer conhecimento nem fomos coniventes.

4. Rejeitamos e repudiamos qualquer acto de agressão, física ou verbal, em qualquer circunstância e mais ainda em período de campanha eleitoral, como de resto foi referido pela Presidente do CDS durante a campanha, ela própria alvo de vários ataques verbais e um também físico.

5. Se algum partido ou líder quer desculpar uma atitude menos reflectida, não procure no CDS uma justificação para o que é injustificável. Depois de uma atitude desproporcionada, António Costa decidiu acusar sem provas e de forma absolutamente reprovável um partido político fundador da democracia. Não vale tudo em campanha eleitoral. Nós honramos a herança que recebemos dos fundadores do nosso partido.

A informação tinha sido confirmada por várias fontes, incluindo Miguel Coelho, autarca do PS, que escreveu no Facebook que se tratava de Joaquim Elias, outrora eleito autarca pelo CDS-PP na antiga freguesia de São José.

show more

04 Oct 2019, 22:10

O homem que abordou António Costa em Lisboa, dizendo-se eleitor “relutante” do PS, é um ex-autarca pelo CDS-PP chamado Joaquim Elias. E um filho, com o mesmo nome, é assessor da assembleia municipal pelo CDS-PP. O CDS-PP já confirmou que se trata de alguém com ligações ao partido mas garante que deixou “há muito tempo” de ser militante do partido liderado por Assunção Cristas.

O diretor de campanha do CDS-PP, João Gonçalves Pereira, contactado pelo Observador, garante, no entanto, que o partido não tem absolutamente nada a ver com o incidente desta sexta-feira. “É uma mentira e uma calúnia de uma quarta ou quinta linha do PS destinada a enlamear a campanha e a desviar as atenções de mais um episódio de exaltação do primeiro-ministro, António Costa”, acrescenta.

O partido centrista divulgou, entretanto, um comunicado “rejeitando e repudiando veementemente qualquer insinuação” de que o partido teria orquestrado o incidente. “Se algum partido ou líder quer desculpar uma atitude menos reflectida, não procure no CDS uma justificação para o que é injustificável”, atira o CDS-PP.

1. Soubemos pela comunicação social que o homem que questionou esta tarde António Costa estava ligado ao CDS. De imediato averiguamos. Perante a gravidade e dimensão do ataque proferido ao CDS por vários dirigentes do PS nas redes sociais, esta nota é exigível, mesmo estando já encerrada a nossa campanha.

2. O CDS rejeita e repudia veementemente qualquer tipo de insinuação de que teríamos montado o incidente, como infelizmente temos visto da parte de dirigentes do PS.

3. Confirmamos que há anos o senhor foi autarca do CDS numa Junta de Freguesia. Esclarecemos que a sua atuação não teve qualquer ligação, instrução ou articulação com o partido, que a ela é completamente alheio. Não criámos qualquer situação, não tivemos qualquer conhecimento nem fomos coniventes.

4. Rejeitamos e repudiamos qualquer acto de agressão, física ou verbal, em qualquer circunstância e mais ainda em período de campanha eleitoral, como de resto foi referido pela Presidente do CDS durante a campanha, ela própria alvo de vários ataques verbais e um também físico.

5. Se algum partido ou líder quer desculpar uma atitude menos reflectida, não procure no CDS uma justificação para o que é injustificável. Depois de uma atitude desproporcionada, António Costa decidiu acusar sem provas e de forma absolutamente reprovável um partido político fundador da democracia. Não vale tudo em campanha eleitoral. Nós honramos a herança que recebemos dos fundadores do nosso partido.

A informação tinha sido confirmada por várias fontes, incluindo Miguel Coelho, autarca do PS, que escreveu no Facebook que se tratava de Joaquim Elias, outrora eleito autarca pelo CDS-PP na antiga freguesia de São José.

show more

marcar artigo