Orçamento do Estado foi aprovado pela esquerda - é um facto histórico. “A fase que agora se inicia é de enorme responsabilidade para todos”, diz o ministro das Finanças
No encerramento do debate sobre o Orçamento do Estado (OE), esta quarta-feira no Parlamento, o ministro das Finanças defendeu que o OE demonstra que era possível seguir outro caminho, negando que esteja em causa um brutal aumento de impostos, como acusa a oposição.
“As medidas que irão compor o Orçamento do Estado mostram que, afinal, ao contrário do que nos era dito, existe alternativa: uma alternativa séria e responsável”, afirmou Mário Centeno.
Reconhecendo que o país enfrenta ainda muitos desafios, Centeno frisou que “virar a página da austeridade não significa governar sem restrições”, garantindo que o Governo tem consciência disso. “A fase que agora se inicia é de enorme responsabilidade para todos”, avisou.
Centeno reiterou ainda que o OE é “responsável”, uma vez que respeita os compromissos nacionais e internacionais, e que o Governo está empenhado em corrigir os desequilíbrios orçamentais e a diminuir o desemprego. “Não é o caminho mais fácil, mas entendemos que é o melhor para os portugueses. Nós não vendemos ilusões, nem apresentamos químeras, pois medimos [o impacto de] todas as propostas que fizémos”, acrescentou.
Dirigindo-se à oposição, Centeno teceu duras críticas ao PSD pelo facto de não ter apresentado qualquer proposta de alteração ao Orçamento.“Não é compreensível que alguém se demita de tamanha e tão nobre responsabilidade, que é a de representar os seus concidadãos, aqueles que os elegeram e lhes confiaram as suas escolhas. Quem decidiu alhear-se escreveu a página de ausência no esforço de construção de uma sociedade mais justa e coesa”, acusou.
O governante sustentou ainda que o Orçamento do Estado para este ano é um primeiro passo para concretizar os compromissos assumidos – promovendo melhores condições para o investimento das empresas, o combate à pobreza e a garantia de melhores serviços públicos –, realçando porém que o cumprimento do programa do Governo não se esgota no documento.
O objetivo, diz Centeno, é colocar o país no caminho do crescimento e devolver a esperança aos portugueses. “Este é o Orçamento que faz falta”, concluiu.
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Orçamento do Estado foi aprovado pela esquerda - é um facto histórico. “A fase que agora se inicia é de enorme responsabilidade para todos”, diz o ministro das Finanças
No encerramento do debate sobre o Orçamento do Estado (OE), esta quarta-feira no Parlamento, o ministro das Finanças defendeu que o OE demonstra que era possível seguir outro caminho, negando que esteja em causa um brutal aumento de impostos, como acusa a oposição.
“As medidas que irão compor o Orçamento do Estado mostram que, afinal, ao contrário do que nos era dito, existe alternativa: uma alternativa séria e responsável”, afirmou Mário Centeno.
Reconhecendo que o país enfrenta ainda muitos desafios, Centeno frisou que “virar a página da austeridade não significa governar sem restrições”, garantindo que o Governo tem consciência disso. “A fase que agora se inicia é de enorme responsabilidade para todos”, avisou.
Centeno reiterou ainda que o OE é “responsável”, uma vez que respeita os compromissos nacionais e internacionais, e que o Governo está empenhado em corrigir os desequilíbrios orçamentais e a diminuir o desemprego. “Não é o caminho mais fácil, mas entendemos que é o melhor para os portugueses. Nós não vendemos ilusões, nem apresentamos químeras, pois medimos [o impacto de] todas as propostas que fizémos”, acrescentou.
Dirigindo-se à oposição, Centeno teceu duras críticas ao PSD pelo facto de não ter apresentado qualquer proposta de alteração ao Orçamento.“Não é compreensível que alguém se demita de tamanha e tão nobre responsabilidade, que é a de representar os seus concidadãos, aqueles que os elegeram e lhes confiaram as suas escolhas. Quem decidiu alhear-se escreveu a página de ausência no esforço de construção de uma sociedade mais justa e coesa”, acusou.
O governante sustentou ainda que o Orçamento do Estado para este ano é um primeiro passo para concretizar os compromissos assumidos – promovendo melhores condições para o investimento das empresas, o combate à pobreza e a garantia de melhores serviços públicos –, realçando porém que o cumprimento do programa do Governo não se esgota no documento.
O objetivo, diz Centeno, é colocar o país no caminho do crescimento e devolver a esperança aos portugueses. “Este é o Orçamento que faz falta”, concluiu.