WHATSAPP-CHECK: Joana Amaral Dias escreveu que o Governo "tem a sensibilidade de um rinoceronte"?

22-05-2019
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O texto intitula-se “A bolsa ou a vida” e é um ataque feroz ao Governo de António Costa. Assinado pela ex-bloquista Joana Amaral Dias, é publicado no site Portugal Glorioso, um espaço anónimo com mais de 127 mil seguidores mais de 84 milhões de visitas já registadas.

No artigo em causa, a colunista lamenta a alegada retirada, pelo governo, das bolsas de mérito aos estudantes pobres. “Há miúdos carenciados com média acima de 14 no secundário e que recebem um subsídio que é, frequentemente, aquela pequena ajuda que lhes permite concluir o ensino obrigatório”, começa por defender, para prosseguir no ataque a António Costa e Mário Centeno, que “decidem pagar apenas 50%, ao mesmo tempo que se vangloriam de embolsar totalmente o FMI ou de alcançar o Défice Zero.” Conclusão da comentadora: “Este governo tem a sensibilidade social de um rinoceronte, as prioridades políticas de uma máquina de calcular”.

A psicanalista não vê “qualquer problema” na republicação do texto, uma vez que mantém todos os argumentos. “Não altero uma vírgula”, garante.

O texto da comentadora do Correio da Manhã e da CMTV tornou-se viral. Alguns leitores do Polígrafo, intrigados pela violência dos argumentos e pelo facto de a página em que o texto foi publicada ser anónima, solicitaram a verificação da sua autoria.

Contactada pelo Polígrafo, Joana Amaral Dias confirma que é a autora do texto, mas que o escreveu para o Correio da Manhã; não para o Portugal Glorioso. De qualquer modo, a também psicanalista não vê “qualquer problema” na sua republicação, uma vez que mantém todos os argumentos. “Não altero uma vírgula”, garante.

Na crónica em causa, Amaral Dias referia-se à notícia, publicada no Diário de Notícias, em que se garantia que o Executivo decidira pagar as bolsas de mérito do primeiro período de aulas em duas tranches, sendo que a segunda seria liquidada só em 2019. Entretanto, o governo recuou e garantiu que o pagamento será feito na totalidade ainda durante o ano de 2018.

Avaliação do Polígrafo:

O texto intitula-se “A bolsa ou a vida” e é um ataque feroz ao Governo de António Costa. Assinado pela ex-bloquista Joana Amaral Dias, é publicado no site Portugal Glorioso, um espaço anónimo com mais de 127 mil seguidores mais de 84 milhões de visitas já registadas.

No artigo em causa, a colunista lamenta a alegada retirada, pelo governo, das bolsas de mérito aos estudantes pobres. “Há miúdos carenciados com média acima de 14 no secundário e que recebem um subsídio que é, frequentemente, aquela pequena ajuda que lhes permite concluir o ensino obrigatório”, começa por defender, para prosseguir no ataque a António Costa e Mário Centeno, que “decidem pagar apenas 50%, ao mesmo tempo que se vangloriam de embolsar totalmente o FMI ou de alcançar o Défice Zero.” Conclusão da comentadora: “Este governo tem a sensibilidade social de um rinoceronte, as prioridades políticas de uma máquina de calcular”.

A psicanalista não vê “qualquer problema” na republicação do texto, uma vez que mantém todos os argumentos. “Não altero uma vírgula”, garante.

O texto da comentadora do Correio da Manhã e da CMTV tornou-se viral. Alguns leitores do Polígrafo, intrigados pela violência dos argumentos e pelo facto de a página em que o texto foi publicada ser anónima, solicitaram a verificação da sua autoria.

Contactada pelo Polígrafo, Joana Amaral Dias confirma que é a autora do texto, mas que o escreveu para o Correio da Manhã; não para o Portugal Glorioso. De qualquer modo, a também psicanalista não vê “qualquer problema” na sua republicação, uma vez que mantém todos os argumentos. “Não altero uma vírgula”, garante.

Na crónica em causa, Amaral Dias referia-se à notícia, publicada no Diário de Notícias, em que se garantia que o Executivo decidira pagar as bolsas de mérito do primeiro período de aulas em duas tranches, sendo que a segunda seria liquidada só em 2019. Entretanto, o governo recuou e garantiu que o pagamento será feito na totalidade ainda durante o ano de 2018.

Avaliação do Polígrafo:

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