Passos chora a rir na estreia de Centeno

14-10-2019
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Genericamente sisudo durante todo o debate, Pedro Passos Coelho começou a soltar-se, com ares de diversão, quando o ministro das Finanças pediu cuidado com a banca. Em resposta a uma pergunta da bancada do BE sobre o mau momento do sistema financeiro, Centeno alertou para a sensibilidade e importância do sector. Passos riu com gosto.

Aliás, Mário Centeno não só endossou à Europa respostas sobre o Banif como replicou os argumentos que o governo de direita sempre usou quando era questionado sobre o Novo Banco: não deve ser o poder político mas sim o Banco de Portugal e o fundo de resolução a vigiarem a situação. Passos riu mais.

Ao lado do ex-primeiro-ministro, Luís Montenegro e Marco António Costa engrossavam a onda. E riam. Já antes se tinham divertido quando Cecília Meireles, do CDS, se referiu ironicamente ao cenário macroeconómico de Centeno como algo "muito científico" e fez uma enxurrada de perguntas do estilo -que previsão para o crescimento do PIB? E para a criação de postos de trabalho? ... - que o ministro deixou genericamente sem resposta.

Centeno chutou a conversa para o debate do Orçamento do Estado. E Passos teve de tirar os óculos para limpar as lágrimas.

Mas se o ex-primeiro-ministro terminou à gargalhada, não achou piada nenhuma ao arranque do discurso do sucessor de Maria Luís Albuquerque nas Finanças. O ministro desvalorizou em absoluto a saída limpa de Portugal do resgate - "um resultado pequeno para uma propaganda enorme" - e, nessa altura, Passos exibiu uma expressão de verdadeira indignação.

"Foi um momento de extrema infelicidade, revela falta de consideração pelos portugueses afetados pela bancarrota socialista e pelos gregos que não tiveram saída limpa e sabem o que sofreram com isso", afirmaria pouco depois o deputado Miguel Morgado, ex-assessor de Passos Coelho em São Bento.O passado não larga o duelo direita/esquerda.

Genericamente sisudo durante todo o debate, Pedro Passos Coelho começou a soltar-se, com ares de diversão, quando o ministro das Finanças pediu cuidado com a banca. Em resposta a uma pergunta da bancada do BE sobre o mau momento do sistema financeiro, Centeno alertou para a sensibilidade e importância do sector. Passos riu com gosto.

Aliás, Mário Centeno não só endossou à Europa respostas sobre o Banif como replicou os argumentos que o governo de direita sempre usou quando era questionado sobre o Novo Banco: não deve ser o poder político mas sim o Banco de Portugal e o fundo de resolução a vigiarem a situação. Passos riu mais.

Ao lado do ex-primeiro-ministro, Luís Montenegro e Marco António Costa engrossavam a onda. E riam. Já antes se tinham divertido quando Cecília Meireles, do CDS, se referiu ironicamente ao cenário macroeconómico de Centeno como algo "muito científico" e fez uma enxurrada de perguntas do estilo -que previsão para o crescimento do PIB? E para a criação de postos de trabalho? ... - que o ministro deixou genericamente sem resposta.

Centeno chutou a conversa para o debate do Orçamento do Estado. E Passos teve de tirar os óculos para limpar as lágrimas.

Mas se o ex-primeiro-ministro terminou à gargalhada, não achou piada nenhuma ao arranque do discurso do sucessor de Maria Luís Albuquerque nas Finanças. O ministro desvalorizou em absoluto a saída limpa de Portugal do resgate - "um resultado pequeno para uma propaganda enorme" - e, nessa altura, Passos exibiu uma expressão de verdadeira indignação.

"Foi um momento de extrema infelicidade, revela falta de consideração pelos portugueses afetados pela bancarrota socialista e pelos gregos que não tiveram saída limpa e sabem o que sofreram com isso", afirmaria pouco depois o deputado Miguel Morgado, ex-assessor de Passos Coelho em São Bento.O passado não larga o duelo direita/esquerda.

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