Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente
O Presidente da República elogiou o ministro das Finanças português - “é o reconhecimento daquilo que fez nos últimos dois anos” - mas deixou um aviso: "Tudo o que é bom tem um preço". Neste caso, há “uma exigência acrescida em termos de caminho seguido em termos financeiros”.
Sem esquecer a enorme polémica em que Mário Centeno se viu envolvido em Portugal com o ex-presidente da Caixa Geral de Depósitos, que chegou a motivar um puxão de orelhas do Presidente da República ao ministro, Marcelo deixou uma indireta: o "patinho feio, para muitos muito feio, de há dois anos é agora um cisne resplandecente".
“Tem ao mesmo tempo de ser ministro das Finanças e nunca se esquecer que é ministro das Finanças de Portugal”, disse.
PCP
BE
Mariana Mortágua, líder parlamentar interina do BE, duvida que a eleição do ministro das Finanças para a presidência do Eurogrupo altere a natureza da instituição e o poderio alemão. “A pergunta que os portugueses fazem é se será Mário Centeno, por ser português e pertencer ao PS, pode fazer a diferença nesta instituição que só tem representado ataques à democracia e mais austeridade. Entendemos que prevalece a natureza da instituição”, disse aos jornalistas no parlamento.
A deputada comparou a situação com as atuações anteriores de portugueses como o social-democrata Durão Barroso, enquanto presidente da Comissão Europeia durante “o violentíssimo programa de austeridade” ou do socialista Vítor Constâncio, como vice-governador do Banco Central Europeu, tendo Portugal sido “obrigado a entregar o Banif ao Santander”.
“Não entendemos que a nacionalidade ou o partido seja critério. O critério é a natureza da instituição”, insistiu a parlamentar do BE, que considerou o Eurogrupo como “porta-voz de interesses alemães”.
PS
CDS
O CDS saudou a eleição de um português prometeu manter uma “oposição firme” na política interna e vigiar a sua coerência. “Ser melhor ou pior, depende do desempenho do professor Mário Centeno, do desempenho que fará do cargo de presidente do Eurogrupo”, disse à Lusa o deputado centrista João Almeida.
“O PS tem falado muito sobre a União Económica Europeia (UEM), o euro, as reformas que é preciso fazer, sobre aquilo que teria de ser alterado. É preciso ver a coerência e consequência desse discurso com aquilo que vai ser o desempenho do professor Mário Centeno no Eurogrupo", disse.
PSD
António Costa, primeiro-ministo
A eleição de Mário Centeno para presidente do Eurogrupo é o reconhecimento da “credibilidade” internacional de Portugal nos domínios económico-financeiro e demonstra a correção da linha política seguida pelo Governo.
“Desde Marrocos envio ao professor Mário Centeno um abraço pessoal de muita estima e consideração. Há três anos que trabalhamos em conjunto. Este é um momento importante para todos os portugueses, porque significa o reconhecimento da credibilidade internacional de Portugal, numa área tão sensível por onde passámos com tantos e tantos sacrifícios”, declarou António Costa. “Está hoje definitivamente virada a página. Hoje já não discutimos mais défices excessivos, já não discutimos mais sanções. Hoje podemos congratular-nos ao vermos o nosso ministro das Finanças ser eleito presidente do Eurogrupo”.
Durão Barroso, ex-presidente da Comissão Europeia, ex-primeiro-minsitro português e atual presidente do Goldman Sachs
Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia
Jeroen Dijsselbloem, presidente do Eurogrupo
Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu
Pierre Gramegna, ministro das Finanças luxemburguês e também candidato à liderança do Eurogrupo
Mariano Rajoy, presidente do Governo de Espanha
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Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente
O Presidente da República elogiou o ministro das Finanças português - “é o reconhecimento daquilo que fez nos últimos dois anos” - mas deixou um aviso: "Tudo o que é bom tem um preço". Neste caso, há “uma exigência acrescida em termos de caminho seguido em termos financeiros”.
Sem esquecer a enorme polémica em que Mário Centeno se viu envolvido em Portugal com o ex-presidente da Caixa Geral de Depósitos, que chegou a motivar um puxão de orelhas do Presidente da República ao ministro, Marcelo deixou uma indireta: o "patinho feio, para muitos muito feio, de há dois anos é agora um cisne resplandecente".
“Tem ao mesmo tempo de ser ministro das Finanças e nunca se esquecer que é ministro das Finanças de Portugal”, disse.
PCP
BE
Mariana Mortágua, líder parlamentar interina do BE, duvida que a eleição do ministro das Finanças para a presidência do Eurogrupo altere a natureza da instituição e o poderio alemão. “A pergunta que os portugueses fazem é se será Mário Centeno, por ser português e pertencer ao PS, pode fazer a diferença nesta instituição que só tem representado ataques à democracia e mais austeridade. Entendemos que prevalece a natureza da instituição”, disse aos jornalistas no parlamento.
A deputada comparou a situação com as atuações anteriores de portugueses como o social-democrata Durão Barroso, enquanto presidente da Comissão Europeia durante “o violentíssimo programa de austeridade” ou do socialista Vítor Constâncio, como vice-governador do Banco Central Europeu, tendo Portugal sido “obrigado a entregar o Banif ao Santander”.
“Não entendemos que a nacionalidade ou o partido seja critério. O critério é a natureza da instituição”, insistiu a parlamentar do BE, que considerou o Eurogrupo como “porta-voz de interesses alemães”.
PS
CDS
O CDS saudou a eleição de um português prometeu manter uma “oposição firme” na política interna e vigiar a sua coerência. “Ser melhor ou pior, depende do desempenho do professor Mário Centeno, do desempenho que fará do cargo de presidente do Eurogrupo”, disse à Lusa o deputado centrista João Almeida.
“O PS tem falado muito sobre a União Económica Europeia (UEM), o euro, as reformas que é preciso fazer, sobre aquilo que teria de ser alterado. É preciso ver a coerência e consequência desse discurso com aquilo que vai ser o desempenho do professor Mário Centeno no Eurogrupo", disse.
PSD
António Costa, primeiro-ministo
A eleição de Mário Centeno para presidente do Eurogrupo é o reconhecimento da “credibilidade” internacional de Portugal nos domínios económico-financeiro e demonstra a correção da linha política seguida pelo Governo.
“Desde Marrocos envio ao professor Mário Centeno um abraço pessoal de muita estima e consideração. Há três anos que trabalhamos em conjunto. Este é um momento importante para todos os portugueses, porque significa o reconhecimento da credibilidade internacional de Portugal, numa área tão sensível por onde passámos com tantos e tantos sacrifícios”, declarou António Costa. “Está hoje definitivamente virada a página. Hoje já não discutimos mais défices excessivos, já não discutimos mais sanções. Hoje podemos congratular-nos ao vermos o nosso ministro das Finanças ser eleito presidente do Eurogrupo”.
Durão Barroso, ex-presidente da Comissão Europeia, ex-primeiro-minsitro português e atual presidente do Goldman Sachs
Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia
Jeroen Dijsselbloem, presidente do Eurogrupo
Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu
Pierre Gramegna, ministro das Finanças luxemburguês e também candidato à liderança do Eurogrupo
Mariano Rajoy, presidente do Governo de Espanha