Direito e Justiça: A co-adopção ainda pode chumbar na votação final. Fizemos as contas

19-04-2019
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Desde que Passos Coelho subiu ao poder suportado pela maioria
PSD/CDS, nunca a contabilidade foi tão ombro-a-ombro na Assembleia da
República. Na co-adopção votaram em plenário 202 deputados (99 a favor,
94 contra e nove abstenções). Esta votação coincidiu com várias missões
parlamentares e algumas faltas individuais, levando a que 28 deputados
estivessem ausentes do plenário (ver quadro ao lado). O i falou
com os parlamentares que não votaram há duas semanas. E concluiu que,
embora cerca de dois terços dos ausentes pertençam às bancadas da
maioria - contra 10 faltas na bancada do PS -, isso não traduz
necessariamente uma inversão na votação.

Ao que o i apurou,
entre os deputados da direita, pelo menos oito teriam votado contra o
diploma. Andreia Neto, Bruno Vitorino, Carlos Páscoa Gonçalves, Correia
de Jesus, Joaquim Ponte, Luís Vales, Maurício Marques e Paulo Batista
Santos confirmaram ao i que, caso tivessem estado presentes, o
seu voto seria contra. Dos restantes dez, a maioria prefere não revelar o
sentido de voto, ou diz esperar ainda pela discussão na especialidade
(debate feito em comissão, artigo a artigo) para o definir. Certo é que a
bancada do PSD voltará a dividir-se. Miguel Frasquilho, por exemplo,
não querendo adiantar qual a sua posição, lembra que já votou a favor da
adopção plena. O que significa que, das hostes dos ausentes
sociais-democratas, não sairão apenas reprovações.

Apesar das
críticas que já se ouviram no espaço político da maioria - Ribeiro e
Castro, deputado do CDS, tem-se manifestado contra a falta de
coordenação nesta questão, apelando para uma maior convergência na
votação final - PSD e CDS vão manter a liberdade de voto. Sem
necessidade de uma maioria qualificada, o diploma da co-adopção precisa
apenas de reunir mais votos do lado do "sim" que do lado do "não".

In: ionline

03/06/2013

Desde que Passos Coelho subiu ao poder suportado pela maioria
PSD/CDS, nunca a contabilidade foi tão ombro-a-ombro na Assembleia da
República. Na co-adopção votaram em plenário 202 deputados (99 a favor,
94 contra e nove abstenções). Esta votação coincidiu com várias missões
parlamentares e algumas faltas individuais, levando a que 28 deputados
estivessem ausentes do plenário (ver quadro ao lado). O i falou
com os parlamentares que não votaram há duas semanas. E concluiu que,
embora cerca de dois terços dos ausentes pertençam às bancadas da
maioria - contra 10 faltas na bancada do PS -, isso não traduz
necessariamente uma inversão na votação.

Ao que o i apurou,
entre os deputados da direita, pelo menos oito teriam votado contra o
diploma. Andreia Neto, Bruno Vitorino, Carlos Páscoa Gonçalves, Correia
de Jesus, Joaquim Ponte, Luís Vales, Maurício Marques e Paulo Batista
Santos confirmaram ao i que, caso tivessem estado presentes, o
seu voto seria contra. Dos restantes dez, a maioria prefere não revelar o
sentido de voto, ou diz esperar ainda pela discussão na especialidade
(debate feito em comissão, artigo a artigo) para o definir. Certo é que a
bancada do PSD voltará a dividir-se. Miguel Frasquilho, por exemplo,
não querendo adiantar qual a sua posição, lembra que já votou a favor da
adopção plena. O que significa que, das hostes dos ausentes
sociais-democratas, não sairão apenas reprovações.

Apesar das
críticas que já se ouviram no espaço político da maioria - Ribeiro e
Castro, deputado do CDS, tem-se manifestado contra a falta de
coordenação nesta questão, apelando para uma maior convergência na
votação final - PSD e CDS vão manter a liberdade de voto. Sem
necessidade de uma maioria qualificada, o diploma da co-adopção precisa
apenas de reunir mais votos do lado do "sim" que do lado do "não".

In: ionline

03/06/2013

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