Quando o PAN e o BE diziam «não» à proibição das touradas

11-11-2018
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O vereador do BE na Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Carlos Patrão, escreveu, em Junho, um longo artigo na página da estrutura local do partido em que alerta para a posição que a bancada parlamentar bloquista viria a assumir sobre a proposta do PAN de proibição das corridades de touros.

O edil sustenta que «tentações de proibicionismos não costumam levar a bons caminhos» e exemplifica com a situação criada em Barrancos há cerca de 20 anos, com a participação activa do BE e que teve como resultado uma lei de excepção para que se mantivesse a tradição de touros de morte naquela localidade.

«Recordo que foram as campanhas contra os toiros de morte em Barrancos, na época com o apoio do BE, que levaram à sua legalização, em Barrancos e Monsaraz», escreve. Patrão desmente ainda a tese – repetida no debate da iniciativa do PAN pela deputada do seu partido Maria Manuel Rola – de que o público tauromáquico está em declínio, citando um aumento de 50% nas assistências na praça de touros de Vila Franca de Xira.

Nem o próprio PAN

No concelho onde se realizam as festas do Colete Encarnado, nem o partido que propôs a proibição total e imediata das touradas é capaz de acompanhar tal desejo.

Em declarações à Lusa, em reacção à decisão da Junta de Freguesia de Alverca (maioria CDU) de deixar de promover garraiadas, Adélia Gominha sustentou que «o caminho nunca poderá passar por proibir os espectáculos tauromáquicos».

A eleita do PAN na Assembleia Municipal afirmou que «cabe à população conseguir encontrar alternativas para celebrar o passado rural, os touros e as lezírias».

Criminalização chumbada

A iniciativa do deputado do PAN foi chumbada em Julho, com os votos a favor do PEV e do PAN, enquanto as bancadas do PS, do PSD e do BE se dividiram entre votos a favor, abstenções e contra. O CDS-PP e o PCP votaram contra.

O vereador do BE na Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Carlos Patrão, escreveu, em Junho, um longo artigo na página da estrutura local do partido em que alerta para a posição que a bancada parlamentar bloquista viria a assumir sobre a proposta do PAN de proibição das corridades de touros.

O edil sustenta que «tentações de proibicionismos não costumam levar a bons caminhos» e exemplifica com a situação criada em Barrancos há cerca de 20 anos, com a participação activa do BE e que teve como resultado uma lei de excepção para que se mantivesse a tradição de touros de morte naquela localidade.

«Recordo que foram as campanhas contra os toiros de morte em Barrancos, na época com o apoio do BE, que levaram à sua legalização, em Barrancos e Monsaraz», escreve. Patrão desmente ainda a tese – repetida no debate da iniciativa do PAN pela deputada do seu partido Maria Manuel Rola – de que o público tauromáquico está em declínio, citando um aumento de 50% nas assistências na praça de touros de Vila Franca de Xira.

Nem o próprio PAN

No concelho onde se realizam as festas do Colete Encarnado, nem o partido que propôs a proibição total e imediata das touradas é capaz de acompanhar tal desejo.

Em declarações à Lusa, em reacção à decisão da Junta de Freguesia de Alverca (maioria CDU) de deixar de promover garraiadas, Adélia Gominha sustentou que «o caminho nunca poderá passar por proibir os espectáculos tauromáquicos».

A eleita do PAN na Assembleia Municipal afirmou que «cabe à população conseguir encontrar alternativas para celebrar o passado rural, os touros e as lezírias».

Criminalização chumbada

A iniciativa do deputado do PAN foi chumbada em Julho, com os votos a favor do PEV e do PAN, enquanto as bancadas do PS, do PSD e do BE se dividiram entre votos a favor, abstenções e contra. O CDS-PP e o PCP votaram contra.

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