A deputada do Bloco de Esquerda (BE), Mariana Mortágua, acusa o Governo de adiar investimento crucial para reduzir o défice além do que ficou estabelecido no Orçamento do Estado para 2018 (OE2018). Mário Centeno nega qualquer adiamento do investimento e garante que “toda a despesa foi executada, até os objetivos do investimento”.
“A pergunta deste debate é por que é que o Governo escolhe adiar investimento crucial para reduzir o défice além do que ficou estabelecido no orçamento para este ano. Boa gestão de recursos públicos é não adiar o investimento”, afirmou Mariana Mortágua, em plenário na Assembleia da República. “Esta folga que envia para Bruxelas é para melhorar serviços públicos ou mostrar serviço?”, questionou.
Mariana Mortágua acusa o Executivo socialista de estar a faltar ao “compromisso político com o BE e com a maioria parlamentar [que o sustenta o Governo no Parlamento]”, pondo de parte o compromisso político com as pessoas, com os reformados, com os serviços públicos. “Assume uma folga de 800 milhões de euros e garante que não servirá para investimento público mas para antecipar o cumprimento do défice com Bruxelas”, acusa a deputada bloquista.
Em resposta a estas acusações, Mário Centeno defendeu que não houve adiamento do investimento e que este foi feito, mesmo com “atraso dos fundos comunitários”. “Não há nenhuma meta com Bruxelas quero deixar isto muito claro”, afirmou.
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A deputada do Bloco de Esquerda (BE), Mariana Mortágua, acusa o Governo de adiar investimento crucial para reduzir o défice além do que ficou estabelecido no Orçamento do Estado para 2018 (OE2018). Mário Centeno nega qualquer adiamento do investimento e garante que “toda a despesa foi executada, até os objetivos do investimento”.
“A pergunta deste debate é por que é que o Governo escolhe adiar investimento crucial para reduzir o défice além do que ficou estabelecido no orçamento para este ano. Boa gestão de recursos públicos é não adiar o investimento”, afirmou Mariana Mortágua, em plenário na Assembleia da República. “Esta folga que envia para Bruxelas é para melhorar serviços públicos ou mostrar serviço?”, questionou.
Mariana Mortágua acusa o Executivo socialista de estar a faltar ao “compromisso político com o BE e com a maioria parlamentar [que o sustenta o Governo no Parlamento]”, pondo de parte o compromisso político com as pessoas, com os reformados, com os serviços públicos. “Assume uma folga de 800 milhões de euros e garante que não servirá para investimento público mas para antecipar o cumprimento do défice com Bruxelas”, acusa a deputada bloquista.
Em resposta a estas acusações, Mário Centeno defendeu que não houve adiamento do investimento e que este foi feito, mesmo com “atraso dos fundos comunitários”. “Não há nenhuma meta com Bruxelas quero deixar isto muito claro”, afirmou.